domingo, 21 de julho de 2013

Negociações avançadas para comprar dois lotes de F-16 para a Força Aérea da Colômbia

 governo colombiano para a aquisição de um primeiro lote de multirole F-16C / D EUA empresa Lockheed Martin(representado na Colômbia por Felipe Alfonso Jaramillo Jaramillo y Cia).
Durante a celebração da recente F-AIR 2013-o último fim de semana, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón visitou o estande fechado empresa dos EUA, a fim de observar e test-simulador vôo do F-16, Lockheed exibido pelo
E também durante a feira o vice-ministro, de Defesa de Políticas Públicas e Assuntos Internacionais, Jorge Bedoya, visitaram o estande da Lockheed e também pode experimentar o simulador de vôo.
Interesse da Colômbia seria para ser capaz de adquirir umlote inicial de dez F-16C e dois F-16D (biposto), novo e, em seguida, um segundo lote da mesma aeronave a partir de 2015.
Refira-se, ainda, que a Sra. Vice-Ministro da Defesa, Diana Quintero , teve a oportunidade de Manning uma CF-18 's' demo Team 'da Real Força Aérea Canadense , durante uma das manifestações da equipe de acrobacias aéreas como parte do F 
SNB

Grupo C3 e da Força Aérea Colombiana lançamento da sonda estratosférico

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BRASIL PODE SER ALVO DE ESPIONAGEM ECONÔMICA, DIZ EX-AGENTE DA NSA

Carla Ruas
Direto de Washington (EUA)
  
O ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) Thomas Drake, 56 anos, revelou ao Terra que o Brasil pode ser alvo de espionagem econômica. Durante entrevista feita em Washington, Drake disse que as informações coletadas pelos EUA podem ter sidos usadas para motivos que vão além da ameaça terrorista.
 
Edward Snowden e a espionagem da NSA
 
Drake trabalhou durante dez anos como consultor técnico da empresa Booz Allen Hamilton– a mesma que empregava Edward Snowden, que revelou por meio da imprensa como o governo americano usava programas que permitem consultar os registros de ligações e extrair informação de servidores de gigantes da internet em todo mundo. Em 2001, Drake virou funcionário da própria NSA, chegando ao alto cargo de executivo sênior, com amplo acesso aos programas de coleta de dados.
 
Desiludido com a má gestão da agência e o comprometimento da privacidade dos americanos, ele começou a vazar informações secretas ao Congresso e depois à imprensa. Por este motivo, em 2007, foi forçado a renunciar e em seguida foi acusado de espionagem – o primeiro de oito casos até hoje no governo Barack Obama. Em 2011, Drake fez um acordo e foi condenado apenas por mau uso do sistema de computadores, cumprindo um ano de liberdade condicional.
 
Hoje, Drake acredita que pagou um preço alto pela sua indiscrição. Há dois anos trabalha vendendo computadores porque não consegue outro emprego. Por outro lado, se orgulha de ter inspirado Snowden a revelar novos segredos e está escrevendo um livro sobre a NSA. Veja a seguir os principais trechos da entrevista: 
 
Terra -  Você trabalhou para a NSA por quase 20 anos. O que você sabe sobre os programas de espionagem revelados por Edward Snowden?
 
Thomas Drake - Eu ainda trabalhava na NSA quando o Prism (monitoramento de dados feitos pelos serviços da internet) foi implementado. O programa estava na fase de desenvolvimento. Mas você tem que entender que esses programas de vigilância secreta começaram bem antes do Prism. Eles começaram logo depois dos atentados de 11 de setembro com o programa Stellar Wind, no qual eu trabalhei. Logo depois dos atentados terroristas, acho que foi 4 de outubro, o presidente Bush assinou uma diretiva secreta, que nunca se tornou pública, autorizando a NSA a entrar em acordos secretos com empresas de telecomunicação para obter informações privadas através de telefones, e-mail, uso da internet e de cartões de crédito - as pessoas ainda não sabem a extensão do programa de coleta de dados sobre cartões de crédito. Então os programas revelados por Snowden são uma continuação desse sistema, só que ainda mais poderosos.
 
Terra - Você passou a trabalhar na sede da NSA exatamente no dia 11 de setembro de 2001. Como o ataque da Al-Qaeda mudou a postura da agência com relação ao respeito à privacidade?
 
Drake - Os ataques terroristas mudaram a conversa completamente. Você tem que entender que a NSA tinha informações sobre os atentados e não compartilhou com o governo. Então eles se sentiram muito culpados. Se o governo tivesse tomado medidas com base nessas informações, poderia ter prendido os terroristas e evitado os ataques. Mas a NSA não compartilhou, em parte por causa da burocracia, e em parte porque eles não sabiam o que fazer com essas informações. Então, depois do 11 de setembro, a agência recebeu milhões de dólares do Congresso para melhorar o seu sistema e ficou completamente obcecada em recolher a maior quantidade de informação possível. Sem se importar com leis ou a privacidade dos cidadãos.
 
Terra - Que tipo de informação a NSA tinha sobre os atentados de 11 de setembro?
 
Drake - Os nomes de pessoas possivelmente envolvidas, endereços de casas, transcrição de comunicações... e nada disso foi compartilhado. E esse é um dos motivos pelos quais aconteceram os atentados. O governo falhou. E a NSA teve papel fundamental neste erro. Eu testemunhei sobre isso no Congresso durante as investigações sobre os atentados do 11 de setembro.
 
Terra - Você acredita que esse erro levou a NSA a expandir seus programas de espionagem nos países estrangeiros?
 
Drake - A filosofia da NSA é a seguinte: no exterior eles sempre fizeram tudo o que quiseram. Só que antes, buscavam informações apenas de estrangeiros e tinham que ter um bom motivo. Agora, a NSA quer acesso aos dados de qualquer cidadão. E isso é uma violação dos direitos de privacidade dos cidadãos americanos e de outros países. O Brasil é um exemplo disso, a Alemanha é outro. E eles estão fazendo isso através de acordos com agências internacionais desses países ou acordos entre as empresas de telecomunicação dos Estados Unidos com as desses países. Após os atentados, o governo também começou a usar os programas de espionagem contra seus próprios cidadãos, o que vai contra a quarta emenda da nossa Constituição. E naquela época nem existiam as leis que de alguma forma tornaram isso legal. Para a NSA, todo mundo é suspeito.
 
Terra - De acordo com o jornalista do The Guardian Glen Greenwald, o Brasil é um alvo prioritário para a NSA. O que eles querem com o Brasil?
 
Drake - O Brasil é um país em ascensão. É uma potência econômica na América. E os Estados Unidos sempre tiveram essa sensação de que a América do Sul faz parte do nosso quintal. Além disso, as novas reservas de petróleo fazem parte desse interesse. Aliás, este é um dos segredos mais profundos sobre o qual ninguém quer falar: espionagem econômica (informação financeira, econômica ou tecnológica). O governo americano diz que não faz espionagem econômica como a França ou a China. Mas a verdade é que a NSA está profundamente envolvida com espionagem econômica. Eu não posso provar isso que estou falando, porque estou fora da agência já faz um tempo. Mas quando eu saí da NSA, eles tinham todas as ferramentas para realizar espionagem econômica. E é muito claro para mim que quando se amplia programas de vigilância, não só se obtém mais informações, como as usa para outros fins.
 
Terra - Como a espionagem econômica se justifica sob a desculpa da ameaça terrorista?
 
Drake - Bem, ela se justifica de forma indireta. Lembra que a NSA é obcecada em recolher todo o tipo de informação possível. E os terroristas têm de usar recursos financeiros e vários meios para poder agir. O problema é que quando se tem acesso a toda essa informação, é conveniente utilizar para outros fins. E este é o segredo mais profundo que eu acredito ainda precisa ser divulgado: A NSA está aproveitando ao máximo o seu sistema de vigilância, que é global, e nós ainda não vimos toda a extensão deste uso.
 
Terra - O que você acha que a NSA pode fazer com este tipo de informação?
 
Drake - Bem, isso abre muitas oportunidades. Essas informações podem dar um entendimento profundo sobre a economia de outro país e assim ajudar na sua própria acensão econômica. Embora eu não tenha provas de que isso aconteceu. Mas se neste processo eles violarem as leis de outros países pouco lhes importa. Eles não se importam com estrangeiros. Você tem que lembrar do tipo de atitude que eles têm.
 
Terra - O que você pensa sobre Edward Snowden? Há muitos paralelos entre você e ele?
 
Drake - Eu fui o primeiro desta leva de delatores e denunciantes. O soldado Bradley Manning foi preso um mês depois de eu ter sido acusado de espionagem. E há outras pessoas que atualmente estão cumprindo pena por serem delatores do governo. Eu sofri retaliação por ter reclamado da NSA dentro do sistema legal e por falar com uma repórter depois que esgotei todos os canais internos. Snowden viu a minha história como um exemplo - especialmente porque ele tinha documentação atual sobre o que se tornou um sistema de vigilância extraordinariamente grande usado de forma rotineira. Então ele teve que fugir dos Estados Unidos para ter qualquer esperança de liberdade.
 
Terra - Você insistiu que nos comunicássemos através de e-mails criptografados. Por que tomou essa precaução?
 
Drake - Eu tenho que assumir que alguém está lendo meus e-mails por causa do que eu passei. E eu quero tornar esta leitura um pouco mais difícil para a NSA, usando criptografia. Eles estão interessados em mim porque eu posso confirmar as acusações de Snowden sobre as bases desses programas e como eles evoluíram ao longo do tempo. Além disso, quando falo com repórteres eu sei que todos eles de alguma forma estão sendo vigiados pelo governo. Até mesmo você.
 
Espionagem americana no Brasil
 
Matéria do jornal O Globo de 6 de julho denunciou que brasileiros, pessoas em trânsito pelo Brasil e também empresas podem ter sido espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency - NSA, na sigla em inglês), que virou alvo de polêmicas após denúncias do ex-técnico da inteligência americana Edward Snowden. A NSA teria utilizado um programa chamado Fairview, em parceria com uma empresa de telefonia americana, que fornece dados de redes de comunicação ao governo do país. Com relações comerciais com empresas de diversos países, a empresa oferece também informações sobre usuários de redes de comunicação de outras nações, ampliando o alcance da espionagem da inteligência do governo dos EUA.
 
Ainda segundo o jornal, uma das estações de espionagem utilizadas por agentes da NSA, em parceria com a Agência Central de Inteligência (CIA) funcionou em Brasília, pelo menos até 2002. Outros documentos apontam que escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York, teriam sido alvos da agência.
 
Logo após a denúncia, a diplomacia brasileira cobrou explicações do governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o País reagiu com “preocupação” ao caso.
 
O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon negou que o governo americano colete dados em território brasileiro e afirmou também que não houve a cooperação de empresas brasileiras com o serviço secreto americano.
 
Por conta do caso, o governo brasileiro determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no País violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. A Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar as informações sobre o caso.
TERRA..SNB

China lança três satélites de Pesquisa

RIA Novosti) - A China Long March-4C foguete portador orbitou com sucesso três satélites para experiências científicas, no sábado, a agência estatal de notícias Xinhuainformou .
O lançamento ocorreu em 03:37, horário de Moscou no sábado [23:37 GMT no domingo] a partir da plataforma de lançamento no Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan em Taiyuan, capital do norte da China província de Shanxi.
Os três satélites - Chuangxin-3, Shiyan-7 e Shijian-15 - será utilizado ", principalmente para a realização de experimentos científicos em tecnologias de manutenção do espaço", informou a agência.
Foi o lançamento do 179 por um foguete Longa Marcha.
SNB

