sábado, 10 de novembro de 2012

Globo Universidade.mp4

Programa Espacial Brasileiro desafios e oportunidades para os jovens

                                                                                              

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SATÉLITES DE COMUNICAÇÕES SERÃO PARTE DO PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO


Está decidido nas mais altas esferas: o Brasil deve lançar em 2014 seu primeiro satélite geoestacionário de comunicações, comprado no exterior, mas – e essa é a grande diferença – construído com ativa participação da indústria brasileira. O segundo tem seu lançamento previsto para 2019, com inserção ainda maior da nossa indústria.
Sim, o Brasil já teve, nos anos 80 e 90, satélites geoestacionários – aqueles que voam a 35.786 km da Terra, no plano da Linha do Equador, e que, por se deslocarem com a mesma velocidade do nosso planeta, ficam como que parados, estacionados, sobre um mesmo ponto da superfície terrestre. O que constitui o cerne dos fantásticos avanços das telecomunicações no mundo inteiro.
A primeira geração de satélites brasileiros geoestacionários começou com o satélite Brasilsat A1, orbitado em 1985. Vários outros vieram depois: Brasilsat A2, em 1986; Brasilsat B1, em 1994; Brasilsat B2, em 1995; e Brasilsat B3, em 1998.
Todos eles adquiridos pela Embratel – até então pertencente ao nosso Ministério das Comunicações – de empresas privadas do Canadá e dos EUA, e lançados a partir de Kourou, na Guiana Francesa, pelo foguete europeu Ariane.
Sem nenhuma ligação com o Programa Espacial Brasileiro.
Em 29 de julho de 1998, dentro do programa de abertura neoliberal da economia brasileira, o Governo privatizou a Embratel – apesar de ser reconhecidamente lucrativa e eficiente –, com todos os seus satélites. Todo esse patrimônio foi transferido à empresa Star One, que lançou só mais um satélite, o Brasilsat B4, em 2000.
Cometemos um erro histórico. Poderíamos ter aberto o mercado das comunicações, mantendo uma grande empresa estatal brasileira. Pagamos um preço alto: desde 1998, há 13 anos, o Brasil não dispõe de seus próprios satélites de comunicações e sente muita falta deles para comunicações estratégicas do governo e das Forças Armadas.
Hoje, a Star One conta com cinco dos satélites referidos, localizados nas excelentes longitudes de 75, 70 e 65 graus oeste, vendendo serviços de comunicações domésticas e internacionais, com alta taxa de uso. É deles e de outros satélites de empresas privadas que se servem hoje nossas instituições oficiais civis e militares.
Tal dependência é inaceitável. Por isso, os dois satélites a serem construídos a partir de agora com máxima presteza virão preencher importantíssimas lacunas, inclusive a de levar internet em banda larga às populações das zonas mais remotas do país.
Mas, o mais relevante de tudo é o fato de que os satélites não serão simplesmente comprados em caixas pretas, como se fazia no passado. Essa segunda geração de satélites geoestacionários brasileiros enriquecerá a política nacional de desenvolvimento tecnológico efetivo. Fator essencial do negócio será a maior integração possível de, pelo menos, uma grande empresa brasileira.
A empresa estrangeira contratada para produzir os satélies terá, necessariamente, que atender à exigência de dar acesso à tecnologia utilizada e de preparar especialistas qualificados, capazes amanhã de contribuírem na criação de outros satélites semelhantes.
É o esforço decisivo de valorizar a prata da casa e de priorizar a capacitação nacional em área estratégica, promovido pelos Governos Lula e Dilma Rousseff e conduzido com afinco pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação.
Isso é inédito entre nós no campo das telecomunicações.
Significa também que os satélites geoestacionários brasileiros passam a compor um capítulo especial do Programa Espacial Brasileiro, que agora inclui as telecomunicações por satélite, em trabalho conjunto com a Telebrás, do Ministério das Comunicações, e com o Ministério da Defesa.

Há, portanto, grande novidades a comemorar.
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Arianespace adia lançamento de satélite brasileiro e outro europeu


Efe
O consórcio aeroespacial europeu Arianespace anunciou nesta sexta-feira, 9, que atrasará 24 horas o lançamento programado para hoje de um foguete Ariane-5 carregado com um satélite de comunicações brasileiro, que dará cobertura ao Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu.O adiamento se deve a que "as condições meteorológicas são desfavoráveis" no Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, de onde a nave decolará, informou Arianespace mediante um comunicado.
O lançamento será tentado de novo na noite de sábado para domingo, acrescentou Arianespace, que soma assim 50 decolagens com sucesso de sua nave Ariane 5.
Em seu interior, o foguete transportará o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, oferecerá durante mais de 16 anos cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina, ou seja, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador. O novo satélite substituirá o Brasilsat B3.
Além disso, a nave carregará o Eutelsat 21B, um satélite europeu de cerca de cinco toneladas de massa fabricado pela Thales Alenia Space com 40 repetidores de banda Ku que oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais através de Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia Central durante 15 anos.
O lançamento do Ariane 5 será o sexto e penúltimo do ano para o consórcio espacial europeu.
ESTADO D S PAULO SEGURANÇA NACIONAL BLOG

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Irã alerta contra transgressão aérea após atacar drone dos EUA


Reuters
DUBAI - O Irã afirmou que vai agir de forma decisiva diante de qualquer invasão estrangeira a seu espaço aéreo, em um aparente alerta aos Estados Unidos depois que um avião de vigilância não tripulado norte-americano foi atacado por caças iranianos, na semana passada. "Os defensores da República Islâmica vão responder de forma decisiva a qualquer transgressão pelo ar, mar ou terra", disse o general Massoud Jazayeri, importante comandante das Forças Armadas, de acordo com a agência de notícias Fars.Se qualquer aeronave estrangeira tentar entrar no nosso espaço aéreo, nossas Forças Armadas vão agir", disse. Jazayeri não mencionou especificamente o incidente com a aeronave não tripulada dos EUA, os chamados drones.
Autoridades do Pentágono disseram, na quinta-feira, que um drone sem armamento estava em espaço aéreo internacional quando caças iranianos abriram fogo em 1o de novembro, sem atingir a aeronave. Os EUA emitiram um protesto formal a autoridades do Irã.
Reuters Estado de SP paulo ..SEGURANÇA NACIONAL BLG

Caça chinês de quinta geração será resultado de ciberespionagem?


O novo caça chinês de quinta feração J-31 efetuou com sucesso o seu primeiro voo e entrará na história como o primeiro exemplar de alta tecnologia militar a dever o seu aparecimento ao êxito na ciberespionagem.

As fontes de inspiração dos criadores da Corporação Aeronáutica de Shengyang foram evidentes logo que apareceram as primeiras imagens do segundo caça chinês de quinta geração. As fotos do seu primeiro voo, que mostram o caça de diferentes ângulos, não deixam dúvidas de que o seu design repete de uma forma bastante fiel os contornos do prometedor caça estadunidense F-35.
Não se pode dizer que o aparecimento do avião chinês inspirado no F-35 tenha sido uma grande surpresa. É largamente conhecido o fato de ter havido, em 2009, a partir de território chinês, uma infiltração nas redes informáticas de uma das empresas construtoras do F-35 com uma posterior entrada na rede do Pentágono e o roubo de uma grande quantidade de dados acerca desse avião. Antes se considerava, porém, que a informação roubada, apesar do seu grande volume, não seria suficiente para copiar o F-35, se bem que permitisse ter uma ideia bastante precisa do seu aspeto e capacidades, assim como preparar métodos para o combater. Por outro lado, pode ter havido outros episódios de roubo de dados sobre o F-35 que os serviços secretos norte-americanos não detetaram ou não divulgaram.
De qualquer forma, não se pode dizer que os chineses tenham copiado o F-35 de uma forma minimamente completa. Para isso seria necessário conhecer o fabrico do motor, do radar de bordo e do sistema de comando. O nível técnico desses e outros componentes está muito à frente das capacidades da indústria chinesa. No protótipo funcional do J-31, segundo tudo indica, estão instalados motores russos RD-93 dos que foram fornecidos à RPC para equipar o caçaFC-1 de exportação.
Se isso for assim, então o mais recente avião de combate chinês tem um propulsor de um caça soviético de quarta geração que nem era o mais avançado, tendo o seu fornecimento à força aérea da URSS sido iniciado em 1983. Já há muitos anos que decorrem os trabalhos para a criação de um motor chinês análogo ao RD-93, conhecido por WS-13 Taishan, mas estarão longe, provavelmente, de estarem terminados. Neste momento faltam também à China outros componentes importantes para um caça de quinta geração, nomeadamente um radar moderno com uma matriz ativa faseada.
Assim, o J-31, tal como o J-20 que levantou voo um ano e meio antes, será mais provavelmente um demonstrador de tecnologia, um protótipo experimental, que ainda vai ter de ser durante muito tempo recheado com os aparelhos e sistemas necessários. Provavelmente, no início as necessidades de componentes e sistemas serão satisfeitas à custa de importações e com uma substituição gradual dos componentes importados por análogos nacionais. Contudo, se oJ-20 é em geral um projeto original, já o J-31 copia o desenho exterior, os parâmetros principais e uma série de outras decisões estruturais de um protótipo estrangeiro.
Com um défice evidente de criatividade por parte dos construtores, oJ-31 se torna no símbolo mais visível da entrada na era da espionagem informática. Apesar de o próprio fenómeno ter já cerca de 30 anos, para muitos ela foi durante demasiado tempo um conceito abstrato. Agora, porém, já existe algo para mostrar aos que ainda consideram a ciberespionagem como algo exótico.
De qualquer forma, o êxito parece ser evidente. Para a China, no entanto, este trabalho de imitação de soluções técnicas estrangeiras poderá não ser completamente inofensivo. O desenvolvimento baseado em tecnologias alheias (compradas ou roubadas) é inevitável numa determinada etapa, mas não pode ser olhado como uma estratégia de sucesso a longo prazo. Os hábitos de copiar anulam o potencial de inovação próprio e trava a acumulação de experiência na realização de projetos complexos autônomos. A URSS, que também tinha poderosos serviços de informação técnico-científicos e que roubava de forma ativa tecnologias ocidentais, demonstrou um maior atraso precisamente nas áreas onde a cópia de modelos estrangeiros tinha sido transformada na opção principal do seu desenvolvimento
Voz Da Russia SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Embraer é favorita em contrato nos EUA


Roberto Godoy e Denise Chrispim Marin, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO/WASHINGTON - O governo americano deve anunciar em dezembro, um mês antes da posse de Barack Obama, o resultado da escolha de sua aeronave de ataque leve e apoio à tropa terrestre, o programa LAS, envolvendo 20 aviões.
O favorito é o turboélice brasileiro A-29 Super Tucano, da Embraer. O contrato vale cerca de US$ 355 milhões. A frota será toda transferida para a aviação militar do Afeganistão. É um negócio importante. A encomenda encaminha um segundo pedido de 100 unidades para atender as forças dos Estados Unidos - estimado em US$ 1 bilhão.
O processo de seleção tem sido tumultuado. Há um ano, a Embraer superou a outra concorrente, a Hawker-Beechcraft, que participava da disputa com o modelo AT-6, muito limitado e fora da especificação definida no Departamento de Defesa.
Anunciado o resultado. a empresa perdedora recorreu à Justiça contestando o critério e pedindo esclarecimentos a respeito do procedimento.
No dia 28 de fevereiro, a Força Aérea dos EUA (USAF) comunicou a decisão de cancelar a compra e abrir um novo edital limitado às duas propostas, da Hawker-Beechcraft e da Embraer.
Em abril, em visita oficial a Washington, a presidente Dilma Rousseff cobrou do presidente dos EUA, Barack Obama a preservação da escolha inicial. "Os EUA sempre falaram no respeito aos contratos. Como é que, agora, não respeitam um deles?", questionou Dilma.
Integrante do grupo de executivos e empresários que acompanhava Dilma, o presidente da Embraer, Frederico Curado, destacou que a importância do contrato está no objetivo estratégico. "A operação com o Departamento de Defesa vale como selo de qualidade para os Super Tucanos", disse.
Concorrência
Políticos do Estado do Kansas, sede da Hawker, movimentaram-se em Washington em favor de uma revisão no processo de aquisição. O então pré-candidato republicano, Newt Gingrich, criticou duas vezes a vitória da empresa brasileira, como "exemplo de negligência do governo" Obama em sua missão de gerar empregos.
Gingrich omitiu o fato de a Embraer planejar produção desses Super Tucanos em Jacksonville, Flórida. Os brasileiros atuam na empreitada com um parceiro local, a Sierra-Nevada Corporation. O vice-presidente, Taco Gilbert, se diz confiante: "As missões LAS exigem aviões feitos para operar em ambiente hostil, prontos para fazer o trabalho de contra insurgência e de ataque leve, tudo a custo reduzido".
Nessa fase final, o Super Tucano - rebatizado Super-T nos Estados Unidos - cresceu em qualidade. Desde julho, o modelo está no oferecendo no mercado sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança. A empresa americana fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas "burras" em "inteligentes", para ataques de precisão.
A Boeing foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar essas capacidades ao turboélice A-29.
O presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), Luiz Carlos Aguiar, acredita que a integração de sistemas vai influenciar a disputa LAS. O Super Tucano é o escolhido por forças de dez países e acumula pouco mais de 137 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 150 turboélices de ataque e treino. A decisão do Pentágono só será conhecida no fim deste ano.
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