segunda-feira, 7 de abril de 2014

BR-SE - BRASIL ASSINA ACORDOS DE COOPERAÇÃO E DÁ PROSSEGUIMENTO À COMPRA DOS CAÇAS SUECOS

O Brasil deu hoje um importante passo para a concretização do processo de compra dos 36 caças Gripen NG para sua Força Aérea. O país assinou dois acordos considerados indispensáveis para o prosseguimento das negociações com a Suécia, nação que produz os aviões.

Necessários para garantir o amparo jurídico inicial da aquisição, os acordos também estabelecem parâmetros para as tratativas em curso sobre os contratos que serão firmados entre as partes, empresarial e governamental, envolvidas no negócio.

O primeiro, denominado acordo-quadro de cooperação em defesa, também permitirá que, além da parceria relativa aos caças, os dois países possam iniciar conversas acerca de outros projetos de interesse comum na área militar. O segundo trata da proteção de informações sigilosas entre as duas nações e cobre não somente o processo de aquisição dos caças, mas todas as iniciativas que vierem a ser desenvolvidas entre os países signatários.

Os dois acordos foram assinados na manhã de hoje pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), José Elito Siqueira, em cerimônia no castelo de Karlberg, sede da Academia Militar Sueca, na capital do país.

A assinatura dos documentos foi precedida por uma reunião bilateral entre Amorim e sua contraparte sueca, a ministra  Karim Enström. “Estamos dando um grande e importante passo em nossas relações”, disse o ministro brasileiro durante o encontro. “Temos agora a tarefa de transformar a proposta em contrato”, acrescentou.

Durante cerca de uma hora, Celso Amorim e Enström conversaram sobre o aprofundamento da parceria estratégica entre Brasil e Suécia no campo da defesa, e sobre a extensão dos projetos de interesse comum na área, incluindo a possibilidade de desenvolvimento industrial conjunto de armamentos, equipamentos aeronáuticos e soluções para fortalecimento da defesa cibernética.

Amorim reiterou à ministra sueca as condicionantes fixadas pelo Brasil para aquisição dos caças, sendo a principal delas a necessidade de irrestrita transferência tecnológica, com acesso a códigos-fonte da aeronave. Esse acesso permitirá, entre outros aspectos, que o país possa integrar, de forma independente, novos sistemas, equipamentos e funcionalidades ao avião.

Outro aspecto mencionado no encontro foi o direito de comercialização, pelo Brasil, dos Gripen NG que serão produzidos no país. Amorim ressaltou o entendimento de que esses direitos deverão abranger os países da América Latina, além das nações em desenvolvimento com as quais o Brasil possui estreita relação bilateral.

No atual estágio das negociações, prevalece a compreensão de que está mantido o compromisso inicial da oferta sueca de que a indústria brasileira deverá assumir, ao longo dos próximos anos, cerca de 80% do projeto e da produção das aeronaves destinadas ao mercado mundial.

Durante a reunião, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Juniti Saito, que também integrou a comitiva brasileira, observou à ministra Karim Enström que o parque industrial brasileiro está capacitado para absorver a tecnologia a ser repassada pela Suécia no projeto. “Posso garantir que estamos preparados e que vamos honrar todos os compromissos sobre confidencialidade de informações”, afirmou Saito.

Em comunicado conjunto divulgado após o encontro (Leia aqui a íntegra do documento na versão original em inglês), os ministros informaram a decisão de estabelecer parceria estratégica no setor de aeronáutica militar. Dentre outros temas, essa parceria deverá definir os termos da cooperação entre as forças aéreas dos dois países, incluindo o detalhamento do empréstimo que a Suécia fará ao Brasil de dez Gripens modelo C/D. Esses aviões deverão ser utilizados pela FAB, a partir de 2016, até a chegada dos primeiros caças NG, em 2018. (Veja aqui release sobre o assunto).

