sábado, 22 de dezembro de 2012

Avibras faz vant para a Copa 2014


AGÊNCIA O VALE A Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil, pode usar aeronaves fabricadas no Vale do Paraíba nas ações de segurança. Trata-se do Vant, sigla de Veículo Aéreo Não Tripulado, que a Avibras Aeroespacial está projetando em São José.

Batizado de ‘Falcão’, a aeronave é o primeiro Vant nacional na classe de 800 quilos e poderá ser usado em missões de vigilância, reconhecimento e patrulha.

Aviões operados por controle remoto são largamente utilizados pela Força Aérea norte-americana em missões no Oriente Médio.

Autonomia/ Segundo a Avibras, a plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço útil.

Tem mais de 15 horas de autonomia e leva 150 quilos de carga. O Vant está configurado para tirar fotos e filmar com alta qualidade, de dia ou à noite. Tem um radar de detecção de alvos móveis e link de satélites, com alcance de 1.500 km.

A Avibras já investiu R$ 60 milhões e conta com o apoio das três Forças Armadas e também da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Os sistemas são 100% nacionais.

Espera-se que as Forças Armadas definam os requisitos do sistema, ainda neste ano, para iniciar a fase de industrialização do projeto
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Caças índios SU-30 serão equipados com mísseis de cruzeiro supersônico Brahmos


Os caças índios Su-30MKI da fabricação russa serão equipados com mísseis de cruzeiro supersônico Brahmos, informou nesta sexta-feira uma fonte do Ministério da Defesa da Índia.

Segundo a fonte, tal acordo foi assinado entre a joint venture russo-indiana Brahmos e a empresa russa Rosoboronexport.
Brahmos é um míssil de cruzeiro supersônico de dois estágios. Seu peso constitui 2,55 toneladas, comprimento – 8,3 m, alcance – 290 km. Até 2020, a Índia pretende comprar à Rússia 130 unidades do Su-30MKI, assim seu número na Força Aérea da Índia atingirá 270.
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Polo Tecnológico de Guaratiba


Um projeto ousado do Exército promete consolidar em breve uma grande área em Guaratiba como um centro de referência nacional em tecnologia militar. A instituição deve concluir até o fim deste ano o anteprojeto e o estudo de viabilidade de um novo polo, que reunirá pesquisa e ensino, no terreno onde já funciona atualmente o Centro Tecnológico do Exército (Ctex), às margens da Avenida Dom João VI (antiga Avenida das Américas). A grande novidade é a previsão de transferência até 2015 do Instituto Militar de Engenharia (IME) da Urca para este novo espaço.
 
- A ideia desse polo já existia desde a década de 1980 e foi sendo aperfeiçoada. Agora, com a melhoria do acesso à região (após a inauguração do corredor expresso Transoeste), acreditamos que este é o momento ideal para realizarmos o projeto - adiantou o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, general Sinclair Mayer.
 
Para colocar em prática a iniciativa, o Exército prepara um modelo inédito de parceria público-privada (PPP), cujos detalhes ainda estão em estudo. Representantes do Ministério do Planejamento virão ao Rio no próximo dia 10 para conhecer o espaço e começar as discussões. Segundo o general Mayer, a primeira fase do projeto, cuja conclusão está prevista para 2015, deve custar cerca de R$ 1,5 bilhão. Além do novo IME, está prevista para começar nessa etapa inicial a construção do Instituto Militar de Tecnologia, cuja função básica será dar apoio à indústria nacional de Defesa, e do Instituto de Pesquisa Tecnológica Avançada, que irá trabalhar com a área de inovações.A ideia do Exército é conseguir concluir todo o projeto, denominado Polo Tecnológico de Guaratiba, até 2020. O espaço deve abrigar também uma Agência de Gestão da Inovação. Haverá ainda uma área reservada para uma incubadora de empresas. A intenção é que haja troca de experiências.
 
- Praticamente toda a tecnologia militar tem aplicação civil - destacou Mayer.
 
A PPP poderá usar essa tecnologia como moeda de troca para a captação de recursos, mas a exploração de serviços também deve ser um dos atrativos para a iniciativa privada. Há a possibilidade, por exemplo, de construção de um shopping em parte do terreno, com a concessão de 30 anos.
 
Com as novas obras, o Exército pretende triplicar a área construída, que atualmente é de 60 mil metros quadrados. Está prevista também a construção de uma pista de pouso e decolagem para veículos aéreos não-tripulados, que poderão ser desenvolvidos no polo. O terreno total tem 26 quilômetros quadrados, mas, pensando na questão ambiental, a instituição não pretende avançar muito na ocupação.
O projeto de levar o IME para Guaratiba ganhou força pela necessidade de ter um lugar que pudesse abrigar um número maior de alunos. Atualmente, o instituto forma cerca de cem engenheiros por ano, e a intenção é chegar a 300 no novo espaço, sem contar com os cursos de pós-graduação.
 
- Hoje em dia, o perfil do nosso estudante mudou. Metade deles é de outros estados, e a Urca não tem o espaço ideal para os alojamentos - acrescentou o general, lembrando que a previsão para o terreno de Guaratiba é ter 1.400 unidades habitacionais.
 
Para o prédio da Urca, que fica na Praça General Tibúrcio, a intenção do Exército é manter o foco na educação. Há a possibilidade de que ali se instale o Departamento de Ensino, responsável pela coordenação das escolas militares, ou a Escola Superior do Estado-Maior. O IME está na Urca desde 1942, mas já havia passado por outros quatro locais. No século passado, foi sediado nas ruas Barão de Mesquita, na Tijuca, e Moncorvo Filho, no Centro.
 
CTex já desenvolve projetos
 
Além de envolver o Ministério do Planejamento, a captação de recursos para o projeto do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército deve ter vínculos com os ministérios da Educação, da Defesa e da própria Ciência e Tecnologia. Do total de R$ 1,5 bilhão, ainda não há uma estimativa precisa de quanto seria investido pela iniciativa privada.
 
Atualmente, 800 pessoas trabalham no Ctex, que já desenvolve trabalhos como o piloto do sistema de monitoramento eletromagnético de fronteiras, com radares. Ao todo, há 45 projetos em andamento.
O Globo.Segurança Nacional Blog

Rússia estreita laços militares com Irã e envia destroyer


Um navio destroyer russo está atracado no porto de Bandar Abbas, no Irã, com o objetivo de estreitar as relações militares entre russos e iranianos, disse um alto oficial da Marinha do país persa, informa a Press TV.

"Marshal Shaposhnikov, um destroyer russo, ancorado neste porto, mostra a parceria entre Irã e Rússia", disse o vice-almirante-Hossein Azad.
Segundo a TV iraniana, o Comandante Almirante russo, Serguei Alekminski disse que a Rússia enviará em 2013 uma frota de navios e fragatas para uma visita a um porto iraniano.
O comandante Habibollah Sayyari disse em fevereiro que as forças navais de vários países vizinhos manifestaram desejo de enviar frotas para o Irã, e que Teerã está pronto para recebê-los.
A Rússia, ao lado da China, é um dos poucos países que defende o governo iraniano nas reuniões da ONU. Para Israel e EUA, o Irã está próximo de desenvolver uma bomba nuclear.
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Chile não cederá território à Bolívia, declarou o chanceler chileno


O chanceler chileno Alfredo Moreno descartou, em 17 de dezembro, que seu país pretenda ceder parte de seu território com soberania à Bolívia e não aceitou que o estado boliviano tenha uma visão diferente sobre o tratado de 1904, através do qual cedeu seu litoral ao Chile após um conflito bélico.
“O que a Bolívia diz é que o Chile deveria entregar uma parte soberana deste país. Eu não penso assim, o presidente (Sebastián Piñera) não pensa assim, e a imensa maioria dos chilenos não pensa assim”, disse Moreno, citado em 14 de dezembro pela rádio Cooperativa.
A Bolívia e o Chile se enfrentaram em uma guerra no final do século XIX e em 1904 assinaram um tratado de paz que pôs fim ao conflito.
No acordo, a Bolívia cedeu ao Chile o território e a zona marítima que tinha no Oceano Pacífico, em troca de facilidades comerciais nos portos do norte chileno.
No entanto, a Bolívia rechaça o acordo e exige do Chile uma porção de terra e mar que compense sua situação territorial e, inclusive, o presidente boliviano Evo Morales disse que levaria a questão a um tribunal internacional, como o fez o Peru, que solicitou à Corte Internacional de Haia um limite marítimo com o Chile.
Além disto, a Bolívia enviou uma comissão a Haia para acompanhar a fase oral da demanda marítima peruana, encerrada no dia 14 de dezembro.
Quanto a esta questão, o chanceler Moreno afirmou que os casos são distintos, já que o Peru desconhece a existência dos tratados firmados em 1952 e 1954, que fixaram na corte chilena o limite marítimo e, em contrapartida, a Bolívia reconhece a pertinência do tratado de 1904 que assinou com o Chile.
“A Bolívia aceita plenamente que o tratado de 1904 diz o mesmo que dizem os chilenos”, lembrou Moreno.
O chanceler chileno reiterou que seu país está disposto a buscar soluções “sobre a base do acordo feito há mais de 100 anos e que estabeleceu os limites da Bolívia e do Chile”.
“Para isto também é preciso que haja liderança política na Bolívia”, garantiu o ministro Moreno.
Bolívia e Chile não mantêm relações diplomáticas desde 1978.
DIÁLOGO..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Assinatura do Contrato de Construção do Navio Hidroceanográfico Fluvial “Rio Branco”


No dia 5 de dezembro, em evento ocorrido na Diretoria de Engenharia Naval (DEN), o Diretor de Engenharia Naval, Contra-Almirante (EN) Francisco Roberto Portella Deiana, e a Diretora Superintendente da Indústria Naval do Ceará (INACE), Sra. Elisa Maria Gradvohl Bezerra, assinaram o contrato para a construção do Navio Hidroceanográfico Fluvial (NHoFlu), primeiro navio integralmente projetado pelo Centro de Projetos de Navios (CPN).
O NHoFlu tem como características básicas comprimento total de 55 metros, boca moldada máxima de 9 metros, calado máximo de 2 metros e deslocamento de 530 toneladas, comportando 43 tripulantes, sendo 7 Oficiais. Ao navio serão atribuídas tarefas de levantamentos hidroceanográficos, coleta de dados ambientais, atualização contínua de cartas e publicações náuticas, podendo atuar de forma extraordinária em apoio a órgãos governamentais na Defesa Civil, em ações de socorro e Ações Cívico-Sociais.
Projetado para operar em um raio de ação de 3.000 milhas náuticas, com uma autonomia de 25 dias, o futuro NHoFlu “Rio Branco” será dotado de modernos sensores científicos para o cumprimento de sua missão, tais como: ecobatímetros, perfiladores acústicos de correntes, sensores inerciais, medidor de velocidade do som e sistema de aquisição de dados de hidroceanografia.
O prazo para construção é de 18 meses contados a partir da data de eficácia do contrato. O NHoFlu está inserido no Projeto Cartografia da Amazônia, realizado em parceria com o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e o Serviço Geológico do Brasil, e coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), subordinado ao Ministério da Defesa. Após a incorporação, o navio ficará sediado no Comando do 9º Distrito Naval.
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Brasil e Mauritânia firmam declaração de intenções para ampliar parceria em defesa

Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e da Mauritânia, Ahmedou Ould Mohamed Radh, assinaram hoje declaração de intenções com o objetivo de ampliar a cooperação em diferentes segmentos no setor de defesa. O documento foi firmado na manhã desta quarta-feira, ao final de reunião bilateral no edifício-sede do Ministério da Defesa (MD).

No encontro foram tratados, principalmente, de assuntos relacionados à Marinha e à Força Aérea, áreas em que a Mauritânia manifestou interesse mais imediato em estreitar a cooperação. De acordo com o ministro Radh, nos últimos anos seu país vem realizando uma série de mudanças e aquisições na área de defesa e segurança em razão do aumento de incidentes relacionados ao tráfico de drogas e ao combate ao crime organizado.

A Mauritânia também tem enfrentado problemas decorrentes da instabilidade política no Mali, país vizinho com quem possui uma fronteira de 2.237 km de extensão, uma das mais longas da África. “Uma parte grande da fronteira está ocupada por terroristas. Já são 65 mil os refugiados do Mali no nosso país”, disse o mauritanês, acrescentando que o Exército de seu país passa há três anos por um processo de modernização para fazer frente às novas ameaças.

Na oportunidade, Celso Amorim anunciou que o navio-patrulha oceânico “Apa”, o segundo do lote de três embarcações adquiridas pelo Brasil da Inglaterra, terá como primeiro destino na África a Mauritânia, após sua partida do Reino Unido. A previsão da passagem é em meados de março. “Podemos fazer, na ocasião, algum tipo de exercício conjunto a exemplo do que fizemos em outros países africanos”, afirmou o ministro.

Presente na reunião, o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, enfatizou que a Força Naval está pronta para colaborar já em março. Ele disse ainda que seria interessante os mauritaneses conhecerem os sistemas brasileiros de controle de tráfego marítimo e de busca e salvamento. “Queremos nos espelhar na experiência de vocês como maior Marinha do mundo”, afirmou o ministro Radh.

Outro aspecto enfatizado na reunião foi que a relação Sul-Sul é algo a ser fortalecido por ambos os países. Para o ministro Amorim, a localização geoestratégica da Mauritânia faz com que o Brasil tenha interesse em estreitar as relações em defesa, assim como faz com outros países africanos, a exemplo da Guiné-Bissau.

Ajuda aérea

O ministro da Mauritânia manifestou, também, o interesse em receber apoio do Brasil para melhorar as capacidades operativas e de formação de oficiais e praças de sua Força Aérea. Na reunião, foi relembrada a compra dos Super-Tucanos adquiridos pela Mauritânia no Brasil. O ministro Radh afirmou que necessita de assistência dos brasileiros para treinamento de pilotos mauritaneses no país africano a fim de que estes possam operar as novas aeronaves.

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, lembrou que o Brasil presta apoio a vários países que adquiriram Super-Tucanos na realização de treinamento de pilotos. Saito afirmou que, futuramente, militares aviadores brasileiros podem ir a Mauritânia para essa finalidade. “Podemos, ainda, oferecer a vocês um curso relâmpago de formação de pilotos na nossa Academia [AFA].” Ele acenou, ainda, com a possibilidade de que praças mauritaneses façam curso na Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAr), localizada em Guaratinguetá (SP), onde poderão ter experiência em manutenção de aeronaves, como mecânicos.

Durante o encontro, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, também colocou à disposição do representante da Mauritânia a possibilidade de recebimento de militares do país em escolas de formação da Força Terrestre, além do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, no Rio de Janeiro.

A comitiva da Mauritânia visitará as empresas Embraer, Avibras e Engepron para conhecer melhor a indústria e projetos brasileiros de defesa. Durante o encontro de hoje, também esteve presente o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi.
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