quinta-feira, 13 de março de 2014

O EXÉRCITO RUSSO TERÁ UM PÁRA-QUEDAS ÚNICO QUE PERMITE SALTAR ATÉ À ALTURA DE 50 METROS.

O número de pessoas que assistem no campo de vôo ao teste do pára-quedas é descomunalmente pequeno. Em vez de uma dezena de pára-quedistas, no avião embarcou uma única pessoa. Vladimir Nesterov, que já fez 13 mil saltos de pára-quedas, entre os quais quase 4 mil foram saltos de teste. Também desta vez a cúpula que está atrás dos seus ombros é o exemplar único do novo pára-quedas D-10P.
Normalmente o espaço de tempo que se passa entre o momento de decolagem e o momento de salto é igual a alguns minutos. Mas o avião com Nesterov a bordo decolou, fez uma virada e logo a seguir no céu surgiu uma cúpula. A altura do salto é tão somente 150 metros.
Mas o novo pára-quedas permite fazer saltos também de altura muito menor. Os testes efetuados com manequins, demonstraram que este pára-quedas permite saltar até à altura de 50 metros. Neste caso a descida continua menos de cinco segundos e se algo der errado,  não haverá tempo para o uso do pára-quedas de reserva. Por isso, enquanto os testes não forem concluídos, os saltos serão efetuados a partir de uma altura maior.
Hoje no mundo não existem análogos deste pára-quedas. O mínimo que mesmo os sistemas mais modernos exigem é 150 metros. Para os chamados base jumpers (amadores dos esportes extremos que saltam de objetos imóveis), a altura de 50 metros é muito pequena. Aliás, o pára-quedas D-10P é destinado não para eles, mas para o exército e para as unidades de socorristas. Se o desembarque é feito da altura muito baixa, o inimigo simplesmente não terá tempo para reagir e abrir fogo. E quanto aos socorristas, eles podem pousar bem perto dos que necessitam da sua ajuda, independentemente das condições do tempo.
A estrutura deste pára-quedas não tem nada de complicado, revela o pára-quedista de provas Vladimir Nesterov.
“Antes de saltar, fixamos o gancho de segurança na corda, que se encontra dentro do avião. Quando o pára-quedista salta, o cabo se tende e abre a cúpula do pára-quedas.”
Anteriormente, durante o salto abria-se em primeiro lugar o pequeno pára-quedas de estabilização. Agora os engenheiros retiraram-no. Aparentemente tudo é simples, mas isso é só à primeira vista, pois sem esta peça o pára-quedista dificilmente pode tomar a posição correta e os cabos podem entrelaçar-se na cúpula. Por isso, os engenheiros russos desenvolveram um tipo totalmente diferente de arrumação do pára-quedas no saco.
Ao par do pára-quedas D-10P, foi desenvolvida uma outra modificação – o D-12, cuja cúpula tem a forma de folha de uma planta, diz Mikhail Kuzyuk, diretor geral da companhia Rostekhnologii (Tecnologias da Rússia), que desenvolve estes pára-quedas.
“O D-10 é calculado para um peso 140 quilogramas, isto é, para o peso máximo possível no caso do desembarque aéreo. O modelo D-12, para 160 quilogramas. A velocidade deste pára-quedas é menor. A velocidade do pára-quedas D-10 é 5 metros por segundo, enquanto que do D-12, 4,5 metros por segundo. Este pára-quedas permite fazer o voo planado horizontal, além disso, a virada pode ser feita muito mais rapidamente.”
Tudo isso foi alcançado graças à forma incomum da cúpula e novos materiais, de que ela é feita. De acordo com os planos, os testes dos novos pára-quedas serão concluídos dentro de dois anos. Depois disso eles serão fornecidos as forças armadas.
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EUA começa exercícios Marinha em Mar Negro perto de Crimea

RIA Novosti) - Um destróier da Marinha dos EUA começou quarta-feira exercícios conjuntos com navios de guerra romenos e búlgaros no mar Negro, a cerca de 130 milhas da Crimeia, a agência de notícias Reuters.
A missão foi citada pela Casa Branca na semana passada como um sinal do compromisso dos Estados Unidos para a região em meio a contínuaturbulência na Ucrânia - que também faz fronteira com o Mar Negro - que ameaça dividir o país à parte.
Os exercícios, que ocorrem em águas territoriais romenos, foram programadas para começar terça-feira mas foram adiados devido a condições climáticas adversas.
O USS Truxtun, um Arleigh Burke-class destroyer, foi enviado na semana passada de seus deveres como acompanhante no grupo transportadora liderada pelo USS George HW Bush, que faz parte de os EUA 6 Frota com sede em Itália.
Costa da Roménia é tão perto quanto 130 milhas (220 quilômetros) a península da Criméia da Ucrânia, onde as tropas falta insígnia oficial mas portando armas e vestindo uniformes do exército russo apreenderam infraestrutura de chave e bases militares nas últimas semanas.
governo da Criméia declarou a independência terça-feira à frente de um referendo marcado para domingo sobre a questão da anexação pela Rússia.
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Militar russo para implantar Segurança Bots em bases de mísseis

RIA Novosti) - A Rússia está planejando implantar robôs de segurança móvel em 2014 para proteger as suas instalações de mísseis estratégicos, o Ministério da Defesa, disse quarta-feira.
"Em março, as Forças de Mísseis Estratégicos da Rússia [RVSN] começou a testar sistemas robóticos móveis sendo desenvolvidas para proteger as instalações principais RVSN", disse o porta-voz major Dmitry Andreev.
Andreyev disse que os bots de segurança será implantado em cinco locais de lançamento de mísseis balísticos em torno da Rússia, como parte de uma atualização para os sistemas de segurança automatizados existentes.
O oficial disse que os robôs vão realizar missões de reconhecimento e patrulha, detectar e destruir alvos fixos ou móveis e fornecer apoio de fogo para o pessoal de segurança nas instalações vigiadas.
Plataformas robóticas móveis desempenham um papel cada vez mais importante em aplicações militares e de segurança, ajudando o pessoal para enfrentar os desafios colocados pela crescente ameaça de ataques terroristas ou "guerra de guerrilhas".
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segunda-feira, 10 de março de 2014

FAB presente na vida dos brasileiros - Indústria Aeroespacial


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Brasileiros criam microturbina para míssei

Polaris, empresa de São José dos Campos (SP), desenvolveu uma microturbina para mísseis que vem despertando interesse de fabricantes internacionais de armamentos graças às inovações presentes nela.
“O grande problema das turbinas desse tamanho é o consumo de combustível”, diz Luís Klein, diretor comercial da Polaris. A empresa criou um novo desenho de compressor -- um dos componentes da turbina -- que é compacto e eficiente.Segundo Klein, seu uso permitiu baixar o consumo significativamente. A consequência disso é que o míssil pode ter alcance maior. Ou pode levar menos combustível, o que deixa espaço para uma carga explosiva mais poderosa.
A turbina, chamada TJ200, pesa menos de 10 kg e tem apenas 16 cm de diâmetro. É capaz de impulsionar um míssil de 500 kg. Num voo de 250 km, gastaria apenas 50 litros de querosene de aviação, afirma Klein. 
A TJ200 foi exposta em fevereiro num evento do exército americano no Alabama. Segundo Klein, ela despertou interesse de diversos fabricantes de armamentos. Mas, por enquanto, há apenas protótipos do equipamento.
A Polaris existe desde 1999. Até hoje, ela tem se dedicado basicamente a pesquisa e desenvolvimento. De seu escritório em São José dos Campos já saíram projetos e protótipos de turbinas de vários tipos, incluindo uma para geradores de energia.
Agora, o desafio é passar de uma empresa de desenvolvimento para uma de fabricação. “Tivemos financiamento da Finep para desenvolver a turbina. Mas ainda não conseguimos capital suficiente para montar uma fábrica e produzi-la”, diz Klein.
Ele conta que a empresa estuda diversas opções para a fabricação, incluindo uma eventual parceria com uma empresa no exterior. Neste mês, a TJ200 vai ser exposta na maior feira de armamentos da América Latina, a Fidae, que começa no dia 25 em Santiago, no Chile.
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sexta-feira, 7 de março de 2014

Rússia e Ucrânia travam 'duelo cibernético'

Forças de segurança da Ucrânia acusaram o Exército da Rússia de ter bloqueado comunicações de telefone celular do país. Hackers ucranianos, por sua vez, disseram ter "vandalizado" o site de uma emissora internacional de TV russa.Na terça-feira, autoridades ucranianas disseram que celulares de deputados do Parlamento ucraniano haviam sofrido "ataques" na Crimeia.
"Na entrada da (empresa de telecomunicações) Ukrtelecom, na Crimeia, de forma ilegal e em violação de todos contratos comerciais, foi instalado um equipamento que bloqueia o meu telefone, bem como o telefone de outros políticos, independentemente de sua filiação política", disse um chefe do setor de segurança da Ucrânia, Valentyn Nalivaichenko,
A companhia ucraniana Ukrtelecom disse que suas instalações tinham sido invadidas por homens armados e que cabos de fibra ótica foram adulterados, prejudicando os serviços oferecidos a alguns usuários.
Autoridades da Rússia não comentaram se o país estaria ou não por trás dos incidentes. Mas especialistas internacionais acreditam que a Rússia estaria usando sua capacidade de impor ciberataques com parcimônia.
Marty Martin, ex-funcionário sênior da CIA, a agência de espionagem americana, diz esperar ataques cibernéticos mais extremos apenas se houver uma escalada acentuada no conflito entre os dois países.
De acordo com Martin, um ataque que interrompesse as redes de comunicação da Ucrânia poderiam ameaçar os próprios interesses russos porque ''se você fizer isso, você perde seu fluxo de inteligência. O melhor a fazer é monitorar''.

