segunda-feira, 9 de junho de 2014

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SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

COPA 2014 - Ativação Sala master


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Sala master vai monitorar movimentos aéreos durante o Mundial

A sala master de comando e controle, ativada nesta quinta-feira (05/06) no Rio de Janeiro, vai coordenar as demandas de tráfego aéreo da Copa do Mundo de 2014 para evitar impacto na rotina da aviação civil brasileira. A estrutura está organizada  dentro do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade do Comando da Aeronáutica responsável pelo gerenciamento de todos os voos dentro da área de controle do espaço aéreo brasileiro.
Ao conhecer a estrutura da sala master, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, destacou o trabalho conjunto das instituições, a preparação dos envolvidos e o planejamento da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero) para o atendimento da demanda do tráfego aéreo no período da Copa.
O papel dos 17 órgãos governamentais e entidades do setor aéreo, que vão trabalhar em esquema de plantão 24 horas até o dia 20 de julho, é concentrar informações aeronáuticas, coordenar ações e tomar decisões de maneira rápida e ágil. A atenção dos 28 profissionais estará voltada para os aeroportos das cidades-sede dos jogos, aeroportos das cidades onde há centros de treinamento, movimentação de delegações e chefes de estado. Eles também vão monitorar meteorologia, coordenação de slots e gerenciamento de pátio para o estacionamento da aviação geral, que abrange os jatos executivos.
São esperados 108 mil voos para os dias dos jogos em 90 aeroportos brasileiros. O número de vagas para estacionamento de aeronaves, cerca de três mil em todo o país, foram mapeados antecipadamente e coordenados de acordo com as reservas de slots.
De acordo com o Chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), Coronel-Aviador Ary Rodrigues Bertolino, a experiência bem sucedida da ativação da sala master em eventos anteriores, como a Rio+20, a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, incentivou a ampliação do número de órgãos envolvidos, que passou de oito em 2012, na primeira ativação, para 28 profissionais em 2014. O modelo também deve ser usado durante as Olimpíadas de 2016.
“A estrutura foi ativada para que as movimentações aéreas relativas ao evento Copa do Mundo, como a chegada das autoridades e das delegações, não interfiram no dia a dia da movimentação dos aeroportos brasileiros, e para garantir a segurança de voo de usuários nacionais e visitantes”, afirmou o chefe do CGNA.
Nos telões da sala são exibidas informações meteorológicas, situação dos pousos e decolagens, fluxo de tráfegos aéreos e situação dos pátios de estacionamento. Os profissionais têm à disposição o software SIGMA (Sistema Integrado de Gerenciamento de Movimentos Aéreos), além de programas específicos que atendem a cada instituição envolvida.
Na sala, serão realizadas videoconferências diárias com todos os países da América do Sul para informar quais são aeronaves da aviação geral (executiva) estão autorizadas a decolar desses locais com destino ao Brasil. A medida prevê garantir que apenas tráfegos que estejam com slots previamente reservados possam entrar no espaço aéreo. Nos dias dos jogos, também serão realizadas videoconferências com as autoridades das cidades-sede para coordenar os tráfegos na região.
Os telões exibem informações em tempo real em detalhes sobre a situação das pistas, pátio e terminais dos aeroportos das cidades-sede, bem como visualizações dos radares com as respectivas informações de voo e o posicionamento de aeronaves no espaço aéreo dessas regiões.
Participantes - Pela primeira vez, participam da sala master empresas de serviços auxiliares de transporte aéreo (apoio em solo), a IATA (International Air Transport Association) – representando 49 empresas aéreas internacionais, empresas de aviação executiva e administradores dos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília (DF), Campinas (SP) e São Gonçalo do Amarante (RN). Também integram o grupo, órgãos do Comando da Aeronáutica, Secretaria de Aviação Civil (SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Comitê Organizador Local (COL), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), Polícia Federal, Receita Federal, Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (VIGIAGRO), Petrobras, Ministério de Relações Exteriores e Instituto Brasileiro do Meio  Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA).
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domingo, 13 de abril de 2014

Exercício Interagências no Comando de Operações Especiais


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AVIBRAS APRESENTA SUA VIATURA MULTITAREFA BLINDADA TUPI

Júlio Ottoboni
Correspondente DefesaNet - São José dos Campos

A Viatura Blindada Multitarefa Leve de Rodas da Avibras, o Tupi, que disputa com outros veículos uma concorrência voltada a abastecer o Exército brasileiro. Feito em tempo recorde, de apenas 4 meses, o protótipo será entregue para testes no próximo dia 15, no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), sediado no Rio de Janeiro. Ele é um forte candidato a fazer parte da frota do Projeto Estratégico do Exército.

O blindado 4x4 pesa 8 toneladas, mas é extremamente ágil e versátil para diversos tipos de terrenos. Inclusive seu projeto superou as expectativas previamente estabelecidas na concorrência. Entre abril e junho o veículo será submetido a diversos testes, inclusive de blindagem e resistência, junto aos peritos da armada. Os fuzileiros navais, que integram as Forças de Paz da ONU também demonstraram interesse no produto.

Em novembro provavelmente a decisão do ganhador da concorrência para o fornecimento de 30 a 32 veículos deste porte será divulgada. Informações não oficiais dão conta que o produto da Avibras leva grande vantagem sobre os demais, pois atendeu todos os requisitos e ainda superou algumas exigências, pois consegue carregar até 2,3 toneladas. O previsto em edital era até 1,3 toneladas.

O nome Tupi é uma homenagem a nação indígena que povoou inclusive a região em que a fábrica está instalada em Jacareí. A Avibras está construindo sua fábrica de número 4, num terreno contíguo a fábrica 2, onde serão produzidos os caminhões do sistema Astros 2020 e possivelmente essa nova viatura blindada leve.

O investimento nesta instalação nova gira em torno de R$ 100 milhões e está em plena construção. “A blindagem tem proteção balística para até 7,62 perfurante, também tem um sistema de suporte anti- minas, autonomia de 800 quilômetros com o uso de diesel, querosene aeronáutico e biodiesel e uma velocidade máxima de 100 quilômetros por hora, isso tudo com um sistema de vedação para ataques bacteriológicos e de áreas de radiação nuclear, pois temos um ótimo sistema de ar condicionado”, garantiu o gerente de desenvolvimento de negócios, Marcos Agmar de Lima Souza.

O carro ainda tem pneus com compensação de enchimento e sistemas lançador de granadas de fumaça entre muitas outras possibilidades, como levar uma metralhadora .50 em seu teto, tanto para operação manual como operada por controle remoto. Seu assoalho, além de reforçado com chapas de aço com revestimento cerâmico contraminas Stanag nivel 3A, pode ainda receber uma capa de proteção extra que protege inclusive o cardã e o chassi de explosões. Isso eleva o grau de segurança até o nivel 2B.

O tamanho do Tupi também conta muito neste processo de escolha. São 5,5 metros de comprimento, 2,2 metros de largura e 2,1 metros de altura. O que garante o seu uso urbano, inclusive em ações em favelas situadas em morros e locais de difícil acesso para uma viatura militar. Além de poder transitar facilmente pelas ruas, a blindado pode se transformar em ambulância, numa pick up, em versão com chassi alongado.

O modelo apresentado pela Avibras é para 5 passageiros. Ele foi concebido em parceria com a Renault Trucks Defense, tendo como base o Sherpa Light. A intenção da Avibras é avançar com o nível de nacionalização chegando a 60% em 2016. Toda a carroceria do veiculo é protegido por um produto da própria companhia contra corrosão e está customizado as diversidades e diferenças climáticas do Brasil. Sua tancagem é de 164 litros e situa-se numa área protegida. Seu motor é de 4 cilindros e 218 HP.

Os aviões cargueiros Hercules C-130 e o KC-390 podem carregar duas unidades do veículo. O Tupi carrega 4 baterias, duas para uso do veículo e outras duas para os sistemas embarcados. Os equipamentos eletrônicos previstos vão desde computadores, sistemas de navegação inercial, sistemas comunicacionais, visualizador diurno-noturno etc. “Temos expectativas para uma versão civil e é muito provável que haja outra para transporte de valores.

Pela imensa variedade de aplicações, nós vemos que há um mercado potencial imenso para esse tipo de veículo ”, afirmou Souza. O Exército não liberou informações sobre quem está na disputa e quais são os fabricantes envolvidos. Sabe-se que uma outra companhia brasileira está no certame. A Avibras, caso seja confirmada como vencedora, conseguiria entregar o produto num prazo entre 6 e 8 meses. O montante de investimento e o valor da compra também são mantidos em sigilo.
FONTE DEFESA NET SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB