quinta-feira, 7 de agosto de 2014

MILITARES EVITAM PARCEIROS PRIORITÁRIOS DA DIPLOMACIA PETISTA

Alguém pode perguntar por que os parceiros estrangeiros preferenciais da Assessoria Internacional da Presidência da República e da parcela do Itamaraty acumpliciada aobolivarianismo sul-americano, não conseguem se afirmar como sócios confiáveis das Forças Armadas e dos industriais brasileiros do setor de Defesa.

Nessa área há certa cooperação com a Rússia (bem menos do que Moscou gostaria) e uma notável indiferença em relação aos programas militares de China e Índia. A colaboração mais promissora é com a África do Sul – concentrada, hoje, no setor de desenvolvimento de mísseis.

A opção do governo chavista pela aquisição de tecnologias militares russa, chinesa e iraniana, produziu um afastamento natural entre os aparatos de Defesa do Brasil e da Venezuela.

Entre os bolivarianos, Argentina e Equador se afiguram como clientes potenciais da Base Industrial de Defesa, mas a capacidade de investimento deles é tão limitada – e sujeita a tantas intercorrências (como a que acontece nesse momento, produto da crise financeira platina) –, que o futuro dos relacionamentos com Buenos Aires e Quito não empolga.

A liderança ideológica exercida pelo historiador Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da presidenta Dilma, e pelo ex-embaixador em Caracas Antônio Ferreira Simões – atual chefe dos assuntos relativos às Américas do Sul, Central e Caribe dentro do Ministério das Relações Exteriores – gostaria imensamente que as alardeadas parcerias de Brasília com o BRICS (grupo dos países de economia emergente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e com o Bolivarianismo pudessem reproduzir ambientes de cooperação como os que unem os militares brasileiros à França, Suécia e Estados Unidos. Mas, apesar do empenho pessoal do Ministro da Defesa, Celso Amorim, tal expectativa não encontra amparo na realidade.

Na verdade, o que se verifica é quase um cabo-de-guerra. Os diplomatas e assessores do Executivo petista puxam para um lado; os militares e industriais da área de Defesa puxam para outro.

É isso que explica o desinteresse da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo caça multifunção Tejas – que se encontra em fase final de homologação pela aviação militar indiana –, ou a indiferença da Embraer e suas associadas pelo supersônico de combate sino-paquistanês JF-17 e os projetos dele derivados – ou ainda a prudente distância que a Marinha do Brasil guarda da indústria naval russa.

Oficiais da FAB foram convidados a conhecer o programa Tejas, e não ficaram bem impressionados. O aparelho foi oficialmente incorporado ao componente de combate da Força Aérea da Índia em 2013, mas ainda não é completamente operacional. Diferentes testes e avaliações indicaram a conveniência de os militares indianos aguardarem uma versão mais aperfeiçoada da aeronave, que incluirá modificações na capacidade de manobra (em alta performance) do aparelho.

A indústria bélica indiana, que se caracterizou, nas últimas décadas, por implantar programas a partir de projetos russos, tem a fama de apresentar resultados queimando etapas, em busca de uma redução no tempo de desenvolvimento dos seus produtos. Essa metodologia causou sérios problemas durante a construção do “Arihant”, primeiro submarino nuclear do país, e também na fase de acabamento do “Vikramadytia”, um porta-aviões obtido por 942 milhões de dólares junto à esquadra da Rússia. O navio ainda está em fase de aceitação, mas seu custo já cruzou o marco dos 2,5 bilhões de dólares.

Atualmente os indianos tentam vender à Marinha do Brasil o míssil mar-mar BrahMos, que possui uma versão terra-mar, de defesa costeira. O projeto não empolga os chefes navais brasileiros (concentrados em modelos similares fabricados pelo Ocidente), mas é o sonho de alguns almirantes venezuelanos, que gostariam de ver o míssil instalado em seus navios de patrulha oceânica recebidos, na década de 2000, do estaleiro espanhol Navantia.

