quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Câmera astronômica inovadora será desenvolvida no INPE


SPARC4
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) foi encarregado de desenvolver um instrumento inovador para estudos astronômicos.
O equipamento chama-se SPARC4 - Simultaneous Polarimeter and Rapid Camera in Four Bands, polarímetro e câmera rápida simultâneos em quatro bandas.
Trata-se de uma câmera que permitirá a realização de fotometria e polarimetria com resolução temporal média em quatro bandas espectrais, tudo de modo simultâneo.
Câmera multicor
Em astronomia, quando se fala de câmeras ópticas, o padrão é que as imagens sejam obtidas em um único intervalo de comprimento de onda (ou cor da luz).
Obtendo imagens em quatro cores ao mesmo tempo, além de permitir medir a polarização da luz, o SPARC4 será único no mundo.
O instrumento deve ficar pronto no prazo de 2 a 3 anos e será instalado no telescópio de 1,60 metro do Observatório do Pico dos Dias, coordenado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Itajubá (MG).
Medidores de luz
"Os dados científicos em astronomia são basicamente informações sobre a luz emitida pelos objetos de interesse, como estrelas e galáxias. Os dados são obtidos por instrumentos acoplados a telescópios. São, portanto, 'medidores' de luz," explica Cláudia Vilega Rodrigues, pesquisadora da Divisão de Astrofísica do INPE.
"Esses instrumentos são de vários tipos: os que medem fluxo, os que medem espectro (fluxo como função do comprimento de onda), os que obtêm imagens, os que medem polarização, entre outros.
"O SPARC4 é bidimensional, portanto obtém imagens, e com ele vamos medir não apenas o fluxo, mas também a polarização," conclui Cláudia.
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O Brasil na Euronaval 2012


A participação brasileira na Euronaval 2012, pela primeira vez utilizando a infraestrutura do Pavilhão Brasil, contou com o apoio e suporte das ABIMDE (Associação Brasileira da Indústria de Material de Defesa e Segurança) e da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a participação das empresas Mectron (mísseis e integração de sistemas), Engeprom (gerenciamento de projetos navais, munições), o Grupo Sinergy, através dos seus estaleiros EISA e Mauá (construção de navios militares como os Patrulha Oceânicos-OPV), Atrasorb (absorvedores de CO2) e a Clarion Events, que está promovendo a Latin American Aerospace and Defence (LAAD 2013), a ser realizada em abril próximo no Rio de Janeiro.
Questionado sobre quais os mercados pretendidos pelas empresas brasileiras, o dirigente esclareceu “Após diversos estudos científicos dos mercados visados especificamente na Euronaval,  considerando o perfil dos seus visitantes, elencamos como targets a África, o Oriente Médio e o sul da Àsia, pois consideramos que nestas regiões existem nichos específicos e necessidades que vão diretamente ao encontro das soluções, serviços e produtos que ofertamos no setor de Defesa. Recebemos no Pavilhão Brasil diversas delegações interessadas em conhecer o nosso portifólio e teremos desdobramentos muito positivos nos próximos meses, com base nos contatos realizados aqui”.Mensurar os ganhos obtidos com a participação na feira é algo que não ocorre da noite para o dia, e ao ser perguntado sobre este aspecto, o almirante foi enfático “Não trabalhamos aqui com um talonário para fazer pedidos, isso demanda tempo, mas posso dizer que recebemos muitas solicitações de compradores interessados em conhecer nossos produtos, através do envio de amostras de teste, demonstrações, etc. Há uma expectativa muito boa, especialmente com o conhecimento desta capacidade. Recebemos aqui com muito orgulho a visita do Ministro da Defesa da França, que se mostrou impressionado com o nosso portifólio de produtos. É desta forma que iremos conquistar novos parceiros e clientes, não pretendemos verticalizar tudo, nenhum país o faz hoje em dia, mas nós temos produtos que podem se encaixar até nas necessidades de países de primeiro mundo. Hoje, a Base Industrial de Defesa (BID) recebe um apoio muito maior do governo brasileiro, do que era por exemplo, há três anos atrás. A sociedade brasileira entende que o setor tem de crescer  harmonicamente com os demais setores da economia, e que defesa, tecnologia e desenvolvimento andam juntos e apresentam alto potencial de dualidade na vida civil, fomentando avanços em áreas como medicina, segurança pública, agricultura, etc. Nós entendemos que trabalhando com alta tecnologia e boa variedade de produtos, e considerando um mercado comprador formado basicamente por governos, nossos empresários estão encontrando excelentes perspectivas, e existe espaço para nossos produtos não só no Brasil como no mundo todo. Nosso Pavilhão na feira está situado no meio de grandes conglomerados formados pela união de diversas pequenas empresas, é a prova de que estamos no caminho certo, priorizamos apoiar a pequena e média empresa”.
Falando em apoio, Pierantoni foi taxativo ao destacar a perfeita sintonia da parceria entre a ABIMDE e a APEX “Se temos de elogiar alguém como entidade governamental, então temos de elogiar a APEX, nosso relacionamento não poderia ser melhor neste momento, houve um expressivo aumento da participação conjunta das duas entidades no apoio a indústria brasileira de defesa em eventos nos quatro cantos do planeta. Nos sentimos orgulhosos ao constatar, estatisticamente, que para cada real investido no mercado de defesa do País, nós estamos retornando para o Brasil 10 reais, uma rentabilidade que comprova o acerto das ações empreendidas pelas duas instituições”.


