sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Representante russo na ONU: Se o Reino Unido quer consciência limpa, devolvam as Malvinas

O representante permanente da Rússia na ONU, Vitali Churkin, respondeu ao seu homólogo britânico, Matthew Rycroft, e a norte-americana Nikki Haley, que reiterou suas acusações contra a Rússia por causa da crise na Ucrânia.

Devolvam as Ilhas Falkland (Malvinas), devolvam Gibraltar, devolvam a parte anexada de Chipre, devolvam o arquipélago de Chagos no Oceano Índico, que se transformou em uma enorme base militar. Só então a sua consciência, talvez, estará um pouco mais limpa e vocês poderão começar julgar outras questões", disse Churkin.

Rycroft tinha acusado a Rússia por suas ações em Crimeia, que, em sua opinião, "desencadeou a crise no país".
O representante russo também destacou a postura do próprio Reino Unido ao julgar o "retorno" de qualquer território.
O representante russo na ONU também citou a Constituição dos Estados Unidos para responder às palavras de Nikki Haley, a embaixadora do país nas Nações Unidas sobre a composição da Crimeia para a Ucrânia. Na sua apresentação à ONU, Nikki Haley reiterou a posição comum de seu país, afirmando que "os Estados Unidos continuam condenando e pedindo o fim imediato da ocupação russa na Crimeia, a Crimeia é parte da Ucrânia".
A península da Crimeia se separou da Ucrânia e da Rússia voltou depois de celebrar março 2014 um referendo em que a esmagadora maioria dos eleitores, mais de 96%, aprovou esta opção. A consulta foi convocada na sequência da mudança violenta do poder na Ucrânia, um evento que Moscou classifica como "golpe".
A Rússia tem afirmado repetidamente que a população de Crimeia votou sim, democraticamente e em plena conformidade com o direito internacional e da Carta das Nações Unidas, ao reagrupamento com a Federação Russa, um país que respeita e aceita esta decisão.

Exército invencível: Forças Especiais russas recebem novo equipamento modernizado

Soldados do Serviço Federal de Segurança (FSB) e da Guarda Nacional russa receberam traje térmico exclusivo, comunica o jornal Izvestia.

Segundo o Izvestia, a nova vestimenta especial para oficiais chama-se Fantasma e é produzida pelo consórcio Kondor.
O traje térmico inovador refresca o corpo dos soldados durante o movimento, conservando calor durante as pausas e a energia durante desgastes físicos.
O traje Fantasma garante conforto em condições climáticas extremas: de —50 a +30 graus Celsius.
Análogos foram antes produzidos pela empresa ítalo-suíça X-bionics.

Especialista: forças estratégicas nucleares da China se aproximam do nível da Rússia e EUA

Na véspera o teste de novo míssil balístico intercontinental DF-5C, realizado pela China, ganhou destaque no jornal norte-americano The Washington Post.

Por sua vez, a China o considera como "um teste científico comum", embora o míssil tenha dez blocos com guiamento automático.
Essa notícia permite dar uma nova olhada nas perspectivas de desenvolvimento das forças nucleares chinesas, opina Vasily Kashin, especialista russo em questões militares.
Em entrevista à Sputnik China, ele informou que, apesar da elaboração do novo míssil de combustível sólido DF-41 capaz de portar uma ogiva com guiamento automático, futuramente, não se espera que sejam retirados de linha os mísseis com combustível líquido. A China está destinando mais recursos à criação de novas versões dos mísseis DF-5. Atualmente o país dispõe de 20 mísseis deste modelo.Mas o DF-5 também tem seus lados negativos. Segundo o especialista, o míssil não é móvel e são instalados em túneis e sistemas de lançamento subterrâneos, demorando muito seu preparo para disparo – entre 30 e 60 minutos.
O número pequeno dos sistemas de lançamento para tais mísseis pode ser destruído após o primeiro ataque inimigo", ressalta.
Hoje, o DF-5 não é o único míssil da China capaz de alcançar o território dos EUA. Os sistemas móveis DF-31 e DF-41 também representam perigo, assinala Kashin.
E não é só isso. A China está desenvolvendo o seu próprio sistema de prevenção de ataque nuclear e o sistema estratégico de defesa antimíssil (DAM). O especialista prevê que, após a elaboração de várias versões, o tempo em que o míssil é acionado seja consideravelmente reduzido.
Assim, há cada vez mais razões para esperar um progresso impressionante da China que a aproximará ao nível dos EUA e Rússia nos próximos anos em termos de capacidade das forças nucleares, o que poderá levar a mudanças sensíveis do jogo no Círculo Pacífico.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

FAB - Aviação de Reconhecimento (2016)

Aviação de Asas Rotativas celebra 53 anos

Submarino “TUPI” atraca no porto de Mar del Plata durante ASPIRANTEX 2017

Submarino “TUPI” (S-30) atracou no porto de Mar del Plata, na Argentina, como parte da Comissão ASPIRANTEX 2017. A operação, realizada ao longo do mês na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Mar del Plata, contou com a participação do S-30, de um Destacamento do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e navios da Esquadra. Durante esse período foram realizados diversos exercícios operativos e atividades marinheiras, cujo propósito foi familiarizar os Aspirantes com a vida a bordo e auxiliá-los na escolha de corpo e habilitação.
A bordo do “TUPI”, três Aspirantes do 3º ano da Escola Naval acompanharam uma série de exercícios no mar. Dentre eles estão: saída de porto com oposição submarina, minagem, perifoto e ataque torpédico simulado a uma unidade de superfície. O embarque no S-30 também possibilitou experimentar a rotina de um Oficial da Armada, bem como vivenciar as atividades realizadas por um submarino operativo e sua tripulação.
O Submarino “TUPI” permanece atracado em Mar Del Plata até o dia 02 de fevereiro, quando suspenderá e demandará o Rio de Janeiro.

Potência militar: China deslocará porta-aviões modernizado para mar do Sul da China

China irá posicionar seu novo porta-aviões destinado a defender submarinos nucleares no mar do Sul da China.

Segundo ele, o Shandong pode ser visto como uma modernização do projeto soviético 1143.5, representado agora pelo porta-aviões Admiral Kuznetsov ou pelo Varyag, que foi acabado de construir na China segundo o projeto 001, que previa sua modernização.
Segundo comunicou o analista, o Kuznetsov e navios semelhantes deviam se tornar um elemento importante do sistema de segurança de submarinos nucleares em execução de missões de patrulhamento militar.
O porta-aviões soviético tinha objetivos específicos, por isso a composição do grupo de aviação embarcada foi também limitada. O navio foi também equipado com armamento de alta potência e com sistemas da defesa, mas as condições de instalação do equipamento militar e da guarnição não eram perfeitas, indica o analista
Kashin acha possível que o novo porta-aviões expanda as capacidades da Marinha da China, provendo uma reação mais rápida em qualquer crise que surja na região, bem como poderá ser usado na diplomacia militar.