quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Japão 'pacifista' lança satélite militar de comunicações de zona próxima da China

O Japão lançou um grande satélite militar da sua base situada no Extremo Sul, próximo da China, na área no mar do Sul da China rico em gás natural, que Tóquio e Pequim têm disputado ao longo de décadas.

O satélite de banda X atingiu a órbita com sucesso após ter sido lançado pelo foguete Mitsubishi H-IIA, comunicou o porta-voz da Mitsubishi Heavy Industries. O Japão planeja lançar três satélites de banda X nos próximos anos, visando aumentar a capacidade de banda larga do país.
O lançamento teve como objetivo compensar uma tentativa fracassada em julho, que levou as antenas dos foguetes japoneses a ficarem danificadas ao longo da viagem até a estação espacial.
Os analistas e a população continuam de olhos fixos no mar do Sul da China, mas o mar da China Oriental não é menos disputado. O grupo de pequenas e despovoadas ilhotas, chamadas de Senkaku por Tóquio e de Diaoyu por Pequim, provocaram uma escalada das tensões políticas entre as nações vizinhas. Além disso, Taiwan também tem pretensões de controlar o respectivo território.
Para Pequim, ganhar a soberania das ilhas é uma tarefa crítica para formar um "cordão sanitário" que marque as fronteiras marítimas chinesas, foi assinalado em um recente artigo na revista The Diplomat. Ainda por cima, Tóquio e Pequim exigem direitos exclusivos, mas coincidentes, sobre as mesmas zonas de eventual extração de gás natural.
Em dezembro de 2016, Pequim enviou um porta-aviões acompanhado por vários navios de guerra para uma missão "de rotina", levando o Japão a enviar vários caças para o local a fim monitorar a atividade naval chinesa.
Entretanto, os analistas continuam convencidos de que o único porta-aviões chinês, Liaoning, está bastante atrasado nas suas capacidades em comparação com os porta-aviões norte-americanos, comunicou a Sputnik. Nos últimos três trimestres de 2016, o Japão enviou caças 664 vezes para patrulhar os aviões chineses que se aproximaram.
Enquanto o Japão afirma que conduz uma política externa antibelicista, o lançamento do satélite com capacidades de comunicação militares questiona tal declaração. Em dezembro de 2016, o Japão recebeu o seu primeiro Lockheed Martin F-35B, versão significativamente modernizada do avião Mitsubishi F-4J.
A Força Aérea de Autodefesa do Japão prevê introduzir mais 27 caças de 5ª geração no seu arsenal ao longo dos próximos 5 anos.

Analista: Míssil DF-41 chinês é um sinal político importante que China envia aos EUA

China pode ter instalado seus novos mísseis balísticos intercontinentais de produção própria DF-41 (Dongfeng-41) na província de Heilongjiang, que fica perto das fronteiras russas, comunica o Global Times.

Comentando o assunto, o analista militar russo Vasily Kashin disse à Sputnik China o seguinte (publicamos a íntegra do comentário):
***
Ainda em dezembro, numa série de páginas online e fóruns militares chineses apareceram fotos do suposto lançador móvel de um míssil balístico intercontinental (ICBM). Segundo foi indicado, o lançador se deslocava por uma rodovia de uso comum na área da cidade de Daqing, na província de Heilongjiang. A imagem do lançador de 

Ainda se baseando nas fotos anteriores, uma série de especialistas chegaram à conclusão que se trata duma variante móvel do novo míssil balístico intercontinental chinês DF-41. Antigas fotos deste sistema tiveram um certo efeito que, contudo, não saiu para além dos círculos de analistas. Mas desta vez a mídia de Hong Kong escreveu sobre o míssil, incluindo o jornal Pingguo Ribao. O jornal comunicou sobre a instalação de três brigadas com mísseis DF-41, com referência ambígua a "mídia estrangeira e sites militares chineses". Uma brigada, como foi indicado no artigo, deveria ser instalada na área da cidade de Xinyang, na província de Henan, outra na província de Heilongjiang e a terceira na província de Xinjiang.
A publicação de especulações de caráter militar não é raridade na mídia de Hong Kong. Desta vez, porém, tal informação foi apoiada pelo jornal governamental chinês Global Times, que publicou um comentário aguerrido típico dele de que a China “vai ser mais respeitada” devido a este novo míssil. Assim, nós assistimos a um processo habitual de oficialização da informação sobre um novo tipo de equipamento militar na mídia chinesa. De modo semelhante anteriormente tinha sido introduzida a informação sobre outros sistemas importantes, por exemplo, sobre o caça J-20.
É evidente que as autoridades chinesas queriam que a informação ganhasse ressonância política e alcançou isso. Apesar de a elaboração e preparação para construção do DF-41 ter levado muitos anos, a publicação da informação sobre isso surgiu praticamente após a inauguração do presidente dos EUA Donald Trump, que é conhecido pela sua retórica contra a China. Dessa forma a China está enviando aos EUA um sinal político importante.
Se o posicionamento dos mísseis aconteceu realmente, o significado deste acontecimento para a Rússia não é grande. Há muito tempo que a maioria das cidades russas está dentro da zona de alcance de mísseis balísticos chineses de médio alcance, mais numerosos, dissimulados e precisos. Pelos vistos a suposta brigada de Daqing se destina a atacar a costa leste dos EUA.  O início da instalação do DF-41, a nova geração de mísseis intercontinentais chineses de ogivas múltiplas de orientação autônoma, vai levar ao crescimento rápido da ameaça nuclear por parte da China aos EUA e exigir uma reação séria por parte dos norte-americanos.

