quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Governo brasileiro ainda usa pouca criptografia para proteger informação

Quando você digita a sua senha no site de um banco, a informação é criptografada para que ninguém, além do cliente e do sistema bancário, tenha acesso a ela. No ano passado, os bancos investiram mais de R$ 20 bilhões em tecnologia, mas em setores públicos a segurança da informação ainda engatinha.
“É um trabalho de longo prazo, mas temos consciência que temos que fazer. O governo está trabalhando, talvez não na velocidade de uma indústria privada, uma instituição bancária, até porque o governo é muito grande”, diz o diretor substituto do Departamento de Tecnologia da Abin, Otávio Cunha.
A criptografia também está disponível para órgãos públicos. Ela é capaz de embaralhar o conteúdo acessado ilegalmente. O gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República estabelece as normas para que os órgãos federais usem os programas criptográficos desenvolvidos principalmente pela Abin, mas especialistas alertam que a ferramenta não é usada como deveria.“Não há como pensar em confidencialidade das informações sem uso da criptografia. Ainda são raríssimos os órgãos e departamentos públicos que utilizam a criptografia no Brasil. A maioria dos ministérios troca e-mail sem uso de criptografia”, destaca o presidente da Safer Net, Thiago Tavares Nunes de Oliveira.
O chefe do Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro diz que as medidas de segurança são corriqueiras nas Forças Armadas e no canal diplomático. “Mas, pelo que nós temos acompanhado em alguns seminários e simpósios, infelizmente essa prática não é tão disseminada como deveria”, afirma o general José Carlos dos Santos.
Desde o ano passado, quando entrou em vigor a Lei de Acesso à Informação, o que for considerado reservado, secreto ou ultrassecreto tem que ser obrigatoriamente criptografado. “Quebrar a criptografia de um, dois, três usuários é fácil, mas quebrar a criptografia, de 40 mil ou mesmo um milhão de usuários é praticamente impossível”, aponta Oliveira.
Dependência e vulnerabilidade
O chefe do Centro de Defesa Cibernética ressalta que a dependência de tecnologia e equipamentos estrangeiros é preocupante, porque uma lei americana obriga os fabricantes a permitir que as agências de inteligência tenham acesso ao que trafega pelos equipamentos de rede. “Ficamos preocupados com essa vulnerabilidade e essa dependência não pode ser vencida em curto espaço de tempo”, avalia Santos.
O presidente da Safer Net concorda. Segundo Oliveira, é preciso muito investimento em pesquisa e desenvolvimento e que sejam feitas políticas de estado, e não de governo. “Imagino que os resultados virão em pelo menos uma década”, acredita.
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Novo teste Foguete Soyuz adiada para o próximo ano

RIA Novosti) - Um teste de lançamento de um novo foguete Soyuz previsto para quarta-feira, ao contrário, terá lugar no próximo ano, disse um funcionário da Defesa russo.
"O lançamento foi adiado para o próximo ano", disse o coronel Dmitry Zenin, sem especificar uma data.
O novo foguete, apelidado de Soyuz-2.1v, é a característica de um primeiro estágio totalmente reformulado alimentado por um motor de foguete NK-33 (14D15) construído pelo NK Engines Empresa na cidade russa de Samara. O foguete não tem as características de quatro boosters que Soyuz e os seus antepassados ​​tiveram desde o míssil R-7, que lançou o Sputnik, em 1957.
O lançamento estava inicialmente previsto para segunda-feira e foi adiada duas vezes - primeiro, até terça-feira e, em seguida, até quarta-feira -, devido à preocupação com uma possível avaria de um dos motores do foguete, uma fonte na indústria espacial disse à RIA Novosti. Uma comissão do governo revisado o estado do foguete e deu o sinal verde para o lançamento mais cedo na quarta-feira.
A Soyuz é um dos dois únicos foguetes em todo o mundo que são capazes de enviar astronautas em órbita, sendo o outro o chinês Longa Marcha 2F. Todos os astronautas na Estação Espacial Internacional a bordo da nave espacial Soyuz chegou.
A Soyuz, o foguete mais freqüentemente lançado no mundo, passou por mais de 1.700 lançamentos desde sua estréia em 1966. Hoje é lançada a partir de três centros espaciais: Baikonur no Cazaquistão, Plesetsk, no noroeste da Rússia, e do centro da Europa Kourou, na Guiana Francesa.
Na quarta-feira de manhã, um menor foguete Rokot, com base no míssil balístico SS-18, lançou três satélites Kosmos militares em órbita a partir de Plesetsk.
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Força Aérea da Rússia recebeu 12 Su-35 aviões de combate em 2013

