segunda-feira, 14 de outubro de 2013

ESPIONAGEM ABRE DISCUSSÃO SOBRE PREPARO DO BRASIL PARA UMA GUERRA CIBERNÉTICA

Maurício Moraes
Alvo de espionagem estrangeira, a presidente Dilma Rousseff disse em um discurso na ONU que "o Brasil sabe proteger-se" de ameaças vindas pela rede. O sistema de defesa cibernética do país, no entanto, ainda dá os primeiros passos e está longe de garantir segurança contra ataques, apesar de o tema já figurar como prioridade na Estratégia Nacional de Defesa.
Entre as medidas discutidas pelo governo, estão a criação de uma agência nacional de segurança cibernética, a instalação de uma escola nacional para o setor e a implementação de ações integradas entre os muitos órgãos envolvidos na proteção da rede de computadores brasileira.

De acordo com o general José Carlos dos Santos, chefe do Centro de Defesa Cibernética do Exército brasileiro (CDCiber), um dos dois principais órgãos responsáveis por garantir a segurança das redes no país, o país precisa se preparar para a possibilidade de uma "guerra em rede".
Na tarde de domingo, a presidente Dilma Rousseff, anunciou ter determinando ao Serviço Federal de Processamento de Dados a implantação de "um sistema seguro de e-mail em todo o governo federal", nas palavras dela, publicadas no Twitter. "É preciso + segurança nas mensagens p/ prevenir possível espionagem", acrescentou.

Fragilidade

A fragilidade do sistema de segurança cibernético brasileiro foi escancarada em meio ao escândalo envolvendo o vazamento promovido por Edward Snowden, ex-colaborador da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês). Documentos mostraram que a presidente foi alvo de espionagem, assim como o Ministério das Minas e Energia a a gigante Petrobras, com suspeitas de espionagem comercial nesse último caso.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil reforçam que "nenhum país está 100% protegido" da ação de hackers, sejam eles ativistas, integrantes de grupos criminosos ou funcionários de agências de inteligência de outros países.
Todos também destacaram que o Brasil está dando passos importantes na construção de um sistema de defesa e segurança cibernética, embora esteja em um estado ainda inicial. Nenhum deles se disse surpreso pelos casos de espionagem revelados por Snowden.
 
A espionagem em si é sobretudo resultado de uma vulnerabilidade do sistema de segurança cibernética (que inclui a proteção de dados de instituições governamentais, privadas e de cidadãos em geral).
Há também o conceito de defesa cibernética, nos moldes militares. Redes de órgãos públicos e de empresas estratégicas podem ser vítimas - agora e, principalmente, no futuro - de ataques que se assemelham aos de uma campanha de guerra.
A fronteira entre segurança e defesa pode ser tênue. E as batalhas não são convencionais - travada na rede mundial de computadores, essa guerra silenciosa pode ter caráter destrutivo, mas os que estão no front geralmente não vestem o uniforme de um país, embora estejam a serviço de interesses de Estados nacionais.

Estratégia de guerra

Em 2008, a Estratégia Nacional de Defesa recomendou o "fortalecimento de três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear".
Boa parte desta responsabilidade recai sobre o general José Carlos dos Santos, chefe do CDCiber, um dos dois principais órgãos responsáveis por garantir a segurança das redes no país.
"Baseados nas lições recentes, estamos plenamente conscientes de que isso é possível, uma guerra em rede", disse o general, em entrevista à BBC Brasil.
 
Entre as "lições" mencionadas pelo general estão os ataques virtuais a sites do governo, de bancos e jornais da Ucrânia, em 2007. Outro caso similar ocorreu durante a invasão russa à Geórgia, quando a ex-república soviética sofreu um "apagão" virtual. Nos dois episódios, pesaram suspeitas sobre Moscou.
Outro caso emblemático foi o ataque às instalações nucleares de Natanz, no Irã. O vírus autorreplicante Stuxnet destruiu várias centrífugas, retardando o programa nuclear do país, segundo a narrativa de especialistas da área. Israel foi apontado como provável responsável pelo ataque.
 
"Temos quee estar preparados para essas eventualidades", diz o general. Ele conta que as academias militares já incluíram programas de tecnologia e segurança da informação em seus currículos.Em 2009, segundo o general, o ministério da Defesa teve aprovado um orçamento de R$ 400 milhões a ser executado em quatro anos, apenas com a segurança e defesa cibernética. Já as verbas destinadas a operações especiais durante a Copa do Mundo são de R$ 40 milhões.

Vulnerabilidades

Para o professor Adriano Cansian, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto, o principal desafio do Brasil é se proteger contra os chamados "ataques de negativa de serviço".
Tais ataques ocorrem quando sistemas são bombardeados com falsos acessos, que acabam congestionando e derrubando sites.
Foi o que ocorreu em 2011, quando o site da Presidência e de vários ministérios e órgãos da administração federal foram alvo de ataques ao longo de vários dias. O braço brasileiro do movimento de hackers LulzSec assumiu a ofensiva que, segundo o grupo, tinha a intenção de mostrar a vulnerabilidade do sistema.

Cansiam diz que as redes de determinados órgãos podem requerer atenção especial por serem estratégias em caso de guerra virtual.
"Considero a infraestrutura física mesmo. Em caso de conflito, emissoras de TV, rádio, centrais elétricas, ramificações de fibra ótica e data center de grandes empresas precisam ser protegidas", argumenta, apontando para alvos que também ficariam na linha de ataque em caso de guerras convencionais.
O pesquisador, que é consultor de segurança cibernética de órgãos governamentais, diz no entanto que "o maior problema é perder a conectividade da rede, por negativa de serviço".
"Como criamos dependência muito grande da rede, seja no comércio, no setor de serviços e entretenimento, se um ataque se prolongar, as consequências podem ser danosas. Imagina se por causa de um ataque a China ficar impossibilitada de fazer comércio com o mundo durante 20 dias… Isso vai ser sentido em todo lado", diz.
BBC BRASIL ,,SNB

sábado, 12 de outubro de 2013

Obrum - PL-01 Furtivo batalha principal tanque Concept Prototype

 Projeto de apoio polonês tanque direto criado por OBRUM em parceria com a britânica BAE . Sys ... Um modelo do veículo foi apresentado no International Defence Industry Exhibition 02 de setembro de 2013 years [3].acordo com os pressupostos de projetistas completo protótipo para ser concluída em 2016, e massa  ...  

SEGURANÇA NACIONAL BLOG SNB 
 

Brasileira do Greenpeace passa meses em navios durante as missões

MORRIS KACHANI
DE SÃO PAULO
Ela é avessa ao consumismo, cuida de animais de rua desde quando era criança e foge dos salões de beleza. Diz que uma roupa foi feita para durar dez, quinze anos.
Assim amigos, parentes e parceiros de trabalho descrevem a gaúcha Ana Paula Alminhana Maciel, 31, presa na Rússia desde 19 de setembro por um protesto contra exploração de petróleo no Ártico.
A bióloga é ativista do Greenpeace desde 2006. Começou como voluntária, distribuindo panfletos e participando de mobilizações em terra. Sempre sonhou em embarcar em um dos três navios da entidade, em expedições.
É uma disputa acirrada: no Brasil, a maioria dos cerca de 200 voluntários alimentam esse desejo.
Ela chegou a trancar faculdade para embarcar pela primeira vez, como assistente de cozinha. Ganhou espaço mostrando boa vontade e disposição. "Até as funções mais masculinas, como carregar carga pesada, ela faz. Você nunca vai vê-la de mau humor", conta Paola Bleicker, amiga desde os tempos da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), em Canoas (RS).
Ana Paula é marinheira, encarregada de fazer a faxina e manutenção dos barcos.
Viaja a cada três meses, recebendo ao menos € 2.500 mensais (R$ 7.350) quando está em alguma missão no mar. Nos intervalos das viagens, faz bico como auxiliar em uma clínica veterinária.
Pelo Greenpeace já esteve no Ártico, Caribe e Amazônia. Foi detida em pelo menos duas outras ocasiões. Em Santarém (PA), ficou um dia e meio presa na delegacia, por participar do bloqueio do porto da multinacional Cargill, contra o avanço da soja.
Em São Cristóvão, no Caribe, em ação contra a caça às baleias, a situação se repetiu.Ana Paula sabe escalar e pilotar botes de assalto em mar aberto. O treinamento é necessário: são 15 kg de roupa nestas ocasiões, entre galochas, roupas emborrachadas à prova d'água, capacete e máscara contra o vento.
Nunca se queixou das condições, só do frio -no verão, a temperatura oscila de 10º C negativos aos 10º C positivos no Ártico- e dos dias longos. Em junho e julho, não escurece totalmente.
romances
Ela iniciou os dois últimos relacionamentos amorosos em expedições. Não são viagens fáceis: muito serviço, um beliche por cabine, banheiro coletivo.
Além do refeitório, o único ponto de encontro é o lounge do navio, equipado com TV, DVD e alguns violões. Cada um pode beber no máximo duas latas de cerveja.
Com o italiano Rossano Filippinni se casou. Chegaram a morar na Itália e em Portugal. Há um ano, já com o casamento desfeito, engatou com Miguel Angel Arguelles, mexicano, que hoje vive em Cozumel, trabalhando como mergulhador especializado em profundidades.
Ontem, pela primeira vez, Ana Paula conseguiu contato por telefone com a mãe, Rosângela.
"A conversa foi curta, mas boa. Ela disse que está bem na medida do possível. Que não estão lhe faltando as coisas, tudo que ela precisa o Greenpeace providencia. Reclamou um pouco do frio mas disse que está sendo bem tratada pelos carcereiros", disse sua mãe, motorista de perua escolar que vive em um bairro de classe média de Porto Alegre.
Houve pouco choro: "A gente se controlou para poder falar. Eram só cinco minutos".
Ana Paula conversou também com a sobrinha, Alessandra. "Você não sabe como ficou famosa", disse-lhe Alessandra. "Na TV, nos jornais, em todo lugar". Ana Paula reagiu com um sonoro e gaúcho "mas bah, capaz!".
Ela no momento está lendo um livro sobre pirataria. Em uma carta à família, relatou as dificuldades do dia a dia: vivendo em uma cela individual, só tem uma hora por dia para esticar as pernas e caminhar.
"Ela gosta de liberdade. Nunca me deixou colocar grades nas janelas do apartamento. É como você capturar um pássaro na floresta e colocá-lo em uma gaiola. Ele fica doente, deprimido, este é meu receio", diz a mãe.
Em uma das cartas, conta a mãe, Ana Paula afirmou que depois do episódio estava "revendo os conceitos de sua vida". "Não sei o que isso pode significar. De repente, talvez não queira mais participar das embarcações..."
FONTE FOLHA SEGURANÇA NACIONAL BLOG SNB

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Dirigível Experimental telhado Damages o colapso da União Soviética Entrepreneur-nascido

RIA Novosti) - A União Soviética-nascido $ 35000000 zeppelin protótipo do empresário foi perfurado por destroços de um colapso parcial do telhado em um hangar na Califórnia, provocando um vazamento de hélio, de acordo com relatos da mídia dos EUA.
Não houve feridos quando um pedaço de telhado desembarcaram na 266 pés (81,07 metros) de comprimento Aeroscraft dirigível início da manhã segunda-feira. Os funcionários foram evacuados e uma equipe de materiais perigosos foi convocado para o site em Tustin, Califórnia, para lidar com o vazamento de hélio, o Los Angeles Times relatou .
Representantes de zeppelin construtor Worldwide Aeros, que foi fundada por soviético-nascido empresário Igor Pasternak, já havia contactado o governo federal sobre rangidos no hangar, que está localizado em uma base do Corpo II Guerra Mundial era marinho, mas não tinha recebido nenhuma resposta, televisão KCBS em Los Angeles, informousegunda-feira.
Pasternak imigrou para os Estados Unidos em 1993, onde fundou uma empresa semelhante à que ele tinha na Rússia dirigíveis de fabricação a ser utilizado para publicidade.
Pasternak disse que as versões finais de suas aeronaves Aeroscraft, muito maiores do que o protótipo que foi danificado, irá revolucionar o transporte de carga, porque os dirigíveis podem transportar cargas mais pesadas para locais mais distantes do que pode aviões tradicionais e veículos terrestres.
O desenho final zeppelin deverá ser mais do que 400 pés (122 metros) de comprimento e capaz de transportar uma carga de 66 toneladas (59.874 kg).
O protótipo danificado foi financiado pelo Pentágono e da NASA, que esperam usar aeronaves para missões militares e humanitárias.
Cancelado para certificação de aeronavegabilidade experimental pela Administração de Aviação Federal dos EUA no mês passado, o acidente é um revés considerável para Pasternak e Worldwide Aeros.
Um representante da empresa disse em setembro que a empresa espera realizar um vôo de teste untethered "dentro de algumas semanas."
SNB

FAB TV - FAB em Ação mostra os bastidores de uma operação aeroespacial

O FAB em Ação acompanhou uma operação aeoespacial para mostrar a rotina do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Vamos conhecer o trabalho de preparação até o momento da contagem regressiva e o foguete ser lançado ao espaço. Veja o programa:
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Fonte: Agência Força Aérea SNB

terça-feira, 8 de outubro de 2013

20 years later, never-before-seen video of Black Hawk Down emerges

SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Brasil-EUA, hora da verdade

Rubens Barbosa* - O Estado de S.Paulo
Aconteceu de eu estar em Washington, liderando uma delegação empresarial da seção brasileira do Conselho Empresarial Brasil-EUA, no dia em que os presidentes dos dois países decidiram anunciar o adiamento da visita de Estado de Dilma Rousseff, prevista para este mês. Apesar da surpresa e do desapontamento manifestados por todos os funcionários norte-americanos dos diversos ministérios e da Casa Branca com quem conversamos, parece não haver dúvida de que o adiamento foi a melhor solução para evitar maiores constrangimentos aos dois presidentes. Não se podia ignorar o risco de que, enquanto a presidente brasileira estivesse na Casa Branca, fossem divulgadas novas informações sigilosas do governo do Brasil.
A decisão final do governo brasileiro evitou o radicalismo proposto pelo PT, que, além do cancelamento da visita, queria a retirada do embaixador em Washington e a expulsão de elementos da NSA e da CIA lotados na Embaixada dos EUA em Brasília. Certamente as autoridades norte-americanas sabem que a campanha presidencial de 2014 já começou e que no Brasil, como em muitos outros países, uma atitude antiamericana sempre rende votos.
A decisão de adiamento foi menos uma bravata confrontacionista e mais uma reação natural a práticas ilegais de interceptação de comunicações e dados de cidadãos, empresas e membros do governo, temperada por considerações de ordem política doméstica. Ninguém é ingênuo para pensar que os EUA estejam sozinhos na prática de espionagem, ao contrário, mas não se podia minimizar o ocorrido. Como escreveu conhecido escritor e político britânico, há um 12.º mandamento a ser respeitado: não deverás ser descoberto...
Sem dúvida, dados a importância e o simbolismo das visitas de Estado na liturgia do poder nos EUA, deverá haver repercussões de curto prazo no relacionamento bilateral. O pronunciamento da presidente Dilma nas Nações Unidas não terá ajudado a diminuir o impacto negativo. Pode-se esperar um retrocesso temporário nos acordos e entendimentos em andamento. E não me surpreenderia se uma orientação de nível mais alto tiver determinado a desaceleração e a revisão do relacionamento com o Brasil. O que fará o governo brasileiro caso o pedido público de desculpas dos EUA e as explicações satisfatórias não venham? Como ficarão as relações entre os dois países?
O adiamento da visita reflete também a baixa prioridade política e diplomática que os dois países atribuem hoje à sua relação bilateral. Do lado do Brasil, nos últimos 12 anos, por considerações ideológicas e partidárias, as prioridades são as relações Sul-Sul, com destaque para a América do Sul, a África e o Brics. Da parte dos EUA, em razão da ausência de ameaças à segurança nacional e de seu foco estar voltado para a China e para o Oriente Médio, a América do Sul e o Brasil estão fora dos radares dos formuladores de política de Washington.
Talvez o episódio gerado pela revelação da espionagem possa transformar-se num elemento positivo para uma eventual mudança nesse quadro.
A dar crédito ao que ambos os governos registraram nas respectivas notas em que anunciaram o adiamento da visita, a relevância e a diversidade das relações bilaterais são de interesse recíproco. Assim, a retomada dos entendimentos oficiais poderia ser uma oportunidade para se encontrar um novo enfoque para a relação bilateral, deixando de lado os radicais de ambos os lados.
Numa perspectiva de médio e de longo prazos, parece ser de nosso interesse a ampliação da relação, num ambiente de respeito mútuo e de confiança restaurada. O problema é saber como conectar interesses concretos do governo e do setor privado de forma a criar uma base e um ambiente que não permitam situações como a que foi agora criada. Brasil e EUA devem superar os estereótipos e preconceitos recíprocos e têm de definir o que desejam da relação com o outro.
De forma pragmática, Washington e Brasília deveriam dar um tratamento de choque na relação entre os dois países. Novas ideias - e não apenas os assuntos rotineiros que há anos frequentam a agenda dos dois governos - deveriam ser trabalhadas. E o setor privado deveria ter papel relevante nesse sentido. Gostem ou não os que aqui se opõem a um relacionamento mais estreito entre os dois países, o reconhecimento para o Brasil se sentar à mesa principal dos fóruns mundiais de decisão passa não só pela crescente projeção externa do País, mas, sobretudo, pela boa relação com e pela percepção positiva de alguns dos países, que estão no centro de poder global, liderados pelos EUA.
No início de seu governo o presidente Barack Obama declarou que o México e o Brasil deveriam ser tratados de forma diferenciada. Não sei se agora o governo americano ainda está interessado nisso. Em caso positivo, poderia estender ao Brasil o mesmo tratamento dispensado à Índia, à Coreia do Sul e à Turquia. Nestes casos prevaleceram evidentes considerações de natureza estratégica e militar. A motivação no caso do Brasil seria o interesse dos EUA em incrementar uma efetiva parceria com o nosso país nas áreas de comércio e investimento, sobretudo em setores sensíveis, como inovação, defesa, espaço e nuclear. Nessas áreas o Brasil, para não continuar fora desse mercado por restrições e controles à exportação de produtos, serviços e tecnologia de uso dual, poderia ser incluído na lista de países que se beneficiam de isenções de licenças de exportação (Strategic Trade Authorization) ou que negociaram acordos de cooperação.
Como ocorreu com países europeus e com a Índia e o México, também afetados pela espionagem dos EUA, espera-se que o Brasil dê prioridade, na relação com Washington, aos interesses nacionais permanentes sobre os objetivos ideológicos e partidários de curto prazo.
*Rubens Barbosa é presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
SNB