quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

MECTRON PARTICIPA DA INTEGRAÇÃO DE MÍSSIL DO GRIPEN

Virgínia Silveira

A Mectron, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia, foi escolhida para participar da integração do míssil A- Darter, de quinta geração, nos caças Gripen NG, que o Brasil está adquirindo da empresa sueca Saab.

O contrato de aquisição do A-Darter para o Brasil, míssil feito em parceria com o governo da África do Sul, de acordo com presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, está vinculado ao programa dos caças F-X2.

O contrato dos caças prevê compra de 36 aeronaves, no valor de US$ 5,4 bilhões. O Gripen é um caça multiemprego que irá substituir o Mirage 2000. No longo prazo o caça sueco substituirá o AMX e o F-5, que estão sendo modernizados pela Embraer.

"Um dos objetivos da FAB é a padronização logística e redução de custos. É o que está previsto na diretriz do projeto F-X2", disse o presidente da Copac. Segundo Crepaldi, a compra do míssil será feita no âmbito do contrato de aquisição de armamento do programa F-X2, porque o governo sueco está financiando essa aquisição.

A Medida Provisória 666/2014 autorizou o governo a contrair um empréstimo externo para financiar o projeto. A previsão é que a produção do míssil seja iniciada ainda este ano, em paralelo ao processo final de testes para a certificação do equipamento.

Os testes finais de desenvolvimento do A-Darter serão realizados nos próximos dias na África do Sul e contarão com a participação de engenheiros e técnicos brasileiros. "O míssil já foi integrado ao caça Gripen CD, da Força Aérea Sul Africana e aguarda condições meteorológicas favoráveis para fazer os voos", explicou o gerente do projeto de mísseis na Copac, coronel Júlio César Cardoso Tavares.

"A participação da Mectron só foi possível porque a nossa indústria já tinha um conhecimento mínimo e uma maturidade tecnológica em termos de desenvolvimento de míssil ar-ar", afirmou o presidente da Copac.

O conhecimento da empresa na área de mísseis, segundo o brigadeiro, também foi alcançado porque no passado a FAB acreditou e investiu na indústria nacional, apesar de todas as críticas e de todas as dificuldades orçamentárias.

No caso do míssil A-Darter, o presidente da Copac destaca o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que viabilizou a participação dos engenheiros de três empresas brasileiras (Mectron, Optoeletrônica e Avibras) no desenvolvimento conjunto do míssil na África do Sul.

O investimento da parte brasileira no projeto do míssil foi de R$ 300 milhões, sendo que R$ 60 milhões foram financiados pela FAB, informou o coronel Tavares. A África do Sul foi responsável por pouco mais de US$ 200 milhões.

De acordo com o coronel Tavares, os contratos iniciais de industrialização do míssil já estão negociados e deverão ser assinados até o início de fevereiro.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cubesat AESP-14: Dragon Já Está Atracada Com a ISS

Informo que a nave americana Dragon da empresa SpaceX  atracou exitosamente agora a pouco, poucos horas após ter sido capturada esta manhã (12/01) pelo braço robô da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês), tendo a bordo oCubesat Brasileiro AESP-14.Informo que a nave americanaDragon da empresa SpaceXfoi capturada  com sucesso esta manhã (12/01) pelo braço robô da Estação Espacial Internacional (ISSna sigla em inglês), tendo a bordo o Cubesat Brasileiro AESP-14.

A posterior acoplagem daDragon na ISS deverá ocorrer dentro de aproximadamenteduas horas e terá a cobertura da TV da NASA.

Vale lembrar também que após acoplagem da Dragon na ISS e seu posterior descarregamento, o Cubesat AESP-14 será transferido para o “Módulo Japonês Kibo”, se encerrando assim a primeira fase do lançamento do cubesat brasileiro. Em data ainda a ser divulgada pela JAXA (Agência Espacial Japonesa) se iniciará a segunda fase do lançamento, quanto então o segundo canarinho brasileiro (o primeiro integralmente desenvolvido no Brasil) deverá ser ejetado no espaço a partir do Módulo Kibo através do dispositivo de ejeção JEM Small Satellite Orbital Deployer (J-SSOD)”Duda Falcão
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Telebras SGDC


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Satélite de comunicação e defesa brasileiro é aprovado para fabricação

Foram finalizados em dezembro os trabalhos da revisão crítica de projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Na avaliação foram examinados em detalhes todos os sistemas e subsistemas do artefato brasileiro e verificado se o projeto cumpre os requisitos para a fabricação. O novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado por instituições do Brasil.
O SGDC terá 5,8 toneladas, posicionado a uma distância 35.786 km da superfície da Terra. A previsão é de que o satélite seja lançado no segundo semestre de 2016 e terá vida útil superior a 15 anos. Quando estiver em órbita, o artefato terá uma banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir segurança total nas transmissões de informações estratégicas do País.
A revisão crítica de projeto foi realizada na cidade de Toulouse, na França, e contou com a participação de especialistas da Telebras, do Ministério da Defesa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da empresa VISIONA. Compareceram também o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na França, Coronel Antônio Ramirez Lorenzo, e militares do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NUCOPE-P), da Força Aérea Brasileira.
“Esta foi a última etapa antes da fabricação do satélite que será de extrema importância para o Ministério da Defesa e para o Brasil. Em 2015, serão construídos os prédios de onde o SGDC vai ser comandado. Um ficará em Brasília, no Sexto Comando Aéreo Regional, e o outro no Rio de Janeiro, na Estação de Rádio da Marinha”, explicou o Comandante do NUCOPE-P, Coronel Hélcio Vieira Junior.
Além de atender à demanda de comunicações estratégicas do Ministério da Defesa, o satélite facilitará a execução do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), levando comunicação de qualidade às regiões mais afastadas do Brasil, que ainda dependem da construção de rotas de fibra ótica para terem acesso à internet.
O projeto de construção e controle do satélite também prevê transferência de tecnologia, o que dará ao Brasil o domínio desse tipo de conhecimento, que poderá ser disseminado nas mais diversas áreas – em especial, no meio da indústria de defesa.
Assista abaixo ao vídeo da Telebras sobre o funcionamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.
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Hackers pró-Estado Islâmico invadem contas web do comando militar dos EUA

Um grupo que declara simpatia aos jihadistas do Estado Islâmico invadiu a conta no Twitter e a página no YouTube do Comando Central americano (Centcom) nesta segunda-feira, e publicou na internet documentos militares internos.
Em uma embaraçosa propaganda no microblog da instituição militar americana, foi postada uma faixa em preto em branco com a imagem de um combatente com capuz, seguida das palavras “Cybercaliphate” (cibercalifado) e “I love you, Isis” (Eu te amo, EI).
“Podemos confirmar que a conta no Twitter do Centro de Comando Central dos Estados Unidos e do YouTube foram expostas mais cedo hoje. Estamos tomando as medidas cabíveis para lidar com a situação”, afirmou um oficial da Defesa à AFP.
O cibercalifado “já está aqui, estamos em seus computadores pessoais, em cada base militar”, escreveram os hackers no Twitter do Centcom, antes de as autoridades decidirem suspender o serviço.
O poderoso Comando Central militar dos Estados Unidos, sediado em Tampa, na Flórida, supervisiona as operações aéreas lideradas pelos Estados Unidos contra o grupo no Iraque e na Síria, bem como outras forças americanas no Oriente Médio e no Chifre da África.
Um outro detalhe embaraçoso: a invasão nas contas das mídias sociais do Centcom ocorria no momento em que o presidente Obama fazia um discurso sobre cibersegurança.
Não está claro ainda se a invasão representou uma ameaça genuína a redes de computador sensíveis, além de sites publicamente acessíveis, e oficiais do Pentágono alertaram a imprensa que evite tirar conclusões precipitadas.
“Há uma diferença significativa entre o que é um grande vazamento de dados e a invasão a uma conta no Twitter”, disse a jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
“Estamos examinando e investigando a extensão deste incidente”, prosseguiu.
Autoridades americanas disseram que aparentemente nenhum documento secreto foi postado pelos hackers.
Foi publicado no ‘feed’ do Twitter do Centcom um arquivo com telefones de oficiais, que parecia estar sutilmente desatualizado, assim como o que pareciam ser fotos pessoais tiradas por soldados e alguns slides em ‘power point’ relacionados à Coreia do Norte e à China, mas nenhum documento parecia conter informação secreta.
Comandantes e altos oficiais americanos já tinham dito que o grupo Estado Islâmico tem demonstrado uma grande habilidade para a propaganda e a autopromoção para potenciais recrutas jihadistas.
FONTE: Yahoo/AFP
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