quinta-feira, 26 de junho de 2014

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicos

Ivan Plavet


Militares da Força Aérea Brasileira concluíram nessa quinta-feira (19/06) em Cannes, França, o curso avançado do programa de absorção de tecnologia do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas. Esse curso corresponde à primeira etapa de preparação dos militares selecionados para operar o primeiro satélite brasileiro de comunicações militares.
Com lançamento marcado para 2016, o satélite atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e uma ampla área de comunicações estratégicas no campo civil e militar
De acordo com o chefe do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NuCOPE-P), 
unidade da FAB que vai operar todos os satélites militares brasileiros, tenente-coronel Hélcio Vieira Junior, o projeto vai mais que dobrar a capacidade brasileira de comunicação via satélite. "Vamos operar aqui do Brasil com domínio de comando e controle", afirmou.
Entre as novas capacidades figura o aumento de cobertura das comunicações das Forças Armadas, principalmente em apoio ao SISFRON (Sistema de Monitoramento das Fronteiras Terrestres), ao SISGAAZ (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul) e ao SISDABRA (Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro).
Ao longo de dez semanas de aulas, os militares participaram de instruções correspondentes aos diversos sistemas que envolvem planejamento, projeto, construção, operação e validação de Sistemas Espaciais, abordando tecnologias e os sistemas de gerenciamento dos mesmos.
Além da operação eficiente e segura, garantindo sigilo das informações que transitam pelo satélite, a preparação dos militares permitirá aquisição de conhecimentos para a especificação da constelação satélites para sensoreamento, previsto para 2018. "Estamos participando da construção e aprimorando conhecimentos sobre satélites em geral pensando na próxima etapa do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais, o PESE", explicou o tenente-coronel Vieira Junior.
Além dos futuros operadores de satélites, participam da capacitação militares do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial e da Marinha do Brasil, além de representantes da Empresa Visiona e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, especificamente a Agência Espacial Brasileira e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
O programa de absorção de tecnologia envolvendo satélites tem como meta promover a capacitação brasileira nesse estratégico campo de atividade, incluindo qualificação e inserção de empresas brasileiras no mercado de manufatura e serviços de satélites geoestacionários.
Para o curso de Engenharia Espacial do ITA, por exemplo, é uma oportunidade de atualização, com abertura de novas linhas de pesquisa com o objetivo de disseminar know-how entre  indústrias brasileiras dedicadas à área espacial. Para o IFI, permitirá cursos de certificação e confiabilidade de produtos, colaborando com a capacitação da instituição nas áreas de garantia de desempenho, segurança e disponibilidade de produtos e sistemas espaciais.
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terça-feira, 24 de junho de 2014

ORBITAL ENGENHARIA


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SATÉLITE CBERS-4 COMPLETA MAIS UMA BATERIA DE TESTES

 O modelo de voo do satélite Cbers-4 completou nesta segunda-feira (23), no Centro Espacial da Academia de Ciência e Tecnologia da China (Cast, na sigla em inglês), os testes de vibração nos seus três eixos. Os testes reproduzem as condições pelas quais o satélite passa durante o lançamento.
Quinto exemplar do programa de satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers), o Cbers-4 prossegue até agosto próximo na fase denominada de testes ambientais térmicos realizados na câmara de termo-vácuo. A etapa final é o teste sistêmico de longa duração, com 100 horas contínuas de operação, com o satélite simulando sua operação em voo. Em seguida se realiza a Revisão Final de Projeto (FDR, na sigla em inglês), prevista para setembro.
O lançamento do Cbers-4 está programado para ocorrer na segunda semana de dezembro próximo no Centro de Lançamento de Taiyuan, na China. Desde o início da montagem do satélite, em janeiro último, todas as etapas têm a participação efetiva de técnicos e engenheiros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Brasil é responsável por 50% dos subsistemas do satélite. A indústria nacional desenvolveu a estrutura, o subsistema de energia, as câmaras MUX e WFI, o gravador de bordo, o transmissor de dados, de coletas de dados e equipamentos do subsistema do computador de bordo.
A chegada do satélite à base de lançamento de Taiyuan está prevista para a segunda semana de outubro. Lá será realizada a campanha de lançamento que inclui testes elétricos pós-transporte, montagem final dos painéis solares, enchimento dos tanques de combustíveis, montagem do satélite na coifa onde o satélite é instalado para ser levado ao espaço, instalação da coifa no topo do foguete lançador e testes com o satélite na torre de lançamento.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
Foto: Cast/Divulgação – O satélite Cbers-4 em etapa de testes na China.
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Avibras Tactical Missile de cruzeiro AV MT do tipo Tomahawk Segurança Nacional Blog,Snb

Primeiro míssil de cruzeiro brasileiro tiro Real AV-MT

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Habilitação Submetralhadora - MT 40


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MAVERICK, A FORÇA SUL-AFRICANA DESEMBARCA NO RIO

O Paramount Maverick é um veículo mais compacto e mais versátil do que o caveirão atual e foi concebido especialmente para o confronto. Embora o padrão de proteção seja semelhante ao do caveirão - capaz de resistir a tiros de fuzil de calibre 7.62 mm -, o Maverick lida melhor com os lançadores de granadas, uma das grandes ameaças que a polícia do Rio enfrenta atualmente em incursões em favelas.

Uma das adaptações pedidas pelos policiais cariocas é a diminuição do tamanho das janelas laterais, que foram consideradas muito amplas no carro de fábrica.

Vantagens do novo blindado

- Carro preparado de fábrica para confrontos;
- Mais compacto que o caveirão atual, se adapta melhor às vias estreitas das favelas;
- Tração nas quatro rodas;
- Fabricante garante fornecimento de peças de reposição no Brasil e manutenção mais barata que a atual;
- Passa por buracos de até 60 cm de largura e sobe degraus de 35 cm;
- Anda na água com até 60 cm de profundidade;
- Para-choque adaptado para remover obstáculos;
- Adaptado para o uso de computadores e equipamentos de GPS no seu interior.
Dimensões: 2,4 m x 5,45 m x 2,83 m (largura x comprimento x altura)
Capacidade: 12 ocupantes (incluindo motorista e navegador)
Peso: 10 t
Capacidade de carga: 5 t
Velocidade máxima: 120 km/h
Autonomia: 700 km por tanque de combustível
Proteção balística: Nível III (capaz de resistir a tiros de fuzis calibre 7.62 mm também a lançadores de granadas, já que conta com blindagem inclusive no piso)
Custo: R$ 1 milhão a unidade
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