segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Os usuários de celulares suscetíveis à Vigilância Estado

RIA Novosti) - Os fabricantes de vigilância sistemas oferecem governos de todo o mundo da tecnologia para controlar facilmente os movimentos de qualquer usuário de celular, The Washington Post.
"Os serviços de inteligência mais poderosas do mundo, como a Agência de Segurança Nacional e da Grã-Bretanha GCHQ , há muito que usou dados de celulares para rastrear alvos em todo o mundo. Mas especialistas dizem que esses novos sistemas permitem que os governos menos tecnicamente avançados para rastrear pessoas em todo o país - incluindo os Estados Unidos - com relativa facilidade e precisão ", escreveu o jornal de domingo.
Tecnologia de vigilância moderna torna possível rastrear qualquer usuário de celular, tendo apenas seu número de telefone. Os sistemas de rastreamento de explorar problemas de segurança com sistema de sinalização n º 7 (SS7), uma rede global usado por operadoras de telefonia móvel para se comunicar quando o encaminhamento de chamadas.
Consultas enviadas através da rede SS7 tornam possível estabelecer qual torre móvel uma pessoa usado mais recentemente, como as redes devem manter-se-to-the-minute registros de locais dos clientes, a fim de entregar as chamadas e outros serviços. De acordo com especialistas entrevistados pelo jornal, as operadoras podem tentar bloquear consultas SS7, mas a proteção contra o acesso é fraca e facilmente derrotado.
"Você é obviamente rastreável de todo o planeta, se você tem um celular com você, desde que ele é ligado. É possível que quase ninguém a segui-lo, enquanto eles estão dispostos a gastar algum dinheiro com isso, "a segurança das telecomunicações pesquisador Tobias Engel foi citado pelo The Washington Post.
Sistemas de rastreamento SS7 pode ser emparelhado com coletores IMSI, torres de celulares falsificados usados ​​para interceptar o tráfego móvel e determinar localizações dos usuários. IMSI coletores trabalho somente se a localização geral do alvo é conhecida, o que é possível graças a tecnologia SS7, pois pode determinar a localização de uma pessoa dentro de um quarteirão da cidade em áreas urbanas.
Dezenas de países supostamente adquirido tais sistemas nos últimos anos.De acordo com o site da Verint, uma das empresas que oferecem tecnologia de rastreamento, os seus produtos são utilizados por "mais de 10.000 organizações em mais de 180 países." Enquanto muitos países, tornou ilegal para rastrear pessoas sem o seu consentimento, não existe um padrão internacional para a utilização de sistemas de localização móvel, o jornal.
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Tropas russas ocidentais distrito militar de aprendizagem para destruir inimigo Drones

RIA Novosti) - Homem-portátil ao ar defens sistemas eletrônicos (MANPADS) unidades de radar no Oeste Distrito Militar da Rússia começaram a praticar em alvos voando baixo na escala de teste Kapustin Yar, um porta-voz do distrito de segunda-feira.
"Durante esta semana, as tropas de radar de regiões de Leningrado, de Murmansk e Arkhangelsk, bem como da República da Carélia, irá executar tarefas para a proteção e defesa dos postos de unidades de defesa antiaérea no Distrito Militar Ocidental comando. Eles também vão prática no lançamento de mísseis contra alvos aéreos. Cada alvo irá simular a aeronave e alvos aéreos de pequeno porte de um inimigo convencional, levando reconhecimento aéreo e causando ataques aéreos contra alvos terrestres ", disse o coronel Oleg Kochetkov.
Os especialistas estão a praticar tanto durante o dia e à noite, usando MANPADS 9K38 Igla. Ao todo, durante a formação prática, as tropas devem acertar mais de 20 veículos aéreos não tripulados ( UAV ) de um inimigo imaginário. A broca é para durar para os próximos 10 dias, disse Kochetkov.
O Igla MANPADS é projetado para baixo aviões e helicópteros voando baixo, bem como UAVs modernos em condições de ruído térmico.
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sábado, 23 de agosto de 2014

