sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Caça F-22 cai em base aérea na Flórida; piloto sai ileso


Reuters
Um caça F-22 da Força Aérea dos EUA caiu na quinta-feira na base militar de Tyndall, na Flórida, mas o piloto conseguiu ejetar-se de forma segura e não ficou ferido, afirmou uma porta-voz da base.
O Raptor F-22, um dos mais avançados aviões de guerra norte-americanos, retornava de uma missão de treinamento de rotina quando caiu, por volta das 15h30 (horário local), informou a porta-voz Ashley Wright.
O avião da Lockheed Martin Corp pegou fogo quando atingiu o chão, porém bombeiros debelaram o incêndio rapidamente, ela disse. A causa ainda está sendo investigada.
A Rodovia 98 nas proximidades foi fechada por cerca de duas horas, como precaução. O piloto, que não foi identificado, não sofreu nenhum ferimento grave, disse Ashley.
A Força Aérea parou de voar em caças F-22 por cinco meses em 2011, após alguns pilotos sentirem tontura nos controles. A Força Aérea culpou a falta de suprimento de oxigênio para os pilotos.
(Reportagem de Ian Simpson) 
segurança nacional blog

Tensão aumenta com ataque de foguete a Jerusalém



JERUSALÉM - Militantes do Hamas lançaram nesta sexta-feira, 16, um foguete contra Jerusalém. Esta foi a primeira vez que a cidade foi alvo de artilharia aérea vinda de Gaza. A rádio das Forças Armadas de Israel confirmou que um míssil caiu em uma área ao norte da cidade - e que não houve relatos de mortos ou feridos.
O ataque foi confirmado pela porta-voz das Forças de Defesa do país, Avital Leibovich, em sua conta no Twitter. Segundo testemunhas, pela primeira vez os alarmes instalados há quatro anos soaram em Jerusalém.
Já o jornal israelense The Jerusalem Post e a rede de TV americana CNN informaram que outro foguete foi lançado de Gaza e caiu no sul de Jerusalém, em Gush Etzion. Segundo a correspondente da BBC em Israel Katya Adler, "bunkers estão sendo abertos para a população em Tel-Aviv e em Jerusalém".
Em sua conta do Twitter, Adler acrescentou que "há uma chance cada vez maior de um ataque terrestre em Gaza por parte de Israel".
Abbas 
De Ramallah, na Cisjordânia, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, fez um pronunciamento na TV no qual disse que a atual violência na região não "deterá os esforços palestinos para ganhar um assento de observador na Assembleia-Geral da ONU no final deste mês".
Abbas também pediu aos palestinos que se unam diante da "agressão" cometida por Israel. "Nós precisamos de máximo esforço para atingir a unidade nacional e reconciliação". Já o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou que o país "não estará satisfeito com um cessar-fogo que será quebrado em uma semana ou duas".
Reservistas 
Segundo o jornal israelense Haaretz, o ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, teria aprovado a ampliação da convocação para mais de 30 mil reservistas. Na manhã desta sexta-feira, o gabinete do general das Forças de Defesa de Israel anunciou a chamada pública de 16 mil reservistas.
Mais cedo, um míssil atingiu a cidade de Tel-Aviv, principal centro urbano de Israel. O ataque ocorre em meio à escalada da violência entre Israel e a Faixa de Gaza, após a morte do comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari, na última quarta-feira, 14.
Nesta sexta-feira, o presidente do Egito, Mohamed Morsi, anunciou o apoio à Gaza pelo que chamou de "agressão ruidosa". Pelo menos 20 palestinos e três israelenses foram mortos desde a retomada do conflito na última quarta-feira. Militantes do Hamas e civis, incluindo cinco crianças, estão entre os mortos do lado palestino, disseram autoridades da região autônoma nesta sexta-feira.
Antes da escalada do conflito, Israel promoveu repetidos ataques aéreos em Gaza, enquanto militantes palestinos lançaram mais de 200 foguetes desde a fronteira. Os foguetes podem atingir alvos até 75 km de distância.
Foi a primeira vez que Tel-Aviv foi atacada desde a Guerra do Golfo, em 1991. 

Mísseis são atirados de Gaza contra Israel
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Atech vence licitação da Marinha e entra na área nuclear


Virgínia Silveira

A Atech vai participar diretamente do desenvolvimento do reator do futuro submarino nuclear brasileiro. A empresa, do grupo Embraer, venceu a licitação da Marinha e ficará responsável pelo desenvolvimento do sistema de controle do laboratório de geração núcleo-elétrica, conhecido pela sigla Labgene, considerada a parte principal e mais complexa do reator.

A concorrência, segundo o presidente da Atech, Tarcísio Takashi Muta, foi realizada em âmbito nacional, já que o objetivo é dominar a tecnologia do sistema de controle da propulsão nuclear.

"A empresa fará a integração do sistema e o desenvolvimento do software de controle, tecnologias que não são vendidas e nem transferidas", destacou o diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, vice-almirante Carlos Passos Bezerril. Com o projeto do Labgene, o Brasil, segundo ele, será o primeiro país da América Latina a ter o domínio da tecnologia de controle da propulsão e do combustível nuclear.

O diretor também lembrou que o desenvolvimento do reator irá envolver a participação de 80 empresas nacionais, na parte de construção civil e mecânica, química, materiais, engenharia naval, entre outras.

A disputa para o desenvolvimento do sistema de controle do reator nuclear envolveu também a Odebrecht e o contrato está avaliado em R$ 231 milhões, informou o executivo da Atech. O prazo para a execução do projeto é de três anos e meio, mas a qualificação do reator para ser utilizado no primeiro submarino está prevista para 2018. O contrato representa três anos e meio de faturamento para a Atech e exigirá a contratação de 40 funcionários.

Orçado em R$ 800 milhões, o Labgene é uma unidade nuclear de geração de energia elétrica, que será projetada e construída no país. Essa instalação, que está sendo erguida no Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó (SP), servirá de base e de laboratório para qualquer outro projeto de reator nuclear no Brasil.

O CEA, inaugurado em fevereiro deste ano, abriga a unidade produtora de Hexafluoreto de Urânio (matéria-prima para o enriquecimento de urânio, que produz o combustível nuclear para as usinas) e o Centro de Instrução e Adestramento Nuclear Aramar (Ciana), encarregado de formar mão de obra para o Labgene e também para as futuras tripulações dos submarinos nucleares brasileiros.

O vice-almirante Bezerril explica que o Labgene é também um protótipo em terra do sistema de propulsão naval que, por sua vez, permitirá a obtenção da capacitação necessária para readequá-lo ao submarino nuclear. "É um laboratório que testará todos os equipamentos, semelhante a uma planta nuclear, antes de colocar o reator no submarino."

A Atech vai aplicar a sua experiência em gestão e integração de sistemas complexos às normas e requisitos específicos da área nuclear. Parte dessa expertise, segundo o presidente da empresa, foi adquirida com a participação no Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), onde conquistou o domínio completo da inteligência do projeto.

A Atech figura entre as dez empresas no mundo que dominam a tecnologia do controle de tráfego aéreo, o que permitiu que o país atingisse a autonomia no gerenciamento do seu espaço aéreo.

Além de dar autonomia para o país na área de sistemas de controle de geração de energia nuclear, a tecnologia desenvolvida para o Labgene, segundo Takashi, terá aplicação dual. "A partir desse núcleo poderemos suportar as atividades da Marinha na área nuclear e modernizar os simuladores de operação para as usinas de Angra 1 e 2", explicou.

Objetivo é reduzir dependência externa

O domínio da tecnologia de controle de propulsão nuclear, segundo o presidente da Atech, Tarsício Takashi Muta, será uma experiência similar a que a empresa viveu na época da crise aérea no Brasil, entre 2007 e 2008. "Fomos acionados pela Aeronáutica e tivemos que mobilizar muita gente para modernizar o sistema nacional de controle de tráfego aéreo."

Segundo o executivo, o novo sistema, batizado de Sagitário (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional) tornou o Brasil menos dependente de outros países, pois o domínio da tecnologia garante a evolução do sistema e a autonomia nesse segmento.

Para o projeto do Labgene, a companhia vai trabalhar em parceria com outras empresas e a Embraer, segundo Takashi, deverá participar trazendo a experiência na área de licença de exportação de componentes e subsistemas considerados sensíveis, devido a sua aplicação na área nuclear.