Ababeel Missil teste bem sucedido

O Paquistão testou com sucesso seu míssil balístico terra-terra Ababeel, capaz de transportar ogivas nucleares, segundo informou nesta terça-feira (24) a agência Inter-Serviços de Relações Públicas (ISPR), mídia militar administrativa do exército paquistanês.

O Paquistão realizou seu primeiro teste de lançamento bem-sucedido do míssil balístico terra-terra Ababeel (…) [O teste] teve como objetivo validar vários parâmetros técnicos e de design do sistema de armas", afirmou a ISPR em seu comunicado à imprensa.
De acordo com a mesma fonte, o Ababeel tem um alcance máximo de 2.200 quilômetros, pode carregar ogivas múltiplas, é capaz de escapar à detecção de radares inimigos, e atinge alvos múltiplos com precisão elevada.

Qual é a verdadeira razão da escolta do Admiral Kuznetsov pelo Reino Unido?

Londres prometeu "monitorizar de perto o Admiral Kuznetsov, esse navio da vergonha", mas para o ministério da Defesa russo essa escolta não passa de um show dos militares britânicos.

O ministério russo da Defesa chamou atenção para a declaração do secretário de Estado britânico da Defesa Michael Fallon relativamente ao grupo de porta-aviões russo que atravessava o Canal da Mancha para regressar à Rússia após a missão de combate cumprida, declarou no comunicado o general Igor Konashenkov.

Documentos da CIA desclassificados revelam incidente que quase provocou 3ª Guerra Mundial

A Agência Central de Inteligência dos EUA desclassificou documentos sobre uma colisão entre um submarino norte-americano e um soviético no ano de 1974, em plena Guerra Fria. O diário britânico The Times analisou o caso e suas possíveis implicações que, felizmente, nunca chegaram a ser concretizadas.

Já faz muito que existem boatos sobre uma colisão entre um submarino norte-americano e outro soviético. Porém, até agora não havia nenhuma confirmação oficial. Tudo mudou quando a mídia britânica se deparou com um documento desclassificado da CIA que confirma o acidente.

Naquela época, a Armada dos Estados Unidos tinha uma base nuclear na localidade escocesa de Holy Loch. O submarino de mísseis balísticos USS James Madison (SSBN-627), que transportava 160 ogivas nucleares, estava zarpando da base naval quando chocou com um submersível soviético que se preparava para seguir o navio norte-americano.
"Ambos os navios subiram à superfície, mas o navio soviético logo submergiu outra vez. Por enquanto, não há informações quanto aos danos. Mantê-lo-emos em contato", acrescenta a mensagem secreta.
Segundo assinala a nota do Daily Mail, este acidente podia ter acarretado consequências muito graves para o mundo inteiro, inclusive provocado uma Terceira Guerra Mundial.
A mensagem que trata da colisão foi encontrada entre 13 milhões de documentos desclassificados pela CIA norte-americana este janeiro.
Os arquivos compreendem um período entre os anos de 1947 e 1992, sendo que nos documentos há dados sobre as atividades da CIA durante a Guerra Fria, guerras da Coreia e do Vietnã, os programas de estudo dos OVNI, percepções extrassensoriais e outros fenômenos paranormais.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Brasil assume de vez negociação espacial com os EUA

Gabriela Valente, Eliane Oliveira e Roberto Maltchik

Após o fracasso na parceria com os ucranianos para o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, que causou prejuízo de pelo menos meio bilhão de reais ao Brasil, o Palácio do Planalto está pronto para negociar o uso da base com os Estados Unidos. A ideia é oferecer aos americanos acesso ao centro de lançamento, cobiçado por sua localização rente à Linha do Equador, que diminui o gasto de propelente em cada empreitada especial, para, em troca, utilizar equipamentos fabricados pelos potenciais parceiros.
O uso dos modernos sistemas espaciais dos Estados Unidos, jamais obtidos pela indústria nacional, porém, não significará transferência tecnológica ao setor privado brasileiro. Pelo contrário: para que a negociação avance, o Brasil terá que aprovar uma lei que indique de forma técnica e pormenorizada a proteção que será dada a todo componente tecnológico manipulado em solo brasileiro.

O mesmo texto precisa ser avalizado pelo Congresso americano. Se parte das exigências dos EUA forem alteradas pelos parlamentares do Brasil, e as mesmas forem consideradas insatisfatórias pelos congressistas americanos, não tem negócio.
O tema sempre esbarra na proteção à soberania nacional, uma vez que setores do Centro de Lançamento de Alcântara poderiam ficar inacessíveis aos técnicos brasileiros justamente pela proteção à propriedade intelectual do país parceiro.

Foi esta a argumentação, que provoca polêmica entre diferentes setores dentro e fora do governo, que impediu o avanço da primeira tentativa de acordo, costurada ainda no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Proposta anterior emperrou
À época, a proposta não avançou no Congresso Nacional. Os parlamentares consideravam o acordo desequilibrado e conflitante com as leis brasileiras. A maior crítica é que o governo dos EUA manteria controle sobre áreas segregadas em território brasileiro.
Agora, o país deve apresentar uma nova versão de Acordo de Salvaguardas Tecnológica ao Parlamento. O Ministério das Relações Exteriores avalia junto aos ministérios da Defesa. Ciência e Tecnologia e Agência Espacial Brasileira os termos que podem ser oferecidos aos americanos. A ideia é ser pragmático e propor um acordo que permita acelerar um acordo definitivo.
José Serra, ministro das Relações Exteriores, confirmou que oferecerá aos americanos um acordo. Segundo ele, esta é uma das primeiras providências nas relações com o novo presidente americano, Donald Trump.
— Vamos tomar a iniciativa de propor a reabertura de negociação em torno de vários acordos e tratados que não se concretizaram. Um deles se refere à base de Alcântara. O assunto foi muito debatido no passado e, agora, vamos tentar uma parceria — revelou José Serra.
O primeiro passo para que o diálogo avance foi dado com uma medida prática: o Planalto obteve vitória no Congresso para retirar da Casa o texto rejeitado há quase 15 anos. Como os Estados Unidos sempre foram resistentes à ideia de uma negociação que flexibilize o acesso de brasileiros aos locais sensíveis à proteção tecnológica, os diplomatas daqui devem entregar uma proposta sem tantas exigências. Assim, acreditam, o dispositivo de segurança nacional tem maior chance de não ser derrubado pelos parlamentares americanos.
Em dezembro, o plenário da Câmara de Deputados aprovou o fim da tramitação do texto antigo. Já neste mês, os ministério das Relações Exteriores e da Defesa começaram a elaboração de um novo acordo.
Em 2004, logo depois do incêndio nunca totalmente esclarecido que matou 21 técnicos e engenheiros que trabalhavam no lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS) brasileiro, e, em 2012, quando o acordo com os ucranianos já dava os primeiros sinais de fracasso, o Brasil tentou retomar o acordo com os americanos. O Itamaraty fez as tratativas em absoluto sigilo, mas, em julho de 2013, entretanto, esse início de negociação foi suspenso.
As conversas estariam estavam avançadas, mas naufragaram por causa da redução no ritmo do diálogo bilateral entre o governo Dilma Rousseff e os americanos, depois da revelação que o serviço de inteligência dos Estados Unidos espionou o governo brasileiro.
— Há disposição para buscar soluções alternativas. A assunção de novo governo nos EUA poderia representar oportunidade para uma reavaliação do cenário, buscando-se ambiente de flexibilidade de lado a lado, em que novos entendimentos possam prosperar — contou um técnico do governo a par do assunto.
Sem citar nomes, José Serra criticou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que optou por um acordo com a Ucrânia, para o lançamento de satélites da base de Alcântara, que ainda enfrenta obstáculos domésticos. O principal deles é a resistência das comunidades locais à expansão do centro de lançamento, hoje dentro do perímetro da base militar.

O acordo com a Ucrânia foi rompido e ainda deixou um problema para o Brasil: como houve denúncia unilateral do tratado, ou seja, o Brasil optou sozinho por não prosseguir na empreitada com o país europeu, a Ucrânia pode — e já ameaçou fazer — exigir ressarcimento pelos prejuízos causados pela parceria mal sucedida.

 SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB 
Nota Boa Tarde ate parece brincadeira que políticos ou militar estaria agora entregando nosso território para EUA NO MINIMO  isto e uma burrice sem presidencia como um pais que quer ter seus. sistema de satélite livre de espionagem estrangeira se da hã o luxo de perde o controle da sua base de lançamento espacial eu acho que políticos brasileiros são  todos burros e impatriota deveria tomar vergonha na cara ,veja a índia veja a china veja a africa do sul ele tenta desenvolver com tecnologia nacional sempre protegendo seus objetivo A sim deixo meu protesto desta burrice nacional que falta de coragem destes militar e políticos brasileiro querendo ficar de joelho diante de tio sã