quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Brasil cria unidade de combate a grupos de crackers


O Brasil criará um novo órgão militar para prevenir ataques cibernéticos. Ele será coordenado pelo Estado-Maior das Forças Armadas e terá, ainda, a participação de civis. O objetivo do governo é criar estruturas de inteligência para investigar possíveis ações criminosas contra a segurança pública através da internet. A unidade terá entre suas principais missões a de proteger o país quando grupos de crackers tentarem derrubar sistemas vitais – como o de distribuição de energia elétrica, financeiro, entre outros.
O Brasil, devido ao seu momento econômico, torne-se cada vez mais um alvo dos grupos crackers, como alertam as autoridades ligadas à área de inteligência. O grupo, por isso mesmo, terá especialistas em identificar e mapear os criminosos digitais e evitar que eles façam ataques que possam trazer prejuízo à sociedade.
Uma guarnição de engenheiros das Forças Armadas realizará, no próximos dias, uma série de exercícios de simulação de combate a ameaças externas para colocar em prática os procedimentos e normas de atuação fixadas a partir da portaria do Ministério da Defesa. O ministro, Celso Amorim, disse em outubro que uma das preocupações do Governo na defesa cibernética é sua aplicação durante eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.
Crackers e hackers
Segundo o professor de Informática Luiz Carlos Amariz, em uma publicação na internet, “muita gente acha que hacker (a palavra hack foi criada na década de 50 para descrever modificações inteligentes em relés eletrônicos) e cracker (cracking = quebra) significam a mesma coisa. Na verdade, o termo hacker significa alguém que muda alguns programas através de técnicas simples e inteligentes com intuito de melhorar esses programas.
Normalmente o hacker é uma pessoa do lado bom enquanto que o cracker é uma pessoa sem ética ou escrúpulos. Os hackers e crackers são pessoas inteligentes, porém, enquanto os hackers usam sua inteligência para o bem, os crackers a usam para o mal.
Muitos hackers são contratados por sites para que descubram vulnerabilidades que crackerspoderão utilizar para invadir esses sites, como  no caso da equipe contratada pelo Ministério da Defesa brasileiro. “Nesse caso, o hacker está realizando uma boa ação pois está ajudando o site a se tornar mais seguro”, lembra o professor. 
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O Brasil na Antártida


O Estado de S.Paulo
Há 30 anos, em dezembro de 1982, o navio oceanográfico W. Besnard levou a primeira equipe oficial de pesquisadores brasileiros para a Antártida, numa missão de grande significado político e científico para o País. Apesar da relevância inegável desse projeto, a efeméride serve menos para celebrar seus resultados até aqui, muito aquém do desejável, e mais para lembrar que o Brasil, em áreas críticas como educação e ciência, não consegue transformar sua vontade de ombrear-se com as grandes potências em realidade.
Embora aos leigos pareça apenas uma aventura de cientistas num lugar remoto e gelado do planeta, o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é fundamental sob vários aspectos. O principal deles é o estudo do clima, porque é na Antártida que surgem as frentes frias que atingem a agricultura em várias partes do País, além de sua relação com outros fenômenos meteorológicos - alguns especialistas sustentam que a Antártida tem mais importância para o clima no Brasil do que a Amazônia, que, no entanto, recebe muito mais atenção. Ademais, os estudos sobre a cadeia alimentar de peixes e animais marinhos feitos na região têm utilidade imediata para o Brasil. E as pesquisas geológicas são relevantes porque, conforme prevê o Protocolo de Madri, assinado em 1959 por todos os países com reivindicações sobre o continente, o aproveitamento econômico dos recursos naturais da Antártida começará a ser debatido a partir de 2048.
Apesar disso, o Proantar recebe muito menos recursos do que deveria, sem mencionar que a disponibilidade da verba oscila de modo acentuado de ano para ano, dificultando qualquer planejamento. O orçamento era de R$ 2,7 milhões em 2002, passou para R$ 30 milhões em 2009 e caiu para R$ 10,7 milhões em 2012. A previsão para 2013 é de R$ 29 milhões. Para efeito de comparação, a China, que sente muito menos que o Brasil os efeitos climáticos originados na Antártida, investe dez vezes mais e tem três centrais de pesquisa no continente gelado. Já o orçamento dos EUA é mais que o dobro do chinês. Não se pode falar em "competição" observando números como esses.
Ademais, os R$ 29 milhões previstos para 2013 não cobrem os custos da reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz, consumida num incêndio em fevereiro. Segundo cálculos de especialistas, seriam necessários R$ 100 milhões, dos quais R$ 34 milhões somente para desmontar a estrutura danificada. O próprio Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação considera insuficiente o aporte de recursos e, em razão disso, projeta uma demora de até 10 anos para concluir o trabalho de reparação da estação.
O incêndio da base Comandante Ferraz foi a nota mais triste desses 30 anos de trabalho na Antártida - nele morreram dois militares e foi consumida parte considerável do trabalho científico lá desenvolvido. Mesmo essas pesquisas, no entanto, eram limitadas pelo fato de que os cientistas trabalhavam apenas na costa do continente, cujo clima é pouco representativo da Antártida em geral. Somente em 2012, os pesquisadores conseguiram instalar um módulo de estudos no interior da Antártida, permitindo a realização de investigações mais aprofundadas sobre geologia, química e astronomia, como já fazem outros países há muito tempo.
Pode-se argumentar que há outras prioridades para o investimento dos recursos públicos - se tiver de escolher entre comprar equipamentos militares para policiar fronteiras e financiar estudos científicos, o governo certamente fará a primeira opção. No entanto, não é incomum observarmos a alocação de polpudas verbas para rubricas de importância duvidosa, ainda que sempre se possa inventar algum "interesse nacional". Ou seja: o problema não é falta de dinheiro, mas de prioridades. A situação do Proantar é, portanto, uma marca da enorme distância que há entre as pretensões do governo, a respeito da capacidade do Brasil de rivalizar com as nações desenvolvidas, e a realidade de um país que investe muito pouco em áreas essenciais para tornar seu desenvolvimento efetivamente sustentável, e não assentado num amontoado de bravatas ufanistas.
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O elevado déficit que vem da importação de petróleo


