domingo, 9 de junho de 2013

SEÇÕES DE VANTE DO PRIMEIRO SUBMARINO CONVENCIONAL CHEGAM A ITAGUAÍ, VINDAS DA FRANÇA

As seções de vante construídas na França, do primeiro submarino convencional, chegaram ao Rio de Janeiro, no dia 1º de junho. A peça, que pesa 220 toneladas, mede 25 metros de comprimento, além de ter 6 metros de largura e 12 metros de altura. As seções 3 e 4 foram transportadas do Porto de Itaguaí (anteriormente informado Porto de Sepetiba), por balsa, para o cais da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep).
Em seguida, elas foram levadas, via terrestre, para a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), onde as seções 1 e 2 desse submarino serão fabricadas. O Gerente do Empreendimento Modular de Obtenção dos Submarinos Convencionais, Contra-Almirante Sydney dos Santos Neves, garantiu que isso significa a materialização da transferência de tecnologia da França para o Brasil.
"Não será mais construído casco na França. O eixo de construção dos cascos passa definitivamente para o Brasil, com a chegada das seções 3 e 4. As seções 1 e 2 já começaram a ser construídas. A seção de qualificação, que habilita a fabricação, já está em fase final de conclusão na Nuclep, para depois chegar à UFEM", afirmou o Almirante Neves.

As seções 3 e 4 do primeiro submarino convencional, fabricado em parceria com a França, levaram três anos para serem construídas. Participaram desse empreendimento, 255 estagiários das empresas Itaguaí Construções Navais (ICN) e Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), além de engenheiros, técnicos e operários da Marinha do Brasil. Durante esse período, foram ministrados 140 cursos envolvendo as mais diversas áreas de conhecimento.
"É um marco digno de relevância. Através dessa transferência de tecnologia, será possível construir os cascos dos submarinos 2, 3 e 4 no Brasil", disse o Almirante Neves.
No dia 28 de junho, o Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim, acompanhado do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, visitará a UFEM para conhecer a seção de vante do primeiro submarino convencional fabricado em parceria com a França.
SNB

ÁGATA 7 - Pilotos de caça da FAB empregam capacete com mira na segurança do espaço aéreo

...SNB

F-X2: Reuters dá como certa a escolha do Super Hornet pelo Brasil



O Brasil está perto de fechar com a fabricante de aeronaves norte-americana Boeing a compra de caças F/A-18 Super Hornet em uma das disputas mais cobiçadas do mundo após o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, visitar autoridades do governo brasileiro em Brasília e sanar dúvidas, segundo fontes da agência Reuters.Biden se encontrou com a presidente brasileira Dilma Rousseff na sexta-feira passada e assegurou-a de que o Congresso dos EUA provavelmente respeitará o acordo de transferência de tecnologia sensível ao Brasil, parte do negócio, informaram três fontes que estiveram presentes ao encontro.
O acordo envolve a compra de 36 caças por um valor próximo de US$4 bilhões, com possíveis aquisições posteriores que podem elevar o valor do contrato com o tempo. Isto representaria um grande prêmio para as empresas de defesa norte-americanas num momento em que os EUA e muitos países europeus estão enxugando os orçamentos de defesa.
A presidente Rousseff ainda não tomou a sua decisão final, e o momento do anúncio ainda não está claro, segundo dito pelas fontes.
Mas comentários da presidente para Biden e outros acontecimentos recentes sugerem a preferência pela Boeing, sendo que uma decisão deve ser anunciada antes da visita de estado que Dilma fará à Casa Branca para se encontrar com o presidente dos EUA, Barack Obama, em outubro.
“Se for a Boeing, Biden merece muito dos créditos por isso” disse uma autoridade brasileira.
A principal desconfiança de Dilma em relação à proposta norte-americana sempre foi a possibilidade do Congresso dos EUA vetar a transferência de tecnologia em função de preocupação com relação à segurança nacional. O Brasil possui relações cordiais com os Estados Unidos, mas irritou alguns congressistas nos últimos anos por meio de suas interações com o Irã, a Venezuela e outros países que antagonizam com Washington.
Dilma, uma militante pragmática da esquerda, disse que a tecnologia é até mesmo mais importante que os próprios jatos porque o negócio pode impulsionar as indústrias de defesa do Brasil, como a Embraer.
No encontro da última sexta-feira, Dilma primeiramente levantou suas dúvidas em relação ao acordo de transferência de tecnologia, disseram as fontes.

Biden não fez promessas sobre o que o Congresso fará. Mas ele disse, do alto das suas três décadas de experiência no Senado, para tratar ponto a ponto as preocupações.

Fator “SEQUESTRATION”?

Segundo o relato de algumas autoridades, Biden explicou que os senadores democratas nunca estiveram contra as vendas estratégicas do governo Obama, enquanto que muitos dos Republicados, encabeçados pelo senador John McCain do Arizona, mostraram disposição em apoiar a negociação com o Brasil.
Biden disse que a redução do orçamento de defesa dos EUA pode reduzir qualquer tentativa de oposição ao negócio no Congresso em um acordo que auxiliará a indústria de defesa dos EUA.
Ele também citou exemplos de bloqueios feitos pelo Congresso em acordos de defesa com países situados em regiões estrategicamente difíceis como o Oriente Médio, mas não com áreas pacíficas e predominantemente democráticas como a América do Sul.
Antes que a conversa mudasse de rumo, Dilma agradeceu Biden por fornecer fortes argumentos para usar a favor da Boeing, disseram duas fontes.
Perguntado sobre a questão, um funcionário da Casa Branca disse: “Nós não nos manifestaremos sobre conversas privadas, mas no aspecto geral os EUA apoiam fortemente a proposta da Boeing.”
O programa F-X2 anda fragilizado pela sua longa demora.
O Brasil inicialmente procurava um substituto para os caças Mirage na década de 1990, e o antecessor de Dilma declarou publicamente em 2009 que ele escolheria a Dassault.
No entanto, por uma série de razões, desde problemas orçamentários até ciclos eleitorais, o governo adiou a decisão sucessivamente. Executivos da companhia, alguns deles tentando convencer o Brasil por mais de uma década, diziam de forma jocosa que o Brasil não tinha intenção nenhuma de comprar caças.

Relação de longa duração

No entanto, existem razões diveersas para a presidente Dilma anunciar a decisão sobre os caças antes do final desse ano, quando a Boeing deverá ser declarada a vencedora.
Militares brasileiros tem dito sistematicamente que manter os caças Mirage será difícil após o final desse ano. Nesse meio tempo, a sensibilidade de anunciar o gasto de milhões de dólares durante um período econômico de retração poderia levar Dilma a anunciar a decisão antes de 2014, quando ela enfrentará a reeleição.
Dilma lançou o acordo como uma parte crucial do alinhamento do Brasil nas décadas que virão – uma mensagem que ela repetiu para Biden na sexta-feira.
Apesar de desafiar as vontades de Washington em questões como a da Síria, Dilma tem procura estreitar relações com os EUA. Ela recebeu um fluxo constante de secretários de gabinete e senadores, e aceitou o convite de Obama para uma visita de Estado, a primeira de um líder brasileiro em 20 anos.

Pelo seu lado, os EUA, pela primeira vez na história da USAF, escolheu a Embraer em fevereiro para o fornecimento de 20 aviões de ataque leve – um negócio que muito brasileiros viram como fundamental para a escolha do F/A-18.
A Boeing também aprofundou seu relacionamento com a Embraer em tempos recentes.
Enquanto isso, o governo brasileiro tem sido menos feliz com os outros finalistas do programa F-X2. O recente acordo com a França para a construção de submarinos resultou em menor número de transferências de tecnologia que o esperado, disse uma autoridade.França e Suécia se opuseram ao candidato do Brasil para liderar a Organização Mundial do Comércio, que ganhou o cargo no mês passado. Os Estados Unidos também apoiaram um candidato diferente, mas foram mais contidos em seu apoio, na visão de Brasil.
“Notamos estas coisas, e eles são todos os fatores que influenciam a decisão (jatos)”, disse uma brasileira. “Trata-se de muito dinheiro, e queremos escolher o parceiro certo.

FONTE/FOTOS:.. SNB
Reuters 



F-5EM e F/A-18E nas cores da FAB

....SNB

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Alcântara Cyclone Space: novo aumento de capital

Apesar das incertezas sobre a viabilidade comercial da Alcântara Cyclone Space (ACS), os governos do Brasil e da Ucrânia continuam a impulsionar a iniciativa. Ontem (29), foi publicado no Diário Oficial da União uma autorização para o aumento de capital da binacional pelo lado brasileiro, no valor de R$16,666 milhões. O governo ucraniano fará um aumento no mesmo valor, mediante transferência intergovernamental.

A ACS é uma empresa binacional constituída pelos governos do Brasil e da Ucrânia para a exploração comercial do lançador Cyclone 4 operando do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A previsão é que o primeiro voo do lançador ucraniano ocorra do CLA até o final de 2014.
SNB

COPA DAS CONFEDERAÇÕES – Caças da FAB treinam interceptação de aeronave no Rio de Janeiro

Dois caças F-5EM de alta performance da Força Aérea Brasileira (FAB) simularam a interceptação de um avião C-97 Brasília que sobrevoava o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O treinamento realizado nesta quarta-feira (29/05) é uma demonstração das ações de defesa aérea que podem acontecer caso uma aeronave descumpra as regras estabelecidas para voo em zona nas áreas restritas durante a Copa das Confederações.

As zonas de exclusão aérea (classificadas como reservada, restrita e proibida) estarão vigentes uma hora antes e quatro horas após o início do jogo. As medidas fazem parte do esquema de defesa elaborado pela FAB para grandes eventos como a Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Olimpíadas.

No exercício, o C-97 decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Ao sobrevoar o estádio do Maracanã, caças F-5 realizam a interceptação, seguindo um protocolo de segurança. A aeronave interceptada desvia o trajeto e é escoltada pelos caças até pousar, neste caso na Base Aérea de Santa Cruz, também na capital fluminense.

Assim que o avião pousa, entram em ação os militares da infantaria. O grupo de 14 homens e uma mulher do Batalhão de Infantaria Especial da Base Aérea dos Afonsos (BINFAE-AF) realizam as medidas de controle de solo. Um cão farejador também é utilizado na busca de explosivos. 

Além dos caças supersônicos, serão empregadas aeronaves A-29 Super Tucano, helicópteros, aviões-radar, rebastecedores e aeronaves remotamente pilotadas para realizar a defesa do espaço aéreo nas cidades-sede.
Leia mais sobre a preparação da FAB para a Copa das Confederações na revista Aerovisão
Fonte: Agência Força Aérea....SNB

COPA DAS CONFEDERAÇÕES - FAB é destaque nos principais jornais do país

A divulgação do plano da Força Aérea Brasileira (FAB) para o controle do tráfego aéreo e a defesa aérea durante a Copa das Confederações foi destaque nos principais jornais do país nesta quinta-feira (30/5).

O plano foi divulgado na tarde desta quarta-feira (29/5), no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro. Também foi feita uma demonstração de interceptação de uma aeronave irregular por caças F-5 da FAB.
Fonte: CECOMSAER...SNB