sábado, 12 de julho de 2014

Robô de combate com sistema Kornet

Uma das tarefas mais importantes dos robôs militares é minimizar os riscos para a vida e integridade física dos militares durante as operações de combate. A solução consiste em o veículo se deslocar em regime de autonomia ou por controle remoto, refere o editor principal da revista Arsenal Otechestva (Arsenal da Pátria) Viktor Murakhovsky:
“Em caso de haver fogo de resposta do inimigo, as vidas humanas são preservadas. Em segundo lugar, aumenta a precisão da pontaria dos mísseis antitanque. Da experiência de guerra e dos estudos psicológicos se sabe que um artilheiro sob fogo do inimigo é muito menos eficiente que em polígono de tiro. A precisão de sua pontaria é reduzida em dois a cinco vezes, conforme seu nível de qualificação”.
É evidente que, se o operador não estiver no blindado, mas afastado a controlar remotamente, ou o veículo esteja cumprindo um programa pré-estabelecido, a probabilidade de atingir o alvo será superior. Entretanto, a decisão de fazer fogo será exclusivamente humana. O operador está dentro do veículo e efetua o lançamento mantendo na tela a marca de pontaria sobre o alvo. O míssil voa em regime autônomo, o operador não precisa de o manobrar.
O principal problema na criação de sistemas robotizados consiste em proporcionar o movimento telecomandado ou automático. Esse problema ainda não foi resolvido em parte nenhuma do mundo. Os norte-americanos têm modelos experimentais, seu veículo militar efetua um percurso pré-programado contornando os obstáculos de forma autônoma. Esse veículo se destina a fornecer munições e combustíveis à linha da frente.
Aliás, os pioneiros na criação de sistemas robotizados foram os especialistas soviéticos. Já nos anos 80 se desenvolviam estudos com tanques. Um robô militar pode ser criado com base em qualquer veículo. O principal objetivo é desenvolver e aprimorar todas as tecnologias de transmissão de informação, do controle do sinal e da recepção da reação de resposta. É isso que os especialistas estão desenvolvendo neste momento.
O sistema Kornet pode combater com eficácia alvos tanto terrestres, como aéreos. Ninguém no mundo tem um equipamento desses. O míssil antitanque telecomandado, com alcance máximo de até 8 quilômetros, perfura blindagens com espessuras até 1.300 milímetros. Isso permite ao Kornet atingir tanques modernos e futuros, mesmo existindo a tendência para melhoria dos seus níveis de proteção. O tanque norte-americano M1 Abrams não é uma exceção, diz Viktor Murakhovsky:
“Vejam o exemplo do Iraque, aquilo que lá está acontecendo. Na net já há bastantes materiais que mostram o tanque M-1 ser atingido por mísseis antitanque, inclusive mísseis como o Kornet e o lançador de foguetes portátil RPG-29 Vampir”.
O Kornet tem uma capacidade de perfuração suficiente para atingir todos os tipos de veículos blindados estrangeiros. Como foi divulgado anteriormente, a Rússia já dispõe de plataformas de base robótica das categorias ligeira, média e pesada. Isso abre grandes perspectivas para o desenvolvimento de sistemas robotizados. Como se sabe, eles são desenvolvidos para quase todas as especialidades das forças armadas”.
Recentemente as forças armadas da Rússia receberam os primeiros exemplares de série do sistema Platforma-M sobre lagartas. Ele está equipado com quatro lançadores de foguetes e uma metralhadora Kalashnikov. Esse sistema pode ser usado para missões de reconhecimento, supressão de alvos fixos e móveis e para fogo de cobertura das unidades operacionais.
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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Compra do Pantsir confirmada


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Compra do Pantsir confirmada

Segundo informações divulgadas pela imprensa brasileira na manhã desta quinta-feira, 10 de julho, o embaixador brasileiro em Moscou, Antônio José Valim Guerreiro, teria dado declarações confirmando a compra do sistema de defesa antiaérea Pantsir numa negociação governo a governo entre o Brasil e a Rússia. Segundo afirmou o diplomata, o contrato poderá ser assinado entre outubro ou novembro do ano corrente. As negociações sobre a provisão das baterias Pantsir-S1 de curto e médio alcance, dotadas de canhões automáticos e mísseis antiaéreos terra-ar, e também de outras duas baterias de MANPADS Igla, foram iniciadas em fevereiro de 2012.
No próximo domingo chega ao Brasil delegação oficial do governo russo, como parte de um tour pela América Latina, e o presidente Vladimir Putin aproveitará a oportunidade para assistir a final da Copa do Mundo FIFA 2014 no Rio de Janeiro (a próxima Copa do Mundo FIFA, em 2018, será realizada na Rússia). Na esteira das negociações de compra do sistema Pantsir, também deverão ocorrer os últimos acertos necessários para a entrega dos últimos três helicópteros MIL MI-35 (AH-2 Sabre na terminologia da Força Aérea Brasileira) de uma encomenda inicial de 12 exemplares, dos quais nove já se encontram operacionais em Porto Velho, Rondônia.
O Pantsir está sendo adquirido atendendo a fatores políticos e\ou econômicos, definidos entre os dois governos, e será incorporado ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Cada Força receberá uma bateria completa do sistema antiaéreo, que terá como missão a defesa de infraestruturas críticas, bases aéreas e estabelecimentos militares vitais a Defesa Nacional, dentre outros.
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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Rússia apresenta Drone original em Exposição Innoprom-2014

RIA Novosti) - A Rússia Reino de instrumentos Corporation, uma subsidiária Rostec, apresentou o drones único e inovador Chirok no Innoprom exposição internacional de tecnologia, a serviço da empresa estatal Press.
"A tecnologia inovadora, o sistema de pouso sobre almofada de ar, permite que o avião a decolar sem uma pista de pouso. Esta tecnologia é absolutamente único. O zangão é capaz de decolar de solo macio, água, terreno pantanoso e neve solta. Também pode terra sobre estas superfícies, enquanto que outras aeronaves pode nem decolar de terra nem sobre eles ", disse o serviço de imprensa.
O modelo apresentado no zangão Innoprom já foi testada em Zhukovsky, uma cidade na região de Moscovo que hospeda o show aéreo MAKS. O veículo aéreo não tripulado (UAV) não tem análogos no mundo, e outros modelos com sistemas de aterragem de colchão de ar não estão em produção em massa.
Na vida comum, Chirok pode ser usado para observar e avaliar diferentes situações - para monitorar a ameaça de incêndio em florestas, áreas de desastre e as condições da estrada e do trânsito, bem como para a patrulha. Quanto à utilidade militar, Chirok é destinado para o reconhecimento e também pode ser utilizado como um zumbido operações ofensivo, capaz de transportar armas.
Peso máximo de decolagem de Chirok é de até 700 kg, o limite de peso de carga útil é de até 300 quilogramas. O UAV pode carregar dispositivos opto-eletrônicos para vários tipos de monitoramento, bem como o transporte de bombas, foguetes e mísseis de alta precisão. O zumbido pode subir a uma altura de 6.000 metros (aproximadamente 19.600 pés), com um alcance de até 2.500 quilômetros (aproximadamente 1.550 milhas). Atualmente, especialistas do complexo militar-industrial estão trabalhando para melhorar ainda mais as capacidades técnicas da Chirok.
Innoprom da Rússia é uma exposição industrial internacional realizada anualmente em Yekaterinburg, no Distrito Federal dos Urais. Este ano, a exposição foi inaugurada 09 de julho e vai até 12 de julho.
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terça-feira, 8 de julho de 2014

NASSOSSATÉLITE NACIONAL CONTINUA COM TESTES EM ÓRBITA

Próximo de completar um mês em órbita o NanosatC-Br1, primeiro CubeSat brasileiro, ainda não completou toda a série de testes de modos de funcionamento. De acordo com os técnicos envolvidos no projeto entre os testes a serem aplicados estão o de repouso e o de estabilização.
Com o propósito de coletar dados do campo magnético terrestre, principalmente na denominada região da Anomalia Magnética da América do Sul (Amas) e do setor Brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico, o NanosatC-Br1 tem quatro modos de funcionamento: Safe-Seguro, modo utilizado no seu lançamento; Nominal, normal com operação de dados; Repouso, baixa quantidade de envio de informações e Estabilização, correção da velocidade em caso de alta rotação.
A Estação Terrena de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é a única que pode enviar telecomandos ao nanossatélite. Ela o monitora em conjunto com a Estação Terrena do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), ambas recebem os dados de rádio amadores para serem decodificados e disponibilizado aos pesquisadores.
“Para um dos projetos já há subsídios completos, para os demais ainda faltam decodificar dados para conclusão das informações iniciais”, explica Ótavio Durão, gerente do projeto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Missão – O CubeSat  tem também a finalidade de testar em voo Circuitos Integrados (CIs), projetados no Brasil, quanto a resistência à radiação. O objetivo é o de utilizá-los futuramente em satélites nacional de maior porte a exemplo da Plataforma Multi Missão (PMM), em desenvolvimento pelo Inpe. Ainda compõe a carga útil do NanoC-Br1o Field Programmable Gate Array (FPGA), software imune a radiação ionizante.
São, portanto, dois métodos distintos de proteção à radiação ionizante para componentes que poderão futuramente ser aplicados em projetos espaciais: por projeto com aplicação em hardware e por software.
O projeto do NanossatC-Br1, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), tem ainda uma vertente educacional que envolve parceria entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Inpe com a participação de outras entidades como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O nanossatélite teve o custo total, incluindo o seu lançamento, de US$ 860 mil. Até o fim do ano estão previstos o lançamento de mais três CubeSats nacionais: Aesp-14, Serpens e CanSat, este último desenvolvido por alunos de uma escola pública de Ubatuba (SP).
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
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segunda-feira, 7 de julho de 2014