Estônia e Geórgia

Em 2008, durante uma escalada de tensão entre Rússia e Geórgia, hackers promoveram ataques distribuídos de negação de serviço (também conhecidos como DDoS Attack, a abreviação em inglês para Distributed Denial of Service) para sobrecarregar sites e servidores da Geórgia nas semanas que antecederam a invasão militar russa.
Na época, o governo da Geórgia afirmou que a Rússia estava por trás dos ataques DDoS, mas o Kremlin negou a acusação, alegando que os ataques poderiam ter sido realizados por qualquer pessoa, dentro ou de fora da Rússia.
Em 2007, houve ataques parecidos contra os serviços de internet na Estônia, causando distúrbios no seu sistema financeiro. Estes ataques coincidiram com divergências entre Estônia e Rússia sobre a realocação de um memorial soviético de guerra.
Ao passo que uma ação militar é visível e sujeita ao escrutínio da comunidade internacional, ciberataques são considerados mais difíceis de rastrear e de atribuir a uma única fonte.
Para especialistas, tanto a Rússia como a Ucrânia poderiam se aproveitar dos chamados hackers "patrióticos" para promover ataques do tipo.
"Se os russos forem capazes de fazer com que seus hackers patrióticos efetivamente participem da guerra em prol deles, isso poderia ser muito eficaz'', comenta Paul Rosenzweig, um ex-funcionário do setor de segurança nacional e fundador da empresa Red Branch Consulting, especializada no setor, que aponta também para vantagens da Ucrânia no campo das batalhas cibernéticas.
"Muitas vezes confundimos grupos ucranianos por grupos russos já que eles contam com endereços de IP (Internet Protocol) semelhantes e coisas assim. Mas os ucranianos, por serem um pouco mais ocidentalizados, contam com especialistas em outros países. É um grupo muito eficaz com bases fora. Uma diáspora, por asim dizer. Mas ainda não sabemos se eles estarão motivados a lutar ou não'', diz o especialista.
Um grupo de hackers ucraniano, Cyber-Berkut, postou uma lista de 40 sites que eles vandalizaram desde o início do conflito.
Entre eles está o da página da emissora estatal russa Russia Today, que, por um breve período teve a palavra "russos" alterada para "nazistas".
Mas Rosenzweig frisa que "não se deve superestimar a importância de ciberataques", dizendo que seria como comparar a ação de tanques com a de balas.
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Rússia inicia maciças Treinos de Defesa Aérea Em meio Crimea Standoff

RIA Novosti) - Western Distrito Militar da Rússia iniciou exercícios de defesa aérea de grande porte em sua área de testes do sul de Kapustin Yar no contexto de uma nova escalada das tensões com o Ocidente sobre a Ucrânia.
Kapustin Yar, localizado cerca de 450 quilômetros (280 milhas) a leste da fronteira com a Ucrânia, vai acolher cerca de 3.500 soldados e mais de 1.000 unidades de equipamentos militares por cerca de um mês. O exercício culminará com brocas live-disparo, envolvendo S-300, Buk-M1 e outros sistemas de defesa aérea.
"É pela primeira vez que todas as unidades de defesa aérea da zona, incluindo as defesas costeiras da Frota do Norte, se reuniram em um só lugar", disse o porta-voz do distrito, o coronel Oleg Kochetkov.
"É o maior de sempre exercício realizado pelas unidades de defesa aérea do Distrito Militar Ocidental," Kochetkov disse, acrescentando que os exercícios eram parte de um ciclo de treinamento de combate regular.
O exercício, no entanto, coincide com uma nova escalada de uma crise política na Ucrânia que levou ao impasse atual entre a Rússia eo Ocidente sobre o destino da Criméia, uma região autônoma da Ucrânia com uma população russa maioria étnica.
Autoridades da Criméia se recusaram a reconhecer como legítimo o novo governo central em Kiev, que depôs o presidente Viktor Yanukovych, no mês passado, e na quinta-feira, eles anunciaram a decisão de tornar-se parte da Rússia.
Um voto popular para aprovar a decisão será realizada na Criméia, em 16 de março.
O Parlamento da Rússia aprovou recentemente uma intervenção militar na Ucrânia, enquanto milhares de "milícia local" supostamente sob o comando russo ter tomado o controle sobre bases militares ucranianos em todo Crimea na semana passada.
Na sequência destes desenvolvimentos, o Ocidente tomou banho Moscou com acusações de agressão e ameaças de sanções, enquanto cortando intercâmbio militar com a Rússia e lutando para fortalecer a cooperação militar no seio da NATO.
O Pentágono anunciou na quarta-feira planos para expandir o treinamento de pilotos de combate na Polônia e para enviar seis jatos adicionais caças F-15C para a missão da OTAN realizando patrulhas aéreas sobre a Estónia, Letónia e Lituânia.
Patrulhas foram realizados em uma base de rotação de três a quatro meses por 14 membros da OTAN de base aérea da Lituânia em Zokniai, perto da cidade do norte de Siauliai, desde 2004, quando as ex-repúblicas soviéticas se juntou à aliança.
O militar da Estónia disse quinta-feira que os seis aviões de combate norte-americanas, bem como dois KC-135 navios de reabastecimento aéreo aterrissou no Zokniai, juntando quatro norte-americanos F-15 implantados lá desde janeiro.
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