sexta-feira, 14 de abril de 2017

IAI assina contratos com Índia no valor de quase US$ 2 bilhões

A Israel Aerospace Industries (IAI) anunciou que a empresa foi agraciada com contratos na Índia totalizando US$ 2 bilhões. Em um megacontrato de US$ 1,6 bilhão, considerado o maior contrato da história da indústria de defesa de Israel, a IAI proverá ao Exército indiano o sistema avançado de defesa aérea e antimíssil MRSAM. A empresa também proporcionará sistemas de defesa aérea e antimíssil LRSAM adicionais para o primeiro porta-aviões indiano construído na Índia.
 
O MRSAM é um sistema avançado e inovador de defesa aérea e antimíssil que oferece proteção máxima contra uma variedade de ameaças aéreas. Na versão atual, o MRSAM se encontra em operação na Força Aérea indiana, na Marinha indiana e nas forças de defesa de Israel.  O sistema inclui um avançado radar de fases, comando e controle, lançadores móveis e de míssil com rastreadores avançados RF. O MRSAM encomendado pelo Exército indiano foi desenvolvido conjuntamente pela IAI e pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) da Índia em colaboração com a RAFAEL e a  IAI/Elta, e com participação de várias empresas indianas, incluindo BEL, L&T, BDL e outras empresas privadas.Joseph Weiss, presidente e CEO da IAI, afirma: “Nós últimos 25 anos, a IAI tem trabalhado com a indústria de defesa e forças armadas indianas em muitas áreas como parte de nossa parceria estratégica. Os contratos em curso representam uma grande prova de confiança do governo da Índia na capacidade e tecnologias avançadas da IAI que estão sendo desenvolvidas com parceiros locais como parte da política do governo indiano de “produzir na Índia”. Nós continuamos a nos manter com nossos parceiros da Índia na vanguarda tecnológica para a defesa e segurança de ambos os países”. Weiss acrescenta que “esse contrato também reconhece o profissionalismo da indústria de defesa de Israel. Nós da IAI estamos orgulhosos de liderar esse projeto de destaque depois de um longo processo de desenvolvimento conjunto”.

 
Boaz Levi, vice-presidente executivo e gerente geral do Grupo de Sistemas, Mísseis e Espaço, declara: “Com nossa parceira Índia, vamos prover ao Exército indiano um sistema avançado, sofisticado e inovador que proporcionará a melhor solução operacional. Esse complexo projeto reflete inovação tecnológica, criatividade, visão e admirável dedicação pessoal de todos os envolvidos no desenvolvimento do sistema tanto em Israel como na Índia”.A IAI Ltd. é a maior empresa aeroespacial e de defesa de Israel. Líder em tecnologia e inovação com reconhecimento mundial, especializa-se no desenvolvimento e fabricação de sistemas de tecnologia de ponta para utilização no ar, espaço, mar, terra, segurança cibernética e segurança nacional.

Desde 1953, a empresa tem fornecido soluções avançadas para governos e clientes em todo o mundo, incluindo: satélites, mísseis, sistemas de armas e munições, sistemas não-tripulados e robóticos, radares e C4ISR, além de outros. A IAI também projeta e fabrica jatos executivos e aeroestruturas, realiza revisão e manutenção de aviões comerciais, e converte aviões de passageiros em aeronaves de reabastecimento e de carga.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Antivírus Brasileiro! Utilizado pelo Exército Brasileiro

O único Firewall UTM a posuir a mesma engine do AVWARE - Antivírus Brasileiro!
Utilizado pelo Exército Brasileiro, o AVWARE é o único antivírus nacional. Solução também produzida pela BluePex®, 100% brasileira e certificada mundialmente.