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Primeiros A-29 Super Tucano entregues à Força Aérea da Mauritânia


Embraer Defesa e Segurança entregou, na última sexta-feira, os primeiros turboélices de ataque leve e treinamento avançadoA-29 Super Tucano à Força Aérea da Mauritânia, em cerimônia realizada em Gavião Peixoto. As aeronaves serão utilizadas em missões de vigilância de fronteiras.

“O Super Tucano tem experiência comprovada em combate, é versátil, extremamente eficiente e tem baixo custo de operação”, diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. “Com esta entrega, ampliamos as nossas relações com o continente africano, onde esta aeronave tem despertado grande interesse”.
Dez clientes já selecionaram o A-29 Super Tucano no mundo todo. O modelo, que está em operação em sete forças aéreas na América Latina, na África e na Ásia, já superou a marca de 170 mil horas de voo e 26 mil horas de combate. O Super Tucano é capaz de executar uma ampla gama de missões, que incluem ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contra-insurgência. A aeronave está equipada com avançadas tecnologias em sistemas eletrônicos, eletro-ópticos, infravermelho e laser, assim como sistemas de rádios seguros com enlace de dados e uma inigualável capacidade de armamentos, o que o torna altamente confiável e com excelente relação custo-benefício para um grande número de missões militares, mesmo em pistas não pavimentadas e ambientes hostis.
A-29 Super Tucano opera mais de 130 configurações de armamentos, incluindo lançadores de foguetes de 70mm, mísseis ar-ar e bombas guiadas a laser, totalmente integradas ao sistema de missão da aeronave, com designador a laser. Estes armamentos inteligentes, de última geração, são empregados em missões operacionais reais, executadas pelo Super Tucano, há mais de cinco anos.
A-29 Super Tucano é fruto de um projeto desenvolvido de acordo com as rigorosas exigências da Força Aérea Brasileira (FAB). Com mais de 160 aviões já entregues, é totalmente compatível com as operações de combate em cenários complexos, em que são exigidas as capacidades de troca de dados e processamento das informações. Além da reforçada estrutura para operações em pistas não pavimentadas, o avião conta com avançados sistemas de navegação e pontaria de armas, o que lhe garante alta precisão e confiabilidade, utilizando tanto armamento convencional como inteligente, mesmo sob condições extremas. O avião requer apoio logístico mínimo para operações contínuas.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sol deixa escapar intensa protuberância


Uma intensa protuberância de plasma escapou do Sol em 22 de outubro; os astrônomos deram à protuberância a classe M5 (na escala de 1 a 10).

As partículas do plasma podem atingir a Terra aproximadamente três dias depois de terem saído ao Espaço. Neste caso, poderão influir fortemente sobre a magnetoesfera do nosso planeta, provocando fenômenos espaciais diversos, nomeadamente tormentas magnéticas, perturbações no funcionamento de equipamentos elétricos e a deterioração da disseminação das rádio-ondas.
Os pesquisadores têm detectado ultimamente um aumento do número de explosões no Sol, o que se deve à fase ativa do astro. O pico dessa atividade se espera que seja em 2013, o que preocupa os estudiosos
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Sudão acusa Israel por ataque aéreo contra fábrica de armas


ULF LAESSING E KHALID ABDELAZIZ - Reuters
O Sudão acusou Israel na quarta-feira de realizar ataques aéreos contra uma grande fábrica de armamentos em sua capital Cartum que matou duas pessoas. Os Ministérios de Defesa e Relações Exteriores de Israel não quiseram comentar.
O Sudão, que analistas dizem ser usado como rota de contrabando de armas para a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, via Egito, culpou Israel por este tipo de ataque no passado, mas Israel sempre recusou comentar ou disse que não iria admitir ou negar o envolvimento.
Um enorme incêndio começou na noite de terça-feira na fábrica de armas Yarmouk, no sul de Cartum, que foi atingida por várias explosões, segundo testemunhas. Bombeiros precisaram de mais de duas horas para extinguir o incêndio na principal fábrica de munição e armas de pequeno porte do Sudão.
"Quatro aviões militares atacaram a fábrica Yarmouk...Nós acreditamos que Israel está por trás (dos ataques)", disse o ministro de Informação, Ahmed Belal Osman, a repórteres, acrescentando que os aviões pareciam ter se aproximado do local vindos do leste.
"O Sudão reserva o direito de revidar o ataque contra Israel", disse ele, afirmando que dois cidadãos haviam sido mortos e que a fábrica foi parcialmente destruída.
O governador do Estado de Cartum havia descartado inicialmente qualquer motivo externo pelas explosões, porém autoridades mostraram mais tarde para jornalistas um vídeo do local. Uma enorme cratera podia ser vista ao lado de dois prédios destruídos e o que parecia ser um foguete caído no chão.
Osman disse que uma análise dos destroços do foguete e outros materiais no chão mostrou que Israel estava por trás do ataque.
Em maio, o governo do Sudão informou que uma pessoa havia morrido após um carro explodir na cidade de Port Sudan, no leste do país. Acrescentou que a explosão parecia uma outra no ano passado pela qual culparam um ataque aéreo israelense.
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Uma guerra no deserto


Gilles Lapouge - O Estado de S.Paulo
A solidão do Saara é infinita, seu silêncio de início do mundo, sua paz e suas areias, seu céu cristalino, todas essas paisagens por tanto tempo protegidas contra os furores da história serão maculadas por uma das guerras das quais se alimenta o nosso século? Tudo está pronto para o horror. No coração do deserto, a região norte do Mali (cuja capital é Bamako) caiu há alguns meses nas garras dos islamistas. Firmemente instalados na região de Gao e da cidade sagrada de Timbuctu, eles impuseram há alguns meses a ordem do terror. A sharia governa a sociedade. Ela fustiga, lapida, corta os braços ou as pernas daqueles, principalmente daquelas, que desafiam proibições da afetação da virtude. Os túmulos dos santos muçulmanos, numerosos em Timbuctu, foram demolidos, indubitavelmente porque esses santos não eram suficientemente santos.
Quem são esses vingadores? No início, os primeiros sobressaltos foram estritamente políticos - os tuaregues, que habitam essas regiões áridas, levantaram-se para obter a independência. Mas logo em seguida esses combatentes foram sufocados e suplantados por dois grupos islamistas: de um lado a Al-Qaeda local; do outro lado, os integrantes do Mujao (Movimento pela Unidade e a Jihad na África Ocidental).
São bandos poderosos. Seus guerreiros são muito bem treinados, resolutos, corajosos. Eles exercem um fascínio sobre os fanáticos do Islã. A cada dia, novos voluntários chegam às centenas da África ou da Ásia. Poderiam invadir sem problemas o sul do Mali e Bamako.
Os países vizinhos são fracos e indecisos. Não têm condições de fazer frente a essas milícias das areias. Por outro lado, o Ocidente hesita há muito tempo. A França, por exemplo, que ali se encontra em suas antigas prerrogativas imperiais, teme que uma iniciativa de sua parte seja entendida por toda a África como um resquício de neocolonialismo. Além disso, as brigadas da Al-Qaeda detêm seis reféns franceses, que serão mortos se a França entrar na guerra.
Os EUA também compreenderam que não é possível aceitar que a sharia reine na África. Portanto, deverá ser montada uma operação liderada pelos próprios africanos, em janeiro, com o apoio logístico da França e dos EUA. Como sempre, podemos imaginar que algumas forças especiais francesas ou americanas agirão no terreno, mais ou menos secretamente.
Um país desempenha um papel crucial, a Argélia, à qual pertence a maior parte do Saara, mas que há muito tempo rejeitou um envolvimento nesse cenário. Por outro lado, a Al-Qaeda detém vários reféns argelinos (diplomatas de alto escalão) que serão sacrificados no primeiro incidente. E, finalmente, a Argélia não quer mais que potências estrangeiras interfiram nos assuntos do Saara que ela mantém como seu "quintal".
Não se deve subestimar a nocividade da gente de Timbuctu: eles são milhares e decididos. São profissionais do crime mais do que da oração. Ao redor desses "religiosos", agruparam-se bandidos de larga experiência, cortadores de gargantas, gente que gosta de sangue, da morte ou do suplício. Uma ação contra os profanadores das tumbas seria também uma operação contra uma mescla de gângsteres insanos: alerta vermelhos
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A DCI - NAVFCO e o treinamento dos brasileiros para os novos submarinos franceses


A área de treinamento militar internacional da França é organizada sob uma organização conhecida como Defense Conseil International. Cada uma das três forças e a DGA - Direction General de l`Armament – tem sua própria área de treinamento sob a DCI. A ligada à Marinine Nationale se chama NAVFCO.
Em relação ao Brasil é a NAVFCO que coordenta o treinamento dos militares e profissionais ligados ao nosso programa de submarinos. Segundo o apresentador estão sendo treinados pessoas que voltarão posteriormente ao Brasil para replicar o treinamento recebido por lá. Os 45 militares da primeira tripulação dos S-BR (os submarinos convencionais brasileiros derivados dos Scorpène básico) serão treinadas em um simulador instalado no Brasil durante o período de 18 meses que antecede os testes de mar do primeiro submarino convencional. Isto está previsto para ocorrer em meados de 2015. Apenas os níveis mais altos da tripulação terão que ter experiência previa nos submarinos atuais, uma vez que muitos dos operadores (praças) iniciarão suas carreiras diretamente nos S-BR.
A Euronaval está programada para ocorrer do dia 22 ao 26 de outubro e ALIDE estará presente.
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