O Estado de S.Paulo
O déficit comercial provocado pelo aumento da importação de petróleo e derivados atingiu US$ 9,8 bilhões, até novembro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, e foi estimado em US$ 11,8 bilhões, em 2012, pela consultoria Tendências. Além de ser o maior déficit em 17 anos, a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, admitiu que esse valor deverá crescer em 2013.
A autossuficiência em petróleo, proclamada pelo ex-presidente Lula em meados da década passada, só existiu em 2009, quando o déficit (diferença entre as importações e as exportações de petróleo e derivados) foi de apenas US$ 250 milhões, pouco mais de 2% do previsto para 2012.
O desequilíbrio crescente atual deve-se, em parte, à política de estímulo ao consumo, inclusive de veículos. "A demanda por combustível vai continuar crescendo e, enquanto não aumentar a capacidade de refino, será necessário comprar de fora", disse à Folha de S.Paulo um analista da Tendências, Walter de Vitto.
A presidente da Petrobrás, em entrevista a O Globo, notou que foram importados 114 mil barris por dia de gasolina em novembro e a quantidade prevista era de 178 mil barris/dia em dezembro.
Os números mostram as deficiências da política energética dos últimos anos. A manutenção de preços artificialmente baixos para gasolina e diesel desestimulou a produção de álcool e estimulou o aumento de importações. Em 2012, até outubro, o consumo de gasolina aumentou 11,8% e 7,0% o do diesel. O déficit na conta-petróleo agrava o da conta corrente do balanço de pagamentos.
Ao atrasar a correção dos preços da gasolina e do diesel, a Petrobrás fatura menos e passa a depender de mais recursos de terceiros para cumprir seus planos de investimento. Graça Foster admite uma defasagem de 6% dos preços da gasolina.
Em 2013, o déficit na conta-petróleo deverá atingir US$ 17,2 bilhões, prevê a Tendências. O valor cairá com o aumento da capacidade de refino, mas só em 2015 deverá começar a funcionar a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. No longo prazo, o Brasil poderá reduzir - ou até eliminar - o desequilíbrio da conta-petróleo, à medida que cresça a exploração dos campos do pré-sal. Mas a Petrobrás só prevê aumento da produção de óleo bruto em 2014.
Está em teste, portanto, a reforma da Lei do Petróleo, de 2010. O temor é de que tenha havido o erro estratégico de jogar toda a responsabilidade nos ombros da Petrobrás.
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Chávez está em coma e aparelhos podem ser desligados em breve, diz jornal


Danielle Chaves, da Agência Estado
O site de notícias espanhol ABC afirmou que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está em coma induzido e com sinais vitais muito debilitados. Segundo fontes ouvidas pela publicação, o desligamento dos aparelhos que mantêm a vida do líder venezuelano foi programado e poderá ocorrer a qualquer momento.
"Com febre constante, perda de consciência e sem responder aos antibióticos, o presidente venezuelano chegou ao fim do ano com cuidados intensivos", informou o jornal, acrescentando que Chávez está recebendo alimentação intravenosa em razão da extração de quase meio metro do intestino. As funções respiratórias estão sendo mantidas artificialmente por uma traqueostomia e o líder ainda sofre com uma insuficiência renal.
Mais cedo o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, retornou da visita que fez ao presidente em Cuba e afirmou que o estado de saúde de Chávez permanece "delicado". O líder do país está internado desde 11 de dezembro, quando passou por uma cirurgia para a retirada de um câncer.
Maduro afirmou que se reuniu com Chávez duas vezes e conversou com ele. "Ele está totalmente consciente da complexidade de seu estado pós-operatório e pediu-nos expressamente para que mantivéssemos a nação sempre informada, sempre com a verdade, por mais duras que possam ser as circunstâncias", afirmou Maduro.
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Submarino nuclear Vladimir Monomakh foi lançado à água


Nos estaleiros navais militares da Sevmash se realizou a cerimônia de saída da doca do novo submarino nuclear estratégico Vladimir Monomakh, o segundo da sua série.

O submarino nuclear porta-mísseis Vladimir Monomakh é o terceiro navio do projeto Borei e teve o seu assentamento da quilha naSevmash em 19 de março de 2006. Na construção do submarinoVladimir Monomakh foram usadas as últimas conquistas na redução do ruído. O submarino nuclear está armado com um novo sistema de mísseis que inclui o míssil balístico intercontinental a combustível sólido Bulava.
"Este cruzador submarino se distingue dos outros navios de fabrico soviético pelo seu ruído excecionalmente reduzido, o que lhe garante uma elevada capacidade de combate em caso de encontro com um submarino de luta antissubmarina do provável adversário. Esse submarino está equipado com oito tubos de torpedos que permitem a utilização de diversos tipos de armas antissubmarinas, permitindo-lhe uma autodefesa segura em caso de um encontro com forças antissubmarinas inimigas, tanto navios de superfície como submarinos", afirmou à Voz da Rússia o primeiro vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos e doutor em ciências militares Konstantin Sivkov.
O porta-mísseis cabeça de série do projeto 955 Borei, o Yuri Dolgoruki, igualmente construído pela Sevmash, está pronto para ser entregue à Marinha de guerra russa.
O primeiro cruzador de série desse projeto, o Alexander Nevski, está a realizar os testes governamentais. Na doca dos estaleiros está a ser construído o submarino Kniaz Vladimir, cuja quilha foi assente no verão de 2012 (do projeto aperfeiçoado 955A).
Os cruzadores submarinos porta-mísseis estratégicos da classeBorei foram projetados no gabinete central de projetos de equipamentos navais Rubin de São Petersburgo. Cada submarino nuclear do projeto 955 pode transportar 16 mísseis balísticos intercontinentais R-30 Bulava com um alcance superior a 8 mil km e equipados com ogivas múltiplas de pontaria individual.
O comprimento do submarino da classe Borei é de 170 m, a boca – de 13,5 m, sua profundidade de emersão – de 450 m, sendo a tripulação composta por 107 elementos. Os Borei, equipados com os mísseis balísticosBulava, se destinam a ser a base das forças estratégicas nucleares navais da Rússia nas próximas décadas.
Segundo informações divulgadas anteriormente, no total estava planejada a construção até 2020 de oito Borei, sendo os três primeiros do projeto 955 e cinco do 955A (modernizados, com o armamento reforçado e nível de ruído inferior, com 20 MBIC Bulava cada um). A construção do cabeça-de-série Yuri Dolgoruki custou 23 bilhões de rublos, o custo dos cruzadores de série deverá ser inferior. Neste momento, a Sevmash está a construir dois grupos de submarinos nucleares de nova geração, os de ataque (sigla Yassen) e os estratégicos (sigla Borei).
VOZ DA RUSSIA .SEGURANÇA NACIONAL BLOG

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Brasil enfrenta encruzilhada econômica em 2013


Em 2013, o Brasil deve enfrentar uma encruzilhada econômica: ou o país volta a crescer de forma acelerada - no patamar dos 3% ou 4% -, ou até seu status de 'Bric' começará a ser questionado.
Essa é a visão de analistas como Jim O'Neill, do banco Goldman Sachs, que em 2001 criou o acrônimo Bric para designar as nações emergentes que em 2050 igualariam seu peso econômico ao de países do mundo rico - além do Brasil, Rússia, Índia e China.O'Neill é, na realidade, otimista sobre o potencial de crescimento do Brasil a partir de 2013. Para ele, apesar da decepção com a expansão de apenas 1% do PIB em 2012, no ano que vem o país deve voltar a crescer, alcançando um crescimento de 4% a 5% já em 2014.
A previsão do último relatório Focus divulgado pelo Banco Central - que faz uma média das previsões do mercado - ainda é de uma alta de 3,3% do PIB em 2013 (apesar de tal estimativa ter sido revista para baixo recentemente).
Em entrevista à BBC Brasil, O'Neill enfatizou que em 2012 o PIB brasileiro sofreu com a chamada contribuição real negativa do setor financeiro (menor fluxo de capital no país) - uma consequência de curto prazo da política de queda dos juros que, no médio e longo prazo, deve estimular investimentos.
Para ele, as medidas de estímulo econômico aprovadas pelo governo neste segundo semestre devem ser suficientes para impulsionar o PIB em 2013. Ele faz referência à desoneração de alguns setores e a desvalorização do real, além da queda da taxa básica de juros (Selic) de 12,5%, em julho, para os atuais 7,25%.
"Mas se isso não ocorrer e o crescimento brasileiro voltar a decepcionar, como em 2012, o status do Brasil como um país do Bric de fato será colocado em xeque", disse O'Neill.

Crescimento sustentável

Wilber Colmerauer, diretor da consultoria Brasil Funding, em Londres, concorda que 2013 será decisivo para a economia brasileira após um ano marcado pelo fim da euforia dos mercados e investidores internacionais em relação ao país.
Em 2010, o entusiasmo com o Brasil foi inflado por um crescimento de 7,5% do PIB. A alta de 2,7% de 2011 foi interpretada por analistas como um ajuste sobre o ano anterior - em que o país teria crescido mais que seu PIB "potencial", de 4%.
"Mas neste final de 2012 é possível que haja até um excesso de pessimismo sobre o Brasil, potencializado pelo crescimento de apenas 1%", diz Colmerauer.
Para o analista, para ajustar as expectativas sobre a economia brasileira é importante que em 2013 o país demonstre que tem condições "de iniciar uma trajetória de crescimento sustentável", em vez de apenas "mais um ciclo curto de expansão" - o que alguns economistas chamam de "voo de galinha".
"O objetivo não pode ser crescer em 2013, mas sim crescer de 2013 a 2023", concorda Marcos Troyjo, diretor do BricLab, centro de estudos sobre o Bric da Universidade de Columbia, nos EUA.

Ameaças

Para Troyjo, entre os fatores externos que podem dificultar a aceleração do crescimento brasileiro está o acirramento da crise internacional - por exemplo, em decorrência de um fracasso dos EUA em evitar o chamado "abismo fiscal" ou da complicação dos problemas da Europa.
"O impacto direto de um acirramento da crise seria limitado, porque o Brasil tem uma economia relativamente fechada. Mas haveria um impacto indireto em função da mudança nas expectativas e confiança dos investidores", opina Troyjo.
Fabiano Bastos, do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID), também menciona o risco de um desaquecimento maior que o esperado na China, que poderia reduzir o preço das commodities e afetar a percepção de risco para investimentos em mercados emergentes.
Colmenauer acredita que há um risco de ordem interna, relacionado ao possível aumento da inflação. Para ele, ainda não está claro se os pacotes de estímulo do governo serão suficientes para aumentar a taxa de investimentos na economia.
"Certamente, a queda dos juros deve gerar crescimento no primeiro semestre de 2013 - até porque ela funcionará como um estímulo ao consumo", opina.
"Mas se o investimento não acompanhar essa alta da demanda, poderíamos ter uma elevação da inflação para 7% ou 8%, caso em que seria difícil para o governo manter a política de queda dos juros."

InvestimentosPara evitar uma nova decepção com o PIB, para Colmerauer e Troyjo o governo deveria sinalizar claramente sua intenção de fazer reformas estruturais.

"Desde os anos 1990 criou-se um consenso em torno da responsabilidade fiscal e controle da inflação e isso fez bem para o país", diz Colmerauer.
"Se queremos crescer de forma sustentável está na hora de se criar novos consensos em torno de temas como a simplificação tributária."
Os baixos níveis de investimento foram apontados por muitos analistas como uma das causas do desaquecimento brasileiro nos dois últimos anos.

Mudança de modelo

Entre 2004 e 2010 o país cresceu a uma média de quase 4% ancorado em uma expansão do consumo e gastos do governo, como explica Troyjo.
O setor privado, porém, não investiu o necessário para acompanhar a expansão da demanda - problema em geral atribuído a fatores como os juros altos, a sobrevalorização do real e o chamado Custo Brasil (associado a falta de infra-estrutura, burocracia e etc).
Bastos, porém, não concorda que haja um "esgotamento" do modelo de crescimento baseado na demanda e medidas anticíclicas do governo.
"Para o ano que vem o governo está decidido a aumentar os investimentos das estatais, estados, municípios e União - e conta com uma folga fiscal e boa relação dívida/PIB para isso", diz.
"Certamente para manter o crescimento no médio e longo prazo são necessárias reformas estruturais e mais investimentos em educação, mas as atuais medidas de estímulo devem ser suficientes para que o país volte a crescer mais de 3% em 2013", acredita
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