sábado, 20 de julho de 2013

Farc dizem que capturaram soldado dos EUA

Agência Estado
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disseram neste sábado que capturaram um soldado dos Estados Unidos nas selvas no sul do país. Entretanto, o grupo guerrilheiro afirmou que planeja libertar o militar, em meio ao processo de paz que está sendo negociado há quase um ano com o governo colombiano.
Em comunicado, as Farc disseram que estão mantendo como refém o soldado Kevin Scott Sutay, que segundo informações do seu passaporte teria nascido em Nova York. O grupo afirmou que ele é especialista em desarmar minas, teria lutado no Afeganistão em 2010 e 2011 e deixou a Marinha em março deste ano. O soldado teria entrado na Colômbia em junho, vindo do México, e foi capturado no dia 20 de junho.
A captura, segundo as Farc, é mais uma prova de que os militares norte-americanos exercem ilegalmente um papel ativo e direto no conflito colombiano, "normalmente sob a fachada de funcionários terceirizados". Os rebeldes afirmam que, apesar do "direito" de manter Sutay preso, ele será libertado como uma demonstração de boa vontade. O grupo disse que pediu ajuda do Comitê Internacional de Cruz Vermelha e outras instituições para encontrar uma forma de libertar o soldado de maneira segura.
Sutay teria sido capturado no Estado de Guaviare, não muito longe da base militar de Barrancon. O governo colombiano não confirmou nem negou o rapto do soldado, mas o embaixador dos EUA no país, Michael McKinley, pediu sua libertação imediata. Mesmo assim, ele afirmou que Sutay não é um membro ativo das Forças Armadas norte-americanas e não tem nenhuma relação com a missão dos EUA na Colômbia.
As Farc têm quase 8 mil combatentes armados e se financiam basicamente por meio do tráfico de drogas, extorsão e mineração ilegal de ouro. O grupo tenta há quase 50 anos derrubar o governo e implantar uma administração socialista. Em novembro do ano passado os rebeldes iniciaram conversas com o governo, sediadas em Cuba, para um acordo de paz. Fonte: Associated Press. 
SNB

O risco chinês, segundo o FMI

 Estado de S.Paulo
A mudança na economia chinesa, a segunda maior do mundo, com US$ 9,02 trilhões de Produto Interno Bruto (PIB) estimados para este ano, é motivo de atenção e até de preocupação em toda parte, especialmente porque uma das novidades deve ser um crescimento abaixo da média dos últimos 15 anos. Mas a questão mais inquietante para um pequeno grupo de observadores é de outra natureza: conseguirá o governo chinês realizar a tempo as reformas necessárias para uma transição segura? Essa é a grande pergunta formulada pelos técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), na conclusão da consulta anual com as autoridades de Pequim. As inovações necessárias, para esses analistas, vão muito além da mudança de ênfase do investimento para o consumo e da exportação para a valorização maior do mercado interno. "O atual padrão de crescimento é insustentável e está criando vulnerabilidades", segundo o relatório divulgado na quarta-feira passada.
A maior parte dos governos e analistas tem concentrado a atenção em questões de aparência bem menos complexa. Para as economias industriais mais competitivas, uma China mais empenhada no consumo pode representar mais oportunidades comerciais, apesar da expansão econômica menor. A mudança, portanto, acabará sendo positiva para as indústrias da Europa e dos Estados Unidos, por exemplo, mas empresas de muitos outros países poderão beneficiar-se. Para países menos eficientes e mais dependentes da exportação de commodities, como o Brasil, a alteração do modelo chinês pode ser mau prenúncio. A economia chinesa continuará demandando enorme volume de produtos básicos, mas um crescimento menor poderá afetar as condições de mercado.
É cedo para dizer como ficará o quadro depois do avanço das mudanças. Por enquanto, as exportações brasileiras para a China vão bem, mas seria bom incluir o assunto na agenda prioritária de Brasília - se ainda houver espaço nessa pauta sobrecarregada de temas eleitorais.
As preocupações indicadas pelo pessoal do FMI vão muito além das consequências comerciais de uma grande mudança no estilo chinês de crescimento. A alteração já começou, provocada em parte pela crise internacional e em parte por medidas de política interna. A economia perdeu ritmo no segundo trimestre e produziu nesse período 7,5% mais do que um ano antes, mas deve ganhar impulso, novamente, e fechar o ano com expansão acumulada de 7,75%, segundo o FMI. Uma taxa parecida está projetada para 2014. Não deve haver tombo repentino, mas é preciso garantir condições de segurança.
O governo chinês já anunciou reformas para levar a economia a um novo padrão de equilíbrio, mas a prioridade, agora, deveria ser a rápida execução de medidas para a eliminação de riscos, aconselham os técnicos e dirigentes do FMI. Eles chamam a atenção especialmente para o rápido aumento de financiamentos "não tradicionais", isto é, canalizados por instituições financeiras menos controladas do que os bancos.
Qualquer deterioração da qualidade dos créditos porá em risco todo o sistema. Além disso, a expansão desses financiamentos foi acompanhada de um endividamento maior dos governos locais. O pessoal do FMI recalculou o débito público geral de 2012, incluindo nas contas as fontes não tradicionais e os fundos extraorçamentários.
O resultado foi uma dívida equivalente a 45% do PIB, cerca do dobro do número habitualmente divulgado. O déficit do governo geral, por esse critério, equivaleria a 10% do PIB, cinco vezes o número estimado pelo padrão convencional.
Com inflação baixa, produção robusta e contas externas amplamente superavitárias, o governo chinês tem condições excepcionalmente favoráveis para os ajustes fiscais e financeiros necessários. Se deixar passar a oportunidade, o custo poderá ser enorme para o país e - é bom lembrar - para seus parceiros. O relatório do Fundo mostra um cenário chinês muito mais preocupante do que parecia imaginar, até agora, a maior parte dos observadores.
SNB

Vice-presidente dos Estados Unidos liga para Dilma e dá explicações sobre atos de espionagem no País

LISANDRA PARAGUASSU - Agência Estado
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ligou na noite desta sexta-feira para a presidente Dilma Rousseff para dar mais explicações sobre o caso de monitoramento e espionagem de cidadãos e instituições brasileiras pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Biden repetiu o convite para que uma comissão brasileira vá a Washington receber mais explicações técnicas e políticas sobre o caso, e a presidente aceitou. Não está definido, no entanto, quem irá e quando será feita essa visita.O convite já havia sido feito pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, mas o governo brasileiro não havia decidido se iria aceitar. Não se sabe ainda se o grupo será em nível ministerial ou técnico, mas deverão participar representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Justiça, Defesa e possivelmente do Gabinete de Segurança Institucional.
A conversa, de cerca de 25 minutos, foi cordial, de acordo com a ministra da Comunicação Social, Helena Chagas, mas também inclui cobranças duras por parte da presidente. Dilma expressou "grande preocupação" com a violação da privacidade de brasileiros e de instituições do País e afirmou que espera "mudanças de políticas para não haver um novo risco de violação da privacidade".
A presidente ainda disse a Biden que o Brasil ainda espera mais esclarecimentos porque a violação foi além do governo, mas envolveu o povo, as instituições e a sociedade brasileira. "Em nome da segurança não se pode infringir a privacidade das cidades e a soberania de um país", disse a presidente, ainda de acordo com Helena Chagas.
Biden aproveitou o telefonema para comentar a visita de Estado aos Estados Unidos, marcada para outubro deste ano. Repetiu que a relação com o Brasil é "muito importante" e que espera que o "incidente", como chamou o caso de espionagem, esteja superado na época da viagem.
Apesar das seguidas conversas com o embaixador, o governo brasileiro ainda reclama da falta de esclarecimentos por parte dos americanos. Na última segunda-feira, o chanceler Antonio Patriota deixou claro em entrevista que as explicações eram "insuficientes". Até agora, no entanto, os americanos não se dispuseram a abrir seus segredos técnicos para mostrar ao governo brasileiro exatamente que tipo de monitoramento estava sendo feito.
SNB