Para dar mais proteção a sua rede corporativa o AVWARE possui a função de monitorar a navegação dos usuários bloqueando as ameças instaladas nas páginas dos sites, repositórios e downloads.
Esta versão e para civil rede domestica mais tem a mesma capacidade de defesa do exercito brasileiro 

MAN-SUP, terrível nome para o Míssil Anti-Navio

Por último mas nem por isso o pior, temos o MAN-SUP, terrível nome para o Míssil Anti-Navio de Superfície. Definitivamente deveriam contratar o cara que dá nome de operações da Polícia Federal para batizar o bicho.
Desenvolvido pela Avibrás, Marinha, MECTRON e outras, o Man-Sup é o primeiro míssil anti-navio criado no Brasil. Esse tipo de tecnologia não é exatamente exportável, então temos que cuidar de todo o trabalho pesado. E cuidamos.
O Man-Sup é um projeto que começou efetivamente em 2008. A idéia era ter independência tecnológica, depois que a fabricante dos Exocet disse que não daria mais manutenção nos mísseis que a gente tinha, e ficamos chupando dedo (detalhes completos
Com alcance de 70 km e ogiva de 300 kg, o Man-Sup é acima de tudo uma escola. O objetivo: descobrir se conseguiríamos construir um míssil equivalente ao Exocet, inclusive no que se refere ao hardware de lançamento. Aparentemente fomos bem-sucedidos, o Man-Sup está em fase final de testes.
Não vi nenhum datilógrafo no stand da Avibras, isso talvez explique o sucesso do programa.

Saiba em que fase está o SISFRON

19 de abril, Dia do Exército

multimissão EMBRAER KC-390

Pedro Paulo Rezende
Fotos Lucas Lacaz Ruiz
A ênfase nos detalhes é a melhor característica da aeronave de transporte multimissão EMBRAER KC-390. O projeto inclui uma série de itens que tornarão a vida do usuário mais fácil, permitindo maior precisão nos lançamentos de carga e pessoal e facilitando as operações de embarque. Outro ponto visível é a extrema robustez da célula.

Durante a LAAD 2017, integrantes da imprensa tiveram acesso ao mais ambicioso projeto da indústria aeronáutica nacional. Estacionado no Campo dos Afonsos, marco histórico da aviação de combate brasileira, o KC-390 estava próximo a um Lockheed C-130H que integra o acervo do Museu Aeroespacial (MUSAL). O contraste era evidente. O avião norte-americano, conhecido pela robustez, parecia mirrado e frágil diante do produto brasileiro.

Concebido a partir de requisitos da Força Aérea Brasileira, o KC-390 veio para preencher um nicho vazio no mercado. Ele se insere entre o Airbus Group A-400M e o Antonov An-178 e supera em todos os aspectos o C-130J, a mais nova versão do veterano da LockheedMartin o Hercules C-130 (com mais de 50 anos desde o seu primeiro voo). Potencialmente, disputa um mercado com mais de 1 mil unidades de aviões em processo de obsolescência, como o Antonov An-12, Hercules e outras aeronaves.

Ele carrega 26 toneladas (no centro de gravidade), contra 37 toneladas do avião europeu e 18 toneladas da proposta ucraniana e 20 toneladas no Hércules C-130J. Durante sua concepção, buscou-se imprimir o máximo de simplicidade com o uso de soluções já testadas. Esta foi a principal razão para a escolha do motor International Aero Engines (IAE) V-2500, empregado em vários modelos da aviação civil, entre eles o Airbus A320, em lugar de um complexo motor propfan, como o TP-400 usado no A-400, que necessita de 20 computadores para gerenciar todos os seus parâmetros de uso.

O volume interno também impressiona, facilitando o embarque de cargas pesadas, como os lança-foguetes ASTROS 2020, da AVIBRAS. No Hercules C-130 H, da FAB a viatura lançadora de foguetes precisa ser desmontada. O KC-390 permite que a viatura seja transportada completa pronta para emprego operacional. A importância desta capacidade transcende ao mero transporte tornando o ASTROS 2020 um vetor estratégico.

Também transporta viaturas blindadas de oito rodas (o avião foi projetado para receber um blindado tipo o alemão Boxer 8x8, de 26 toneladas).

Para minimizar a ingestão de objetos (FOD), os motores estão localizados a mais de dois metros de altura e adiante do trem de pouso. A concorrência alega que a escolha de um turbofan foi arriscada, mas outros aviões, como o Antonov An-74, já empregaram configuração semelhante com sucesso em ambientes agressivos, como pistas não preparadas e sobre neve.
Aliás, o avião já cumpriu quase todas as fases do processo de homologação com sucesso, excetuando missões na Amazônia e na neve (o KC-390 será empregado em apoio à Base Comandante Ferraz na Antártida) e o reabastecimento de helicópteros.

Já foram realizados contatos secos (sem transferência de combustível) com caças F-5EM.

O emprego do Boeing C-17 Globemaster III americano pousando em pistas semipreparadas, nas campanhas do Iraque e Afeganistão, validou o emprego do turbofan no KC-390.  

Gestão de carga facilitada

O cuidado aos detalhes começa nos métodos de carregamento. O sistema de piso usa módulos reversíveis. De um lado é plano e serve para receber veículos e homens.
 
Do outro, há roletes que facilitam o recebimento de paletes. O sistema funciona por encaixe e pode ser modificado em questão de segundos pelo operador. Mal comparando, é como uma peça de lego gigante.

No piso, há dois tipos de presilha. Os externos servem para a fixação de cargas leves. Os internos, mais fortes, para segurar veículos. Isto facilita o gerenciamento no momento de lançamento e descargas a baixa altitude. O mestre de carga está localizado no cockpit, logo atrás da posição do copiloto.

Ele dispõe de um computador de bordo equipado com um sistema que facilita a disposição do lançamento. O software analisa a velocidade e a altitude do aparelho, o peso da carga e a posição geográfica (por meio de GPS) e fornece a solução mais adequada para um lançamento preciso. O mesmo sistema também serve para gerenciar o reabastecimento em voo de aviões de combate e helicópteros, facilitando o trabalho da tripulação.

O Cockpit de Alta Tecnologia

A EMBRAER Defesa & Segurança fez uma aposta de alto risco em adotar sistemas aviônicos avançados e controles de voo de última geração.  

Ao contrário dos outros aviões da categoria, o KC-390 emprega sidesticks similares aos usados em aviões da Airbus e nos caças F-16. Que acionam sistemas de atuadores elétricos. A aviônica é praticamente igual à utilizada no Boeing 787 Dreamliner. Esta característica facilita a adaptação de tripulações de países como os Estados Unidos e a Suécia, onde é comum o serviço temporário de pilotos civis que integram a reserva da força aérea ou a Guarda Nacional.

Junto à porta de acesso lateral há mais um item que prova o cuidado dos projetistas da EMBRAER no desenvolvimento do KC-390: defletores são acionados automaticamente quando ela é aberta, diminuindo o fluxo de ar dirigido contra o paraquedista, facilitando sua saída durante o salto. Foram realizados testes de lançamento de carga e de paraquedistas, na Base Aérea de Campo Grande.
Nas laterais da rampa, também há paredes que diminuem a turbulência nos lançamentos de carga. Por último, um conforto adicional exclusivo do avião brasileiro: um lavatório igual ao empregado na aviação comercial. Localizado logo atrás do cockpit, fornece privacidade aos tripulantes e paraquedistas em missão (no Hercules C-130 é aberto e não faz parte dos equipamentos padronizados de fábrica).
A primeira aeronave KC-390 para a Força Aérea Brasileia já está em produção nas instalações da EMBRAER Defesa & Segurança, em Gavião Peixoto (SP). Deverá ser entregue à FAB no segundo semestre de 2018.

Conheça a MOP, mais pesada que a MOAB (Mãe de Todas as Bombas)

O bombardeiro Stealth B-2 Spirit é a única aeronave no inventário da Força Aérea dos Estados Unidos capaz de transportar e liberar a bomba mais pesada dos EUA, a GBU-57 Massive Ordnance Penetrator (MOP) de 30.000 libras (13.620 kg). Ela também chegou a ser testada no B-52.
A pesada GBU-57 é uma bomba guiada por GPS de 6,1 metros de comprimento que dizem ser capaz de penetrar 61 metros de concreto antes de explodir, podendo assim atingir e destruir alvos profundamente enterrados, como bunkers no Irã, Síria ou Coréia do Norte etc.
Não há muitas imagens mostrando a GBU-57 e ainda menos mostrando um modelo da MOP ao lado de sua plataforma pretendida. É por isso que a imagem do post, feita por Jim Mumaw em 2013, é extremamente interessante e rara.
FONTE: theaviationist.com