domingo, 25 de agosto de 2013

Aluno brasileiro já monitora e até faz satélite

São Paulo - O espaço sideral nunca esteve tão perto das salas de aula brasileiras. Alunos de escolas públicas e particulares estão monitorando satélites lançados pela Nasa pela internet, sem precisar sair da escola. A agência espacial americana, contudo, quer ir além: pretende estabelecer uma parceria entre estudantes da Califórnia e brasileiros para que juntos desenvolvam um satélite.
Enquanto isso, colégios daqui constroem os próprios microssatélites, de cerca de 10cm², para depois submetê-los a voos suborbitais (que não entram em órbita) e fazer imagens da superfície terrestre. Também monitoram imagens do primeiro satélite do projeto, o ArduSat, que tem cerca de 30 sensores diferentes. Lançado no dia 4, ele foi projetado por uma startup americana, a NanoSatisfi, que desenvolve os programas que possibilitarão que alunos brasileiros tenham acesso às informações coletadas no espaço.
Com a tecnologia desenvolvida pela empresa, é possível que os satélites sejam locados temporariamente pelos brasileiros e configurados remotamente com todos os sensores. Dessa mesma forma, qualquer outra pessoa pode locar um satélite e obter informações sobre radiação, campos magnéticos ou até frequências de luz. "O ArduSat foi desenvolvido especialmente para que seja explorado democraticamente por estudantes, professores e adoradores em todo o mundo. Só foi possível com financiamento coletivo e com uma rede de parceiros. O nosso objetivo é tornar o espaço disponível para mais de 500 mil alunos em 5 anos", afirma Chris Wake, vice-presidente de negócios da NanoSatisfi.
Ao mesmo tempo em que monitoram esses dados, escolas como a Graded School Morumbi e a Referência Silva Jardim, um colégio público modelo do Recife, constroem os próprios satélites com a tecnologia da plataforma Arduíno, que funciona como uma espécie de "Lego eletrônico".
É o que fez o estudante Bruno Riguzzi, de 14 anos, da Graded. Nas últimas férias, ele foi aos EUA visitar centros de pesquisas da Nasa com a escola para aprender como gerenciar satélites no Brasil. "A gente viu como funcionam os satélites e foguetes da Nasa lá primeiro, para depois fazer os nossos. Estamos esperando que ainda neste mês possamos começar a baixar informações do que já está em órbita", diz. "Isso é muito novo no Brasil e eu nunca imaginei que fosse lidar com uma tecnologia como essa na escola, porque não sabia que era simples."A ideia do projeto é que os satélites criados pelos alunos sejam lançados em pouco tempo e que os estudantes possam desenvolver as próprias tecnologias para decodificar as informações. "Queremos encorajar os alunos brasileiros a construir pequenos satélites e submetê-los ao nosso programa de voos suborbitais para que possam testá-los nas mesmas condições que existem no espaço", afirma Dougal Maclise, gerente de Tecnologia do Centro de Pesquisa Ames da Nasa.
Ele explica que uma das principais dificuldades na montagem das tecnologias espaciais é lidar com a gravidade zero. Para isso, a Nasa realiza voos curtos, de 10 segundos a 4 minutos, para que pesquisadores ou estudantes simulem suas tecnologias como se estivessem na Estação Espacial Internacional. Nesses voos é que serão testados os satélites dos alunos brasileiros.
O projeto chegou ao Brasil por meio do professor de Física Manoel Belem, que fundou a empresa SpaceTrip4Us. Ele ensina alunos e professores brasileiros a construírem os microssatélites e a monitorarem as informações.
"Faltava no Brasil uma plataforma móvel de aprendizagem simples que não sobrecarregasse o professor e permitisse curadoria de qualquer conteúdo com mobilidade. Monitorando o espaço, os alunos descobrem na prática que aprender Física é simples", afirma Belem.
Custo. O pacote todo, contudo, ainda não é barato. Contando com aulas, treinamento de professores e a construção do satélite, pode chegar a até R$ 10 mil para a escola. No Recife, a EREM Silva Jardim tenta comprar todo o serviço por meio de financiamento coletivo. "O que eu mais quero é tornar esse conteúdo disponível a escolas públicas, principalmente por financiamento coletivo", afirma Belém.
Já escolas como o Dante Alighieri e o Centro Paula Souza, ambos em São Paulo, optaram por pacotes mais baratos: formam os professores para dar aulas de Robótica, Física e Matemática de forma mais interativa, mostrando aos alunos as experiências da agência espacial americana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo....SNB

OPERACIONAL - Esquadrão Arara lança paraquedistas no Rio Negro (AM)

Na Rota! Já!” Foi com esse comando que os pilotos do Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1°/9° GAv) iniciaram uma operação inédita no Brasil. Em parceria com o Exército Brasileiro (EB), o Esquadrão Arara lançou 140 paraquedistas sobre o Rio Negro, em Manaus (AM). A Operação Bumerangue II, como foi chamada, marcou o primeiro salto em massa de paraquedistas sobre a água.
Os saltos foram realizados no dia 21 de agosto. Contudo, a equipe, formada por militares de sete países, incluindo o Brasil, treinaram durante um ano, no Rio de Janeiro, para cumprirem a missão. “Nossa atuação é estratégica. Então, o objetivo foi treinar a tropa paraquedista para operar em qualquer local, inclusive nos rios, como ocorreu nesta operação”, disse o Comandante do 27° Batalhão de Infantaria Paraquedista do Exército, Coronel Alexandre Oliveira Cantanhede Lago.
Com o apoio da aeronave C-105 Amazonas, do Esquadrão Arara, os paraquedistas puderam concluir o trabalho que foi precedido por várias etapas de preparação que incluíram natação, flutuação, saltos em água apenas com os paraquedas e outros mais complexos com mochila e fuzil.
A Operação foi finalizada na última quinta-feira (22/08). No última dia de missão, a equipe treinou o lançamento de materiais - um bote e dois fardos. Desta vez, o local escolhido foi a região Sudeste de Rio Preto da Eva, a 70 km de Manaus.
“Esse tipo de operação é muito válida, pois as Forças Armadas dependem uma das outras, trabalhamos de forma integrada e operacional”, destacou um dos pilotos da missão, 1º Tenente Aviador Fernando Honorato.
Fonte: VII COMAR..SNB

Projeto DPA-VANT realiza primeira decolagem automática.

Campo Montenegro,
Uma das mais importantes metas do Projeto DPA-VANT foi alcançada neste domingo, dia 18 de agosto: a realização da primeira decolagem automática do VANT Acauã. Os ensaios em voo foram executados durante a Operação DPA 6, na Academia da Força Aérea - AFA, em Pirassununga, SP. O período da operação foi de 14 a 20 de agosto de 2013.
Os objetivos principais da operação foram o primeiro vôo do Protótipo 03 do VANT Acauã, a verificação de nova configuração dos equipamentos e novas funcionalidades do software embarcado e execução dos ensaios iniciais de decolagem automática.
Foram realizadas, com sucesso, corridas no solo para comprovação do controle direcional no solo e seis voos de ensaio. Dois destes vôos foram com decolagem automática.
Participaram da operação, integrantes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e das empresas Bossan Computação Científica (BCC), responsável pelo software embarcado, e Flight Technologies, pelo piloto automático.
O Projeto DPA-VANT visa o desenvolvimento de um demonstrador de tecnologia de um Sistema de Decolagem e Pouso Automáticos (DPA) para Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). O projeto é coordenado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e conta com a participação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e do Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). É apoiado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP), tendo recursos financeiros disponibilizados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Fotos: José Ângelo de Aquino (IAE) e Celso Martins de Silveira (IAE).
IAE......SNB

sábado, 24 de agosto de 2013

AS ALTERNATIVAS AOS MIRAGE 2000C/B


Virgínia Silveira
Valor, de São José dos Campos

A confirmação do contrato de desenvolvimento da nova geração do caça sueco Gripen NG para o governo da Suécia, que encomendou 60 unidades do avião, e também a seleção da aeronave pela Força Aérea da Suíça, com mais 22 pedidos, fortaleceram a posição da Saab como produtora mundial de caças de quinta geração, afirmou o vice-presidente de exportação do Gripen, Eddy de la Motte, em entrevista ao Valor.

"Estamos confortáveis porque agora é a nossa vez nesse mercado. E este também é o momento ideal para o Brasil trabalhar em conjunto com esses dois países na continuidade do desenvolvimento do Gripen NG", disse. A escolha do Gripen pela Suíça e Suécia, segundo de La Motte, eliminou o que o mercado costumava chamar de "risco" para o projeto do caça, porque ele ainda não teria saído do papel.

O novo Gripen NG começou a ser fabricado em julho, com a montagem da fuselagem dianteira da aeronave. Segundo a Saab, mais de mil engenheiros e técnicos trabalham hoje no desenvolvimento e na produção do novo caça, na fábrica que fica localizada em Linköping, na Suécia. Segundo o executivo da Saab sueca, as entregas do Gripen NG terão início em 2018.

Segundo a empresa, já foram investidos US$ 10 bilhões no desenvolvimento do Gripen desde a década de 80. A SAAB faturou no ano passado US$ 3,7 bilhões. E os pedidos até agora do Gripen NG podem render US$ 7 bilhões

As novas tecnologias que serão incorporadas ao caça, no entanto, já foram comprovadas no programa de demonstração, que utilizou uma aeronave da versão E/F e realizou mais de 250 horas de voo.

A SAAB contratou a brasileira Akaer, especializada no desenvolvimento de aeroestruturas e integração de sistemas, para projetar a fuselagem central, traseira e as asas do Gripen NG. No acordo feito com a SAAB, a Akaer será responsável por 80% da estrutura do novo Caça, independente do resultado da concorrência F-X2.

Controlada pelo grupo sueco Investor AB, presidido pelo empresário Marcus Wallenberg, a SAAB adquiriu 15% do capital social da Akaer. A operação, conhecida como empréstimo conversível em ações, poderá ser estendida até um limite de 40%, segundo informou o presidente da Akaer, Cesar Augusto da Silva.

Processo de compra dos novos caças, de 1996, também envolve a Dassault, com o Rafale, e a Boeing, com o F-18.

O vice-presidente da SAAB lembra que para o programa F-X2 a SAAB propôs que 40% do caça e até 80% da sua estrutura sejam feitos no país. O processo de compra dos novos Caças, que já completou 18 anos, também envolve as empresas DASSAULT, com o caça Rafale, e a Boeing, com o modelo F/A-18.

"Não estamos falando do Gripen só para o Brasil, mas de uma plataforma voltada para o
mercado mundial, além da possibilidade de o país liderar algumas exportações para países com os quais tenha maior relacionamento", ressaltou. A avaliação técnica das propostas enviadas pelas três empresas concorrentes do programa de aquisição dos caças F-X2, constam de um relatório de cerca de 28 mil páginas elaborado pela FAB.

Cabe agora à Presidente Dilma Rousseff fazer uma análise político-estratégica do processo e decidir qual dos três aviões atende às necessidades de defesa aérea do país e qual das propostas oferece melhores condições para a transferência de tecnologias em áreas críticas, que ainda não são do domínio da indústria brasileira.

Em audiência pública realizada no Senado, no dia 13 deste mês, o Comandante da aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, disse que o foco desse projeto não é só comprar um avião de prateleira e sim desenvolver junto com o parceiro escolhido uma tecnologia nacional.

A expectativa da FAB é que a decisão final sobre o F-X2 aconteça no curto prazo, já que no dia 31 de dezembro os 13 caças Mirage 2000 serão desativados. Em seu lugar a FAB pretende colocar, provisoriamente, os caças F-5 modernizados pela Embraer e a AEL Sistemas. Em seu depoimento no Senado, o Comandante da Aeronáutica admitiu que esta não é a solução ideal. 


O representante do Consórcio Rafale Internacional no Brasil, Jean-Marc Merialdo, da DASSAULT, disse que já conversou com a Força Aérea sobre a possibilidade de prorrogar novamente a vida útil desses aviões até que os novos caças entrem em operação.

Segundo Merialdo, existem atualmente 390 Mirage 2000 em serviço no mundo, sendo 160 na França e 230 em países como Peru, Egito, Grécia, Índia, Taiwan e Emirados Árabes Unidos. "É possível prolongar a vida útil do Mirage, embora ele opere com uma capacidade de guerra reduzida, mas ainda capacitado a fazer o policiamento do território brasileiro".

Ele comenta que a francesa DASSAULT está fazendo um programa de renovação de 50 Mirage 2000 da Índia, comprou 120 Caças Rafale. As entregas serão iniciadas nos próximos três anos, mas o contrato ainda está em fase de negociação.

A SAAB também já ofereceu a possibilidade de uma solução interina, com versão anterior do Gripen, ao governo suíço, enquanto os novos Caças não ficam prontos. "Podemos fazer uma oferta similar ao Brasil, conectada ou não ao F-X2", disse o vice-presidente.
VALOR ..SNB

EXÉRCITO BRASILEIRO TRANSFERE TECNOLOGIA DE VANT PARA A FLIGHT TECHNOLOGIES

Em 20 de agosto, o Centro Tecnológico do Exército recebeu o Sr Nei Brasil, Diretor-Presidente da Flight Technologies Sistemas, Serviços e Aerolevantamento, ocasião em que foi realizada a assinatura do Contrato de Licenciamento da Tecnologia do Sistema de VANT VT 15 à empresa.

O Sistema de VANT VT15, tal como projetado pelo CTEx, com subcontratação da empresa, possui aeronaves que podem carregar até 10 kg de instrumentos dedicados ao imageamento do terreno na busca de alvos e na vigilância aérea. Com 4,18 m de envergadura, o VT 15 pesa cerca de 75 kg, mas pode ser facilmente desmontado em módulos e acondicionado em caixas, que facilitam o transporte e armazenagem.

Compõem o Sistema entregue ao CTEx em Julho de 2010 três veículos aéreos, uma estação de solo portátil e um conjunto de itens de apoio logísticos.

O projeto propiciou ao CTEx a capacitação de pessoal e o domínio das tecnologias associadas aos Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT).

É a primeira vez que um contrato dessa natureza é formalizado pelo CTEx, inaugurando uma nova fase no relacionamento com as empresas da Base Industrial de Defesa (BID), ao possibilitar que as inovações geradas nas pesquisas conduzidas pelo Centro possam induzir a produção de materiais que atendam às demandas militares.

A Flight Technologies manifestou interesse em licenciar a marca “VT15”, os programas computacionais e as tecnologias desenvolvidas no bojo desse projeto. Com isso, a empresa terá a oportunidade de agregar novas funcionalidades ao VANT, de modo a torná-lo um produto competitivo no mercado.

“Para nós da Flight é uma honra podermos prosseguir um projeto iniciado em 2007 com o Exército Brasileiro. É um momento histórico. Por ser o primeiro contrato desta natureza assinado pelo CTEx, demonstra a confiança depositada na Indústria de Defesa. Esperamos retribuir essa confiança com um produto à altura das expectativas do País, em especial, da Força Terrestre”, explicou o Presidente da Flight Technologies, Nei Brasil.
           
Tal como idealizado pela empresa, o VT15 é um VANT tático leve, para ser operado por 3 pessoas, de campo, de alta eficiência, com enlaces de rádio para operações até 180km em linha de visada, autonomia típica de 24 horas, e até 17 kg de carga-paga em sua configuração de propósito múltiplo. O volume dos compartimentos da aeronave propicia a instalação de imageadores diurnos e noturnos, radares SAR, apontadores laser, AIS, entre outros.
           
“O projeto Vant VT15 já marcou época por ter sido o primeiro Vant do Exército Brasileiro. Em tempo que pode ser considerado recorde, e contando com recursos dentro da realidade nacional, entregamos as unidades encomendadas e a estação de controle, com treinamento de pessoal da Força para operação. Nossa intenção, agora, é dotar o Sistema VT15 de capacidades específicas para que ele atenda as necessidades hoje já existentes das Força Armadas. A tecnologia evoluiu muito neste período, e o Brasil tem plenas capacidades para possuir um dos mais avançados sistemas de sua categoria a nível mundial.  Projetos como SISFRON e Proteger necessitarão de um sistema com suas características. Além disso, poderá igualmente atender as demandas dos Países integrantes da Unasul e demais latino americanos.”, completa Nei Brasil.
 
Sobre a Flight Technologies
 
A Fight Technologies (FT) é pioneira no desenvolvimento de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). Fundada em 2005, a empresa 100% nacional atua no desenvolvimento de sistemas aeronáuticos, dando suporte ao desenvolvimento de sistemas robóticos em projetos do Ministério da Defesa Brasileiro.

Participou e ainda participa de importantes projetos na área de sistemas aéreos não tripulados nacionais, como o Projeto VANT e Projeto DPA VANT, ambos sob Gerência do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Projeto Vant VT15 do CTEx e Mini-vant Horus do CTEx e Finep, consolidando sua posição de liderança e referência na área. Detentora de tecnologias próprias de interesse para o país, a FT é considerada uma empresa estratégica para as Forças Armadas Brasileiras
  ..SNB

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

NSA pagou milhões a Google e Microsoft por colaboração, diz jornal

A Agência Nacional de Segurança dos EUA pagou milhões de dólares às grandes empresas de internet, entre elas Yahoo!, Google, Microsoft e Facebook, para compensá-las pelos custos vinculados a seus pedidos de vigilância informática, informou nesta sexta-feira o jornal britânico The Guardian.
A publicação, que cita novos documentos facilitados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, afirmou que deste modo fica provado pela primeira vez o vínculo entre estas empresas de internet e os programas de espionagem dos EUA.Estas despesas adicionais são por conta dos novos requisitos exigidos pela Corte Fisa, criada pela Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (Fisa) e encarregada de autorizar e supervisionar a atividade da NSA, que declarou o programa inconstitucional em 2011.
A suspensão aconteceu depois que ficou conhecido que a NSA inteceptava milhares de e-mails que violavam a privacidade de pessoas sem relação com o terrorismo, o que obrigou a agência a mudar a forma como colhe informação eletrônica.
A partir de então, a agência começou a solicitar que a Corte Fisa assinasse "certificações" anuais para garantir um marco legal para estas operações de vigilância, embora estas só tenham sido renovadas de maneira temporária.
"Os problemas do ano passado tiveram como resultado múltiplas extensões de datas de vencimento dos certificados, o que provocou despesas de milhões de dólares aos provedores do programa de vigilância para implementar cada uma das seguintes extensões, estes custos foram a cargo das Operações de Fontes Especiais", assinala um destes documentos internos da NSA datado no final de 2012.
Snowden explicou ao The Guardian que este órgão de Operações de Fontes Especiais é a "joia da coroa", já que coordena todos os programas de espionagem que se baseiam nas "alianças corporativas" com empresas de telecomunicações e provedores de internet que oferecem acesso a dados de comunicações.
Antes de divulgar as novas revelações, o jornal britânico perguntou a várias destas companhias sobre seus papéis nestes programas.
Um porta-voz do Yahoo! explicou que as "leis federais exigem que o Governo dos EUA reembolse aos provedores todos os custos envolvidos para responder a todos os procedimentos legais obrigatórios impostos pelo Governo".
"Solicitamos estes reembolsos de acordo com a lei", afirmou o Yahoo!, embora confirme sua participação e papel nestes programas.
Por sua vez, o Facebook respondeu, também através de um porta-voz, que "nunca recebeu compensação em relação com o cumprimento de um pedido de dados do Governo".
A Microsoft e o Google não se pronunciaram, de acordo com o The Guardian.
EFE...SNB

ANTÁRTIDA – FAB celebra 30 anos do primeiro pouso no continente gelado

O primeiro voo para a Antártida realizado pela Força Aérea Brasileira completa 30 anos nesta sexta-feira (23). A missão cumprida exclusivamente pelo Esquadrão Gordo (1º/1º GT), sediado no Rio de Janeiro, faz parte do apoio logístico ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Os dez voos realizados a cada ano são imprescindíveis para que cientistas brasileiros possam trabalhar na busca de respostas, como a cura do câncer e as soluções para as mudanças climáticas globais. Leia mais sobre o assunto na última edição da Aerovisão.
De acordo com o comandante do Esquadrão Gordo, Tenente-Coronel-Aviador Sérgio Mourão Mello, a experiência de operar no gelo permitiu que a FAB consolidasse doutrina própria para esta missão. Além disso, o comandante destaca quais são os desafios para os próximos 30 anos. 


Selo comemorativo - A data será celebrada na próxima semana (30/08) com uma solenidade militar na Base Aérea do Galeão (BAGL) reunindo atuais e ex-integrantes do Esquadrão Gordo. Na ocasião, será lançado o selo comemorativo de 30 anos da operação antártica. A imagem do C-130 Hércules da FAB sobrevoando o continente polar será utilizada no uniforme de voo por todos os integrantes da unidade aérea durante um ano.
No evento, também serão homenageados os militares que fizeram enfrentaram pela primeira vez os desafios do gelo. Dois anos depois do primeiro voo, em 23/08/1985, a tripulação foi surpreendida por uma forte nevasca. Sem condições de decolagem, a única saída para os seis militares foi pernoitar no inóspito continente.
Os desafios de voar no gelo – Qual a preparação dos pilotos? Como é o caminho para chegar no continente gelado? Descubra estas respostas no programa FAB em Ação sobre os desafios de voar na Antártida. Um lugar onde os ventos podem ultrapassar os 100 km/h, a névoa encobre tudo num piscar de olhos e no verão as temperaturas não vão muito além de zero grau.
Fonte: Agência Força Aérea...SNB