Enströn e Amorim também anunciaram que irão aprofundar o diálogo político em assuntos de defesa, assim como em outros temas de interesse mútuo. Para facilitar as tratativas relativas ao setor, será criada uma adidância militar brasileira em Estolcomo (a Suécia já possui adido militar em Brasília). Os ministros também discutiram a possibilidade de realização, no início de agosto desse ano, no Brasil, da primeira reunião do grupo de trabalho conjunto em cooperação militar.

Os acordos assinados hoje serão encaminhados para aprovação do Congresso Nacional brasileiro. As duas nações já possuem outros convênios específicos na área de defesa, firmados em 1997 e em 2000. Amorim afirmou que o governo se empenhará na aprovação dos pactos firmados hoje, mas observou, com a concordância da ministra sueca, que os acordos anteriores já oferecem uma base sólida para prosseguimento da parceria estratégica no setor aeronáutico.

Durante os dois dias em que esteve em Estolcomo, além da reunião com Karim Enström, Amorim foi recebido pela rainha Sílvia da Suécia e pelo ministro das relações exteriores do país, Carl Bildt. Ele convidou a ministra da Defesa a visitar novamente o Brasil no segundo semestre deste ano para dar continuidade aos trâmites sobre os caças, e outros assuntos relativos à cooperação em defesa.

Na parte da tarde, Celso Amorim proferiu uma palestra sobre a política brasileira de defesa a estudantes e convidados, no auditório do Colégio de Defesa Nacional e Instituto Sueco de Relações Internacionais.  

A decisão sobre a escolha dos caças Gripen NG, fabricados pelo empresa sueca Saab para equipar a FAB, foi tomada em dezembro do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. O processo de aquisição das aeronaves tem acompanhamento de um grupo interministerial criado no âmbito do Ministério da Defesa. Denominado F-X2, o programa prevê o desenvolvimento e incorporação à Aeronáutica de 36 aviões.
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quinta-feira, 27 de março de 2014

Umkhonto, Barak e MicaVL fora da futura corveta da MB


Através de diversas notas exclusivas Alide vem nos últimos meses acompanhando a evolução contínua do programa CV3 da Marinha do Brasil para a definição e o desenvolvimento das novas corvetas derivadas do casco da Barroso. Até aqui, uma das variáveis mais críticas ainda em aberto era justamente o sistema de misseis antiaéreos que virá a ser empregado na nova classe.
ALIDE apurou junto a suas fontes que a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha descartou três sistemas de mísseis da corrida: o sul-africano Umkhonto, o israelense Barak e o francês Mica VL para ficar um “shortlist” com apenas o sistema Evolved Sea Sparrow Missile (ESSM) da Raytheon americana e o Sea Ceptor do braço britânico da MBDA.
Espaço sempre foi uma questão muito crítica neste projeto uma vez que a nova corveta desloca cerca de 2400 toneladas e seu casco tem uma boca de apenas 13 metros. Este é um navio bem menor que as fragatas da classe Niterói e, mas assim mesmo, por determinação do Estado Maior da Armada deverá ter uma tripulação relativamente grande para os navios do seu segmento.
A vantagem inicial do sistema Barak, especialmente devido ao seu lançador ser o mais compacto, acabou não sendo suficiente para reproduzir na Marinha do Brasil o sucesso recente do sistema israelense na modernização das Type 22 da Marinha do Chile. O Umkonto da Denel apresentava como ponto a seu favor, o fato desta indústria sul-africana já ser uma parceira importante do Brasil no programa A-Darter, míssil que armará os futuros caças Gripen da FAB. Finalmente, foi justamente a escolha do caça sueco em vez do Rafale francês (que usa ao MICA como míssil de defesa aproximada) o que provavelmente causou o desinteresse da Marinha pelo MICA VL.
O Evolved Sea Sparrow
O RIM-162 ESSM é um derivado moderno do clássico sistema de defesa antiaérea naval americano RIM-7 Sea Sparrow. O ESSM foi desenvolvido pela US Navy e por nove dos onze países da NATO SeaSparrow Consortium: marinhas da Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda, Noruega, Portugal, e Turquia. Escal é sempre uma vantagem dos grandes programas americanos, em 2012 a empresa comemorou a entrega do 2000º míssil ESSM e o executivo Ed Roesly, então Diretor do programa na Raytheon Missile Systems contou que:"Nós já entreguamos ESSMs há uma década, e esperamos ter uma linha de produção ativa para além de 2017".
Atualmente a Marinha do Brasil depende para a defesa aérea das fragatas da Classe Niterói do sistema Aspide, outra evolução italiana do Sea Sparrow original. É interessante notar que os lançadores Albatros dos Aspide usados nas Niterói são a versão italiana do lançador americano Mk.29 da Raytheon, o qual mediante uma atualização pode receber o ESSM no lugar dos Sea Sparrow. Se isto for verdadeiro para os Albatros também as Niterói poderia potencialmente ser equipados com o ESSM no final de sua vida útil além das corvetas.
O ESSM é aerodinamicamente bem distinto do seu predecessor apesentando um sistema de guiagem na cauda e asas estreitas ao longo do comprimento da fuselagem do míssil o que lhe garante uma grande manobrabilidade contra mísseis antinavio independentemente se eles vem rente ao mar ou em uma trajetória terminal vertical. Lançado verticalmente de diversos modelos de VLS como o lançador contyeirável MK 29, o MK 41 VLS, o MK 57 VLS, o MK 48 Guided Missile VLS, e o MK 56 Dual Pack ESSM Launching System. Uma grande vantagem do ESSM é que ele pode ser acomodado até quatro mísseis por tubo do VLS fazendo que mesmo um navio de pequeno porte possa carregar muitos mísseis para pronto emprego de uma só vez.
MBDA Sea Ceptor
Este sistema de defesa naval da gigante pan-europeia MBDA é parte da família CAMM (Common Anti-Air Modular Missile). Nesta família o Sea Ceptor é o modelo de defesa naval, uma versão lançada de terra para a defesa de bases aéreas e de unidades móveis do Exército, ambos os modelos devem estar operacionais até 2016. Existe ainda o potencial de se desenvolver uma versão ar-ar através de pequenas alterações técnicas para poder substituir mísseis como o onipresente AIM-9 Sidewinder. O envolvimento profundo da FAB no programa A-Darter, no entanto, torna esta última vantagem da família CAMM menos atraente no caso específico do Brasil. As Forças Armadas britânicas geraram este requerimento e estão adotando todos seus variantes objetivando extrair vantagens logísticas através de uma maior escala de produção e da padronização de meios militares entre as suas forças individuais. O argumento da MBDA é que esta padronização reduzirá todos os custos futuros de manutenção e modernização dos sistemas.
O alcance do Sea Ceptor é de 25km contra alvos existentes atualmente e contra aqueles que devem entrar em serviço em breve. Este conta com um sistema compacto de datalink bi-direcional que faz o míssil poder ser usado, não apenas contra aeronaves, mísseis, helicópteros e UAVs mas, também contra pequenos alvos na superfície como patrulheiros e lanchas. A MBDA prevê que configurações quadruplas do míssil padrão da família pode ser disparado indistintamente desde VLS americanos como o MK-41 ou de lançadores verticais Sylver que primariamente usados para a família Aster. Criado desde o início para ser integrado a uma grande variedade de radares 2D e 3D além de sensores óticos o míssil inglês dispensa o uso de radares de acompanhamento de alvos. Para reduzir as demandas sobre as plataformas de lançamento o Sea Ceptor usa o sistema a frio do tipo “soft launch” sendo guiado na sua trajetória por um radar ativo instalado no bico. A Royal Navy usará este míssil para substituir os antigos Sea Wolf na modernização de meia vida das fragatas Type 23 e os usará também nas novas fragatas Type 26, ora em desenvolvimento. A Marinha Neo-Zelandeza já anunciou que será o primeiro cliente de exportação do Sea Ceptor planejando coloca-lo no lugar dos Sea Sparrows do VLS Mk. 41 de suas duas fragatas ANZAC (MEKO 200ANZ).
Participação da indústria brasileira
Qualquer programa de defesa nacional segundo a Estratégia Nacional de Defesa exige a participação da indústria local de defesa e deve deixar um legado de transferência de tecnologia que alavanque as capacidades futuras da nossa indústria neste segmento. O player ou os dois players locais envolvidos ainda não estão totalmente claros, mas como a Avibras exibiu ativamente o sistema CAMM durante a LAAD do ano passado isso a coloca como a provável parte nacional do grupo do Sea Ceptor. Nesta concorrência não é obrigatória (como é no Prosuper) que a seleção de um parceiro nacional seja feita pela empresa detentora da tecnologia. Isso abre a possibilidade que este sócio local só venha a ser selecionado independentemente pela Marinha numa fase posterior à escolha do sistema de mísseis. Sabe-se, no entanto, que a americana Raytheon não estaria pré-associada à Odebrecht/Mectron nem a qualquer outra empresa de engenharia nacional, mas que neste momento ela negocia com um dos “suspeitos de sempre”... Façam suas apostas!
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Hermes 900 UAS Veja o vídeo do futuro vantes da Fab


