quinta-feira, 13 de junho de 2013

Estudantes da UnB Elaboram Satélite Suborbital

..SNB
AEB

IAE inicia o carregamento dos propulsores do VSISNAV

O projeto VLS-1 entrou em uma importante fase para realização do voo do VSISNAV em 2014. Foram iniciados os
procedimentos para se carregar seus propulsores com combustível sólido. Este trabalho é realizado na Usina Coronel Abner – UCA, que consiste em uma área industrial modernamente equipada, pertencente ao DCTA, distante 25 km do campus principal. A UCA é o setor responsável pela fabricação de propelentes sólidos compósitos, fabricação e aplicação de proteções térmicas flexíveis, preparação, carregamento e estocagem de motores.
A Usina Coronel Abner é um patrimônio importante do Programa Espacial Brasileiro. A capacidade que o Brasil tem hoje em fabricar, processar, carregar e utilizar motores foguetes de alto desempenho é estratégica e deve ser preservada.  Como os demais setores, laboratórios e oficinas, a UCA requer investimentos apropriados e oportunos para que possamos sempre contar com sua pronta resposta às nossas necessidades.
O carregamento é um procedimento complexo e envolve um alto grau de padronização. O processo requer equipamentos especiais e mão de obra altamente especializada. Nos últimos dois anos foram carregados 16 motores S30, 8 motores S31 e um motor S40, totalizando-se aproximadamente 27 toneladas de propelente sólido. Até dezembro de 2013 serão carregados cinco motores S43 com propelente ativo, os quais irão compor o primeiro e segundo estágios do VLS-1/VSISNAV. Na sequência, os motores S40 e S44, dos terceiro e quarto estágios, respectivamente, serão carregados com propelente inerte. Ao todo serão processadas, carregadas e curadas mais de 35 toneladas de combustível ativo, e cerca de 6 toneladas de combustível inerte.
Antes de ser enviado à UCA, o envelope motor deve ser produzido dentro dos padrões de qualidade exigidos, seguindo-se a seguinte sequência: fabricação da chapa de aço 300M, laminação, calandragem e soldagem do cilindro, inspeções não destrutivas, tratamento térmico em forno especial, ensaios hidráulicos, usinagem final e aplicação de proteções térmicas internas. Após liberado pelo setor de garantia da qualidade do IAE, o motor segue para carregamento. Na usina, realizam-se as seguintes tarefas: preparação da superfície interna; preparação e fabricação de proteções térmicas flexíveis; aplicação de adesivos e revestimento; e  posicionamento do cilindro na câmara de carregamento. Paralelamente, é realizada a síntese de matérias primas utilizadas no processamento do propelente sólido. O motor é então carregado e a cura do propelente é detalhadamente acompanhada. Finalmente, faz-se o acabamento final e o motor é devidamente armazenado.
O VSISNAV é um protótipo do VLS-1 que será lançado a partir do Centro de Lançamento de Alcântara - CLA em 2014, com os objetivos principais de qualificar em voo: o SISNAV, sistema inercial autônomo que será o componente de navegação primário nos próximos veículos lançadores; sistema de separação do primeiro e segundo estágios; soluções de amortecimento das redes pirotécnicas; terminação de voo; estabilidade de queima dos motores S-43, sob aceleração; e aquisição dos dados de telemetria. Além disso, serão testados em operação de lançamento: o novo Sistema de Plataforma, que inclui a Torre Móvel de Integração - TMI, Casamata, Banco de Controle e Prédios de Preparação; e as Estações Operacionais do CLA, CLBI e Estação Móvel de Telemetria - EMT.
IAE..SNB

IAE realiza ensaios Aerodinâmicos do VLM-1

A Divisão de Aerodinâmica (ALA) do IAE vem realizando campanha de
ensaios com modelo do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) em seu Túnel Transônico Piloto (TTP). Esta campanha, de caráter preliminar, representa o primeiro passo de uma ampla análise experimental a ser desenvolvida em colaboração com a Divisão de Sistemas Espaciais (ASE) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Os trabalhos serão executados pela equipe da ALA em apoio às atividades de um aluno de graduação do ITA, para elaboração de seu Trabalho de Graduação em Engenharia Aeroespacial, com o tema “Procedimento Experimental para a Análise Aerodinâmica do Veículo Lançador de Microssatélite VLM-1”.
O TTP é um túnel moderno, considerado semi-industrial, com área da seção de testes de 30 cm x 25 cm e com controles automáticos para ajustes de número de Mach (de 0,2 a 1,3), pressão total (de 0,5 bar a 1,2 bar), temperatura total e umidade, sendo adequado para ensaios de modelos com geometria simples, como os veículos espaciais. Para esta classe de veículos, o conhecimento do comportamento aerodinâmico na faixa transônica, embora presente em um breve período, é fundamental para que o artefato possa navegar ao longo de toda sua trajetória e, portanto, para que cumpra sua missão.
O TTP já tem executado ensaios com outros veículos, como o Sonda III e o VS-40, com apoio da AEB e do CNPq, e tem apoiado a formação e capacitação em ensaios transônicos dos cursos de Engenharia Aeroespacial do ITA e de Pós-graduação do IAE.
Nesta primeira campanha de ensaios serão investigados parâmetros globais de desempenho por meio da visualização do escoamento no entorno do modelo por meio da técnica Schlieren de visualização e os esforços serão determinados por meio da balança interna multi-componentes. A obtenção da distribuição de pressão sobre a superfície do modelo será feita com base na moderna técnica de tinta sensível a pressão (PSP). Alguns ensaios de esforços já foram realizados com a obtenção da curva de coeficiente de arrasto para ângulo de ataque nulo (CD_zero), polares de arrasto e efeitos de variação do número de Reynolds.
IAE
SNB

OPERACIONAL - FAB e Exército treinam defesa antiaérea no Sul

Após 4 dias de diversos ataques aéreos simulados, encerrou-se a Operação Antiaérea I, realizada na Base
Aérea de Canoas, no período de 04 a 07 de Junho de 2013. O Núcleo de Brigada de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (NuBAAAD), responsável pela coordenação do Exercício, pode treinar com os militares do 1º GAAAD, aprimorando técnicas de defesa antiaérea, bem como, todo o complexo de sistemas que o constitui. O Exercício que contou com a participação das aeronaves F-5M, H-60L, A-29 pertencentes às Unidades aéreas 1º/14º GAV (Canoas-RS); 5º/8º GAV (Santa Maria-RS) e 3º/3º (Campo Grande-MS), realizaram mais de 47 horas de voo, contribuindo para o aperfeiçoamento das táticas empregadas pelas unidades aéreas, no adestramento de defesa Aeroespacial para a Copa das Confederações 2013.
Para o Ten Aviador Yuri, piloto do helicóptero H60L, do 5°/8° GAV, sediado em Santa Maria-RS, o exercício pôde apresentar as dificuldades que os pilotos de asas rotativas podem enfrentar quando executam ataques à baixa altura, principalmente, quando em posições devidamente protegidas: "aqui, percebemos a necessidade de cada vez mais aperfeiçoarmos nosso emprego para o combate, visto a ameaça presente no terreno - a defesa antiaérea".
Fonte: SCS 1º GAAAD
SNB

quarta-feira, 12 de junho de 2013

10 de Junho - Dia da Artilharia

SNB

Finlândia acusa Rússia de violação do espaço aéreo

RIA Novosti) - Dois aviões militares russos são suspeitos de terem violado o espaço aéreo da Finlândia, o Ministério da Defesa finlandês disse em um comunicado quarta-feira.
O incidente ocorreu na terça de manhã sobre o Golfo da Finlândia, disse o ministério em seu site.
O relatório não identificou a aeronave russa, dizendo apenas que os caças F/A-18 Hornet da Força Aérea finlandesa foram enviados a fim de identificar os invasores.
O Ministério da Defesa russo admitiu um número indeterminado de bombardeiros Tu-22 e Su-27 caças realizados vôos na proximidade da Finlândia na terça-feira, mas negou que eles se intrometeu no espaço aéreo do país.
Este é o segundo incidente do tipo em um mês. O exército russo negou as acusações pela última vez, mas admitiu que uma aeronave militar se aproximou do espaço aéreo finlandês devido ao mau tempo.
Em 2008, a Finlândia anunciou planos para comprar 12 novos sistemas de radar por causa de alegadas violações regulares de seu espaço aéreo por aviões russos. O primeiro radar foi implantado em janeiro passado.
SNB

Cientistas enviam 'peixonautas' ao espaço para estudar enjoo

RICARDO BONALUME NETO
ENVIADO ESPECIAL A BREMEN (ALEMANHA)
Uma melhor compreensão do enjoo que pessoas sentem em navios e aviões veio de uma fonte inesperada: pequenos peixes que foram ao espaço e viveram a sensação de microgravidade.
Como estavam na água, eles obviamente não "flutuaram" como um astronauta em uma estação espacial. Mas alguns ficaram desorientados e nadaram de modo errático, o equivalente a pessoas com vertigens ou tonturas.
Os pesquisadores descobriram depois o motivo desses distúrbios de equilíbrio: sutis diferenças entre seus órgãos auditivos.Vertebrados têm pequenas pedras feitas de carbonato de cálcio nos ouvidos --chamadas otólitos-- que servem como "órgãos da gravidade".
Os peixes com otólitos assimétricos, com forma e tamanhos diferentes, eram mais propensos a distúrbios de equilíbrio.
A pesquisa envolveu um conjunto verdadeiramente internacional de pesquisadores, institutos de pesquisa e mesmo de peixes.
Um foguete de sondagem, com um motor brasileiro, foi lançado por uma equipe alemã de um centro espacial na Suécia. A espécie de "peixe astronauta" era a tilápia de Moçambique.
Apesar de vários percalços em algumas áreas, como o lançamento de satélites, o programa espacial brasileiro é bem-sucedido no desenvolvimento de foguetes de sondagem. É o caso do lançador VSB-30, produzido e operado em parceria entre o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), da FAB, e a DLR (Agência Espacial Alemã).
A parte técnica da missão foi coordenada pela empresa europeia Astrium, principal responsável pelos voos do VSB-30 no continente.
Outro grupo de"peixonautas" (nome de um desenho animado infantil brasileiro sobre um 'peixe astronauta') voltou à Terra no fim de maio, depois de um mês em órbita em um satélite russo de pesquisa biológica, o Bion-M1.
As larvas foram parte do experimento Omegahab, um miniecossistema que inclui algas, plantas aquáticas, crustáceos e caramujos, o primeiro do tipo com essa complexidade, autossuficiente e totalmente automatizado.
Algas e plantas produzem oxigênio para os animais, que produzem dióxido de carbono usado pelas plantas.
O jornalista RICARDO BONALUME NETO viajou a convite da Astrium
FOLHA ..SNB