FTI lançado na Operação Raposa

O décimo primeiro Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) foi lançado com sucesso hoje, dia 21 de agosto de 2014, às 13 horas e 46 minutos, durante a Operação Raposa, que ocorre no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Esse lançamento teve como objetivo o treinamento das equipes para o lançamento e o rastreio do veículo VS-30 V13, que levará uma carga útil denominada EPL (Estágio Propulsivo Líquido), que utiliza etanol e oxigênio líquido.
 Além da carga útil EPL, desenvolvimento conjunto do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e da empresa Orbital Engenharia, o VS-30 V13 levará o sistema GPS para uso espacial, desenvolvido em cooperação entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o IAE. Esses projetos contaram com suporte financeiro da Agência Espacial Brasileira (AEB).
 O teste bem sucedido dos meios de rastreio do CLA, do IAE e da Agência Espacial Alemã (DLR) é de fundamental importância para o êxito do próximo lançamento, já que não haverá recuperação da carga útil.
 Iniciada no dia 12 agosto de 2014, a Operação Raposa é apoiada pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e conta com participação de diversas organizações militares subordinadas ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) – IAE, CLA e CLBI, ao Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) - Segunda Força Aérea (II FAE) e Quinta Força Aérea (V FAE) e o 1º Comando Aéreo Regional (I COMAR) e à Marinha do Brasil.
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EMPRESA BRASILEIRA FIRMA ACORDO COM CHINESES NO SETOR AEROESPACIAL

 A empresa Orbital Engenharia Ltda, de São José dos Campos (SP), firmou Acordo de Cooperação no setor aeroespacial com a China Great Industry Corporation (CGWIC) e com o Shanghai Institute of Space Power-sources (Sisp).
A empresa nacional é a primeira do país a assinar parceria com instituições chinesas. O acordo é fruto da rodada de negociações realizada na China entre empresas brasileiras e do país promovida com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), em dezembro de 2013, quando do lançamento do quarto satélite do programa Satélite Sino-Brasileiro de Sensoriamento Remoto (Cbers, na sigla em inglês), em Taiyuan.
Segundo Célio Costa Vaz, diretor da Orbital, a empresa representará comercialmente as duas instituições chinesas no Brasil, mas o acordo prevê também o desenvolvimento de projetos e produtos. “Inicialmente, vamos atuar no país, mas, futuramente, pretendemos prospectar o mercado latino-americano”, destaca Vaz.
Para o empresário, o acordo é uma demonstração de que a indústria aeroespacial do país goza de prestígio e é avaliada com respeito e seriedade pelos chineses. Em sua opinião, a parceria também contribui para uma aproximação mais estreita entre empresas do setor dos dois países.
De acordo com o presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho, esse acordo mostra o bom potencial de negociações que podem ser firmadas entre entidades dos dois países. Para ele, a parceria também deve contribuir para que outras empresas do setor busquem ampliar negociações no exterior.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
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Intendência - Videoclip


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terça-feira, 19 de agosto de 2014

ARMAS LASER E O FUTURO DOS SISTEMAS DE INTERCEPTAÇÃO

KELSEY D. ATHERTON - Texto do Business Insider
Tradução e edição: Nicholle Murmel

No dia 18 de julho deste ano, o voo MH-17 da Malasya Airlines foi abatido por um míssil. Os Estados Unidos acreditam que tenha sido um Buk de fabricação soviética, e satélites infravermelhos americanos apontam que o local de lançamento do míssil no leste da Ucrânia - região tomada por separatistas apoiados pelo governo russo. É possível que um aparato da Guerra Fria tenha lançado o míssil, tecnologia contemporânea tenha identificado de onde ele partiu, e a futura tecnologia dos lasers pudesse ter evitado o desastre?

A resposta é um retumbante talvez. Equipar aeronaves comerciais com laser antimísseis é um processo muito mais complexo e caro do que simplesmente evitar rotas aéreas sobre zonas de conflito, e mesmo que os feixes de luz direcionada atuais funcionem contra mísseis pequenos, ainda estão longe de dar conta de armamentos antiaéreos maiores.

Um editorial recente no Wall Street Journal argumenta que lasers contra projeteis menores que mísseis são factíveis agora. Já a National Defense Magazine vê um desenvolvimento mais gradual dque pode chegar a produzir sistemas antimísseis. Apesar de a tecnologia ainda estar nos laboratórios e áreas de teste, o campo cada vez mais crescente das armas de energia direcionada sugere que um futuro repleto de lasers para defesa é possível.

O panorama atual dos antimísseis

Abater objetos no ar é difícil e caro. Os esforços dos EUA em prover sistemas de defesa contra mísseis balísticos - uma contramedida anunciada há tempos contra ataques nucleares - são frequentemente tão inócuos que  o Congresso especificou que os testes precisam ser realistas para que os recursos sejam liberados. Mesmo quando não se trata de deter um míssil balístico intercontinental, acertar um foguete com outro foguete é complicado.

O sistema Iron Dome de Israel custa 45 milhões de dólares por um grupo de lançadores e mais 40 mil por foguete disparado. Os projeteis a serem detidos por esse sistema custam 750 dólares cada um para serem fabricados - 40 mil dólares por tentativa de abater um foguete que cusa 750. Uma medida que pode ser onerosa tanto monetariamente como em termos de vidas, caso a precisão do Iron Dome seja inferior ao prometido. (Leia o artigo sobre a performance do Iron Dome)

Mas os lasers poderiam mudar esse cálculo. É verdade que o desenvolvimento do sistema é caro - os EUA já investiram 40 milhões de dólares para construir um canhão contra drones, e aprimorar esse laser certamente custará ainda mais. Porém, uma vez projetado e colocado em uso, o laser se torna muito, muito barato. Conforme o projeto desenvolvido para a Marinha Americana, o sistema custa cerca de 1 dólar por disparo - mais barato do que a munição normalmente usada para o mesmo fim.

Por serem constituídos de luz, os raios laser viajam mais rápido do que qualquer arma com projeteis, e portanto são ideais para detê-los. Nas palavras de Ray Johnson, CTO da Lockheed, “Isso muda o jogo. Se você desenvolve uma arma operacional que dispara a uma velocidade de Mach vezes um milhão, isso muda o jogo”. Mas para chegar nesse ponto de mudar o jogo, os armamentos de luz direcionada precisam ser muito mais potentes do que são atualmente.

Armas laser hoje

Johnson estima que lasers de 100 kilowatts de potência devem entrar em serviço nos próximos anos, e acredita que os de 300kW serão realidade um dia. Mesmo os lasers atuais de 10kW são promissores. No segundo semestre do ano passado, o High Energy Laser Mobile Demonstratos (HEL MD) do Exército americano usou um feixe de luz de 10kW para “engajar” morteiros em voo. “Engajar” pode ser um termo pouco preciso, que define apenas “mirar e atingir”, sem especificar que o feixe deve ser constate “até que o alvo seja destruído”.

O Exército planeja continuar o desenvolvimento do HEL MD com potências de 50 e até 100 kilowatts, com a finalidade de criar um laser tão forte que possa danificar as cargas dos morteiros, desviar sua trajetória ou mesmo explodí-los. A empresa de defesa israelense Rafael também esta desenvolvendo um sistema de armamento laser, e o Office of Naval Research está pesquisando uma versão transportada por caminhão para os Fuzileiros Navais.

O desafio fundamental para os armamentos de luz direcionada é que, diferente de como acontece na ficção científica em que lasers voam como munição, um canhão na vida real precisa direcionar o raio por um longo período de tempo para incinerar o alvo - como uma criança brincando com uma lupa e insetos. Para a criança, o inseto é fácil de capturar, já o laser precisa se manter focado em um alvo que se movimenta enquanto é incinerado. Esse fogo não precisa destruir o míssil inimigo completamente. Em vez disso, pode-se danificar o sistema de guiagem, neutralizando o alvo.

