segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cubesat AESP-14: Dragon Já Está Atracada Com a ISS

Informo que a nave americana Dragon da empresa SpaceX  atracou exitosamente agora a pouco, poucos horas após ter sido capturada esta manhã (12/01) pelo braço robô da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês), tendo a bordo oCubesat Brasileiro AESP-14.Informo que a nave americanaDragon da empresa SpaceXfoi capturada  com sucesso esta manhã (12/01) pelo braço robô da Estação Espacial Internacional (ISSna sigla em inglês), tendo a bordo o Cubesat Brasileiro AESP-14.

A posterior acoplagem daDragon na ISS deverá ocorrer dentro de aproximadamenteduas horas e terá a cobertura da TV da NASA.

Vale lembrar também que após acoplagem da Dragon na ISS e seu posterior descarregamento, o Cubesat AESP-14 será transferido para o “Módulo Japonês Kibo”, se encerrando assim a primeira fase do lançamento do cubesat brasileiro. Em data ainda a ser divulgada pela JAXA (Agência Espacial Japonesa) se iniciará a segunda fase do lançamento, quanto então o segundo canarinho brasileiro (o primeiro integralmente desenvolvido no Brasil) deverá ser ejetado no espaço a partir do Módulo Kibo através do dispositivo de ejeção JEM Small Satellite Orbital Deployer (J-SSOD)”Duda Falcão
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Telebras SGDC


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Satélite de comunicação e defesa brasileiro é aprovado para fabricação

Foram finalizados em dezembro os trabalhos da revisão crítica de projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Na avaliação foram examinados em detalhes todos os sistemas e subsistemas do artefato brasileiro e verificado se o projeto cumpre os requisitos para a fabricação. O novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado por instituições do Brasil.
O SGDC terá 5,8 toneladas, posicionado a uma distância 35.786 km da superfície da Terra. A previsão é de que o satélite seja lançado no segundo semestre de 2016 e terá vida útil superior a 15 anos. Quando estiver em órbita, o artefato terá uma banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir segurança total nas transmissões de informações estratégicas do País.
A revisão crítica de projeto foi realizada na cidade de Toulouse, na França, e contou com a participação de especialistas da Telebras, do Ministério da Defesa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da empresa VISIONA. Compareceram também o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na França, Coronel Antônio Ramirez Lorenzo, e militares do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NUCOPE-P), da Força Aérea Brasileira.
“Esta foi a última etapa antes da fabricação do satélite que será de extrema importância para o Ministério da Defesa e para o Brasil. Em 2015, serão construídos os prédios de onde o SGDC vai ser comandado. Um ficará em Brasília, no Sexto Comando Aéreo Regional, e o outro no Rio de Janeiro, na Estação de Rádio da Marinha”, explicou o Comandante do NUCOPE-P, Coronel Hélcio Vieira Junior.
Além de atender à demanda de comunicações estratégicas do Ministério da Defesa, o satélite facilitará a execução do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), levando comunicação de qualidade às regiões mais afastadas do Brasil, que ainda dependem da construção de rotas de fibra ótica para terem acesso à internet.
O projeto de construção e controle do satélite também prevê transferência de tecnologia, o que dará ao Brasil o domínio desse tipo de conhecimento, que poderá ser disseminado nas mais diversas áreas – em especial, no meio da indústria de defesa.
Assista abaixo ao vídeo da Telebras sobre o funcionamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.
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Hackers pró-Estado Islâmico invadem contas web do comando militar dos EUA

Um grupo que declara simpatia aos jihadistas do Estado Islâmico invadiu a conta no Twitter e a página no YouTube do Comando Central americano (Centcom) nesta segunda-feira, e publicou na internet documentos militares internos.
Em uma embaraçosa propaganda no microblog da instituição militar americana, foi postada uma faixa em preto em branco com a imagem de um combatente com capuz, seguida das palavras “Cybercaliphate” (cibercalifado) e “I love you, Isis” (Eu te amo, EI).
“Podemos confirmar que a conta no Twitter do Centro de Comando Central dos Estados Unidos e do YouTube foram expostas mais cedo hoje. Estamos tomando as medidas cabíveis para lidar com a situação”, afirmou um oficial da Defesa à AFP.
O cibercalifado “já está aqui, estamos em seus computadores pessoais, em cada base militar”, escreveram os hackers no Twitter do Centcom, antes de as autoridades decidirem suspender o serviço.
O poderoso Comando Central militar dos Estados Unidos, sediado em Tampa, na Flórida, supervisiona as operações aéreas lideradas pelos Estados Unidos contra o grupo no Iraque e na Síria, bem como outras forças americanas no Oriente Médio e no Chifre da África.
Um outro detalhe embaraçoso: a invasão nas contas das mídias sociais do Centcom ocorria no momento em que o presidente Obama fazia um discurso sobre cibersegurança.
Não está claro ainda se a invasão representou uma ameaça genuína a redes de computador sensíveis, além de sites publicamente acessíveis, e oficiais do Pentágono alertaram a imprensa que evite tirar conclusões precipitadas.
“Há uma diferença significativa entre o que é um grande vazamento de dados e a invasão a uma conta no Twitter”, disse a jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
“Estamos examinando e investigando a extensão deste incidente”, prosseguiu.
Autoridades americanas disseram que aparentemente nenhum documento secreto foi postado pelos hackers.
Foi publicado no ‘feed’ do Twitter do Centcom um arquivo com telefones de oficiais, que parecia estar sutilmente desatualizado, assim como o que pareciam ser fotos pessoais tiradas por soldados e alguns slides em ‘power point’ relacionados à Coreia do Norte e à China, mas nenhum documento parecia conter informação secreta.
Comandantes e altos oficiais americanos já tinham dito que o grupo Estado Islâmico tem demonstrado uma grande habilidade para a propaganda e a autopromoção para potenciais recrutas jihadistas.
FONTE: Yahoo/AFP
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NUCLEP ENTREGA SUBSEÇÕES DO SBR-1