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ELBIT SYSTEMS FECHOU O CONTRATO PARA O FORNECIMENTO DOS HERMESTM 900 UAS PARA À FAB

A Elbit Systems Ltd anunciou hoje que fechou um contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) para o fornecimento dos Hermes 900 Unmanned Aircraft System ("UAS" - VANT no Brasil). O anuncio do contrato não revela a quantidade de Hermes 900 que serão fornecidos dentro de dois meses.

A Força Aérea Brasileira vai operar, a partir de então, com uma matriz combinada de VANTs, incluindo os novo Hermes 900, bem como Hermes 450, já em uso operacional na FAB. Tanto o Hermes 450 e os novo Hermes 900 irão realizar missões de  de monitoramento, proteção e segurança nos jogos da Copa do Mundo de Futebol da FIFA em 2014 no Brasil.  

Elad Aharonson, Gerente Geral - Elbit Systems UAS Division, comentou: "Estamos muito orgulhosos de fornecer nosso Hermes 900 à FAB, que é o oitavo cliente a ser equipado com esta plataforma líder no mercado. Temos a honra de permitir a FAB beneficiar-se das vantagens de operações de voo conjuntas, usando tanto o Hermes 450 e o Hermes 900, uma solução única para missões de inteligência, proteção das fronteiras, controle de perímetros de locais com infra-estruturas críticas, bem como programas de segurança de cidades e eventos de grande porte.

O Hermes 900, já em serviço na Força Aérea de Israel e também em outras forças armadas de ponta no mundo, oferece mais robusteza, altitude de vôo de 30.000 pés e uma grande capacidade de carga, adequado para o transporte de uma ampla gama de equipamentos, bem como capacidades para operar em condições climáticas adversas. O Hermes 900 é um VANT altamente autônomo, permitindo a decolagem e pouso automático e inclui aviônicos avançados e sistemas eletrônicos.

O sistema permite a missões de voo conjuntas com a Hermes 450, controlado e operado a partir da mesma estação universal de controle em terral, transmitir as imagens recolhidas, utilizando vários sistemas de comunicações”.

A subsidiária da Elbit Systems no Brasil, a AEL Systemas SA , fornecerá a FAB todo o  apoio técnico e de engenharia, bem como serviços de logística e manutenção. A empresa, sediada Porto Alegre tem cerca de 200 funcionários e está envolvida em muitos projetos de defesa do Brasil, tanto para FAB e como para o Exército Brasileiro, nas áreas de atualizações de plataforma e apoio logístico e técnico.
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quarta-feira, 26 de março de 2014

Optrônicos e Navegação Inercial Made in Brasil Safran Optovac inaugura linhas de montagem em SJC

No último dia 20 de março, a Optovac inaugurou em São José dos Campos (SP), modernas linhas de montagem de optrônicos e sistemas de navegação inercial destinadas a atender o mercado brasileiro e sul-americano. A empresa pertence ao grupo francês Safran Aerospace, Defense and Security, presente em 57 países desenvolvendo produtos de alta tecnologia, com destaque nos setores aeroespacial, de defesa e segurança. Na ocasião, Valerie Redron, CEO da Sagem Aeronáutica, recebeu no Parque Tecnológico da UNIVAP a Bruno Even, diretor-geral da Sagem, Henrique Nobre, diretor-técnico de optrônicos da Optovac, François Haas, presidente da Turbomeca do Brasil, Michel Provost, diretor de Assuntos Internacionais do Grupo Safran, Carlinhos de Almeida, prefeito de São José dos Campos, o secretário de Desenvolvimento Econômico Sebastião Cavali, autoridades, empresários, dirigentes do setor industrial de alta tecnologia da região, militares da Força Aérea, Marinha e Exército, convidados e a imprensa.
A Optovac consolida-se assim como uma fabricante nacional de optrônicos de 1ª linha, e seu produto de entrada no Brasil, após associar-se ao Grupo Safran, é o binóculo multifuncional de emprego militar JIM-LR, que deverá abrir as portas para outros avançados modelos de diferentes capacidades e empregos. A empresa também se capacitou para fabricar no Brasil o sistema de controle de voo (FCS) dos helicópteros EC725 atualmente sendo entregues as três forças. Com a absorção dessas tecnologias, após intenso treinamento de formação de mão de obra nas instalações do Grupo Safran na França, a Optovac credenciou-se para também prestar serviços de manutenção e suporte aos sistemas de navegação e piloto-automático tanto dos helicópteros da Aviação do Exército, da Aviação Naval e da Força Aérea Brasileira, como de aparelhos empregados na aviação executiva e em operações off-shore.
Um tour pelas instalações de montagem de optrônicos e de sistemas inerciais de navegação, mais uma visita aos laboratórios de desenvolvimento de novas tecnologias da empresa, localizados no Parque Tecnológico da UNIVAP, serviram para comprovar a seriedade dos investimentos realizados pelo grupo Safran na subsidiária brasileira, estimados em cerca de 10 milhões de reais. Na atualidade, a Optovac conta com uma força de trabalho altamente qualificada de 16 funcionários, número que deverá subir para 22 colaboradores até o final de 2014, e 44 pessoas até o final de 2015. Os convidados puderam conhecer e manusear a ampla linha de produtos optrônicos da Optovac, com destaque para um JIM-LR montado em tripé capaz de movimentar-se em dois eixos, e acoplado a uma interface de operação remota portátil ROS. O JIM-LR apresenta canal de visualização a cores, além dos modos termais, telêmetro laser, GPS integrado, compasso magnético digital e apontador/marcador de alvos a laser, pesando equipado com bateria pouco mais de 3 kg.Senhoras e Senhores, bom dia e bem-vindos. É um imenso prazer receber vocês para celebrar este evento. Hoje gostaria de agradecer a todos que nos ajudaram e apoiaram para construir a nova optovac. Em primeiro lugar, quero agradecer à Turbomeca do Brasil e, particularmente, François Haas e Michel Provost, que nos apoiaram com amplo conhecimento do Brasil, oferecendo todo suporte para a realização desse projeto.Quero também agradecer ao Sergio Nobre que me recebeu na sua empresa e me trouxe ao Parque Tecnológico aqui na UNIVAP. Agradeço ao Município de São José dos Campos, em particular o Excelentíssimo Senhor Prefeito Carlinhos de Almeida, ao Secretário de Desenvolvimento Econômico Sebastião Cavali e Luciana Bravo. Todos me deram o apoio necessário para instalar a Optovac em São José dos Campos. Quero também agradecer ao Magnífico Reitor da Univap, Dr. Jair Cândido de Melo, que nos oferece um ambiente universitário de alta qualidade, ao Eduardo Bastos e sua equipe do Parque Tecnológico por nos proporcionar um espaço totalmente adequado às nossas necessidades.
A Optovac passou a ser filial da Sagem em junho de 2012. Tenho o imenso privilégio e o desafio de realizar o compromisso da Sagem no Brasil: consolidar uma Base Industrial Brasileira de Defesa em  optrônica e navegação inercial a fim de criar uma relação de confiança e transparência com nossos clientes. A primeira etapa da vida da Optovac foi a mudança de Osasco para uma nova planta estruturada  em São José dos Campos, em fevereiro de 2013. A inclusão da Optovac no grupo Safran abriu perspectivas para todos os funcionários da empresa. Efetuamos um treinamento dos técnicos e engenheiros da Optovac na França desde novembro de 2012, e todos voltaram dessa experiência com entusiasmo e sede de aprender. A primeira realização da Optovac foi a entrega para Helibras do primeiro sistema de controle de voo montado no Brasil para o helicóptero EC725. Graças à instalação dessa primeira linha de produção, conseguimos também capacidade de manutenção dos Pilotos Automáticos no Brasil, oferecendo aos nossos clientes, AvEx (Aviação do Exército), Marinha e Força Aérea Brasileira, suporte técnico adequado
Como anunciado em setembro de 2013, o segundo passo da implementação da Optovac foi a aquisição de capacidade industrial em optrônica. A Optovac realizou este compromisso com uma linha de montagem para integrar, fazer testes e oferecer manutenção ao produtos optrônicos, e particularmente o binóculos multifuncional JIM LR. Esta transferência iniciou a introdução progressiva no Brasil duma capacidade industrial de fabricação de câmera termal, visores de observação para helicópteros, visores de tiro para veículos blindados, visores para fragatas da Marinha, periscópios para o Scorpene, e mastro de ataque para o submarino nuclear.
Desejamos estabelecer uma base industrial de defesa em optrônica e navegação inercial juntos com nossos clientes para atender os requisitos dos programas do Brasil. Para ampliar as competências nessas duas tecnologias no Brasil, trabalhamos em parceria com Universidades e o programa Ciências sem Fronteiras.  A Optovac não é somente produção, também temos capacidade de realizar pesquisa e desenvolvimento. Optovac propôs cinco projetos para o programa Inova Aerodefesa e obteve subvenção econômica pela Finep para um deles. Em parceria com o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) e a Universidade de São Paulo (USP), desenvolveremos Sistemas de Navegação Inerciais para Veículos autônomos submarinos. A tecnologia desse sistema de navegação inercial é o giroscópio HRG, última geração da tecnologia vibrante.
A Optovac oferece também quatro projetos de parcerias com as Forças Armadas Brasileiras, navegação inercial, Cobra 2020, visores para helicópteros e mastro de ataque para submarino.
- A Optovac propõe, em suporte do protocolo França/Brasil, parceria com o Estado Maior do Exército para o programa Cobra 2020. Uma primeira etapa desse trabalho é a realização de ensaios do sistema Felin no Brasil com a assistência técnica da Optovac. Desejamos ser a integradora do sistema de modernização do combatente com introdução das tecnologias que o Brasil necessita.
- A Optovac oferece realização de ensaios do sistema Euroflir sobre os helicópteros da Aviação do Exército com objetivo de demonstrar performance e capacidade de evolução.
- Desejamos estabelecer parceria com a Aviação do Exército para desenvolver o visor de observação e de tiro do futuro.
- Oferecemos parceria com a Marinha para o desempenho do mastro de ataque do submarino nuclear brasileiro (SNBR).
Para dar vida a esses projetos, a Optovac contratou três engenheiros adicionais em 2013, e quatro serão chamados nos próximos meses. Desenvolvemos também competências a través de parcerias com Universidades e hoje somos parceiros de algumas das melhores Universidades do país como a USP, o INPE, a FATEC etc.

Quero aproveitar a oportunidade para anunciar que de 1º a 04 de abril de 2014, o Instituto Tecnológico de Aeronáutic (ITA), em conjunto com a Optovac, promoverá o Seminário de Tecnologias de Infravermelho Aplicadas à Defesa. Nosso objetivo é disseminar conhecimentos sobre essas tecnologias bem como suas aplicações, limitações e potencialidades. Espero que muitos possam participar.
Outro desafio para a Optovac em 2014 é a obtenção da certificação EN9100.
Antes de conhecermos as instalações da Optovac, gostaria, mais uma vez, de agradecer a todos presentes: as instituições, os parceiros, os clientes e funcionários pelo caminho que juntos percorremos e os projetos que ainda vamos construir. Agradeço em particular a Bruno Even e Hervé Bouaziz que me permitem viver uma experiência extraordinária em um país aberto, dinâmico e generoso, um país onde as pessoas tem sede de aprender e de crescer. Tenho certeza que poderemos desenvolver uma relação de confiança, transparente e de total parceria com nossos clientes. Confiança é fundamental para o sucesso da Optovac e para o sucesso dos programas do Brasil."
 Prezadas Senhoras, Senhores, Autoridades aqui presentes, Boa tarde. É um imenso prazer recebê-los, hoje, aqui na nova Optovac para comemorarmos mais um importante passo na vida da nossa empresa. Quando a Optovac foi incorporada a Sagem em junho de 2012, houve um compromisso, um comprometimento da Sagem. Mais do que pelo investimento no Brasil, aquele era um investimento no futuro. Pelo futuro da optrônica em toda América do Sul. E hoje, entre nossos clientes e amigos, marcamos esta nova etapa na história tanto da Sagem quanto da Optovac ao celebrarmos o compromisso realizado e o promissor futuro que se coloca diante de nós.
Pois como brasileiro, posso reconhecer: somos um povo difícil de entender, até. Não sabemos medir esforços. Não sabemos dizer “não” quando um novo desafio nos é proposto. Somos capazes de sonhar muito alto, mas de perseverar sempre. E antes de tudo, acreditamos no futuro. Quando a Optovac foi fundada em 1986 foi importante acreditar. Sempre acreditamos na força da inovação e da tecnologia como formas de mudar um país. Por isso investimos tanto. Ainda que uma pequena empresa, nossos feitos tecnológicos em óptica e optrônica para as áreas militares e espacial são prova desta filosofia e da vocação da Optovac pela inovação.
Ao analisarmos a própria história da Sagem, percebemos que de fato, há muito em comum. Guardando as devidas proporções, claro, mas para nós, a paixão pela tecnologia não se restringe a oportunidades pontuais, mas fazem parte do âmago, do “core”, de nosso negócio. Esta é a nossa sinergia. Hoje, a Optovac como parte da Sagem, renasce para este novo futuro. E aquilo que nos move é a inovação; é o que atrai nossos clientes; o que alicerça a sustentabilidade do nosso negócio em gerações ainda por virem. Somos uma empresa de alta tecnologia e fazemos parte de um grande grupo de alta tecnologia. Como parte desta estratégia nos mudamos para S. José dos Campos, cidade também com vocação científica e que nos acolheu extremamente bem.
Temos convicção ao afirmar que desenvolver uma relação de confiança e de total parceria com nossos clientes é fundamental e nosso objetivo Maior. Quando isto ocorre, todos ganham e o Brasil fica mais forte. Nossos clientes são tão importantes para nós, que consideramos como essencial a participação deles próprios em nossos desenvolvimentos. É quando compartilhamos desde os obstáculos tecnológicos de novas inovações, mas também os sucessos destes esforços e do conhecimento adquirido. Como resultado deste comprometimento; como fruto de nossos esforços e da confiança de nossos clientes, formalizamos cooperação com os principais centros de pesquisa militares de todas as 3 forças. Era a inédita e corajosa iniciativa da Finep com o Programa Inova Aerodefesa. Entre nossos principais parceiros estão o Centro Tecnológico do Exército, o Instituto de Estudos Avançados da Força Aérea e o Instituto de Pesquisas da Marinha. Na área civil, destacamos o Laboratório de Robótica da Univap, e o Laboratório de Veículos não-Tripulados da USP.Se antes deste Programa Inova Aerodefesa, o caminho para nossos objetivos passava somente pela Optrônica; com a celebração de mais um contrato com a Finep, nossa ambição por inovação tecnológica passará também pela área Navegação Inercial. Esta que é uma tecnologia estratégica com importantes aplicações a serem desbravadas nas áreas civil e em defesa. 
Também não descuidamos da capacitação humana, motor de novas inovações. Por isso nos são tão importantes programas como o Ciência Sem Fronteiras. Através deste programa, estamos enviando um recém titulado como mestre pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, para fazer seu doutorado em um Centro de Pesquisa na França com o apoio da Sagem. E o qual esperamos que venha a integrar no futuro, nosso Departamento de P&D. Trabalharemos com afinco para que até lá a Optovac  esteja muito, mas muito maior. Ainda no que se refere à capacitação humana, faço menção aos treinamentos realizados na Sagem, na França, de nossa equipe técnica e de P&D nas áreas de aviônica e de optrônicos. Permitam referir-me ainda às minhas próprias experiências tanto do ponto de vista técnico, conhecendo em profundidade os Centros de Pesquisas da Sagem; quanto do ponto de vista gerencial quando integrei, com muito orgulho, a turma 14 do Programa de Desenvolvimento Gerencial da Universidade SAFRAN.
Finalmente, externo minhas considerações especiais ao fundador da Optovac, Sérgio Nobre, quem ousou primeiro sonhar; aos colaboradores da Optovac que acreditando neste sonho, nos uniram desde então; à Sagem, por seu compromisso pela expansão deste sonho; e acima de tudo, aos nossos clientes, razão Primeira da celebração de hoje. Muito Obrigado. Uma boa tarde a todos."
Militares brasileiros travam contato com diferentes modelos de optrônicos produzidos pela Safran. Todos  poderão serem fabricados no Brasil para atender demandas de projetos como Sisfron, Proteger, etc, e a organizações como a Polícia Federal e Força Nacional de Segurança
Por Roberto Valadares Caiafa
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Rússia provimento Rumores de Buscando Base Militar na Argentina como "poderia ser provocante '