TRANSFORMER’ EM GUERRAS DO FUTURO

Se nas guerras de hoje o uso de veículos aéreos não-tripulados — conhecidos como drones — já é uma realidade, no futuro as aeronaves militares poderão ter características que parecem sair da ficção científica. Especialistas da BAE Systems, multinacional britânica e uma das maiores do setor de defesa, preveem que em 2040, ou até mesmo antes, as batalhas terão aviões “transformers” e fábricas aéreas com impressoras 3D para a criação de drones em pleno voo.

— É claro que não sabemos exatamente que tipos de tecnologias de aviões serão utilizadas em 2040, mas é ótimo mostrar ao público alguns conceitos que podem ser possíveis pela projeção de onde a tecnologia de hoje pode chegar — disse Nick Colosimo, engenheiro e futurista da BAE Systems, em entrevista ao jornal “Guardian”.

A gigante do setor de defesa apresentou quatro projetos que podem definir as guerras no futuro, sendo o mais impressionante o “Transformer”, aeronave de longo alcance que se divide em três menores quando chega ao local de ação. Voando agrupadas, elas economizam combustível, o que aumenta o raio de ação. O conceito também é interessante porque cada parte pode ser adaptada para realizar determinada função em uma mesma missão, como resgate, ataque, vigilância ou abastecimento de recursos.

Outro projeto interessante é o de impressão 3D. Segundo a companhia, com o avanço dessa tecnologia é possível que no futuro aviões funcionem como fábricas aéreas. Dependendo das necessidades da missão, aeronaves não-tripuladasserão construídas em pleno voo. Como exemplo, a empresa cita uma esquadrilha de naves de vigilância ou quadricópteros para resgate de civis ou militares. Após o uso, os drones podem desfazer os circuitos automaticamente para inutilizarem o equipamento em caso de aterrissagem em solo inimigo.

AERONAVES INDESTRUTÍVEIS

Segundo a companhia, essa tecnologia vai criar “um grupo de trabalho adaptável, com uma aeronave líder capaz de entrar em qualquer ambientedesconhecido e rapidamente fabricar um conjunto de ferramentas eficazes para qualquer cenário”.

E os aviões do futuro serão mais difíceis de serem abatidos. A BAE Systems estuda a construção de um sistema interno de fluido adesivo denanotubos de carbono, o mesmo material usado na construção das aeronaves. Com isso, elas serão capazes de se regenerar em pleno voo quando danificadas. Hoje, técnica semelhante está presente nos selantes de pneus.

De acordo com um porta-voz da BAE Systems, o jato, chamado “The Survivor”, será capaz de enfrentar os cenários mais difíceis e completar as missões, graças ao sistema que fornece maior proteção ao voo.

Outra ideia sendo pesquisada é o uso dos sistemas de energia dirigida para a proteção dos aviões. A tecnologia já é aplicada hoje para proteção de tropas em terra de mísseis e morteiros. A arma funciona como um laser, capaz de interceptar projéteis no ar. O desafio é miniaturizar os sistemas atuais para queeles possam ser incorporados às aeronaves. A Boeing, concorrente da BAE Systems, já testou com sucesso esse tipo de armamento, mas ele foi colocado em um 747-400.

Essas quatro tecnologias ainda estão na prancheta, mas a BAE Systems, que investiu cerca de R$ 450 milhões em pesquisa e desenvolvimento no ano passado, acredita que elas se tornarão realidade.

A BAE Systems é uma das maiores companhias do setor de defesa do mundo. Em 2012, ficou atrás apenas da Lockheed Martin e da Boeing em faturamento com armamentos, segundo levantamento do Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo
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