 A NUCLEBRAS Equipamentos Pesados S/A – NUCLEP entregou à Itaguaí Construções Navais (ICN), na terça-feira (06 JAN 15), as subseções 05, 06 e 07, que compõem a seção 2A do SBR-1. Esse será o primeiro submarino da classe Scorpéne produzido no país, em parceria com a empresa DCNS francesa, com previsão de ser lançado oficialmente em 2017.

A Itaguaí Construções Navais (ICN),é uma joint venture entre a empresa brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) e a francesa DCNS.
As subseções encontram-se unidas e prontas para receber o escotilhão – importante peça do casco resistente que permitirá a retirada de grandes equipamentos, como os motores a diesel, durante os períodos de manutenção de maior complexidade. A seção irá se juntar à parte da “vela” do submarino, uma das partes mais complexas da embarcação.
Juntamente com a entrega da seção de qualificação, realizada em 02/09/2014, a entrega das subseções 05, 06 e 07 constitui mais um importante avanço no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e reforça a capacidade da NUCLEP em atender com excelência as demandas estratégicas do país.


Empresa Estratégica de Defesa (EED), a NUCLEP tem um portfólio que abrange, além dos cascos resistentes, a construção de equipamentos para usinas nucleares e para plataformas de exploração de petróleo, entre outros.
Iniciado em 2008, o PROSUB é uma um acordo estratégico firmado entre o Brasil e a França e prevê, entre outros pontos, a transferência de tecnologia necessária à construção de quatro submarinos convencionais diesel-elétrico e também do futuro submarino brasileiro de propulsão nuclear.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

MECTRON - DESENVOLVIMENTO DE AUTODIRETOR DE MÍSSEIS

A empresa brasileira MECTRON, subsidiária da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), concluiu o protótipo da Unidade Autônoma de Guiamento e Controle – UAGC, cujo objetivo é demonstrar a tecnologia necessária para o desenvolvimento de um autodiretor que possa ser utilizado em um míssil solo-ar de curto alcance, da mesma classe do russo IGLA-S.

Considerando que o autodiretor é o subsistema mais complexo e crítico do míssil, trata-se de grande avanço para o Brasil por conter tecnologias inéditas e restritas a poucos países no mundo, como EUA e Rússia.

O projeto UAGC foi contratado pelo Exército Brasileiro em março de 2012 e financiado pela FINEP. Por demandar portabilidade, o míssil solo-ar precisa ser leve e compacto, e reduzir o diâmetro do equipamento foi um dos itens mais desafiadores para a equipe responsável e o que torna o mesmo inédito em termos de desenvolvimento no âmbito nacional.

Segundo Lucas Ferreira Supino, Gerente do Contrato UAGC, “foi necessário reduzir pela metade o diâmetro do autodiretor em comparação aos autodiretores já desenvolvidos pela MECTRON, alcançando 8 cm de diâmetro”.

Segundo Supino, o grande desafio da miniaturização resume-se em dois pontos principais: 

1 -  No caso dos mísseis de maior diâmetro, podem ser utilizados motores elétricos para a realização de movimento de alguma parte móvel. No caso do protótipo desenvolvido, não existe espaço para motor, sendo que quando necessário algum tipo de movimento, foi necessário adaptar os próprios componentes do sistema para que funcionem como motores;

2 -  O segundo aspecto está no sistema óptico que, pela restrição de diâmetro, possui entrada de energia limitada, o que, em termos práticos, se traduz em um alcance reduzido com que o míssil conseguiria detectar um alvo. Hoje é possível um alcance de detecção similar ao russo IGLA-S.

Para Thomaz Tavares, Diretor de Contratos de Mísseis Infravermelhos da ODT / MECTRON, com as conquistas tecnológicas alcançadas com o protótipo da UAGC,  espera-se que exista fomento para a continuidade de desenvolvimento do míssil solo- ar brasileiro, elevando-o de protótipo a produto, e também para o desenvolvimento de outros subsistemas do míssil, como o módulo atuador, espoleta de proximidade, cabeça-de-guerra, motor-foguete e tubo lançador.

“Já alcançamos maturidade no maior desafio, que é o desenvolvimento do autodiretor. Do ponto de vista tecnológico, isto torna plenamente viável o desenvolvimento do míssil completo”, acrescenta Tavares.
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