"Parte dos componentes do Labgene serão comprados fora do país e a experiência da Embraer será muito importante na hora de negociarmos essas licenças de exportação com as empresas de fora", explica o diretor de Mercado-Defesa da Atech, Giacomo Feres Staniscia. Alguns subsistemas, no entanto, deverão ser desenvolvidos no país por se tratarem de itens controlados e de difícil aquisição no mercado externo.

A Atmos, por exemplo, segundo o diretor, será uma das empresas brasileiras escolhidas para o desenvolvimento de um dos mecanismos de controle do processo de geração nuclear.

A Atech já atua no projeto do submarino nuclear brasileiro como subcontratada da francesa DCNS, na parte de absorção de tecnologia de sistemas de combate. No acordo feito pelo governo brasileiro com as empresas francesas, está previsto o fornecimento de quatro submarinos convencionais e a transferência de tecnologia do casco do submarino de propulsão nuclear.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG..DEFESA NET VALOR

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

VBTP-MR Guarani será avaliado pelo Exército da Argentina


Uma Viatura Blindada de Transporte de Pessoal-Média sobre Rodas Guarani (VBTP-MR Guarani) foi cedida no inicio do corrente mês pelo Exército Brasileiro (EB), durante um período de 40 dias, para ser submetido a um programa de avaliação pelo Exército da Argentina. O empréstimo da viatura foi acompanhado pelo Adido do EB na Argentina, coronel Danilo Cezar Aguiar de Souza, e pelo comandante do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizada, Coronel Francisco Wellington de Lima.
Segundo nota do EB, o objetivo dessas provas é abrir caminho para que um lote de 14 blindados Guarani seja adquirido pelo Exército da Argentina para dar suporte à Força de Paz “Cruz del Sur”. Formada por militares da Argentina e do Chile, a força de paz decorre de um acordo estabelecido com as Nações Unidas (ONU) e tem por propósito atuar em missões em qualquer parte do mundo.
A aquisição de VBTP-MR Guarani para o Exército da Argentina esta em fase final de negociação.  Caso se confirme a compra, a nação portenha será o primeiro cliente internacional do novo blindado.
O Exército Brasileiro encomendou a entrega de 2.044 blindados do modelo nos próximos 20 anos, em lotes anuais de 100 unidades. O valor total da encomenda alcança os R$ 6 bilhões. A linha de montagem da fabricante IVECO Veículos de Defesa esta instalada em Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais.
Executivos da IVECO acreditam que o mercado latino-americano oferece boas chances de vendas do Guarani, com destaque para países como Chile, Colômbia e Equador, os quais desenvolvem na atualidade programas de reaparelhamento de suas frotas desse tipo de veículo.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG...tecnologia e defesa

Israel - Foguetes do HAMAS alcançam Tel Aviv

GAZA, 15 Nov  - Um foguete lançado pelo grupo islâmico Hamas matou três israelenses nesta quinta-feira ao norte da Faixa de Gaza, marcando as primeiras mortes de israelenses em num momento no qual o número de mortos palestinos chega a 13 e o confronto militar se aproxima de uma possível guerra aberta com a invasão do território palestino.

Aviões israelenses de guerra bombardearam alvos na cidade de Gaza e no entorno, onde os edifícios balançaram. Nuvens de fumaça e pó tomavam o céu, misturando-se aos rastros do vapor do lançamento dos foguetes.

O Hamas afirmou ter lançado um foguete Fajr 5, de fabricação iraniana, de 1 tonelada, em direção a Tel-Aviv, no que poderia ser uma grande escalada no conflito, mas não houve registros do impacto do projétil na metrópole israelense, situada a 50 quilômetros ao norte da Faixa de Gaza.

O Irã, inimigo declarado de Israel, apoia e arma o Hamas e condenou a ofensiva do Exército de Israel, que qualificou de "terrorismo organizado".

Em Israel a maior preocupação era com a reação no Egito, cujo novo governo islamista promoveu uma trégua entre as duas partes na terça-feira, mas um dia depois o trato foi rompido, quando Israel assassinou o principal comandante militar do Hamas.

O Hamas é uma vertente da Irmandade Muçulmana, que agora governa o Egito, o mais poderoso vizinho árabe de Israel e parceiro crucial desde o acordo de paz firmado entre os dois países em 1979, o qual se mantém em meio à frágil estabilidade e caos regional.

O governo egípcio condenou a ofensiva israelense e chamou de volta seu embaixador em Israel. O embaixador israelense deixou o Cairo, mas a viagem foi qualificada como visita rotineira a seu país de origem e o governo de Israel afirmou que sua representação no Cairo permaneceria aberta.

A Irmandade Muçulmana, mentora espiritual do Hamas, convocou um "dia de fúria" nas capitais árabes na sexta-feira.

No Líbano, o grupo Hezbollah, milícia xiita apoiada pelo Irã, qualificou os ataques israelenses a Gaza como "agressão criminosa" e pediu para que os Estados árabes "parem o genocídio".

O Hezbollah tem milhares de combatentes e cerca de 50 mil foguetes no sul do Líbano direcionados para o Estado judaico, segundo o Exército israelense. Mas a fronteira libanesa permaneceu calma.

SEGUNDO DIA

O Exército israelense informou ter atingido 156 alvos em Gaza, dos quais 126 eram bases de lançamento de foguetes. Segundo os militares, 200 projéteis caíram em Israel desde o início da operação, sendo 135 a partir da meia-noite de quarta-feira.

O sistema israelense de interceptação, que identifica os foguetes direcionados para áreas povoadas, derrubou 18 projéteis nas primeiras horas do segundo dia da operação denominada Pilares da Defesa, de acordo com um informe oficial.

Um dos foguetes não interceptados atingiu as vítimas antes de alcançarem os abrigos contra ataques, espalhados por toda a parte na região do deserto do Neguev, alvo de ataques esporádicos de foguetes de palestinos da Faixa de Gaza nos últimos cinco anos.

Segundo a polícia israelense, os três morreram quando um foguete atingiu um prédio de quatro andares na cidade Kiryat Malachi, cerca de 25 quilômetros ao norte do território palestino. Eles foram os primeiros mortos do conflito recente entre Israel e a Faixa de Gaza.

A ofensiva começou na quarta-feira quando um ataque aéreo israelense assassinou o planejador militar do Hamas, Ahmed Al-Jaabari, e Israel bombardeou o enclave por terra, mar e ar.

Os 13 palestinos mortos incluem Jaabari e seis combatentes do Hamas e seis civis, incluindo uma mulher grávida de gêmeos um bebê de 11 meses e duas outras crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino. Os serviços médicos informaram que houve pelo menos 130 feridos.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

ASTROS 2 - AVIBRAS vai vender US$ 350 milhões para a Indonésia

Nota DefesaNet  - O desenvolvimento de munição guiada está abrindo novas possibilidades para o sistema ASTROS 2. De um ssistema de artilharia de saturação de área passará a de lançamento de munição guiada de precisão, minimizando o efeito colateral. O desenvolvimento das novas munições está dentro dos pacote do ASTROS 2020, já encomendado pelo Corpo de Fuzileiros daa Marinha e incluído no PAC Equipamentos.A AVIBRAS Aeroespacial fechou contrato de US$ 350 milhões para vender 36 plataformas de lançamentos múltiplos de mísseis ASTROS 2 para a Indonésia, conforme informou ontem (13 Novembro),  a publicação especializada ‘Janes Defence Weekly’. Segundo a publicação, a operação comercial entre o Ministério da Defesa da Indonésia e a AVIBRAS foi fechada durante a feira internacional de materiais militares Indo Defence, realizada nesta semana em Jacarta.

O acordo contempla ainda 36 veículos para o transporte das plataformas de lançamento, controle de disparo, manutenção e treinamento para a utilização das armas.Trata-se do segundo grande contrato que a Avibras fecha com compradores no exterior desde 2008, quando firmou uma venda de 18 sistemas ASTROS para a Malásia, por R$ 500 milhões. A encomenda foi entregue até o começo de 2010.

Além do contrato de venda para a Indonésia, a AVIBRAS assinou com o país um memorando de entendimento para a troca de tecnologia e de fortalecimento da cooperação na área de defesa.

Em recuperação pela crise que quase provocou a sua falência e tendo passado por um processo de recuperação judicial entre 2008 e 2011, a AVIBRAS perdeu mais de 1.000 trabalhadores desde os anos 1980, quando viveu a sua primeira crise.

Reduziu o número de operários a 900, em dezembro de 2011, mas começou a recuperar postos neste ano, após a liberação de contratos do governo federal. Hoje, são 1.400 trabalhadores.

Recursos. A presidente Dilma Rousseff autorizou o pagamento de recursos na ordem de R$ 209 milhões para a Avibras desde agosto do ano passado. R$ 45 milhões naquele mês e mais R$ 164 milhões em outubro.A verba faz parte do pacote de socorro à fabricante de materiais bélicos por meio do programa Astros 2020, orçado em R$ 1,2 bilhão e tido como a ‘salvação’ da AVIBRAS. O programa irá equipar o Exército Brasileiro.

O equipamento é uma evolução do conjunto lançador de foguetes livres ASTROS 2, o maior sucesso de vendas da empresa.

Procurado ontem pelo O VALE, o presidente da Avibras, Sami Hassuani, não foi localizado para comentar o contrato com a Indonésia.


Crise

Com a venda de produtos em baixa e em crise institucional, a AVIBRAS Aeroespacial requereu, em julho de 2008, o regime de recuperação judicial.
 
Programa

A AVIBRAS aposta no desenvolvimento do programa Astros 2020, que equipará o Exército Brasileiro, como a ‘salvação’ completa da empresa. O orçamento é de R$ 1,2 bilhão.
 
Contratos

Após iniciar o processo de recuperação judicial, a empresa fechou dois grandes contratos internacionais.
 
Malásia

Com o governo da Malásia, em 2008, a AVIBRAS fechou a venda de 18 sistemas Astros por R$ 500 milhões. Os equipamentos foram entregues até 2010. Em 2001 já tinha fechado um contrato com a Malásia.
 
Indonésia

A empresa fechou nesta semana um contrato de US$ 350 milhões com o governo da Indonésia para desenvolver 36 plataformas de lançamentos múltiplos de mísseis ASTROS 2, além de troca de tecnologia e cooperação na área da defesa.

Empregos

O Sindicato dos Metalúrgicos aposta nos contratos com o exterior para retomar a contratação de funcionários. Na avaliação da entidade, a empresa terá que passar dos atuais 1.400 trabalhadores para algo em torno de 2.000 empregados para dar conta dos programas.

Mais trabalhadores e salários em dia. Essas são as duas reivindicações do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos para a AVIBRAS Aeroespacial.

Segundo o diretor José Donizetti de Almeida, embora a companhia tenha recebido dinheiro do governo federal e assinado contratos no exterior, ainda tem atrasado salários e não contratou de volta todos os 170 funcionários demitidos em janeiro de 2011.

“Sabemos da burocracia que é para a empresa efetivar os contratos e começar a receber o dinheiro, mas esperamos que ela respeite o direito dos trabalhadores e pague em dia.”

Salários em atraso provocaram uma paralisação relâmpago de um dia no começo de outubro deste ano. Desde então, segundo Almeida, a situação não teve a melhora esperada pelos funcionários.

“Não concordamos com esses atrasos e acreditamos que o período de transição da crise para a recuperação está demorando demais na empresa”, afirmou o sindicalista.Segundo ele, outros contratos devem ser fechados em 2013, o que deve melhorar as condições na empresa.
DEFESA NET .. SEGURANÇA NACIONAL BLOG

China apresenta drone de combate Pterodactyl I


A China apresentou seu primeiro veículo aéreo não tripulado de combate Pterodactyl I no salão aeroespacial internacional em Zhuhai.

O dispositivo tem um comprimento de 9 metros, uma envergadura de 14 metros e um peso de 1,1 toneladas. O Pterodactyl pode atingir uma altura de até 5,3 quilômetros e tem um alcance de até 4 mil quilômetros. A velocidade máxima do drone é de 280 km/h. O dispositivo é equipado com armas aéreas, colocadas nos pilones sob asas.
O custo deste VANT, segundo peritos, será até US$ 1 milhão, o que quer dizer que ele será muito mais barato do que seus análogos ocidentais. Especialistas afirmam que a China pode se tornar um adversário sério no mercado onde anteriormente dominaram os EUA e Israel.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG