domingo, 7 de setembro de 2014

SkyDrones anuncia novo VANT Zangão ao mercado brasileiro

Projetado e fabricado pela Skydrones, empresa Brasileira que atua no desenvolvimento deVeículos Aéreos Não Tripulados (VANTs ou Drones) desde 2008, o novo Zangão é uma plataforma aérea com sofisticada eletrônica embarcada que permite transportar diferentes sistemas de captura de imagens. De acordo com a SkyDrones, sua instrumentação e sistemas de controle permitem voos com alta estabilidade com reduzido tempo de treinamento operacional, alta capacidade de carga e grande confiabilidade.
As aplicações deste drone são em: monitoramento ambiental, inspeção de redes de transmissão, segurança pública e privada, mapeamento de áreas agrícolas, monitoramento de tráfego, monitoração de mineração, entre outras aplicações.
Seu design moderno e eficiente possibilita o transporte de diversos tipos de câmeras e sensores que geram imagens utilizadas para produzir mapas ortorretificados, mapas de terreno e superfície, nuvem de pontos 3D ou mapas NDVI para agricultura. Sensores infravermelhos podem ser utilizados para mapeamento e detecção de problemas em redes de distribuição de energia elétricaO Zangão V é o resultado de estudos e testes que começaram em 2011. Foram desenvolvidos 4 protótipos pela SkyDrones e foram testados 2 “Airframes” (corpo do avião) feitos por empresas chinesas. Segundo a empresa, todos estes testes possibilitaram coletar dados e experiências para chegar ao design e performance esperados pelo mercado consumidor profissional.
Segundo a SkyDrones, estes estudos levaram em conta as seguintes características:
• O Zangão foi projetado para ser lançado a mão ou por sistema de mini catapulta, facilitando a operação da decolagem;
• O bico (ou gancho da catapulta), por ser o elemento que entra em contato com o solo no pouso, pode ser facilmente substituído pelo usuário;
• A eficiência do projeto foi obtida por exemplos tirados da natureza e equipamentos militares de alta tecnologia;
• Gerando um perfil eficiente, baixa sensibilidade a rajadas de vento, baixo arrastro e muito econômico energeticamente;
• Cada detalhe foi cuidadosamente projetado e testado utilizando sistemas de CAD de última geração.O Zangão oferece um conjunto de vantagens tecnológicas que otimizam sua performance, tais como: Estabilização autônoma das atitudes em voo da plataforma obtido pelo sistema de controle embarcado; Decolagem por arremesso manual ou uso de mini catapulta permitindo uso em espaço restrito; Pouso automático de barriga por aproximação em baixa velocidade (pré estol); Programação de missão de voo para voar autonomamente até pontos pré-determinados (GPS), por computador; Comando de retorno autônomo para a base operacional; Baixo peso da plataforma e alto potencial de carregamento (sensores e câmeras embarcados); Possibilidade de uso de câmeras especiais, como infra vermelhas (IR), NIR e de alta resolução (HD) de foto (Sony Nex 7); Base de comando (em terra) com integração de dados de voo, captura de imagem e cartografia; Alta capacidade de customização para diferentes aplicações; Peças de reposição a pronta entrega.
A SkyDrones provê treinamento de piloto em sua base ou por empresa capacitada e homologada pela SkyDrones na base do cliente. Este treinamento é feito com parte teórica e prática conforme necessidades do cliente.
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Evento expõe inovações da indústria de Defesa Nacional


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BRASIL E ÁFRICA DO SUL VÃO UNIR BASES INDUSTRIAIS DE DEFESA PARA TER MAIOR COMPETITIVIDADE NO MERCADO INTERNACIONAL

No Brasil para participar da III Mostra BID-Brasil, o diretor-geral da Armaments Corporation of South Africa (ARMSCOR), empresa pública ligada ao departamento de Defesa da África do Sul, Trevor Raman (foto), lembrou da parceria entre os dois países no desenvolvimento de tecnologia para criação do míssel A-Darter. Segundo ele, diante do sucesso da empreitada, o próximo passo é fortalecer a cooperação e buscar a fabricação de produtos que sejam competitivos no mercado mundial.
“Esse projeto foi desafiador para os dois países porque, com ele, vimos até onde temos a capacidade de chegar. Agora, precisamos unir nossas bases de pesquisa tecnológica para conseguir inserir este e outros produtos no mercado, não só para Brasil e África, mas para o resto do mundo”, disse.
Durante a palestra “Brasil-África do Sul: Oportunidades de Parcerias de Desenvolvimento Tecnológico”, o diretor da Armscor lembrou da importância desse tipo de cooperação.
“Quando você desenvolve produtos complexos, é preciso entender que é impossível fazer tudo sozinho. Por isso, é importante que dois países, com boas possibilidades, se unam e possam um complementar ao outro. Assim se tornarão mais fortes”, analisou.
O chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, ressaltou que, nos últimos anos, o setor de inovação tecnológica da África do Sul, assim como o do Brasil, vem crescendo de forma contundente. No entanto, os dois países enfrentam certa dificuldade em transformar em produtos de mercado as tecnologias desenvolvidas no meio acadêmico, já que os países desenvolvidos costumam dominar o setor, sem abrir espaço aos demais.
Por isso, destaca o general, é tão importante fomentar cooperações como essa com a África do Sul, para que a inovação tecnológica possa caminhar junto com a produtividade.
“É muito difícil colocar capacitação adquirida no mercado. Para romper o espaço ocupado pelos países desenvolvidos, temos que ter competitividade, o que só é possível com inovação e escala de produção e, juntos, podemos conseguir fazer”, disse.
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terça-feira, 2 de setembro de 2014

QUEM VENCERÁ A GUERRA ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA? TALVEZ A CHINA


Por Ryan Faith - texto do Vice News
Tradução, adaptação e edição - Nicholle Murmel
Antes da ruptura entre China e Uniáo Soviética entre os anos 1960 e 1980, quando a inocência ainda reinava, os comunistas de Pequim e os da URSS eram melhores amigos. E como tais, compartilhavam sonhos, aspirações e muitas de suas tecnologias de armamentos. Mas à medida que o proletariado chinês se revelava mais atrasado do que seus irmãos soviéticos, praticamente toda a transferência de tecnologia era de mão única - de Moscou para Pequim.
E assim surgiu uma incrível coincidência. Durante décadas, absolutamente qualquer armamento produzido na China parecia uma versão barata de um produto soviético. Esse padrão estava tão enraizado no Exército de Libertação Popular, que as semelhanças perduraram muito depois de a União Soviética e a República Popular da China terem se afastado.
Chegamos então ao momento atual. A antes poderosa URSS se fragmentou em uma coleção heterogênea de países, enclaves, Estados vassalos e feudos. Como resultado, uma ampla rede de fábricas, know-how técnico, e cadeias de abastecimento que antes movimentavam a máquina militar do grande bloco haviam se desintegrado. Indústrias antes em simbiose agora estavam divorciadas e em países distintos. Cadeias de abastecimento inteiras, vitais para os militares de uma determinada nação, agora se encontravam em territórios completamente fora do controle dessa nação.
Em alguns casos, antigas fábricas de armamentos operavam como se quase nada houvesse mudado, exceto pela queda no volume da produção. A Rússia era, até este ano, o mercado absoluto para o qual a Ucrânia exportava seus produtos de defesa, produtos que por sua vez eram as maiores compras feitas por Moscou em termos de armamentos. Por exemplo, boa parte dos helicópteros militares russos é movida por motors fabricados pela ucraniana Motor Sich. Em contrapartida, a maior demanda por motores da Motor Sich vem dos helicópteros russos.
Mas uma vez que o conflito eclodiu entre Rússia e Ucrânia - ou, precisamente, alguns meses após a eclosão do conflito - as transações de defesa entre as duas partes foram suspensas.
Ainda que a China tenha crescido em termos de sofisticação tecnológica, muitos equipamentos e peças produzidas ainda são compatíveis com padrões da antiga URSS, e Pequim tem laços próximos com indústrias de defesa tanto na Rússia quanto na Ucrânia. Mas a ruptura entre os dois países - e o consequente colapso das últimas engrenagens da máquina industrial soviética - colocou a China em uma posição bastante favorável.
Primeiramente, tanto fabricantes de Kiev quanto de Moscou estão ávidos por alternativas que recuperem a receita perdida com o fim das relações mútuas, e procurarão o mercado chinês para escoar sua produção. Na verdade empresas russas e ucranianas poderão competir por acordos e contratos enquanto seus governos se enfrentam nos campos de batalha e na arena da política internacional. Essa competição significa que a China tem todas as vantagens como compradora, e poderá ter acesso a muito mais tecnologia e designs mais sofisticados por preços muito menores do que se esperava ser possível.
Em segundo lugar, o colapso das vias de fornecimento na Rússia e na Ucrânia abre oportunidades para que fabricantes chineses deem conta das demandas urgentes. Para compensar a falta da produção ucraniana, Moscou precisa reiniciar ou estabelecer as prórpias linhas de produção. Mas o país se dará esse trabalho se puder contar com produtos equivalentes chineses?
Em terceiro, os conflitos existentes e potenciais entre a Rússia e o Ocidente aumentam o “custo político” dos armamentos russos para muitos países compradores. Já a China pode oferecer produtos de alto nível para nações que querem manter a compatibilidade com tecnologias soviéticas, e ao mesmo tempo evitar se indisporem com parceiros ocidentais. Essa posição como fornecedor pode render dividendos para o mercado chinês de armamentos especialmente em locais como a África.
O real poder militar, econômico e político da Rússia, Ucrânia e China varia fortemente entre os três. Mas os países estão melhor equiparados em termos de tecnologia militar, especialmente no campo das médias empresas de defesa, para as quais tecnologia de ponta não é vital.
Ao menos no que se refere à economia da guerra, a ruptura sino-soviética acaba de fechar um ciclo. Em vez de Rússia e Ucrânia se unirem contra a China, os dois países estão cada vez mais em guerra entre si, enquanto Pequim pode escolher os próximos negócios e barganhas como bem quiser.
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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Exercício de guerra simulada inicia segunda fase

O Exercício Operacional BVR2/Sabre, que reúne mais de 60 aeronaves e 500 militares na Base Aérea de Anápolis (BAAN), entra em uma nova fase. Vão entrar em ação as aeronaves A-29, A-1, R-35A e, pela primeira vez nesse tipo de exercício, a Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 450. Também irá participar o Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1° GDAAE).
“Até agora nosso treinamento estava voltado somente para o combate aéreo simulado. A partir da próxima semana passamos a incluir ataques de solo, além de novas aeronaves”, destaca o Coronel Paulo Roberto Moreira de Oliveira, Chefe do Estado-Maior da Terceira Força Aérea (III FAE). Já estavam em ação caças F-5M, aviões-radar E-99 e o reabastecedor KC-130 Hércules.
Iniciado no dia 18 de agosto, o exercício segue até o dia 18 de setembro. 
Confira as imagens da primeira fase do exercício operacional BVR2/Sabre:
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

CHAMADA PÚBLICA DESTINA RECURSOS PARA PESQUISAS AEROESPACIAIS

Pesquisas no segmento aeroespacial estão entre as que podem receber recursos da chamada pública lançada pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Um das exigências é que os projetos de pesquisa sejam sobre temas que contribuam para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação.
Serão investidos R$ 40 milhões divididos em custeio, capital e bolsa este ano em 2015 e 2016. As propostas selecionadas terão duração de 24 meses. A inscrição está aberta até 23 de outubro próximo.
Além da área aeroespacial a chamada é orientada para receber propostas de 27 outras áreas de interesse, entre elas a de defesa, alimentos, biotecnologia, energias renováveis, gastronomia, mineração, indústria naval, construção civil e tecnologias para o etnodesenvolvimento em terras indígenas.
Modalidades - As bolsas são divididas em quatro modalidades: desenvolvimento tecnológico e industrial (DTI), extensão no país (EXP), apoio técnico em extensão no país (ATP) e inovação tecnológica e industrial (IT). Para se candidatar ao apoio, o candidato deve cumprir exigências, como ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes.
O fomento será destinado a quatro linhas de pesquisa. A primeira é voltada para pesquisa aplicada, desenvolvimento e inovação que visem à solução de problemas do setor produtivo. A segunda é destinada à melhoria contínua e no aumento de competitividade de empresas, associações e cooperativas. Para estas duas modalidades, as empresas beneficiárias devem contribuir com pelo menos 10% do valor da verba pública empregada.
Uma terceira linha foca na preparação de estudantes de educação profissional dos institutos federais para competições de conhecimento e competências técnicas de abrangência regional, nacional e internacional.
A última modalidade é destinada à elaboração e execução de projetos por professores com a participação obrigatória de alunos de cursos técnicos, com foco na solução de problemas de natureza institucional, empresarial ou comunitária.
Fonte: MEC
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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PAINEL SOLAR CHEGA PARA INTEGRAR A ESTRUTURA DO NANOSSATÉLITE SERPENS

O Projeto Sistema Espacial para Realização de Pesquisas e Experimentos com Nanossatélites (Serpens), financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), recebeu esta semana os painéis solares que farão parte da estrutura do cubesat Serpens.
O estudante e bolsista da AEB, Gabriel Figueiró explica que as placas solares foram fabricadas pela empresa brasileira Orbital Engenharia, especialista em tecnologia aeroespacial. Ele afirma que serão necessários outros complementos do Serpens para em conjuntos testa-los. As placas solares, assim como todas as peças, vêm com relatórios de desempenho realizados pelos fabricantes.
O nanossatélite Serpens tem ainda desenvolvidos e fabricados no país o sistema de potência e a antena deployer, esta tem um mecanismo de liberação de antenas que ficam nas laterais. Um dos objetivos do Serpens é o treinamento para as próximas missões satelitais dentro do projeto.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
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