(RIA Novosti) - fabricante de aviões Sukhoi da Rússia entregou um total de 12 avançado Su-35 lutadores multirole para a Força Aérea da Rússia este ano, o comandante da Força Aérea, disse quarta-feira.
O Ministério da Defesa russo ordenou 48 Su-35s em 2009. As entregas finais estão previstas para 2015.
"Recebemos 12 [Su-35] aeronaves este ano, além de 10 entregues antes", disse o tenente-general Viktor Bondarev.
Bondarev disse que no âmbito do contrato com a Sukhoi, a Força Aérea iria receber 12 caças Su-35 no próximo ano e 14 aeronaves em 2015.
O Su-35s serão baseados na base aérea Dzemga no Extremo Oriente da Rússia, disse ele.
O Su-35 Flanker-E é um derivado altamente atualizada do lutador multirole Su-27. Ele tem sido apontado como "4 + + geração utilizando a tecnologia de quinta geração."
A aeronave, equipada com dois turbofans 117S com empuxo vetorização, possui alta capacidade de manobra ea capacidade de engajar diversos alvos aéreos simultaneamente.
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Concluída a 1ª Fase dos Ensaios Elétricos do Sara Suborbital

Na última quinta-feira, dia 19 de Dezembro, foram concluídos os ensaios da Eletrônica de Bordo (Redes Elétricas) do veículo Sara Suborbital, referentes à 1ª fase dos ensaios previstos.
Técnicos do IAE em conjunto com a empresa CENIC realizaram uma análise detalhada de todas as conexões do veículo Sara Suborbital e das atuações dos eventos em vôo por meio de um “jig” de testes que emula o Banco de Controle. Os testes foram realizados nas dependências da Divisão de Eletrônica do IAE (AEL) e detectaram pequenos problemas que foram imediatamente sanados. Como o número de conexões do Sara Suborbital é muito grande, alguns testes preliminares de continuidade de cablagens já tinham sido efetuados de forma automática, sendo que os testes de atuação somente foram levados a termo na presente semana em face dos cuidados de preparação.
Em janeiro está prevista uma segunda fase de testes do Sara Suborbital também com o “jig” de testes de forma a garantir que a Eletrônica Embarcada esteja pronta para sua conexão com o Banco de Controle do veículo. Os testes conjuntos entre a Eletrônica Embarcada e o Banco de Controle estão previstos para serem iniciados em fevereiro de 2014 após o recebimento e aceitação do Banco de Controle.
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BRASIL PROPÕE À CHINA LANÇAR O CBERS-4 EM DEZEMBRO DE 2014

Brasil propõe à China esta semana, que o Cbers-4, quinto satélite do programa de sensoriamento remoto que os dois países desenvolvem em conjunto desde 1988, seja lançado em dezembro de 2014, da base de Taiyuan, na China.
A proposta foi elaborada em reunião na quinta-feira (19) no Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), entre o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, do diretor geral do Inpe, Leonel Perondi, do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, por vídeo conferência, e técnicos ligados ao programa Cbers-4.
A AEB e o Inpe concordam que o prazo é bastante exíguo, que o risco é desafiador, mas entendem que as equipes técnicas das duas instituições estão capacitadas a concluir o cronograma nesse prazo.
Contribui para este esforço o fato de que a maior parte dos equipamentos do Cbers-4 já se encontrar na China, onde, neste caso, ocorrerá a fase de montagem, integração e testes do satélite. O cronograma prevê que técnicos brasileiros viajem à China no início do próximo ano para participar da instalação e teste de sistemas elétricos, uma das primeiras etapas a serem concluídas.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
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