sábado, 30 de março de 2013

Apesar de pressão de aliados, Coreia do Norte anuncia ‘estado de guerra


Cláudia Trevisan, correspondente
PEQUIM - A Coreia do Norte anunciou que entrou em “estado de guerra”, ampliando ainda mais a tensão na Península Coreana. O anúncio foi feito na noite hoje (horário de Brasília), após Rússia e China pressionarem o aliado e advertirem que a situação poderia sair do controle.
“A partir de agora, as relações entre o Norte e o Sul entrarão em estado de guerra e todas as questões entre o Norte e o Sul serão tratadas de acordo (com o estado)”, informou um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.
Recentemente, o regime de Pyongyang abandonou o armistício que colocou fim à Guerra da Coreia, em 1953, e de todos os tratados de não agressão firmados pelos dois lados da Península Coreana. Depois, ameaçou realizar ataques nucleares preventivos contra os EUA e a Coreia do Sul e, ontem, direcionou mísseis aos dois países.
Milhares de soldados, estudantes e trabalhadores norte-coreanos marcharam ontem na principal praça da capital Pyongyang aos gritos de “morte aos imperialistas dos Estados Unidos” e “eliminar os agressores dos EUA”, horas depois de o líder Kim Jong-un ter decidido direcionar mísseis para alvos dos EUA.
A multidão agitava punhos cerrados, enquanto desfilava pela Praça Kim Il-sung, a mesma na qual ocorrem as paradas militares sincronizadas que se transformaram em símbolo da Coreia do Norte. Imagens do evento mostravam grupos uniformizados e organizados, em um indício de que a demonstração estava longe de ser espontânea.
De qualquer maneira, a mobilização popular representa mais um passo na escalada de ameaças desencadeada pelo regime de Kim Jong-un no início do mês, em resposta a exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.
Analistas temem o caráter imprevisível de Kim Jong-un, que tem 30 anos e chegou ao comando da potência nuclear em dezembro de 2011, depois da morte de seu pai, Kim Jong-il.
“Kim Jong-un é perigoso, jovem, inexperiente e está ansioso por mostrar à população que pode ser bem sucedido”, opinou o sul-coreano Heungkyu Kim, professor da Sungshin Women’s University e ex-consultor do Conselho de Segurança da Coreia do Sul.
Na Rússia, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse temer que a região escorregue para a “espiral” de um círculo vicioso. “Nós podemos perder o controle da situação”, declarou o chanceler, de acordo com a agência Itar-Tass. Lavrov criticou de maneira implícita os Estados Unidos, ao afirmar que não se deve usar a tensão na península como pretexto para o fortalecimento militar e a busca de “objetivos geopolíticos”.
Anteontem, os americanos anunciaram que dois bombardeiros “invisíveis” B-2 participaram dos exercícios militares conjuntos que realizam com a Coreia do Sul - o que provocou a decisão de Pyongyang de direcionar mísseis para os territórios de ambos os países.
Capazes de carregar armas nucleares, os jatos Stealth são equipados com dispositivos que impedem a sua detecção por radares, o que permite sua entrada furtiva no espaço aéreo de outros países.
Principal aliado da Coreia do Norte, a China repetiu o apelo para que os envolvidos mantenham a calma e se concentrem em reduzir a tensão na Península Coreana.
A imprensa oficial da Coreia do Norte divulgou ontem fotos nas quais Kim Jong-un aparece diante de um mapa com planos do país para um eventual ataque aos Estados Unidos. Em outras imagens, havia um quadro com dados do arsenal militar do isolado regime, no qual estavam listados 1.852 aviões, 40 submarinos, 13 navios, 27 embarcações de apoio e 6 detectores de minas - parte dos números estava encoberta por oficiais que apareciam na foto.
Nos últimos dias, a versão online do principal jornal oficial do país, o Rondong Sinmun, estava dominada por referências belicosas, com fotos de soldados em exercícios militares, de tanques e de Kim Jong-un rodeado por generais do Exército.
Atividades militares. Citando fontes militares de Seul, a agência de notícias sul-coreana Yonhap disse que há um aumento de atividade nos locais de lançamento de mísseis de médio e longo alcance no país vizinho.
O fortalecimento militar é a prioridade da Coreia do Norte e está na base da doutrina “O Exército em Primeiro Lugar”, criada pelo pai do atual líder, Kim Jong-il. Desde que chegou ao poder, Kim Jong-un manteve a política inalterada e obteve avanços no programa nuclear do país.
Em dezembro, a Coreia do Norte lançou um foguete de longo alcance, que os americanos classificaram como teste de míssil balístico intercontinental, atividade proibida por resoluções aprovadas no Conselho de Segurança da ONU.
No dia 12 de fevereiro, o regime de Pyongyang realizou seu terceiro teste nuclear, com a explosão de um bomba menor, mais potente e mais leve do que as detonadas em 2006 e 2009. O Conselho de Segurança respondeu com novas sanções econômicas contra o país, aprovadas por unanimidade no dia 7.
Muitos especialistas e funcionários sul-coreanos duvidam que Pyongyang tenha mísseis de tão longo alcance para atingir bases americanas no Oceano Pacífico, muito menos o know-how para fabricar uma ogiva nuclear pequena o suficiente para ser usada nesses vetores.
ESTADO DE S PAULO....SNB

Embraer revela sucessos e projetos na Flórida


A venda dos caças Super Tucanos colocou a Embraer na lista dos fornecedores das Forças Armadas dos Estados Unidos
A Brazilian American Chamber of Commerce of Florida (BACCF) promoveu na semana passada um café da manhã para associados na sede da Embraer, em Fort Lauderdale.
O presidente da Embraer Aircraft Holding, Gary Spulak, foi o anfitrião, e aproveitou a ocasião para falar sobre as novidades da montadora nos Estados Unidos.Spulak destacou a recente venda dos caças Super Tucano para a Força Aérea americana "o primeiro contrato militar com os Estados Unidos" e anunciou novas negociações, que somam mais de 1 bilhão de dólares em vendas. Outro ponto importante abordado foi a implantação da unidade industrial em Jacksonville, Flórida, um ambicioso projeto que visa a maior aproximação da Embraer com grande parte dos seus clientes, tanto na área militar como na comercial e executiva, ao mesmo tempo em que a montadora aproveita a mão de obra altamente especializada em tecnologia aeroespacial egressa de antigos projetos espaciais americanos no Estado da Flórida.
O cônsul brasileiro em Miami, Hélio Vitor Ramos Filho, esteve presente e ressaltou em discurso a crescente importância da montadora na indústria aeroespacial nos Estados Unidos e no mundo, e ainda o trabalho desenvolvido por Gary Spulak à frente da empresa.
Terceira maior do mundo
A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, se mostrou otimista com possíveis pedidos de grandes empresas aéreas dos Estados Unidos e espera concluir campanhas de venda no país nos próximos meses, afirmou o presidente-executivo da empresa Frederico Curado na semana passada.
Em meio à disputa com a rival canadense Bombardier para renovar a frota da United Continental e das empresas em processo de fusão American Airlines e US Airways, Curado sinalizou que grandes pedidos podem ocorrer.
"Há algumas campanhas importantes nos EUA que devem amadurecer logo. Há discussões em andamento e estamos confiantes de que vamos ter uma participação importante dessas oportunidades. Ao longo dos próximos meses esperamos ter confirmações", disse Curado em teleconferência com analistas.
O executivo se mostrou confiante com o desempenho da empresa nos EUA e afirmou que "“vê algumas atividades na América Latina", destacando o plano de incentivo à aviação regional no Brasil. "Estruturalmente, isso é uma notícia boa para fabricantes de aviões regionais, incluindo nós".
Questionado sobre o desenvolvimento do Legacy 500, Curado afirmou que a campanha de vendas "está melhor que o esperado".
A Embraer divulgou ter encerrado o quarto trimestre com lucro de 253,7 milhões de reais, revertendo prejuízo de um ano antes, e totalizando lucro de 698 milhões de reais em 2012.
A margem operacional (Ebit) da empresa ficou em 10 por cento no ano, enquanto a margem Ebitda ficou em 14,5 por cento, ambas acima da previsão da empresa, de 9 a 9,5 por cento e de 12,5 a 13,5 por cento, respectivamente.
Para 2013, a Embraer espera margem operacional de 9 a 9,5 por cento, enquanto para a margem Ebitda a expectativa é de 13 a 14 por cento.
Questionado sobre as expectativas da empresa para 2014 e 2015, Curado evitou entrar em detalhes, mas afirmou que as margens podem ser pressionadas por mix de produtos diferente.
"Temos que lembrar que, embora possamos ter aumento nos volumes, o mix de produtos pode não ser favorável. Teremos muita demanda por regionais dos EUA. É um avião menor, com menor preço. É prematuro hoje ficar muito otimista com alta nas margens", disse Curado.
O executivo também comentou que espera queda no peso das despesas administrativas na receita, dos atuais 12 por cento para entre 10 e 11 por cento neste ano, em meio à expectativa de que o volume de custos em 2012 não se repita em 2013.
SNB

Aeronave que voa a mais de 11.000 km/h coloca o Brasil na elite da engenharia aeroespacial

Lucas Bessel

Em um laboratório em São José dos Campos, interior de São Paulo, a aeronave mais avançada do Brasil ganha forma. Batizado de 14-X, o aparelho tem nome inspirado na mais famosa máquina voadora Brasileira, o 14-bis. Em comum com o avião de Santos Dumont, o 14-X tem o poder de garantir para o País um lugar no pódio da tecnologia aeroespacial. Não tripulado, o modelo é hipersônico, capaz de atingir dez vezes a velocidade do som (mais de 11.000 km/h). As propriedades do 14-X colocam o Brasil no seleto grupo de nações – ao lado de Estados Unidos, França, Rússia e Austrália – que pesquisam os motores scramjet, que não têm partes móveis e utilizam ar em altíssimas velocidades para queimar combustível (no caso, hidrogênio). Outra característica do veículo desenvolvido pelo Instituto de Estudos Avançados da Força Aérea Brasileira (IEAv) é que ele é um "waverider", aeronave que usa ondas de choque criadas pelo voo hipersônico para ampliar a sustentação. É como se, ao nadar, um surfista gerasse a onda na qual irá deslizar.
O projeto nasceu em 2007, quando o capitão-engenheiro Tiago Cavalcanti Rolim iniciou mestrado no ITA e foi aprovado com uma tese sobre a configuração "waverider". Cinco anos depois, a teoria está prestes a virar prática. O primeiro teste do 14-X em voo, ainda sem a separação do foguete utilizado para a aceleração inicial, ocorrerá neste ano. Em seguida, a Força Aérea planeja outros dois experimentos: um com acionamento dos motores scramjet, mas com a aeronave ainda acoplada, e outro com funcionamento total, quando a velocidade máxima deve ser atingida. "Se formos bem-sucedidos nesses ensaios, estaremos no topo da tecnologia, embora com um programa muito mais modesto do que o dos americanos", diz o coronel-engenheiro Marco Antonio Sala Minucci, que foi diretor do IEAv durante quatro anos e é um dos pais do 14-X.
O grande desafio no desenvolvimento da tecnologia de altíssimas velocidades é a construção dos motores scramjet. Um engenheiro ligado ao projeto compara a dificuldade de ligar tais propulsores a "acender uma vela no meio de um furacão". Por isso, o IEAv realiza os testes do primeiro protótipo no maior túnel de choque hipersônico da América Latina, no próprio laboratório do instituto. Diferentemente do que ocorre em turbinas de aviões, esse motor não usa rotores para comprimir o ar: é o movimento inicial, gerado pelo foguete, que fornece o fôlego necessário. No 14-X, os propulsores scramjet são acionados a mais de 7.000 km/h.
"Esse será o caminho eficiente de acesso ao espaço em um futuro próximo", diz Paulo Toro, coordenador de pesquisa e desenvolvimento do 14-X. As aplicações práticas vão além do lançamento de satélites ou dos voos suborbitais. Os EUA, que testam sua aeronave batizada de X-51, pretendem usar a tecnologia em mísseis intercontinentais. Entre os civis, a esperança é de que o voo hipersônico possa se tornar uma realidade em viagens turísticas. Ir de São Paulo a Londres em apenas uma hora não seria nada mau.
ISTOÉ...SNB

quinta-feira, 28 de março de 2013

AVIBRAS participa da maior feira de defesa e segurança da América Latina

AVIBRAS Aeroespacial S/A, empresa de engenharia reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos e sistemas, vai participar de 9 a 12 de abril da 9ª edição da LAAD Defence & Security 2013 – Feira Internacional de Defesa e Segurança, no Riocentro no Rio de Janeiro. Trata-se do maior e mais importante encontro do setor na América Latina, que reúne bienalmente empresas brasileiras e internacionais especializadas no fornecimento de equipamentos, serviços e tecnologia para as Forças Armadas, Polícias, Forças Especiais, além da segurança corporativa.

Com mais de 50 anos no mercado e tecnologia de ponta, a AVIBRAS estará com um estande de 400 metros quadrados localizado na área externa D.OUT.10, e os visitantes poderão conhecer os projetos inovadores da empresa no setor de defesa e segurança, como o ASTROS 2020, oSistema de Defesa Antiaérea, Veículo Remotamente Pilotado (Falcão), Sistema de Comando e Controle Integrado, além de Mísseis.

A LAAD Defence & Security, em conjunto com os eventos paralelos, terá fóruns de debate e apresentação do estado da arte em defesa e segurança pública e corporativa. A feira contará com a presença de mais de 60 delegações oficiais da América Latina e de outros continentes, e reunirá mais de 700 expositores. A expectativa é atrair mais de 30 mil visitantes, entre eles, delegados oficiais (militares de alta patente) do Brasil, da América Latina e de outros continentes, comandantes, oficiais generais e superiores das Três Forças Armadas do Brasil e de outros países, chefes, secretários, superintendentes e delegados de polícia do Brasil e da América Latina, autoridades e funcionários do governo brasileiro, embaixadores, adidos militares de Defesa e de Polícia, executivos da Indústria de Defesa e Segurança, integrantes das Polícias Civil e Militar, executivos de concessionárias de serviços e agências governamentais, além da imprensa especializada (nacional e internacional).

Excelência – A AVIBRAS ganhou seu lugar na história do setor aeroespacial como uma das pioneiras no Brasil em construção de aeronaves, desenvolvimento e fabricação de veículos espaciais para fins civis e militares. Ao longo de seus 52 anos, a empresa é uma verdadeiraSystem House com uma trajetória de conquistas, resultando em produtos como antenas de telecomunicação; ASTROS II (sistema de foguetes de artilharia para saturação da área);SKYFIRE-70 (sistema de foguetes ar-terra de 70mm, de última geração) e foguetes de sondagem da família Sonda para o Programa Espacial Brasileiro.

A companhia possui um conjunto de centros de desenvolvimento, capacitação industrial e recursos humanos para atuar em diversos campos tecnológicos como eletrônica, telecomunicações, transporte, pesquisa espacial e sistemas de defesa.

Consolidada no mercado, hoje a AVIBRAS destaca-se pelo Sistema ASTROS 2020 (nova geração do bem-sucedido ASTROS - conjunto lançador de foguetes de artilharia de saturação); mísseis; míssil de cruzeiro para lançamento a partir da plataforma do Sistema ASTROS, produto de maior sucesso comercial da Avibras; industrialização e desenvolvimento de motores-foguete para mísseis da Força Aérea Brasileira e da Marinha do Brasil; Sistemas de C4ISTAR, fixos e móveis, tanto para emprego operacional das Unidades Militares em operação de combate quanto para estrutura da cadeia de comando e foguetes guiados.

Recentemente a AVIBRAS fechou uma parceria para a fabricação de aviões remotamente pilotados, conhecidos como “ARP”, assumindo uma participação na empresa Harpia Sistemas. A Harpia terá em sua linha de produtos o avião remotamente pilotado, modelo Falcão, desenvolvido pela Avibras para as Forças Armadas do Brasil, que será destinado a missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio à direção de tiro, avaliação de danos e de vigilância terrestre e marítima.
DEFESA NET....SNB
SNB -  Avibras Não Fala Mais Do Missil FOG MPM Missil Guiado Por Fibra Ótica Sera.
Que Ela Abandonou O Projeto,.Gotaria De Saber Há Respeito Senhor Presidente Da Avibras  

Club-K: a morte que vem do contentor

Ilia Kramnik..

A Rússia acabou de criar o sistema móvel modular de mísseisClub-K que não tem análogos em todo o mundo. Os especialistas dizem que esse equipamento abre uma nova página na criação de armamentos defensivos de nova geração.

O novo aspeto de uma arma conhecida
O sistema de mísseis Club é a versão para exportação dos mísseis russos Kalibr, já conhecidos do mercado há vários anos. Esses mísseis equipam muitos dos navios e submarinos de fabrico russo que foram exportados nos anos 2000 e, além disso, muitos clientes instalam-nos nos seus navios de superfície e submarinos que são modernizados.
Club-K, uma modificação dessa arma para a sua instalação em contentores, representa um ciclo completamente novo na evolução desse sistema. A rampa de lançamento, o sistema de comando e o sistema de comunicações e de navegação são instalados num módulo universal executado com a forma de um contentor marítimo ISSO de 40 pés (para os mísseis 3M-54 e 3M-14 do sistema Kalibr) ou de 20 pés (para os mísseis 3M-24 do sistema Uran).
A instalação de mísseis em estruturas desse tipo fornece um grau elevadíssimo de dissimulação do sistema e a possibilidade do seu baseamento em qualquer local que seja conveniente, incluindo os terminais de carga portuários e as cobertas de navios porta-contêinere s. Claro que não se pode dizer que esse tipo de arma é capaz de transformar qualquer navio de transporte num navio de guerra, contudo este tipo de “surpresas” podem se revelar muito desagradáveis mesmo para as grandes potências navais.
Tornar a guerra demasiado cara
O fato de nenhum país do terceiro mundo ser capaz de enfrentar uma superpotência sozinho e de que, sem um apoio externo, ele estará condenado a ser derrotado é um axioma. No entanto, existe um determinado conjunto de meios que permite tornar demasiado caro um potencial conflito para que alguém se arrisque a começá-lo. Um caso extremo da aplicação dessa ideologia é a Coreia do Norte, país que escolheu a bomba atômica como um meio para tornar a guerra proibitivamente dispendiosa, mas as relações e os conflitos internacionais têm muitos cambiantes e por vezes a ameaça do uso de mísseis de ataque pode ser suficiente para que o adversário busque uma solução de compromisso.
Os sistemas do tipo Club-K são os típicos representantes dessa ideologia. Nas guerras modernas, em que o conflito armado com grande frequência não impede a navegação marítima comercial, este tipo de arma, se existir um sistema indicador de alvo elementar, poderá ser mortal mesmo para navios equipados com o sistemaAegis ou com sistemas semelhantes. Só se pode excluir essa ameaça, e ainda assim não completamente, com a introdução de zonas muito extensas de exclusão da navegação, o que significa enormes prejuízos financeiros e ainda maiores gastos indiretos. Mesmo que, por exemplo, o Pentágono esteja disposto a isso, já o Capitólio e Wall Street poderão ter uma opinião completamente oposta. Essa diferença na admissão de opções poderá determinar de forma decisiva a questão da guerra e da paz.
VOZ DA RUSSIA ..SNB

IAE e o motor do EDS KC-390 Previsão de 20 unidades entregues por ano

O motor turbofan IAE V2500-A5, base da nova versão V2500-E5 destinada ao KC-390 (Imagem: IAE)

Por Roberto Valadares Caiafa
A International Aero Engines (IAE) deve iniciar os trabalhos para construir o primeiro conjunto (par) do turbofan V2500-E5 para a aeronave de transporte militar Embraer KC-390. Estima-se que a produção para atender o programa da Embraer Defesa e Segurança (EDS) deverá ficar na faixa de 20 motores por ano.
A IAE vai começar a montar os motores até o final do primeiro semestre de 2013 e pretende entregar as primeiras unidades no quarto trimestre. Três motores estão programados para entrega no final deste ano com mais três antes do fim de Janeiro de 2014. Os testes de voo do primeiro avião estão previstos para acontecer no final de 2014, com a entrega dos motores de produção a partir de 2015.
A Embraer, que acaba de completar a revisão crítica do projeto da aeronave, considera que está no caminho certo para entregar as primeiras unidades do KC-390 em 2015 ou 2016. O Brasil, juntamente com a Argentina, Chile, Colômbia, República Checa e Portugal, colocou cartas de intenção cobrindo 60 aeronaves.
O presidente da IAE, Jon Beatty disse que os parceiros do consórcio se comprometeram a manter uma produção estável de 20 anos para os motores e seus itens, mantendo desta forma o suporte logístico desse item para o KC-390.
O V2500E5 (variante do motor especialmente designada para o KC-390) tem uma quota de 95% de comunalidade com o motor V2500-A5 atual, e será fornecido a uma taxa de 20 por ano para apoiar a produção anual prevista de 10 Embraer KC-390. A Embraer estima que o potencial de mercado global de aeronaves do tamanho de um C-130 é de cerca de 700 unidades.
tecnodefesa.com.br...............SNB