Ainda há um debate consideráverl acerca de qual a potência necessária para neutralizar cada tipo de foguete e míssil, ou mesmo é lasers são realmente capazes disso. Um relatório do Congressional Research Office apresenta pareceres conflitantes.

O futuro da luz direcionada para interceptação

Por ainda estarem em desenvolvimento, não sabemos ainda o quão potentes os lasers podem vir a ser, ou se conseguirão fazer tudo o que se espera, mas eis algumas promessas.
O HEL MD da Boeing foi desenvolvido para localizar e engajar objetos voadores com o feixe de luz direcionada.

A Lockheed divulgou video em que demonstra o uso de um laser contra um foguete de teste que teve a ponta incinerada, explodindo em seguida.

Airborne Laser Testbed foi projetado pela Boeing e pela Northrop Grumann para a Missile Defense Agency dos Estados Unidos, basicamente colocando um laser no nariz de um 747. O projeto foi cancelado por conta do custo alto e repetidas falhas (ver foto acima).
Tactical High-Energy Laser (foto acima),  THEL, um projeto conjunto entre Israel e os Estado Unidos. Em 2000 –1, nos testes destruiu  28 foguetes Katyusha e  5 granadas de artilharia. Porém, o protótipo tinha o volume de seis ônibus. Volume necesário para conter: centro de comando, radar e o telescópio para rastreamento dos alvos, o laser químico, combustível e tanques para os reagentes, o espelho rotativo para refletir o feixe de energia.
 
Em um vídeo conceitual (abaixo), a BAE Systems mostra seu projeto de laser em uma aeronave-conceito, mostrando o armamento como uma tecnologia garantida para o futuro. O laser abatendo mísseis ar-ar seria um dos muitos recursos desse avião fictício
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sábado, 16 de agosto de 2014

Iniciativa fomenta desenvolvimento do setor aeroespacial

Empresas dos setores aeroespacial e de defesa vão receber, neste ano, incentivo para o desenvolvimento de projetos e produtos. Valores beneficiarão estudos, absorção de tecnologias, sistemas de vigilância e supervisão de bordo.
A iniciativa faz parte de um projeto do ministério da defesa de apoiofinanceiro a projetos por meio de instituições de fomento. O objetivo é impulsionar a produtividade e competitividade do setor. 
Entre as instituições apoiadas estão a Embraer, Avibras, Odebrecht e Imbel. Algumas delas conseguiram as duas linhas de financiamento: pela Finep e BNDES. As empresas aguardam a aprovação desses órgãos de fomento para terem acesso aos recursos e darem continuidade a projetos que também beneficiarão as Forças Armadas.
Estão previstas propostas sobre comunicações submarinas e sonar nacional; visão multiespectral para veículos blindados; radares; desenvolvimento de fibra de carbono; e bateria de uso militar.
Para acompanhar o desenvolvimento dessas tecnologias, os departamentos de ciência e tecnologia das Forças Armadas vão trabalhar em conjunto com as empresas contratadas. Além disso, as instituições beneficiadas precisarão enviar relatórios de prestações de contas para a Finep e o BNDES.
A Finep está em fase de conclusão das análises dos projetos para posterior aprovação. Os próximos passos preveem assinatura dos contratos e início dos convênios. A financiadora estabeleceu como meta o foco em empresas mais estruturadas, aumento no volume de contratações, aquisição de novos clientes e integração de instrumentos e políticas de governo.
Sobre o programa
O programa de apoio foi instituído em maio de 2013, com a assinatura de protocolo de intenções entre os ministérios da Defesa; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e o da Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa tem vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. 
A proposta é dividida em quatro linhas temáticas: aeroespacial, defesa, segurança e materiais especiais. Nesse contexto, podem ser beneficiados projetos acerca de plataformas espaciais, foguetes, sensores, sistemas de identificação biométrica, armas não letais, ligas metálicas, resinas, tubos e propelentes sólidos.
Fonte:
Ministério da Defesa,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB