sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Rússia planeja construir novo avião militar para transportar tanques

Os projetistas de aeronaves russos estão desenvolvendo um avião supersónico de carga, capaz de transportar tanques para o campo de batalha. O conceito geral deste gigante voador deverá estar pronto antes dos finais deste ano.

Este avião de transporte pesado, apelidado de PAK TA (Aeronave de Transporte Perspetivo), será capaz de voar a velocidades supersônicas de até 2.000 km/h, transportar até 200 toneladas e têm um alcance de 7.000 km.

Até 2024 serão construídos oitenta aviões deste tipo, o que tornará possível transportar 400 tanques pesados ou 900 veículos blindados ligeiros para o campo de batalha muito mais rápido do que nunca.
O projeto está sendo desenvolvido pelo centro aeronáutico Ilyushin.
O projeto do PAK TA, que já está em curso há vários anos, deve substituir a atual frota de cargueiros aéreos pesados russos — Antonov An-22 Antei, com uma capacidade de carga de 60 toneladas, e Antonov An-124 Ruslan, que pode levantar 120 toneladas de carga.
A única aeronave que pode transportar uma quantidade comparável de peso é o Antonov An-225, que foi construído para o programa Buran, o ônibus espacial soviético.


SNB

Embaixador do Brasil na Rússia revela orçamento para compra de mísseis russos Igla-S e Pantsir-S1

 Um dos principais temas tratados na entrevista foi a compra dos sistemas russos de defesa anti-aérea Igla-S e Pantsir-S1 pelo Brasil. Enquanto o país já começou a receber lotes do sistema portátil Igla, a aquisição dos pesados sistemas Pantsir ainda está em fase de negociações.
Acalmando o temores de este segundo acordo não se concretizar, o embaixador explicou que, por tratar-se de sistemas completamente diferentes do ponto de vista técnico, a compra de um não deve influenciar a provável compra do outro.

Desde que cheguei à Moscou, há dois anos, houve várias missões técnicas do Brasil vindo para cá para manter contato com suas contrapartes russas.(…) Minha expectativa é que o contrato [sobre o Pantsir-S1] seja assinado até o final de 2016" – disse o embaixador.

Segundo ele, a assinatura do acordo está atrelada à aprovação do orçamento do Governo Federal pelo Congresso, que inclui gastos com os sistemas russo de defesa antiaérea, mas que somente poderá ser aprovado após o recesso do Legislativo, ou seja, após o Carnaval.

Respondendo à pergunta sobre a difícil situação econômica do Brasil poder influenciar de forma negativa esse documento, o embaixador disse que, "apesar de ter o direito de não aprovar o orçamento", dificilmente isso poderá ocorrer, podendo, no entanto, haver modificações, ou cortes no orçamento.
"Apesar da crise, precisamos levar em conta que somos um país muito grande, com uma das maiores economias do mundo. (…) O último número que eu ouvi para a compra dos sistemas russos de defesa antiaérea Pantsir-S1, estava na base dos 600 milhões de dólares. Mas isso é uma cifra apenas provisória, que ainda será objeto de conversações específicas" – explicou o embaixador

Apesar da crise, precisamos levar em conta que somos um país muito grande, com uma das maiores economias do mundo. (…) O último número que eu ouvi para a compra dos sistemas russos de defesa antiaérea Pantsir-S1, estava na base dos 600 milhões de dólares. Mas isso é uma cifra apenas provisória, que ainda será objeto de conversações específicas" – explicou o embaixador.

GLONASS
O embaixador respondeu a uma pergunta relativa às negociações sobre a instalação em território brasileiro de uma terceira estação do sistema de localização por satélite GLONASS, análogo ao norte-americano GPS. O início das obras estava previsto para final de 2015, mas, até agora, a instalação ainda não começou.

"Como se sabe, duas estações GLONASS já estão funcionando no Brasil. Espero que a decisão sobre a terceira estação seja tomada este ano, e que a mesma comece a operar em breve. É uma questão de interesse mútuo tanto para o Brasil, como para empresas russas que fornecem os equipamentos" – explicou Guerreiro.

Rússia e o programa espacial brasileiro
Outro tema abordado na entrevista foi a questão de uma possível expansão da cooperação da Rússia com o Brasil na área do programa espacial brasileiro.
O embaixador disse que, recentemente, problemas financeiros impediram uma possível cooperação do Brasil com a Ucrânia para o uso conjunto da base espacial de Alcântara. Ele explicou, no entanto, que, apesar de todo o interesse brasileiro na Rússia, o lugar da Ucrânia não será substituído por outro país nesse projeto específico.
"Naturalmente, o Brasil está interessado no futuro desenvolvimento da cooperação com a Rússia, e temos grandes perspectivas. Mesmo se um dia o projeto com a Ucrânia for renovado, existirão outras áreas possíveis para a cooperação com a Rússia" – explicou Guerreiro.
Comércio em moedas nacionais
Falando sobre a possibilidade de empresas da Rússia e do Brasil realizarem operações de importação e exportação sem o intermédio de moedas estrangeiras, o embaixador ressaltou a importância desse tema. Nas suas palavras, há economistas no Brasil favoráveis a esse modelo, e outros que acham que isso não faz o menor sentido.
"Evidentemente, os empresários, dada a desvalorização tanto do rublo, como do real, têm interesses muito específicos. Para os empresários brasileiros e russos ficou mais barato exportar. Mas isso não significa que as exportações estejam aumentando porque é um momento de crise, e tanto o Brasil como a Rússia tiveram suas atividades econômicas diminuídas" – disse Guerreiro.

SNB

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Brasil e Rússia buscam ampliar cooperação em defesa

A ampliação da cooperação técnico-militar foi um dos temas abordados no encontro entre o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, e o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Pogóssovitch Akopov, na manhã desta quinta-feira (4)."O Brasil e a Rússia têm muito a ganhar no intercâmbio de Defesa.

O Brasil é um espaço de cooperação aqui no Ocidente, temos nos esforçado para desenvolver nossa indústria de defesa e manter as Forças Armadas no estado da arte", garantiu o ministro Aldo.
Para Aldo, a confiança mútua estabelecida permite mais avanços: "Seria interessante a Rússia conhecer nossa doutrina militar de forma mais próxima e o reconhecimento do terreno, que é difente". Neste sentido, ele fez um convite para que o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, venha ao Brasil e conheça unidades militares e visite a região Amazônica, por exemplo.

O ministro brasileiro enfatizou a parceria no setor aeroespacial com a expansão, no Brasil, do projeto Sistema de Navegação Global por Satélite Glonass, desenvolvido pela Rússia. Aldo também lembrou da instalação no País, em 2015, do escritório da empresa estatal atômica Rosatom.

A cooperação russo-brasileira no setor nuclear é regida por um acordo sobre a utilização pacífica da energia nuclear, assinado em 1994.
Para Akopov, existem pontos de grandes interesses e coincidências entre os dois países. "Estamos absolutamente certos de que o Brasil deseja sua independência tecnológica para defender seus recursos naturais. Nós também temos essa tarefa", salientou.

Ele apontou algumas áreas nas quais já ocorrem cooperação militar bilaterais, como médica, formação militar e engenharia. "O contrato dos helicópteros MI-35M foi praticamente cumprido com a entrega das 12 unidades", informou o embaixador. Segundo ele, também serão instalados centros de treinamento de pilotos e de manutenção das aeronaves.
O embaixador russo falou, ainda, que seu país tem interesse em cooperar no desenvolvimento e lançamento de veículos lançadores de satélites, no fornecimento de peças para submarinos e sistemas de defesa antiárea. Akopov aproveitou o encontro para convidar o ministro Aldo Rebelo para participar, em abril, da 5ª Conferência Internacional de Segurança, que ocorrerá em Moscou, e do Fórum Técnico-Militar Internacional Army 2016, em setembro, na cidade de Kubinka, também na Rússia.

O ministro Aldo recebeu um convite para participar dos II Jogos Internacionais Militares, que tem início em julho, na Rússia e Cazaquistão.
SNB

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Sistema de Defesa Antiaérea de Baixa Altura-Sistema de Defesa Antiaérea de Média Altura

A Avibras, em parceria com empresas internacionais, desenvolveu na década de 80 o Sistema FILA para defesa de baixa altura e oferece hoje sua modernização. O sistema é capaz de controlar canhões e mísseis

Em parceria com empresas internacionais, a Avibras desenvolve soluções integradas para Defesa Antiaérea de média altura, com adoção de mísseis e radares de última geração para defesa de infraestruturas críticas e defesa no teatro de operações.
SNB

Míssil Tático de Cruzeiro com alcance do 300 km finalmente a verdadeira classe de míssil

Míssil Tático de Cruzeiro com alcance de 300 km
A mais nova versão do Míssil Tático AV-TM com alcance de 300 km, movido a turbina, está em fase final de desenvolvimento e certificação.
SNB

Siria: bombarderos Rusos aconpanha sobre o mar Mediterráneo


SNB