sábado, 29 de setembro de 2012

Completado o Ensaio Dinâmico do Modelo de Voo Mecânico do Sara Suborbital

A Divisão de Ensaios (AIE) , em conjunto com a Divisão de Sistemas Espaciais (ASE), ambas do Instituto de Aeronáutica e Espaço, concluiu nesta quarta-feira, dia 19 de setembro, o ensaio dinâmico do Modelo de Voo Mecânico do Sara Suborbital. O ensaio foi realizado no Laboratório de Ensaios Estáticos (LED), onde se localiza o maior shaker da América Latina. As equipes da AIE e da ASE trabalharam na integração, instrumentação, pré-teste e o ensaio propriamente dito que envolveu curvas senoidais e aleatórias nos três eixos do veículo.
Os resultados do ensaio serão agora analisados pela CENIC e apresentados ao IAE para a realização da Flight Readiness Review (FRR) do Modelo Mecânico, também denominada Revisão de Pré-embarque.
Após a conclusão desta etapa, o SARA Suborbital deve seguir para a Divisão de Eletrônica para a integração do Modelo de Voo das Redes Elétricas.
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Força Aérea Brasileira vai usar avião sem piloto para vigiar fronteiras do País


Aviões-robô são capazes de localizar pessoas em movimento e transmitir imagens ao vivo
Com um formato incomum, mais parecendo um míssil, a FAB (Força Aérea Brasileira) tem treinado a utilização dos aviões-robô RQ-450 para vigiar as fronteiras do País. Denominados Vant (Veículos Aéreos Não Tripulados), as duas aeronaves adquiridas pela corporação podem ser o futuro das operações aéreas no Brasil.
Segundo a FAB, o último teste dos aviões-robô RQ-450 aconteceu durante a Rio+20, em junho, quando o avião transmitiu imagens ao vivo para a central de operações que cuidava da segurança do Rio de Janeiro.
Em nota divulgada pela corporação, o brigadeiro Maximo Ballatore Holland, do Estado Maior da Aeronáutica, afirma que, como os aviões-robô são capazes de transmitir ao vivo imagens das áreas de interesse, é possível ter uma nova dinâmica nas ações de comando, que permite um ganho maior de dados de inteligência e uma tomada de ações mais rápida.
A estreia dos RQ-450 foi na fronteira do Brasil com a Colômbia. Ali, durante a Operação Ágata 1, em agosto de 2011, um Vant monitorou pistas de pouso clandestinas que pouco depois foram bombardeadas por aviões de caça. A atuação dos aviões não tripulados do Brasil não ficou só por ali. Em junho deste, o governo da Bolívia afirmou que a destruição de 240 laboratórios de drogas na fronteira foi possívels graças ao patrulhamento dos Vant brasileiros.
Holland afirma também que os aviões também pode ser usados como auxílio em situações de calamidade e ações de segurança. Em operações como a Ágata, por exemplo, quando além das Forças Armadas participam órgãos de segurança pública e organizações como o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e a Receita Federal, a Força Aérea pode fornecer informações de acordo com a demanda de cada um deles.
De acordo com a FAB, as imagens transmitidas digitalmente dos aviões são obtidas em cores ou em preto e branco, quando é usado o modo infravermelho que permite identificar pessoas à noite ou sob árvores. Os novos aviões têm também sistemas de comunicações aperfeiçoados, designador laser e são equipados com um radar de última geração que identifica alvos móveis no solo, através de uma função denominada MTI (Indicador de Alvo Móvel, na tradução em português).
Para quem está no chão, no entanto, é difícil enxergar os novos aviões. Com 10,5 me de de envergadura e 6,1 m de comprimento, a aeronave é pintada em cores claras e pode voar em altitudes de até 5.500 mm além de seu ruído ser bastante difícil de ser ouvido.
Os RQ-450 tem autonomia de voo de até 16 horas, o suficiente para, se necessário, uma dupla de aeronaves manter a vigilância de uma determinada área de interesse de forma ininterrupta.
Além dos dois aviões-robô, o contrato do governo brasileiro com a empresa Aeroeletrônica, subsidiária da israelense Elbit, assinado em 2010, incluiu uma estação de solo, sensores e a logística inicial associada, em um investimento de mais de R$ 48 milhões.
Treinamento
As duas primeiras unidades recebidas pela FAB estão alocadas no Esquadrão Hórus, da Base Aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. Criado em 2011, o esquadrão já voou mais de 600 horas com seus RQ-450 em treinamentos.
Para garantir a segurança do equipamento, foi definido de que somente aviadores podem ter o controle dessas aeronaves. Apesar de não levar tripulantes a bordo, o RQ-450 é comandado por uma dupla de militares que permanecem em uma cabine de controle no solo. Por este motivo, a Força Aérea designa o avião-robô como uma ARP (Aeronave Remotamente Pilotada).
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Aeronáutica investiga se peça encontrada em telhado de escola em Santa Cruz caiu de avião F-5EM da FAB CAIU AOS PEDAÇOS DEGENERATIVO QUE VERGONHA


Equipe técnica foi enviada ao local e levou material para análise

.Felipe de Oliveira, do R7

A Aeronáutica investiga se uma peça encontrada no telhado de uma escola em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, é parte de uma aeronave. De acordo com o tenente-coronel Câmara, uma equipe técnica foi enviada para o Ciep Papa João 23 nesta sexta-feira (28) para retirar e analisar a peça. A Aeronáutica afirma que a peça caiu há aproximadamente um mês. Já moradores da região dizem que suposto pedaço de um avião despencou na noite da última quinta-feira (27) e provocou um grande estrondo.

Eduardo Pacheco, de 29 anos, que trabalha em uma loja perto da escola, disse que teve medo de que a peça caísse sobre alguma criança.

— Essa peça de avião caiu e fez um estrondo imenso. Era a cabine que levanta daqueles aviões caças. Meu medo era que caísse em cima de alguma criança. Ela tinha mais de 2 m de um material com partes de ferro.

Cláudio Velosso, 41 anos, mora em frente ao colégio e disse que teve medo de que atingisse sua casa.

— Minha casa fica em frente ao colégio, se a peça tivesse caído alguns metros depois poderia ter atingido minha casa. Do jeito que ela era grande e pesada iria fazer um estrago tremendo. 

Funcionários da escola comunicaram sobre à peça à Aeronáutica, que retirou o objeto nesta sexta-feira (28). As aulas não foram suspensas.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Moscou organiza exercícios para combater terrorismo nuclear


Em Moscou começaram os exercícios internacionais de combate ao terrorismo nuclear Guardião-2012, para os quais foram convidados delegações de 58 países, observadores da AIEA, da Interpol e do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime Organizado (UNODC).

Os exercícios realizam-se no âmbito da iniciativa global de combate a atos de terrorismo nuclear, anunciada em julho de 2006 em São Petersburgo, pela Rússia e EUA e agora abrange 82 países. A coincidência de interesse por parte dos Estados por este problema não é surpreendente – diz o investigador-chefe do Instituto da Economia Mundial das Relações Internacionais, Vladimir Dvorkin:
"É necessária uma cooperação muito estreita para impedir ou anular possíveis fontes de terrorismo nuclear. É um fenômeno excepcionalmente variado. Ele pode ser pulverização de materiais radioativos. Pode ser explosão de algum engenho que é produzido com substâncias comuns, mas naquilo que explode tem elementos radioativos. É a chamada bomba “suja”. Finalmente existe a ameaça – esta é a mais terrível - de explosão de engenho explosivo nuclear de fabricação caseira, que pode ter o mesmo efeito que as explosões em Hiroshima e Nagazaki, que causaram a morte de centenas de milhares de pessoas".
No mundo existem mais de 500 grupos terroristas. Muitos deles têm ligações ramificadas por todo o mundo. Seus equipamentos técnicos aperfeiçoam-se constantemente – assinala o especialista da Associação de politólogos militares, Alexander Perendjiev:
"Cresce o sistema de tecnologias da informação, de possibilidades de penetrar diretamente na base de informação de objetivos nucleares. Hoje, e isto é admitido por muitos especialistas, o perigo tem efeito sempre crescente".
Nos exercícios Guardião-2012 serão aplicadas novas soluções tecnológicas de deteção de materiais nucleares e substâncias radioativas. Destacamentos especiais do SFS e de formações técnicas para acidentes da empresa estatal Rosatom demonstrarão suas habilidades no combate às ameaças de terrorismo nuclear e liquidação de suas consequências.
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Pressão contra o Irã


O Estado de S.Paulo
O presidente americano, Barack Obama, usou a 67.ª Assembleia-Geral da ONU para advertir o governo iraniano de que os Estados Unidos "farão o que for necessário para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear". Foi um dos mais duros recados dados por Obama numa tribuna internacional sobre a disposição de abandonar a diplomacia caso o regime de Teerã resolva construir um arsenal atômico. A intenção de Obama era ser levado a sério não somente pelos aiatolás, mas principalmente pelos eleitores americanos, já que ele tem sido criticado pela oposição republicana em razão de sua aparente frouxidão na condução da questão iraniana.
Mesmo assim, a clareza do discurso, se não soou como um ultimato ao Irã, como queria Israel, serviu para relembrar que os Estados Unidos, ainda que cautelosos e cansados de guerra, não titubearão na defesa de seus interesses e valores no Oriente Médio - com o respaldo de uma "coalizão de países", segundo Obama, dispostos a fazer o Irã cumprir seus compromissos internacionais por meio de sanções.
O Brasil não está nessa "coalizão", por acreditar que as sanções ao Irã são "extremamente perigosas", nas palavras da presidente Dilma Rousseff durante recente encontro dos Brics. O governo brasileiro prefere ainda acreditar na possibilidade de costurar um acordo com os iranianos para evidenciar o "caráter pacífico" de seu programa nuclear. Agora mesmo, nos corredores da Assembleia-Geral, o chanceler Antonio Patriota retomou as conversas com os diplomatas turcos para reviver o constrangedor acordo de maio de 2010 com o Irã.
Naquele compromisso, festejado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "vitória da diplomacia", o Brasil foi usado pelos iranianos para sair de seu intenso isolamento internacional. O acordo, batizado de "Declaração de Teerã", previa que o Irã enviasse 1.200 quilos de urânio para serem enriquecidos no exterior, de modo a garantir que esse material não seria beneficiado a ponto de poder ser usado na fabricação de uma bomba atômica. Contudo, os 1.200 quilos representavam apenas a metade do estoque iraniano, e a comunidade internacional exigia o cumprimento de acordo anterior, devidamente rasgado por Teerã, no qual os iranianos haviam prometido enviar ao exterior 3/4 de seu estoque de urânio. Diante disso, pouco depois da animada missão de Lula em Teerã, o Conselho de Segurança da ONU, ciente de que o novo compromisso assinado pelo governo iraniano não valia o papel em que estava escrito, aprovou uma nova rodada de sanções contra o Irã, com apoio inclusive da recalcitrante China.
Pois é justamente a "Declaração de Teerã" que o Brasil quer retomar, acreditando que, agora, esse acordo teria mais aceitação. No entanto, o cenário que condenou aquele compromisso ao lixo permanece o mesmo. O último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão ligado à ONU cuja missão inclui monitorar o cumprimento do Tratado de Não Proliferação Nuclear, afirma que o Irã, a despeito das resoluções do Conselho de Segurança, "não suspendeu suas atividades relacionadas ao enriquecimento" de urânio. Além disso, afirma o relatório, "apesar do intenso diálogo" da AIEA com o Irã, "todos os esforços para resolver as questões de fundo pendentes não tiveram resultados concretos". A agência diz que o Irã ignorou as questões levantadas pelos inspetores e impediu a entrada deles em determinadas instalações - ou seja, está longe de se mostrar cooperativo.
Na ONU, Obama acrescentou que "o tempo da diplomacia tem limite", deixando no ar a possibilidade de guerra contra o Irã, uma opção que é criticada pelos próprios americanos - pesquisas recentes indicam rejeição de 70% a uma ação militar mesmo respaldada pelas Nações Unidas.
Por outro lado, apostar numa diplomacia ingênua, que trata os dirigentes iranianos como parceiros confiáveis, como faz o governo brasileiro, atrapalha os esforços da comunidade internacional para forçá-los a cooperar e, no limite, ajuda o regime de Teerã a ganhar precioso tempo.
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Brasileiros são nomeados para maior órgão científico na área de computação


Agência Fapesp
A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) nomeou Jaime Simão Sichman, diretor do Centro de Computação Eletrônica (CCE), e José Carlos Maldonado, diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da Universidade de São Paulo (USP), para constarem no catálogo de Distinguished Speakers da Association for Computing Machinery (ACM).
Jaime Sichman (esquerda) é professor da Escola Politécnica e José Carlos Maldonado dá aulas no ICMC - Agência Fapesp
Agência Fapesp
Jaime Sichman (esquerda) é professor da Escola Politécnica e José Carlos Maldonado dá aulas no ICMC
Maior sociedade científica e educacional na área de computação no mundo, a ACM tem como objetivo promover o avanço da computação como ciência e como profissão.
De modo a atingir esse objetivo, a entidade tem uma biblioteca digital, publica periódicos, organiza conferências e disponibiliza a seus membros publicações e recursos para a pesquisa e o desenvolvimento de carreiras em computação.
Um dos programas da instituição, o "ACM’s Distinguished Speakers", mantém um catálogo internacional de palestrantes renomados que podem ser solicitados para proferir conferências em qualquer parte do mundo, com custos parcialmente cobertos pela ACM.
Sichman é professor associado do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Escola Politécnica (Poli) da USP. Atua também como orientador no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) e já realizou diversos projetos com apoio da FAPESP.
Membro da Coordenação de Área - Ciência e Engenharia da Computação da FAPESP -, Maldonado é professor do ICMC da USP, onde desenvolve pesquisas nos grupos de Engenharia de Software e no Laboratório de Computação Aplicada à Educação e Tecnologia Social Avançada.
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Elbit Systems fornecerá centro de treinamento de missão para a Colômbia


A israelense Elbit Systems fornecerá para a Força Aérea da Colômbia (FAC) um novo Centro de Treinamento de Missão (MCT) ao longo de 2014, cujo valor anunciado do contrato é de US$ 18 milhões.
De acordo com informações da companhia israelense, as instalações serão planejadas para proporcionar elevação de capacidade operacional de pilotos de combate em vários tipos de cenários táticos de guerra, apresentando crescente grau de dificuldades durante as etapas de treinamento. Segundo a Elbit, a alta qualidade de instrução oferecida pelo MCT possibilitará aos usuários treinar missões utilizando simuladores de solo que geram um teatro de operações sintético ao invés de empregarem-se aeronaves reais, permitindo desta forma preparar tripulações dentro de um padrão de proficiência optimizada para uso dos recursos operacionais disponíveis.
O contrato com a Colômbia esta sendo beneficiado pela expertise adquirida pela Elbit a partir dos MCT fornecidos para a Força Aérea de Israel (IAF), os quais dão suporte aos programas de instrução de pilotos destacados para os aviões de combate Lockheed Martin F-16 e Boeing F-15. O futuro MCT da FAC terá capacidade de realizar seções de treinamentos conjuntos entre alunos graças ao elevado nível de interoperabilidade do sistema, incluindo a integração com outros sistemas de treinamento, mesmo que estes últimos estejam geograficamente distantes.
Para optimizar o emprego das plataformas de combate de sua frota, a Força Aérea da Colômbia contará a partir de 2014 com a ajuda do sistema MCT da Elbit Systems. A foto mostra um Kfir C-10 da FAC em atividade durante a Red Flag 2012. Imagem USAF
A atual frota de aviões de combate da FAC é integrada por supersônicos Kfir C-10/C-12 e TC-10/TC-12 adquiridos da IAF e modernizados pela Israel Aerospace Industries (IAI), bem como por jatos de ataque leve Cessna A/O-37B Dragonfly, turboélices EMB-314 Super Tucano e Rockwell OV-10A Bronco. 
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