sexta-feira, 27 de junho de 2014

Kongsberg revela pela primeira vez versão do míssil NSM lançada de submarino

A versão naval lançada de submarino do míssil norueguês NSM (Naval Strike Missile) foi revelada na 13ª Feira Militar do Báltico (BALT-MILITAR-EXPO 2014), realizada em Gdansk, na Polônia.
O míssil é baseado na JSM (a variante especificamente concebida para caber dentro de compartimento de armas do jato F-35 JSF). A Kongsberg com o seu parceiro NAMMO irá projetar um “booster” específico para o lançamento do míssil após sair da água.
O NSM original tem alcance de 200km, mas a Kongsberg quer aumentar o alcance da versão lançada de submarino para mais de 300km, um pouco inferior ao limite do tratado internacional para exportação de mísseis de cruzeiro.
A cápsula do míssil será compatível com o diâmetro padrão dos tubos de torpedo da OTAN (533mm ou 21 polegadas), visando atender o interesse de países como a Noruega, Polônia, Alemanha, Holanda e outros.
 versão terra-mar do míssil, lançada de um veículo transportador.
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INSTITUIÇÕES TESTAM COMPATIBILIDADE ENTRE CBERS-4 E ESTAÇÃO DE RECEPÇÃO DE DADOS

Os testes de compatibilidade eletromagnética entre o satélite sino-brasileiro Cbers-4 e a estação terrena de Cuiabá (MT) foram realizados com sucesso pelas equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês).
Os testes são para garantir a recepção de imagens e também para verificar a correta decodificação e recuperação dos dados auxiliares transmitidos junto com a imagem, como as informações de telemetria das câmeras e os dados de órbita e atitude do satélite.
O Cbers-4 é o quinto satélite desenvolvido pelo Programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers, na sigla em inglês), no âmbito da parceria que garantiu ao Brasil e a China o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra. O seu lançamento está previsto para a segunda semana de dezembro próximo da China.
Testes – Realizados de 19 a 21 de maio passado, na estação de rastreio do Inpe em Cuiabá, os testes foram coordenados por Carlos Gonçalves, da Divisão de Eletrônica Aeroespacial (DEA) da Coordenação de Engenharia e Tecnologia Espacial (ETE). A atividade faz parte do Plano de Desenvolvimento e Testes do Programa Cbers, onde a Arquitetura de Comunicações é submetida a testes específicos para a validação da estação terrena. Tanto a estação de controle quanto à de recepção de imagens devem ser validadas para a operação do satélite. As instalações em Cuiabá têm a capacidade de realizar ambas as atividades.
No primeiro teste, os especialistas do Inpe e da Cast verificaram a compatibilidade entre o subsistema Telemetry, Tracking, and Command Subsystem (TTCS) e a estação de Tracking, Telemetry and Command (TT&C) de Cuiabá. Neste teste foram enviados, pela estação de Cuiabá, diversos comandos que controlam a órbita e os subsistemas do satélite, os quais são recebidos e demodulados pelo TTCS e entregues ao computador de bordo. Também foi chegado o envio de telemetrias, pelo TTCS para a Estação Terrena.
A segunda verificação consistiu em garantir um perfeito entendimento entre o satélite e a estação de recepção e gravação, incluído o software do sistema de ingestão e gravação desenvolvido pela empresa brasileira AMS Kepler. Neste teste foi utilizado o subsistema transmissor de dados nacional (MWT).
Imagens previamente gravadas das câmeras MUX e WFI são inseridas nos subsistemas do satélite e transmitidas simultaneamente via cabo para a estação. Após a recepção e a demodulação, é realizada a descompressão, decodificação e visualização em tempo real das imagens. Os dados recebidos devem ser idênticos aos enviados.
Todos os testes atenderam às expectativas e o resultado foi considerado positivo pelos especialistas das duas instituições.
Fonte: Ascom do Inpe
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BRASILEIROS SÃO CAPACITADOS EM TECNOLOGIA ESPACIAL NA FRANÇA

Um grupo de 26 técnicos e engenheiros brasileiros concluiu este mês, em Cannes, na França, uma parte do curso avançado do programa de absorção e transferência de tecnologia do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
No mês de julho, 16 daqueles profissionais voltam à França para mais uma etapa do curso, iniciado em abril último, desta vez se integrando, até o início de 2015, a equipes da empresa Thales Alenia, responsável pela construção do satélite.
Além dos engenheiros bolsistas da Agência Espacial Brasileira (AEB), Pedro Luiz Kaled Da Cas, Erlan Rodrigo de Souza Cassiano, Cristiano Queiroz Vilanova e Ronne Toledo, integraram o grupo especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Telesbras, da empresa Visiona e dos ministérios da Defesa e Comunicações.
O programa de absorção e transferência de tecnologia, cuja elaboração é de responsabilidade da AEB e Telebras, objetiva construir competência nacional para promover a maior qualificação e inserção das empresas nacionais no mercado de manufatura e serviços de satélites geoestacionários.
Para os bolsistas Kaled e Vilanova, que já estagiaram na área espacial na Ucrânia, está oportunidade na França é uma experiência fantástica. “Na Ucrânia tivemos uma visão mais acadêmica do conjunto espacial, enquanto que no curso em Cannes, conhecemos mais sobre o desenvolvimento na prática empresarial”, explica Kaled. Vilanova diz que o curso também “permite que se faça uma avaliação mais abrangente do estágio tecnológico em que estão ambos os países”.
Aplicação – Cassiano, que teve sua primeira experiência no exterior, acha que o curso incrementa ainda mais os recursos humanos do nosso segmento espacial. “Os conhecimentos acumulados não só estão qualificando pessoas, como dando condições a que venhamos desenvolver e inovar produtos voltados à tecnologia espacial”.
Na visão dos bolsistas, essa massa crítica que está em formação deve impulsionar o governo na direção de aportar mais recursos na área aeroespacial, “até porque o país não pode desperdiçar todo conhecimento que cada integrante do grupo vai absorver nessa experiência”, pensa Cassiano.
Outra possibilidade que entusiasma os bolsistas é oportunidade que terão de repassar a outros profissionais todo aprendizado acumulado no curso. “No caso da AEB poderemos colaborar com mais solidez na formação dos próximos bolsistas”, ressalta Kaled.
Para o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Petrônio Noronha de Souza, a capacitação de profissionais brasileiros impactará positivamente o parque industrial aeroespacial do país. Ele considera que o conjunto de absorção e transferência de tecnologia também terá reflexos relevantes no campo da pesquisa espacial do Brasil.
SGDC – Baseado na plataforma Spacebus 4000, o SGDC terá duas cargas úteis. Uma com 50 transponders banda Ka, oferecendo taxa de transferência de até 80 Gbps, e a outra com sete transponders banda X. O satélite pesa próximo de 5,8 toneladas na decolagem e oferecerá mais de 11 kW de potência. A previsão é de que seja entregue para o lançamento em 2015.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicos

Ivan Plavet


Militares da Força Aérea Brasileira concluíram nessa quinta-feira (19/06) em Cannes, França, o curso avançado do programa de absorção de tecnologia do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas. Esse curso corresponde à primeira etapa de preparação dos militares selecionados para operar o primeiro satélite brasileiro de comunicações militares.
Com lançamento marcado para 2016, o satélite atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e uma ampla área de comunicações estratégicas no campo civil e militar
De acordo com o chefe do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NuCOPE-P), 
unidade da FAB que vai operar todos os satélites militares brasileiros, tenente-coronel Hélcio Vieira Junior, o projeto vai mais que dobrar a capacidade brasileira de comunicação via satélite. "Vamos operar aqui do Brasil com domínio de comando e controle", afirmou.
Entre as novas capacidades figura o aumento de cobertura das comunicações das Forças Armadas, principalmente em apoio ao SISFRON (Sistema de Monitoramento das Fronteiras Terrestres), ao SISGAAZ (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul) e ao SISDABRA (Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro).
Ao longo de dez semanas de aulas, os militares participaram de instruções correspondentes aos diversos sistemas que envolvem planejamento, projeto, construção, operação e validação de Sistemas Espaciais, abordando tecnologias e os sistemas de gerenciamento dos mesmos.
Além da operação eficiente e segura, garantindo sigilo das informações que transitam pelo satélite, a preparação dos militares permitirá aquisição de conhecimentos para a especificação da constelação satélites para sensoreamento, previsto para 2018. "Estamos participando da construção e aprimorando conhecimentos sobre satélites em geral pensando na próxima etapa do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais, o PESE", explicou o tenente-coronel Vieira Junior.
Além dos futuros operadores de satélites, participam da capacitação militares do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial e da Marinha do Brasil, além de representantes da Empresa Visiona e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, especificamente a Agência Espacial Brasileira e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
O programa de absorção de tecnologia envolvendo satélites tem como meta promover a capacitação brasileira nesse estratégico campo de atividade, incluindo qualificação e inserção de empresas brasileiras no mercado de manufatura e serviços de satélites geoestacionários.
Para o curso de Engenharia Espacial do ITA, por exemplo, é uma oportunidade de atualização, com abertura de novas linhas de pesquisa com o objetivo de disseminar know-how entre  indústrias brasileiras dedicadas à área espacial. Para o IFI, permitirá cursos de certificação e confiabilidade de produtos, colaborando com a capacitação da instituição nas áreas de garantia de desempenho, segurança e disponibilidade de produtos e sistemas espaciais.
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terça-feira, 24 de junho de 2014

ORBITAL ENGENHARIA


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SATÉLITE CBERS-4 COMPLETA MAIS UMA BATERIA DE TESTES

 O modelo de voo do satélite Cbers-4 completou nesta segunda-feira (23), no Centro Espacial da Academia de Ciência e Tecnologia da China (Cast, na sigla em inglês), os testes de vibração nos seus três eixos. Os testes reproduzem as condições pelas quais o satélite passa durante o lançamento.
Quinto exemplar do programa de satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers), o Cbers-4 prossegue até agosto próximo na fase denominada de testes ambientais térmicos realizados na câmara de termo-vácuo. A etapa final é o teste sistêmico de longa duração, com 100 horas contínuas de operação, com o satélite simulando sua operação em voo. Em seguida se realiza a Revisão Final de Projeto (FDR, na sigla em inglês), prevista para setembro.
O lançamento do Cbers-4 está programado para ocorrer na segunda semana de dezembro próximo no Centro de Lançamento de Taiyuan, na China. Desde o início da montagem do satélite, em janeiro último, todas as etapas têm a participação efetiva de técnicos e engenheiros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Brasil é responsável por 50% dos subsistemas do satélite. A indústria nacional desenvolveu a estrutura, o subsistema de energia, as câmaras MUX e WFI, o gravador de bordo, o transmissor de dados, de coletas de dados e equipamentos do subsistema do computador de bordo.
A chegada do satélite à base de lançamento de Taiyuan está prevista para a segunda semana de outubro. Lá será realizada a campanha de lançamento que inclui testes elétricos pós-transporte, montagem final dos painéis solares, enchimento dos tanques de combustíveis, montagem do satélite na coifa onde o satélite é instalado para ser levado ao espaço, instalação da coifa no topo do foguete lançador e testes com o satélite na torre de lançamento.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
Foto: Cast/Divulgação – O satélite Cbers-4 em etapa de testes na China.
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