Em Brasília, militares em postos importantes do Ministério da Defesa não escondem sua predileção pelas tecnologias européia e americana, ainda que elas sejam mais difíceis de se obter, e muito mais caras de se adquirir. O que faz a diferença é o resultado operacional. E o exemplo disso está bem perto de nós. 

Após três anos de decepções, o Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador finalmente decidiu comprar no Ocidente radares de defesa aptos a substituir os modelos CETC-YLC/2V-3D e YLC-18, comprados por 60 milhões de dólares na China, que nunca funcionaram perfeitamente.

A própria aquisição dos helicópteros russos Mi-35, de ataque, pela FAB, gerou, de parte dos compradores brasileiros, muitas reclamações referentes a atrasos na entrega das aeronaves e a um comportamento dos vendedores que, no Brasil, é educadamente resumido como um “pós-venda sofrível”.

A postura das autoridades do Exército e da Força Aérea tem sido a de optar pelo produto russo somente quando não há esperança de o Ocidente fornecer produto similar a preços competitivos – caso da importação já feita dos mísseis antiaéreos Igla, e da negociação em curso para a encomenda de baterias antiaéreas Pantsir S1.

De resto, é preciso ter em mente que, nos últimos cinco anos, o investimento feito pelo segundo governo Lula e pela administração Dilma no reequipamento das Forças Armadas, distanciaram o aparato de Defesa brasileiro dos seus congêneres argentino e venezuelano. Ainda que, nos últimos 12 anos, Caracas tenha incinerado cerca de 14 bilhões de dólares na substituição de equipamentos de origem americana por produtos russos e chineses, além de investir em áreas de pesquisa (para combustível de mísseis e explosivos de alta potência) que contam com o respaldo iraniano. Hoje as Forças Armadas da Venezuela possuem um dos maiores arsenais das Américas, mas, em Brasília, isso não é interpretado, de forma automática, como elevação do nível de preparo militar.

Os caças supersônicos Sukhoi SU-30MK2 comprados pelos venezuelanos à Rússia na década de 2000, ainda requerem manutenção de uma missão técnica russa em território venezuelano, e a entrada em funcionamento dos chamados centros integrados de defesa regional apresentam problemas.

Foi isso que se observou, por exemplo, na terça-feira, 18 de março deste ano, quando um monomotor Cessna 210 suspeito de estar a serviço do narcotráfico invadiu o espaço aéreo venezuelano (procedente de Honduras), foi perseguido por dois caças F-16 e mesmo assim conseguiu escapar.

De nada valeram os esforços do contra-almirante Edglis Herrera Balza, comandante daZona Operativa de Defensa Integral de Falcón (ZODI-Falcón), no norte do país, que acionou um helicóptero Super Puma e embarcações da Guarda Costeira local.

Durante quatro horas a torre de controle do Aeroporto Internacional de Las PiedrasJosefa Camejo e o centro de defesa aérea sediado em Caracas se esforçaram por rastrear o aviãozinho – um modelo com tecnologia da década de 1980 e grande sucesso, por sua simplicidade, entre proprietários rurais. Voando a muito baixa altitude, o Cessna misturou sua silhueta ao relevo e às copas das árvores, conseguindo evadir-se.

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mídia: hackers russos invadiram os 500 milhões de endereços de e-mail

Hacker
RIA Novosti empresa americana Segure Segurança, especializada em segurança de computadores, disse que um grupo de hackers da Rússia cortou mais de 500 milhões de endereços de e-mail, escreveu em uma quarta-feira o jornal New York Times .

De acordo com a empresa de pesquisa, cerca de uma dúzia de jovens de uma pequena cidade no sul da Rússia estabeleceram uma rede de computadores infectados com o que fez o maior roubo conhecida de dados sobre endereços de e-mail. Os nomes dos supostos hackers e da cidade em que vivem, a empresa não informa. No final da investigação Segure Segurança pretende fornecer informações sobre o alegado agressor à aplicação da lei.

Segundo a empresa, os hackers foram coletados 4,5 bilhões de pares de registros (username e password). Eliminando a duplicação de registros, os pesquisadores têm 1,2 bilhões de pares de forma "username - password", ou seja, 510 milhões comprometidos endereços de email.
De acordo com Segure segurança, os hackers usam esses dados para enviar spam. No entanto, os pesquisadores estão preocupados que os dados podem ser usados ​​para roubar suas informações de cartão de crédito e cortando pessoal. Tendo em conta que muitos usuários usam as mesmas senhas em contas diferentes, os atacantes também pode rachar o grande número de contas bancárias, de acordo com Segure Segurança.

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Soldado russo do futuro: o equipamento entregue ao exército em outubro

Soldado russo do futuro: o equipamento entregue ao exército em outubro
O sistema de armas indivíduo Ratnik será entregue ao exército russo em outubro próximo, disse terça-feira em Moscou Romaniouta Alexander, chefe do Comando Central do Exército russo.
"Os testes Ratnik em fase de conclusão. Esperemos que todos os elementos do sistema será entregue ao Exército em outubro", disse M.Romaniouta.
De acordo com Dmitry Semizorov, Diretor Geral do Instituto russo Central de Mecânica de Precisão (TSNIITOCHMASH) de Klimovsk (Moscow Region), Ministério da Defesa russo receberá 50 mil equipamentos futuro soldado por ano.
O sistema de armas modular "Future Soldier" Ratnik inclui cinquenta elementos - armas de infantaria, munições, um colete à prova de balas, meios de comunicação e navegação, outros dispositivos que dependem fortemente à alta tecnologia.
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terça-feira, 29 de julho de 2014

(VBR 8x8-MR), uma nova série Iveco "Guarani"

O Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro (DCTEx) está finalizando os detalhes do anúncio deve ser enviado para o mês de agosto uma RFP (Request for Proposal) para a aquisição de um sistema de armas de 105 mm e sua torre, destinado a equipar o futuro Oriente Veículo Blindado de Reconhecimento Rodas (VBR 8x8-MR), uma nova série Iveco "Guarani".Provavelmente um contrato para a compra de um lote piloto pode ser assinado este ano entre este Ministério do Exército e uma das quatro empresas que responderam ao pedido de informações (RFI).Eles foram CMI (Bélgica), Rheinmetall (Alemanha), Oto Melara (Itália) e Nexter (França). O documento, publicado em maio de 2013, procurou "Reunir informações de empresas que estão interessadas em fornecer um sistema de armas equipadas com um canhão de calibre 105 milímetros, de alta pressão, com referência aos recursos exigidos pelo padrão da OTAN STANAG 4458, para ser integrado em um protótipo de Veículo Blindado de Reconhecimento de mídia Rodas (VBR-MR). " Oto Melara tem vasta experiência de trabalho com a Iveco em projetos como a torre 8x8 Centauro armado com 105 milímetros L / 52 Hitfact e adoptado pelo exército italiano. CMI Defence / Cockerill tem uma história de cooperação industrial de sucesso com o Exército Brasileiro na produção de torres, armados com canhões de 90 milímetros Mk3M-A1 de baixa pressão para EE-9 VBR Cascavel, fabricados na década de setenta e oitenta por Engesa falta e Mk.4 Cockerill 90 milímetros tanques de alta pressão M-41UR, a empresa paulista Bernardini modernizado no "80 para o Exército uruguaio. empresa oferece belgas entretanto para VBR versão 8x8 Brasileiro de torre moderna Cockerill XC-8 105hp projetado para uso em veículos como o BAE Systems CV-90. Nexter, entretanto, está começando a produzir acordos sistemas de artilharia ou componentes pela Avibras brasileira. (Javier Bonilla)
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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Novo satélite brasileiro será lançado este ano

Rio Branco - Os trabalhos de montagem do novo satélite sino-brasileiro, CBERS-4, estão caminhando bem e o plano é lançá-lo da China por volta do dia 7 de dezembro, um ano após a perda do seu antecessor, o CBERS-3."O cronograma de trabalho está sendo cumprindo rigorosamente, sem nenhum problema até o momento", disse o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, em entrevista exclusiva ao Estado na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na semana passada no Acre. "Estamos fazendo um esforço gigantesco com os chineses para que tudo funcione na hora certa, e por enquanto está funcionando dessa forma."
O CBERS-3 foi perdido em 9 de dezembro de 2013, após uma falha no foguete de lançamento chinês, modelo Longa Marcha 4B. Um dos motores do foguete parou de funcionar alguns segundos antes da hora, de modo que o satélite não atingiu a velocidade mínima necessária de 8 km/s para permanecer em órbita e, depois de ser liberado do foguete, começou imediatamente a perder altitude e caiu de volta na Terra - sendo completamente destruído durante a reentrada na atmosfera.
Coelho, que estava na China para assistir ao lançamento junto com o então ministro da Ciência e Tecnologia Marco Antônio Raupp, contou ao Estado como foi receber a notícia da perda do satélite, que carregava com ele enormes expectativas para o programa espacial brasileiro - dentro do qual o CBERS é peça absolutamente fundamental. "Foi um baque muito pesado para nós", disse. "Todo mundo ficou muito abatido; muita gente chorando."
Foi a primeira falha no lançamento de um Longa Marcha 4B registrada pelos chineses, que têm hoje talvez o programa espacial mais dinâmico e avançado do mundo. "Eles também ficaram bastante abalados e assumiram na hora a responsabilidade pela falha", contou Coelho.
Detritos
A investigação do acidente, segundo ele, revelou que o problema foi causado por um acúmulo de detritos na linha de combustível de um dos dois motores do foguete, que causou uma obstrução parcial da linha. A pressão aumentou demais por conta disso e o motor desligou automaticamente, para impedir uma explosão.
Depois disso, os chineses mandaram abrir e inspecionar os motores e linhas de combustível de todos os seus foguetes, para ter certeza de que o problema não acontecerá novamente.
Já no dia seguinte ao acidente, Coelho convocou uma reunião em Pequim e propôs adiantar o lançamento do CBERS-4 em um ano (inicialmente, seria lançado no final de 2015). "Eles trouxeram estudos preliminares mostrando que era possível, mas que seria muito difícil; exigiria providências enormes dos dois lados."
Por fim, ficou decidido que o lançamento seria adiantado, mas que o satélite precisaria ser montado e integrado na própria China, e não no Brasil (no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, em São José dos Campos), como estava programado.
O CBERS-4 é um irmão gêmeo do CBERS-3, e suas peças já estavam todas na China para servirem de "sobressalentes", no caso de algum problema de última hora surgir antes do lançamento. Assim, em vez de trazer as peças de volta para o Brasil para montar o satélite e depois ter de enviá-lo de volta para a China, optou-se por montá-lo lá mesmo, com a participação dos engenheiros e técnicos brasileiros.
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domingo, 27 de julho de 2014

FLIGHT TECH CONQUISTA CONTRATO NA ÁFRICA

Flight Tech conquistou um contrato para o fornecimento do Mini-VANT Horus FT-100 e apoio logístico associado a um país na África. As primeiras unidades serão entregues até o segundo semestre de 2014, com a possibilidade de novas encomendas em 2015.

O contrato é a primeira exportação Brasileira de VANTs. Os VANTs Táticos Leves da empresa e suas tecnologias são originalmente concebidos em cooperação com o Exército Brasileiro, com a Marinha e com a Força Aérea. Horus FT-100 foi projetado em conjunto com o Exército Brasileiro, por intermédio do Instituto Militar de Engenharia (IME) e do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), ambas instituições do Departamento de Ciência e Tecnologia, para ser usado em aplicações típicas de curto alcance realizados por pelotões, companhias ou mesmo batalhões.

Ele pode ser usado de forma eficiente para a aquisição de alvos, reconhecimento, segurança de perímetro, apoio à ações de infiltração e exfiltração. No setor privado, pode ser usado para aerolevantamento em diferentes aplicações, em geral, por clientes que exigem flexibilidade e mobilidade para as operações a distâncias curtas.

A Flight Tech é certificada pelo Ministério da Defesa do Brasil como uma Empresa Estratégica de Defesa e atua no desenvolvimento, produção e suporte de VANTs Táticos Leves para fins civis e de defesa.
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