RIA Novosti) - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia rejeitou na quarta-feira como uma "mentira" provocador rumores de planos de Moscou para construir uma base militar na Argentina.
"Ficamos surpresos ao ver os relatórios circularam na internet alegando que a Rússia está a planear abrir uma base militar na Argentina", disse o porta-voz Alexander Lukashevich em comunicado.
"Esta mentira provocante não valeria a pena nossos comentários se não para as especulações de acompanhamento sobre como a Rússia vai desenvolver as relações com a Argentina no futuro", disse o comunicado.
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terça-feira, 25 de março de 2014

Nova Estação Espacial Tripulação se prepara para lançamento em foguete russo

RIA Novosti) - O lançamento de um foguete russo Soyuz levando três novos tripulantes para a Estação Espacial Internacional foi agendada para o início de manhã quarta-feira, a agência espacial russa Roscosmos, disse terça-feira.
O foguete Soyuz-FG vai decolar às 01h17, horário de Moscou a partir do centro espacial Baikonur, no Cazaquistão, ao mesmo rampa de lançamento que sediou histórico primeiro vôo espacial tripulado da Yury Gagarin, em 1961, disse Roscosmos.
A nave espacial Soyuz TMA-12M transportando cosmonautas russos Alexander Skvortsov e Oleg Artemyev, bem como o astronauta da Nasa Steven Swanson vai seguir um trajeto de vôo expresso e atracar com a estação de apenas seis horas depois.
A nova equipe é a realização de um amplo programa científico a bordo da estação e manter um blog espaço da sua vida diária, além de supervisionar as operações de manutenção, incluindo a descarga de um veículo de carga Progress russo e coordenar o encaixe do ATV-5 ofício Europeia reabastecimento.
A equipe também vai manualmente "lançar" um microssatélite peruano durante um próximo passeio espacial, lançando-o ao mar com a mão.
Um porta-voz disse que os militares russos com 18 aeronaves de busca e salvamento equipes estavam se preparando para o lançamento como uma precaução de segurança de rotina.
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