sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Motores anaeróbios para submarinos: Rússia lança a produção em massa

Rússia lança produção de série de ar do motor de propulsão independente, independente de ar exterior para submarinos a diesel, disse quarta-feira em Moscou um funcionário da indústria de defesa russa.
"Foi decidido a lançar a produção em massa de motores de propulsão anaeróbias para futuros submarinos do projeto 677 Lada", disse o oficial.
Ele disse que a produção de componentes para um motor protótipo já começou. "Análise de solo têm sido bem sucedidos, o próximo teste será realizado a bordo de um submarino", ele disse.
O primeiro submarino de propulsão anaeróbica projeto 677 Lada, chamado de St. Petersburg, está equipado com um motor diesel convencional. Dois outros submarinos do projeto, atualmente em construção, será equipado com motores de propulsão independente do ar. Os novos motores também podem equipar os submarinos do projeto 677 Lada para exportação.
O comandante da Marinha russa Viktor Tchirkov anunciou em agosto que a Rússia vai lançar em 2017 a produção de submarinos equipados com motores de propulsão independente do ar atmosférico, que não são obrigados a ressurgir um tempo ao tempo para recarregar as baterias .

RIA Novosti
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Mísseis Iskander-M: brigadas do exército russo tem sete em 2015

O exército russo terá sete brigadas com Iskander-M míssil tático em 2015 contra quatro atualmente, disse quarta-feira em Moscou o comandante das tropas terrestres da Rússia Oleg Salioukov.
"Quatro brigadas já estão equipados com mísseis Iskander-M, de acordo com um contrato público de longo prazo. Outro lote desses mísseis será entregue a uma brigada da Região Central militar até o final do ano. Dois lotes de Iskander-M mísseis serão entregues às regiões militares do Sul e do Leste, em 2015 ", disse o general Salioukov RIA Novosti.
Armas de mísseis Iskander teatro estão entre o pessoal greve mais bem sucedida das forças armadas russas. Equipado com diferentes tipos de ogivas, o sistema Iskander é capaz de neutralizar uma grande variedade de alvos: tropas inimigas para os centros de comando subterrâneos. Os mísseis podem ser ogivas nucleares necessárias. O exército russo tem duas versões desta arma: Iskander-M e Iskander-K. A versão Iskander-E para exportação tem apenas um único míssil montado em uma plataforma de lançamento, em vez de dois.
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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

GRIPEN NG - CONTRATO DE COMPRA SERÁ ASSINADO ESTE MÊS


Virgínia Silveira
  De São José dos Campos (SP)


O governo brasileiro pretende assinar até o dia 24 deste mês o contrato de aquisição dos caças supersônicos Gripen NG, produzidos pela empresa sueca Saab. O acordo prevê a compra de 36 aeronaves no valor estimado de USS 4,5 bilhões. "As negociações entre a FAB [Força Aérea Brasileira] e a SAAB estão em fase bastante adiantada e o objetivo, caso não haja nenhum contratempo, é que até esta data o contrato possa ser assinado", informou uma fonte da área de defesa.
Antes disso, porém, até meados de outubro, segundo o Valor apurou, deverão ser assinados os acordos de cooperação industrial e de transferência de tecnologia com as principais fornecedoras e parceiras do programa de desenvolvimento do Gripen no Brasil.
A assessoria do Ministério da Defesa disse não ter informação sobre a data de assinatura do contrato com a SAAB. Na próxima segunda, a empresa sueca participará de mais uma reunião com a Defesa e representantes da FAB que coordenam as negociações.
Segundo o ministério, desde agosto as partes têm trabalhado nas definições do projeto. A lista de empresas parceiras do desenvolvimento do caça sueco no Brasil inclui a EMBRAER e sua controlada ATECH, a MECTRON, do grupo Odebrecht Defesa e Tecnologia, a Inbra Aerospace, AKAER, AEL Sistemas e as unidades da SELEX e GE no Brasil.
A EMBRAER já havia assinado, em julho, um memorando de entendimento com a Saab para assegurar a sua posição de liderança no projeto. A empresa informou que qualquer acordo com a Saab depende do contrato do projeto F-X2, a ser assinado entre a SAAB e a FAB.
A participação da empresa no programa F-X2 inclui a coordenação das atividades de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen, assim como o desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entregas.
A EMBRAER também estuda parceria com a SAAB para a promoção e comercialização global do Gripen NG. O pacote de compensação tecnológica e industrial oferecido pela Saab para o F-X2 prevê que 40% do Gripen e 80% de sua estrutura sejam produzidos no Brasil.
A SAAB também se comprometeu a investir US$ 150 milhões na construção de uma fábrica de aeroestruturas em São Bernardo do Campo (SP). A INBRAa Aerospace será sócia majoritária (60%) da nova empresa, que deve estar pronta no fim de 2015. A AKAER foi a primeira empresa contratada pela Saab para trabalhar no programa do Gripen NG, na parte de fuselagem, asas e portas principais do trem de aterrissagem. A INBRA Aerospace ficou com produção de partes estruturais em material composto
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terça-feira, 30 de setembro de 2014

BRASÍLIA ADIARÁ RESPOSTA À INICIATIVA RUSSA DE BUSCAR APROXIMAÇÃO NA ÁREA MILITAR

Roberto Lopes
Especial para DefesaNet


Estado-Maior Conjunto das Forças Armasdas e os Comandos do Exército e daForça Aérea decidiram não se comprometer, de imediato, com a presença de militares brasileiros nos dois certames internacionais organizados pelo Ministério da Defesa da Federação Russa, que atestam a expertise de tripulantes de aeronaves e de carros de combate: a AVIADARTS, em julho, e o Biatlo de Tanques, em agosto.

Os convites de Moscou para que o Brasil envie competidores aos eventos foram transmitidos a Brasília há poucas semanas, pelo Adido de Defesa do Brasil na capital russa, coronel do Exército Marco Antônio de Freitas Coutinho. Este ano, Freitas Coutinho assistiu as duas provas na condição de “observador”. Informalmente, contudo, o oficial, que serve na Rússia desde meados de 2011, adiantou aos chefes militares locais que o fato de a FAB empregar o Mi-35M (chamado na FAB de AH-2 Sabre), facilita, em tese, uma resposta positiva no caso da AVIADARTS.

O procedimento cauteloso adotado por generais e brigadeiros brasileiros está relacionado, obviamente, à incerteza gerada pelas eleições, e ao forte desgaste político da Rússia no plano internacional.

Ainda que a presidenta Dilma Roussef se reeleja, os militares aguardam a substituição do embaixador Celso Amorim no posto de ministro da Defesa. O diplomata está demissionário desde dezembro de 2013, e vem se omitindo no esforço que os comandantes militares fazem, junto ao Congresso, para resgatar verbas contingenciadas pela área econômica do governo. Amorim também acaba de ser desautorizado por 27 generais de quatro estrelas da reserva do Exército, que não gostaram de uma manifestação dele à Comissão Nacional da Verdade, afirmando que “as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar”.

De acordo com uma fonte do Ministério da Defesa ouvida por DefesaNet, não será surpresa se a presidenta aceitar a exoneração de Amorim já nas próximas semanas, antes ainda do fim de sua atual gestão. Nesse caso, a Pasta poderia ser entregue, em caráter provisório, ao secretário-geral Ari Matos Cardoso.

Biatlo

A aceitação dos convites para as competições na Rússia também colocam o governo brasileiro diante da possibilidade de desagradar as principais potências militares do Ocidente. Estados Unidos e seus parceiros europeus da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) isolaram e impuseram sanções político-econômicas à administração de Vladimir Putin depois que, a 2 de março, Moscou se apossou da Península da Crimeia – que fazia parte do território ucraniano –, e começou a fornecer apoio militar maciço aos rebeldes separatistas do leste da Ucrânia.

A 17 de julho passado, um míssil terra-ar supostamente disparado por insurgentes ucranianos derrubou um jato de passageiros da Malaysian Airlines, matando as 298 pessoas que se encontravam a bordo. O sistema antiaéreo teria sido fornecido por Moscou aos adversários do governo de Kiev.

Foi precisamente essa sequência de fatos turbulentos que fez cinco países – Itália, Grécia, República Theca, Coreia do Sul e Israel –, além da própria Ucrânia, desistirem da competição entre tripulações de tanques, que teve lugar entre os dias 4 e 16 de agosto no polígono de tiro para blindados de Alabino, nos arredores de Moscou.

O Biatlo foi disputado por Rússia, China, Índia – todos parceiros do Brasil no grupo dos BRICS –, além de Bielorrusia, Casaquistão, Armênia, Quirguistão, Mongólia, Sérvia, Kuait, Angola e Venezuela.

As diversas etapas da competição, preparadas pelo departamento de Preparação do Combate do Exército russo, envolveram desde uma prova contra o relógio para verificar qual tripulação punha seu tanque em movimento em menos tempo, até deslocamentos de 20 km em alta velocidade com disparos para atingir cinco alvos diferentes, e as chamadas “corridas de perseguição”, que exigiam a ultrapassagem de fossos, terrenos enlameados e cursos d’água.

O carro de combate usado foi o T-72M, dotado de blindagem reativa, sistema de tiro com telêmetro laser e carregador automático (multiplicador de cadência) para o canhão de 125mm. Cada país podia competir com mais de uma tripulação. Rússia, Armênia e Casaquistão foram os vencedores.

Na primeira edição do Biatlo, ano passado, somente Armênia, Bielorrúsia e Cazaquistão (repúblicas que integraram a extinta União Soviética) atenderam o convite da Rússia. Este ano, contudo, os organizadores deram ao evento um título mais pomposo: I Mundial de Biatlo de Tanques.

O convite ao Brasil envolve também uma expectativa da agência oficial de exportação de armamentos russos Rosoboronexport, que, nos últimos anos, por mais de uma vez, ofereceu o T-72 ao Exército brasileiro. Moscou está, entretanto, ciente de que, além de não priorizar a renovação de seus carros de combate nesse momento (e nem em 2015), a Força Terrestre talvez opte por seguir a  linha alemã, e substituir os seus Leopard 1A5, por veículos Leopard 2.

Concurso de pilotos

Entre 22 e 28 de julho o adido brasileiro já havia assistido, na região de Voronezh-Lipetsk e no campo de tiro de Pogonovo, o concurso de pilotos militares denominado AVIADARTS, que reuniu jatos e helicópteros de combate de Rússia, China e Bielorussia.

Idealizada pelo Ministério da Defesa russo, a competição objetiva recriar as condições de batalha que envolvam o elemento aéreo. No ar as tripulações precisam superar baterias antiaéreas e disparar foguetes contra alvos em terra. São, ao todo, seis modalidades de provas.

A Federação Russa foi representada por 34 tripulações, sendo uma da Marinha, que pilotaram caças SU-34, MIG-29 e jatos de ataque ao solo SU-24. China e Bielorrúsia mandaram duas tripulações cada uma. Os chineses voaram seus caças SU-30, e os bielorrussos aviões SU-24.

Os militares mais bem colocados ganharam automóveis importados, das marcas Land Rover e Hyundai, além de scooters.

Ao lado do coronel brasileiro, na qualidade de “observadores”, estiveram adidos das Forças Armadas da Índia, Paquistão e Egito – países que, a exemplo do Brasil, os russos tentam atrair para a próxima edição da competição, dentro de dez meses. Moscou aguarda ainda a participação de militares do Casaquistão, Armênia e Quirguistão.

“Recebemos o convite”, declarou o coronel Freitas Coutinho à agência de notícias oficial russa RIA Novosti, “Se for possível, ano que vem participaremos do concurso. Competiríamos, a princípio, nos helicópteros, nossa especialidade, mas sempre com tecnologia de produção russa”.
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FAB em Ação - Operação Sabre


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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A-29 Super Tucano chega a Moody AFB

O primeiro de 20 aviões A-29 Super Tucano chegou aqui em 26 de setembro, em preparação para a missão de treinamento de pilotos e manutenção do Afeganistão.
O A-29 é uma aeronave leve de treinamento e apoio aéreo aproximado que será usada para treinar 30 pilotos afegãos e 90 mantenedores como parte de uma exigência da Força Internacional de Assistência à Segurança para realizar o treinamento fora do Afeganistão.
“Este é um programa muito original, é uma grande oportunidade, e é definitivamente um grande dia para a Base da Força Aérea Moody”, disse o tenente-coronel Jeffrey Hogan, comandante da unidade de treinamento A-29 Apoio Aéreo Leve Afegão. “Este avião é perfeito para a missão, que vai ser uma grande oportunidade para interagir com os afegãos Estaremos ensinando-os, mas nós estaremos aprendendo com eles também.”.
A necessidade do A-29 vem do fato de que a aeronave afegã de apoio aéreo atual, o helicóptero de ataque Mi-35, alcançará o final da vida útil em janeiro de 2016.
“Especificamente, a missão que nós iremos substituir é a do helicóptero Mi-35, que é uma aeronave de ataque, ou seja, eles cobrem algumas das mesmas missões”, disse Hogan. “Mas realmente esta aeronave é um salto monumental em recursos para a Força Aérea Afegã. Ele vai nos permitir fazer alguma sobreposição dessas (Mi-35) missões e vai fazer muito melhor; ele também irá expandir algumas outras missões, que eles atualmente não podem executar. ”
Durante a cerimônia de inauguração realizada no dia antes da chegada, o major-general John McMullen da Força Aérea dos EUA, da Força-Tarefa Expedicionária Aérea e Espacial – comandante do Ar do Afeganistão e vice-comandante das Forças Americanas no Afeganistão, também falou sobre a necessidade do Afeganistão para a aeronave.
“Claramente, a maior lacuna na Força Aérea Afegã é a capacidade de fornecer fogo do ar contra o inimigo no chão”, disse McMullen. “A peça que faltava, que é vital para o sucesso da Força de Segurança Nacional Afegã é uma plataforma ar-terra que pode lançar armas de precisão, que tem a velocidade e o raio de ação para alcançar todo o Afeganistão, e esta plataforma é o A-29. Ele é o avião perfeito para o terreno no Afeganistão, é o avião perfeito para o conflito no Afeganistão, e é a aeronave perfeita para a Força Aérea do Afeganistão”.
Os Estados Unidos hospedam frequentemente o treinamento de aeronaves para estudantes internacionais de diferentes países, como a Noruega, Polônia, Cingapura, Holanda, Iraque para o F-16. Os EUA também fornecem aos alunos afegãos o treinamento de voo em outros programas estabelecidos em bases no Texas, Mississippi, Arkansas e Oklahoma. Oito dos dez estudantes afegãos na primeira turma de formação em Moody já ganharam suas asas através do treinamento de pilotos da Força Aérea dos EUA.
“A Força Aérea treina estudantes internacionais, milhares deles, todos os dias”, disse Hogan. “Os pilotos que estamos recebendo são apenas mais um produto que temos produzido ao longo dos anos, temos os procedimentos e políticas para garantir que a missão seja executada com segurança. Eles não são novos pilotos; eles são muito experientes e sempre seremos voando no avião com eles”.
Após o treinamento, todos os 20 aviões A-29 serão fornecidos à Força Aérea Afegã e irão fornecer recursos ar-terra e de reconhecimento aéreo para apoiar as operações de contra-insurgência no Afeganistão e auto-defesa aérea para o seu governo e os cidadãos.
“Como o general McMullen disse, a Força Aérea Afegã precisa muito do A-29″, disse o major general da Força Aérea Afegã Abdul Wahab Wardak, comandante da Força Aérea do Afeganistão, durante a cerimônia de inauguração A-29 em Jacksonville, Flórida. “Nesse momento, não temos qualquer tipo de aeronave que pode proteger as tropas e fornecer o apoio. Obrigado a todos que tem trabalhado neste programa. A nossa amizade vai continuar a crescer e ser forte no futuro.
 FONTE: USAF SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB