domingo, 25 de novembro de 2012

Irã alerta Turquia contra mísseis na fronteira com Síria


Reuters
O Irã afirmou que os planos da Turquia de colocar mísseis de defesa Patriot perto da fronteira com a Síria poderiam adicionar problemas para a região.
A Turquia pediu para a Otan a instalação do sistema Patriot, desenhado para interceptar aviões ou mísseis. O pedido foi feito na semana passada após conversas sobre como aumentar a segurança na fronteira de cerca de 900 km.
"A instalação de tal sistema na região tem efeitos negativos e irá intensificar os problemas na região", afirmou o porta-voz do Parlamento iraniano, Ali Larijani, voltando de uma viagem para a Síria, Líbano e Turquia, de acordo com a agência estatal iraniana Irna.
Ramin Mehmanparast, porta-voz do ministro de Relações Exteriores do Irã, afirmou à agência Isna no domingo que o sistema "não ajudará a resolver a situação na Síria, vai na verdade tornar a situação mais complicada".
A Síria classificou o pedido turco como "provocador", e a Rússia disse que o movimento aumentaria os risco de conflito.
O Irã tem dado apoio ao presidente sírio, Bashar al-Assad, durante os 20 meses de guerra civil. 
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sábado, 24 de novembro de 2012

Integrated Air & Missile Defense Solutions

A arma secreta, submarino! coreia do sul

[CBC TV] 최첨단 미사일 천궁 풀영상 공개

South Korea-Ballistic Missile & Cruise Missile

THAAD MDA - February 2, 2007


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Brasil defende Palestina na ONU e quer mais espaço para negociar


A crise entre israelenses e palestinos ganhará mais um elemento na próxima semana, quando a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) discutirá a concessão do status de Estado observador para a Palestina. Segundo diplomatas, a mudança de status é o estímulo necessário para levar adiante a discussão sobre a criação do Estado independente da Palestina. Os debates estão marcados para os próximos dias 29 e 30.
Nos últimos anos, os palestinos intensificaram a campanha para obtenção do status de Estado observador da ONU, como ocorre com o Vaticano, mas a proposta enfrenta resistência das delegações de Israel e dos Estados Unidos. Em meio às recentes tensões, os palestinos redobraram os esforços para conquistar votos entre os europeus que estão divididos.
O Brasil e os demais países do Mercosul - Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela - já se manifestaram a favor, assim como a Índia e a África do Sul. O governo brasileiro assumiu o papel de um dos co-patrocinadores da campanha em apoio à concessão do novo status para a Palestina. O emissário do Brasil para o Oriente Médio mais a Turquia e o Irã, embaixador Cesário Melantonio Neto, disse à Agência Brasil que é o momento de os brasileiros serem agregados às negociações.
Para Melantonio Neto, o chamado Quarteto (Rússia, China, Estados Unidos e União Europeia), designado como mediador do processo de paz no Oriente Médio, mostrou sua "inoperância" não só com a crise recente na região da Faixa de Gaza, envolvendo israelenses e o Hamas - movimento de resistência islâmica que controla parte da área -, como também na Síria, que há 20 meses está em clima de guerra.
"A crise mostrou isso, como o Quarteto é inoperante e a própria Liga Árabe integrada por 22 nações defende a ampliação dos mediadores", disse o embaixador à Agência Brasil. "O Brasil tem espaço para isso porque não sofre as restrições que outros países têm entre palestinos e israelenses", completou.
Em relação à defesa da concessão do status de Estado observador para a Palestina e à criação de um Estado autônomo, o embaixador esclareceu que "essa não é uma posição nova do Brasil. É uma posição histórica. A aprovação do novo status deve levar a um processo de negociação mais amplo que chegará à questão da criação do Estado da 
Palestina".
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