quarta-feira, 8 de maio de 2013

Brasil amplia habilidades Exocet para ar-launched AM39


Por Robert Hewson

Indústria brasileira e MBDA estão ampliando sua cooperação em Exocet projeto do motor de foguete e desenvolvimento para a produção de novos motores para novas construções ar-lançados mísseis AM39. Em 2009, as duas empresas chegaram a um acordo para a Avibras para re-motor existente Marinha do Brasil em navios lançado MM40 Exocets com um motor modernizado. Esse programa foi declarado um sucesso em 18 de Abril de 2012 com o teste de disparo de um míssil re-motor do brasileiro corveta Barroso.
Agora MBDA, diz um acordo formal está em vigor para os seus parceiros Avibras e Mectron para expandir seu trabalho Exocet para um novo projeto do motor para os AM39 mísseis que equipam os helicópteros EC725 da Marinha do Brasil.
"Temos vindo a trabalhar com a indústria local para a produção de sistemas no Brasil desde 2006", disse MBDA vice-presidente de vendas de exportação Direcção Patrick de la Revelière."Nosso primeiro sucesso foi a MM40 re-engining para mísseis existentes da Marinha, onde trabalhou com Avibras e Mectron em um redesign, a partir do zero, do motor Roxel de idade. Este foi um programa completamente novo desenvolvimento eo disparo do Barroso foi o teste de prova de conceito para esse esforço. "
SNB

Qual era o alvo?


Gilles Lapouge - O Estado de S.Paulo
Israel atacou áreas militares perto de Damasco. Aparentemente, foram atingidos depósitos de armas iranianas (mísseis capazes de alcançar Tel-Aviv) destinados ao Hezbollah libanês, milícia xiita aliada tanto de Bashar Assad quanto do Irã. Qual a urgência estratégica desse ataque espetacular? Evidentemente, não podemos contar com Israel para esclarecer. A força dos israelenses, além de sua coragem, seu talento, suas armas, está no silêncio. Israel ataca e cala. 

A Turquia e a Jordânia oferecem bases para a retaguarda dos rebeldes que combatem Assad. O Irã e o Hezbollah libanês apoiam o ditador. Os europeus e os americanos são favoráveis à insurreição e perguntam-se continuamente se farão alguma coisa ou não. Por que Israel entraria na dança quando, dois anos depois do início da revolta, o regime sírio está terrivelmente enfraquecido? Além disso, há 30 anos existe entre Síria e Israel uma espécie de pacto tácito de não agressão. 

E o Hezbollah? Certamente, é o inimigo íntimo de Israel. A brigada xiita que controla o sul do Líbano e a planície oriental do Bekaa é o pesadelo dos generais israelenses desde 2006, quando a máquina de guerra do país se lançou contra os combatentes do Hezbollah, hábeis, corajosos e competentes. 

E, além do Hezbollah, poderemos entrever outro alvo, o Irã, justamente o sustentáculo do Hezbollah? Há sete anos, o frenético Mahmoud Ahmadinejad berra que quer a morte de Israel, nega aos judeus o direito de viver no Oriente Médio e acrescenta que o Holocausto não foi tão terrível. Ao mesmo tempo, os israelenses acreditam que os iranianos já não compartilham das obsessões infantis de Ahmadinejad. O povo persa nunca mostrou verdadeiro ódio pelos judeus. 

Qual seria o verdadeiro alvo? O especialista Renaud Girard, no Figaro, indaga se o verdadeiro objetivo não seriam os sunitas. "Os sunitas, que se espalham pela região desde a Primavera Árabe, são o verdadeiro perigo para Israel", afirma. "Para os sunitas (muito mais do que para os xiitas iranianos), Israel é o demônio. Quando tomarem Damasco, eles se lançarão imediatamente contra o Estado judeu, porque são movidos por um ódio religioso que é sempre mais profundo do que a diferença política." 

Aceitemos a análise de Girard, um homem competente, mas ela nos obriga a um malabarismo intelectual: Israel teria atacado os xiitas do Hezbollah enquanto seus inimigos reais seriam os sunitas? Decididamente, como dizia o general Charles de Gaulle, o Oriente Médio é "complicado".

Tradução de Anna Capovilla.

* Gilles Lapouge é correspondente em Paris.
SNB

Morsi chega ao Brasil em sua primeira viagem a um país da América Latina

O presidente do Egito, Mohamed Morsi, chegou ao Brasil nesta quarta-feira, 8, e foi recebido por sua homóloga brasileira, Dilma Rousseff. Esta é a primeira visita do presidente egípcio a um país da América Latina.No Palácio do Planalto, os líderes ouviram o hino dos dois países e seguiram para uma reunião. Morsi e Dilma devem assinar ainda nesta quinta-feira sete documentos nas áreas técnica, agrícola, social e cultural.
O presidente do Egito fica no Brasil até quinta-feira. Sua prioridade é conhecer os programas brasileiros de transferência de renda e incrementar o comércio bilateral. O governo de Morsi tenta administrar a queda nas receitas provocada, entre outras razões, pela redução no turismo e dos investimentos estrangeiros no seu país.
As relações econômicas entre Brasil e Egito aumentaram nos últimos dois anos. O fluxo comercial bilateral cresceu 38% (2011-2012). De 2002 a 2012, o volume de comércio entre os dois países cresceu sete vezes, evoluindo de US$ 410 milhões para US$ 2,96 bilhões. / Com Agência Brasil...SNB

A solução para a Síria está no ar


É JORNALISTA, DAVID E. , SANGER, THE NEW YORK TIMES , É JORNALISTA, DAVID E. , SANGER, THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo
A aparente tranquilidade com que Israel atacou depósitos de mísseis e, segundo relatos sírios, um grande centro de pesquisa militar perto de Damasco nos últimos dias instigou o debate em Washington sobre se ataques aéreos liderados pelos EUA são o passo lógico para obstruir a capacidade do presidente Bashar Assad de conter as forças rebeldes ou de usar armas químicas.
Essa opção estava sendo debatida em segredo por EUA, Grã-Bretanha e França dias antes dos ataques israelenses. No domingo, o senador John McCain, que durante muito tempo defendeu um papel americano mais ativo na guerra civil síria, argumentou que os ataques israelenses - dos quais ao menos um parece ter sido feito do espaço aéreo sírio - contrariam o argumento de que o sistema de defesa da Síria seria um grande empecilho.
"Os israelenses parecem capazes de burlá-lo com muita facilidade", disse McCain ao programa Fox News Sunday. Ele prosseguiu dizendo que os EUA poderiam "neutralizar as defesas aéreas sírias em solo com mísseis de cruzeiro e esburacar pistas de pouso, pelas quais estão chegando por ar esses suprimentos do Irã e da Rússia". McCain defendeu que as baterias de mísseis antimísseis instaladas na Turquia poderiam defender uma zona capaz de abrigar rebeldes e refugiados.
Relutância. O Pentágono desenvolveu essas opções meses atrás, mas, nas últimas semanas, elas foram refinadas. Segundo várias autoridades do governo, estudou-se como os ataques seriam coordenados com os aliados - assim como nos dias iniciais das ações na Líbia, que acabaram derrubando Muamar Kadafi do poder. No entanto, o presidente Barack Obama tem mostrado relutância em seguir o curso que adotou naquele caso, segundo assessores, em parte por temer a capacidade das defesas aéreas da Síria e em parte porque as forças de oposição incluem muitos elementos jihadistas.
Por enquanto, Obama disse que só interviria se a Síria tivesse usado armas químicas - a atual investigação sobre o uso de gás sarin está concentrada em Alepo e em Damasco - ou se esse uso fosse iminente. Agora, um consultor de Obama disse: "Ficou muito claro para todos que Assad está calculando se essas armas poderiam salvá-lo".
O resultado é que o objetivo específico de impedir o uso de armas químicas está começando a se fundir com metas mais amplas de derrubar Assad e dar um fim a uma carnificina que já é bem maior do que a da Líbia, quando Obama justificou a intervenção americana utilizando o argumento humanitário.
Obama excluiu totalmente enviar forças de terra americanas à Síria, o que pareceu eliminar a opção de lançar paraquedistas para tomar os 15 a 20 locais onde há armas químicas. Isso torna mais prováveis ataques como os conduzidos por Israel, mas dirigidos aos vetores de armas químicas: mísseis e aviões.
No domingo, uma autoridade de alto escalão do governo americano disse: "Há muitas opções sem envolver soldados americanos em solo e não há nenhuma inclinação para alguma ação no atual estágio". Essas questões certamente virão à tona após a visita de dois dias do secretário de Estado John Kerry a Moscou - na qual, segundo William Burns, vice-secretário de Estado, os EUA argumentariam que a antiga aliança entre Rússia e Assad está se voltando contra os interesses do Kremlin. E um conflito prolongado só vai piorar os riscos de que a guerra síria se amplie e promova o extremismo islâmico.
A Rússia quase certamente seguirá vetando todos os esforços para que se obtenha autorização do Conselho de Segurança da ONU para empreender uma ação militar. Por enquanto, Obama evitou a busca de tal autorização e essa é uma razão pela qual o uso de armas químicas poderia servir de argumento legal para os ataques, desde que eles fossem limitados a reduzir a capacidade de usar essas armas.
Até agora, entre os membros do governo mais relutantes em intervir pesadamente na Síria está o próprio Obama. Ele não quis armar os rebeldes no ano passado, apesar das pressões da então secretária de Estado, Hillary Clinton, e do diretor da CIA, David Petraeus.
Na semana passada, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, disse que a opção de armar os rebeldes estava sendo analisada. Aliás, esse debate tem levado à opção de agir mais, segundo funcionários do governo.
O fraseado legalista de Obama - sobre se a "linha vermelha" de intervenção foi ou não cruzada quando surgiram evidências de um uso limitado de gás sarin - levou muitos de seus aliados, liderados pelos israelenses, a questionar a credibilidade de suas advertências.
Uma funcionário do governo americano reconheceu, no fim da semana passada, que as críticas haviam "começado a incomodar". Obama, porém, está determinado a avançar aos poucos, à espera de um relatório definitivo de inteligência sobre quem foi responsável pelo uso de gás sarin, antes de decidir dar o próximo passo. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
SNB

terça-feira, 7 de maio de 2013

FABTV - Conexão FAB - Revista Eletrônica - Abril 2013


FABTV...SNB

Cautela com Damasco

É COLUNISTA, ESCRITOR, THOMAS L., FRIEDMAN, THE NEW YORK TIMES, É COLUNISTA, ESCRITOR, THOMAS L., FRIEDMAN, THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo
Um amigo árabe comentou comigo que assistir ao debate que se desenrola nos Estados Unidos para decidir até que ponto deve ir seu envolvimento na Síria o fez lembrar de um provérbio árabe: "Se você queima a língua uma vez tomando sopa, pelo resto da vida soprará o iogurte".
Depois que queimamos a língua no Iraque e no Afeganistão, e observamos com crescente angústia as consequências da revolução na Líbia, Tunísia e Egito, o presidente Barack Obama tem toda a razão em mostrar-se cauteloso para não se queimar em Damasco. Já vimos o suficiente dessas transições árabes depois dos respectivos governos autocratas para extrairmos algumas lições cruciais quanto ao que é preciso fazer para apoiar mudanças positivas nesses países. Se ignoramos as lições, será por nossa conta e risco - particularmente a lição do Iraque, que todo mundo quer esquecer embora seja da maior importância.
A Síria é um país gêmeo do Iraque: um Estado criado artificialmente que também nasceu depois da 1.ª Guerra obedecendo às linhas estabelecidas pelas potências imperiais. Assim como o Iraque, as comunidades que constituem a Síria - sunitas, alauitas/xiitas, curdos, drusos, cristãos - jamais se dispuseram de livre e espontânea vontade a conviver de acordo com leis já fixadas.
Portanto, como o Iraque, a Síria tem sido governada durante a maior parte de sua história moderna por uma potência colonial ou por um autocrata com punho de ferro. No Iraque, esperava-se que, quando nós derrubássemos o ditador do punho de ferro, haveria uma transição persistente para uma democracia multipartidária e multissectária. O mesmo diga-se de Egito, Líbia, Tunísia e Iêmen.
Diferença. Mas agora nos damos conta da enorme diferença entre a Europa Oriental de 1989 e o mundo árabe em 2013. Na maior parte da Europa Oriental, a opressão do governo autoritário comunista suprimira amplas aspirações democráticas profundamente arraigadas. Portanto, quando a opressão foi aniquilada, a maior parte desses países adotou com relativa rapidez governos livremente eleitos - ajudados e inspirados pela União Europeia.
Em contraposição, no mundo árabe, a pesada opressão do autoritarismo suprimia aspirações democráticas, sectárias, tribais, islamistas.
Portanto, quando a opressão foi abolida, todas essas aspirações vieram à luz. Mas a tendência islamista foi a mais vigorosa - ajudada e inspirada não pela UE, mas pelas mesquitas e as organizações de caridade islamistas do Golfo Pérsico - enquanto a aspiração democrática revelou-se a menos organizada, a mais pobre e a mais frágil. Em suma, a maior parte dos países da Europa Oriental mostrou ser semelhante à Polônia depois do fim do comunismo, e a maioria dos países árabes se revelou como a Iugoslávia depois do fim do comunismo.
Como disse, nossa esperança e a esperança dos corajosos democratas árabes que deram início a essas revoluções, era que esses países árabes realizassem uma transição de Saddam a Jefferson sem esbarrar em Khomeini ou Hobbes - indo da autocracia para a democracia sem esbarrar no islamismo ou no anarquismo.
Mas, para isso, eles precisariam de um elemento externo que agisse como juiz entre todas suas comunidades (que jamais demonstraram a menor confiança mútua) para tentar substituir o sectarismo, o islamismo e o tribalismo com um espírito de cidadania democrática, ou então do seu próprio Nelson Mandela. Ou seja, uma figura carismática nativa que tivesse condições de liderar, inspirar e conduzir uma transição democrática que inclua todas as comunidades.
Todos sabemos que os EUA desempenharam o papel de juízes no Iraque - extremamente ineptos no começo. Mas, com o tempo, os EUA e os iraquianos moderados conseguiram escapar da beira do abismo, rechaçaram os violentos extremistas sunitas e xiitas, redigiram uma Constituição, e realizaram várias eleições livres, na esperança de ver nascer o Mandela iraquiano. Infelizmente, o resultado foi Nuri al-Maliki, um xiita que, em vez de promover a confiança entre as diversas comunidades, está novamente semeando a divisão sectária.
Acredito que se quiséssemos pôr fim à guerra civil síria e obrigar a Síria a seguir um caminho democrático, seria necessária uma força internacional para ocupar todo o país, garantir a segurança das fronteiras, desarmar todas as milícias e ajudar na transição para a democracia. Mas na ausência de um líder sírio capaz de conciliar, e não de dividir, todas as suas comunidades, não existindo uma força externa capaz de reconstruir a Síria do zero, qualquer outra iniciativa levaria ao fracasso.
Como não há outros países que se disponham a esse papel (e certamente não estou me referindo aos EUA), acredito que a luta na Síria continuará até o esgotamento total das partes. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
SNB


Shinkai 6500 é um submersível tripulado


Shinkai 6500 é um submersível tripulado que pode mergulhar a profundidades de 6.500 metros - mais profunda do que qualquer outro submersível tripulado para a pesquisa acadêmica em todo o mundo hoje. Em 1991, Shinkai 6500iniciou a sua missão para estudar a topografia do fundo marinho e geologia e pesquisa de organismos no fundo do mar no Oceano Pacífico, Oceano Atlântico e Oceano Índico, bem como o mar ao redor do Japão. O número total de mergulhos chegou a 1.300 em 2012.Em março de 2012, JAMSTEC completou a grande atualização de Shinkai 6500, que foi a maior escala desde o seu lançamento. 
O tipo de balanço do propulsor original principal ré foi substituída por duas de médio porte propulsores de popa do tipo fixo, e um propulsor de popa horizontal adicional foi instalado para que o submersível é capaz de transformar rapidamente e sem problemas. Motores para todos os propulsores, uma bomba hidráulica e uma bomba de água do mar também foram substituídos por novos motores para uma melhor resposta, aceleração e travagem.

Movimentos apurar em Interior da Terra
Nós investigar fenômenos que têm uma grande influência sobre os movimentos do interior da Terra, tais como zonas de subducção, onde placas grandes terremotos ocorrem e cumes mid-oceânicas, onde nova crosta é formada, e esclarecer a maneira pela qual a Terra foi formada.
Esclarecer Evolução Organismos Vivos
Até à data, as explorações em águas profundas revelaram uma ampla gama de comunidades biológicas extremamente exclusivos e ecossistemas quimiossintéticos.Ecossistemas quimiossintéticos são ecossistemas que têm praticamente nenhuma dependência da energia solar e onde as bactérias quimiossintéticos produzir materiais orgânicos, usando sulfeto de hidrogênio e metano na água expelida a partir da parte interior da Terra como sua fonte de energia.Espera-se que o estudo destes ecossistemas de águas profundas vai ajudar a esclarecer as origens e os processos evolutivos de organismos vivos.
Utilizar e conservar organismos de águas profundas
A fim de resolver a segurança alimentar e outros problemas que a humanidade terá de enfrentar no futuro a utilização, sustentável dos recursos biológicos do alto mar e pesquisas sobre os recursos genéticos de organismos do fundo do mar que apresentam uma gama diversificada de fisiologias, são obrigatórios.
Elucidar ciclos térmicos e materiais
A história das mudanças ambientais globais, incluindo as variações climáticas e à intensificação e atenuação das correntes de maré, é registrado nos vários tipos de sedimentos depositados no fundo do mar.Shinkai 6500 é usado para coletar amostras desses sedimentos para análise. 
calor e materiais expelidos como resultado da atividade hidrotermal no fundo do mar tiveram um impacto definitivo sobre o meio ambiente global.Compreensão dos sistemas hidrotermais no fundo do mar irá contribuir para uma maior compreensão das mudanças ambientais globais.
SNB