segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Em Angola, Brasil testa papel de potência global


LUANDA - Enquanto aguarda na fila de carros à entrada do único shopping de Luanda, capital de Angola, um motorista angolano abre as janelas de seu jipe. Os alto-falantes ecoam "Eu quero tchu, eu quero tchá", música da dupla sertaneja brasileira João Lucas e Marcelo. Em instantes, após estacionar o veículo, ele entrará num edifício erguido por uma empreiteira brasileira (Odebrecht), cruzará com trabalhadores brasileiros, fará compras em lojas brasileiras (Ellus, Nobel) e, possivelmente, comerá numa rede de fast-food brasileira (Bob's).
Atribui-se a Lula a atuação do marqueteiro brasileiro João Santana na eleição deste ano - BBC
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Atribui-se a Lula a atuação do marqueteiro brasileiro João Santana na eleição deste ano
O alto teor brasileiro do programa não é coincidência: nos últimos anos, Angola se tornou um dos maiores palcos externos do Brasil. Lá, a influência brasileira se alastrou em grande escala pela cultura, pela economia e até pela política local. Em Talatona, bairro ao sul de Luanda que abriga o Belas Shopping, a presença brasileira alcança seu ápice. Luxuosos condomínios fechados abrigam boa parte dos engenheiros, médicos e consultores do Brasil em Angola. No bairro, eles vivem rodeados por supermercados, academias e restaurantes administrados por compatriotas.
Porém a maioria dos brasileiros em Angola, estimados em até 25 mil, mora em alojamentos ou casas coletivas: são pedreiros, operadores de máquinas, motoristas e outros técnicos contratados por empreiteiras brasileiras para executar obras no país.
Fricções e proximidade 
Embora não haja relatos de hostilidade contra brasileiros em Angola, o grupo começa a gerar desconforto em alguns círculos. "Nas empresas, os angolanos dizem que os operários brasileiros são privilegiados, que têm salários maiores. Isso já provoca algumas fricções", diz o jornalista Reginaldo Silva, autor do blog Morro da Maianga.
Ele diz, no entanto, que a relação entre operários brasileiros, que "gostam de brincar, têm comportamento parecido com o nosso", e angolanos costuma ser boa. "Já os (brasileiros) mais privilegiados, da classe média, vivem isolados em seus condomínios e têm muito pouco contato conosco." Se, para o jornalista, a convivência entre os brasileiros mais ricos e os angolanos ainda é fria, os governos dos dois países vivem período de grande proximidade. Entusiasta das relações Brasil-África, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Angola três vezes nos últimos cinco anos. A última visita ocorreu em 2011, ano em que a presidente Dilma Rousseff também viajou ao país.
Atribui-se a uma indicação de Lula a atuação do marqueteiro brasileiro João Santana na eleição angolana deste ano. Ele chefiou a campanha do presidente José Eduardo dos Santos, no poder há 33 anos. Vencedor com mais de 70% dos votos, ele estenderá seu mandato até 2017.
Independência
Brasil e Angola mantêm boas relações desde que o país africano se tornou independente de Portugal, em 1975. O Estado brasileiro foi o primeiro a reconhecer Angola como nação soberana, gesto que até hoje lhe rende agradecimentos de dirigentes angolanos. As relações bilaterais, no entanto, só se intensificaram na última década, quando o governo brasileiro ampliou os financiamentos a obras de empreiteiras brasileiras no país africano.
Desde 2006, quando o BNDES (Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social) passou a canalizar a maior parte desses empréstimos, foram criadas linhas de crédito de US$ 5,2 bilhões (R$ 10,5 bilhões) para essas companhias. O montante é mais do que o dobro do custo inicialmente estimado para a transposição do rio São Francisco (R$ 4,8 bilhões), uma das maiores obras em curso no Brasil. Em 2011, Angola só foi superada pela Argentina entre os países estrangeiros que mais receberam empréstimos do BNDES.
Os financiamentos têm o petróleo angolano como garantia - o país ocupa o segundo posto entre os maiores produtores de petróleo da África Subsaariana, com extração ligeiramente inferior à do Brasil. Após o fim da guerra civil angolana (1975-2002), as vendas do produto ampararam um amplo programa de reconstrução conduzido pelo governo em parceria com empreiteiras brasileiras, portuguesas e chinesas.
'Caminho aberto' 
As construtoras abriram o caminho para consultorias, comerciantes e companhias de variados setores: de acordo com o banco sul-africano Standard, atraídas pelo elevado ritmo de crescimento de Angola, ao menos 200 empresas brasileiras abriram filiais no país. Em 2007, o então embaixador do Brasil em Angola, Afonso Pena, disse que elas eram responsáveis por 10% do PIB angolano. No auge do programa de reconstrução, entre 2004 e 2008, Angola cresceu em média 14% ao ano. A crise econômica mundial, porém, derrubou a cotação das commodities e suspendeu a evolução do PIB.
Espera-se, contudo, que nos próximos anos a recuperação nos preços do petróleo alavanque um novo ciclo de crescimento. Segundo a Economist Intelligence Unit, até 2016, a economia de Angola deverá ultrapassar a da África do Sul, hoje a maior do continente.
'Colonização cultural' 
Na cultura, como na economia, Angola mantém laços sólidos com o Brasil. Três canais de TV brasileiros (Globo, Record e, mais recentemente, Band) transmitem sua programação no país. A grande audiência das emissoras faz com que crimes com grande repercussão no Brasil sejam acompanhados pela imprensa angolana. Brigas de casais brasileiros famosos, por sua vez, acabam nas páginas da Caras Angola, filial da revista de celebridades. E como revela a cena à entrada do shopping, músicas que estouram no Brasil em pouco tempo ganham as rádios angolanas.
"A cultura brasileira domina completamente Angola", diz Reginaldo Silva. Segundo o jornalista, a influência do Brasil nesse campo é tão grande que já altera o modo de falar dos angolanos, que passaram a incorporar gírias e expressões brasileiras. "Pela via cultural, há uma colonização absoluta de Angola pelo Brasil".
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Brasil terá indústria naval de qualidade, diz Dilma


Gustavo Porto, da Agência Estado
SÃO PAULO - Em um rápido pronunciamento em Rio Grande (RS), a presidente Dilma Rousseff afirmou que os estaleiros do Rio Grande do Sul - o Quip e o Rio Grande - mostram que o Brasil voltará a ter indústria naval de alta qualidade. Ao citar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "a pessoa a quem nós devemos esse estaleiro", Dilma afirmou que a indústria naval mantém no País os empregos do setor.
"O País não poderia exportar empregos e oportunidades para o resto do mundo. Milhões de reais foram colocados aqui e esses milhões de reais vão servir para ter indústria naval de alta qualidade, que nasceu aqui no Rio Grande do Sul", disse a presidente. Dilma lembrou ainda que os equipamentos utilizados nos estaleiros gaúchos, visitados nesta segunda-feira por ela, vêm de outros estados, como Alagoas e Rio de Janeiro. A presidente encerrou o pronunciamento com agradecimentos aos funcionários do empreendimento e ao povo brasileiro. "Eles provam que quando querem são capazes de desafiar qualquer obstáculo."
No estaleiro de Rio Grande, visitado pela presidente, estão em fase final de construção a plataforma P-55 - que será levada ao campo de Roncador, no Rio de Janeiro, e terá capacidade de extrair 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, diariamente - e a P-58, para exploração de petróleo no Espírito Santo.
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domingo, 16 de setembro de 2012

Índia lança satélite francês


Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO) efetuou o seu centésimo lançamento. O foguete-portador PSLVC-21transportou para o espaço um aparelho francês e outro japonês.

Apesar de a envergadura do programa espacial indiano não ser comparável com a do estadunidense ou do russo, podemos supôr que essa situação não irá durar muito tempo.
O lançamento do foguete-portador foi efetuado a partir do lançador doCentro Espacial Satish Dhawan na Ilha de Sriharikota, no dia 9 de setembro. Foi colocado em órbira o satélite francês SPOT-6 (o sexto aparelho do programa francês Sistema Experimental de Observação da Terra ) que se destina a observar a Terra no diapasão ótico com uma resolução de 1,5 metros. O satélite tem uma massa de 712 kg e um prazo de funcionamento orbital de 10 anos.
carga japonesa consistiu num microsatélite experimental de 15 quilos PROITERES (Project of Osaka Institute of Technology Electric-Rocket-Engine Onboard Small Space Ship). Além disso, parte da carga útil do portador ficou a cargo da ISRO, que neste lançamento testou novos sistemas de aviónica.
ISRO foi fundada em 1969. O programa espacial indiano se iniciou, de fato, em 1963, o que permite falar dos seus 50 anos no ano que vem. O país enfrenta essa data com um programa de exploração espacial que, não sendo grandioso, é um programa estruturado, cuja prioridade é a utilização do espaço para as necessidades terrestres.
Os principais foguetes-portadores indianos PSLV (Polar Satellite Launch Vehicle) e GSLV (Geosynchronous Satellite Launch Vehicle)têm a capacidade, nas suas diversas modificações, de transportar cargas de 1,05 a 2,5 toneladas para órbitas de transferência geoestacionárias (GTO). O foguete PSLV é o que tem tido mais sucesso. Ele só conta, até agora, com um lançamento falhado na sua história, que foi o seu primeiro em 1993. O fato de ele ter sido escolhido para o lançamento do SPOT-6 (inicialmente planejado para agosto deste ano, foi adiado e efetuado a 8 de setembro) já diz muito. Até agora, a ISRO já lançou para o espaço 29 satélites de outros países.
O lançamento de setembro do PSLV foi o segundo deste ano. O primeiro foi efetuado em finais de abril, quando o foguete-portador transportou para o espaço o satélite indiano de deteção remotaRISAT-1. Além disso, para o fim do ano está planejado mais um lançamento, cuja carga útil principal será o satélite franco-indianoSARAL.
A existência do GSLV tem tido menos sucesso. Dos seus 7 lançamentos só 2 tiveram êxito e um teve um êxito parcial. Neste outono, a ISRO planeja lançar um GSLV M1 II modificado. Além disso, a agência está a trabalhar numa sua terceira versão pesada – o GSLV Mark III, capaz de colocar 4 toneladas numa órbita GTO. O seu protótipo deve ser enviado para um voo suborbital em 2013 (adiado dos finais de 2012).
Se quanto a foguetes-portadores a Índia se vai tornando gradualmente num participante significativo do mercado, já quanto à ciência espacial a situação é algo diferente. Até ao início dos anos 2000, a Índia quase não participava na investigação espacial. O seu primeiro aparelho realmente científico, a estação lunar automática interplanetáriaChandrayaan-1, elaborada com larga cooperação internacional, teve um grande sucesso e colocou à disposição dos investigadores dados interessantes sobre a Lua. Lançada em 2008, ela se tornou parte da frota internacional de missões à Lua, que incluiu a japonesa Kaguya, a chinesa Chang’e 1 e o par estadunidense LRO/LCROSS. Isso determinou, de certa forma, que o programa científico espacial indiano tenha atraído cada vez mais a atenção da comunidade internacional.
Tal como a maioria das potências espaciais, a Índia anunciou um programa lunar de longo prazo que incluia módulos de pouso e rovers. A segunda missão Chandrayaan-2 devia se ter realizado em parelha com o projeto russo Luna-Resurs. O acidente com a Fobos-Grunt, no entanto, obrigou a revêr os planos russos e a adiar os prazos de realização dos projetos.
Ninguém se arrisca a afirmar se nessas condições será possível realizar o projeto conjunto com a Índia. Esta declarou que o seu próximo projeto planetário não será dirigido à Lua, mas a Marte, e que deve ser realizado literalmente amanhã. Em 2013, o planeta vermelhoserá o destino de um pequeno aparelho espacial para estudar Marte a partir da órbita do seu satélite. A alteração da situação pode ter sido provocada tanto pela mudança de planos da Rússia como por considerações internas. A Índia já esteve perto da Lua, já Marte oferece possibilidades completamente novas para o desenvolvimento de tecnologias. Esse tipo de abordagem é típico do início de um programa espacial, quando se trata não tanto de um estudo planejado do objetivo, quanto de tarefas técnicas complexas cuja resolução é interessante em si mesma.
Prazos tão apertados para a preparação da missão provocam o ceticismo dos especialistas. A imprensa britânica declara abertamente que o dispêndio de dinheiro numa missão tão complexa e injustificável é irracional quando a maioria da população vive na miséria. O modesto projeto marciano provavelmente passará despercebido ao lado dos estrondosos êxitos dos EUA. Além disso, se a missão lunar se apresentava como a continuação de um rumo anteriormente escolhido, já a viagem a Marte parece o seguimento de uma moda. Contudo, esse é o ponto de vista de países que estão há muito tempo na investigação espacial. Já para a Índia, ter um satélite próprio à volta de Marte pode ter um significado bastante mais importante.
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Netanyahu: Irã está de 6 a 7 meses de conseguir bomba nuclear


Reuters
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu neste domingo que o Irã estaria prestes a obter a capacidade para armas nucleares em seis ou sete meses.
Com isso ele acrescenta nova urgência a seu pedido para que o presidente norte-americano, Barack Obama, estabeleça uma "linha vermelha" nítida para Teerã, o que pode aumentar a pior rixa entre Israel e os Estados Unidos em décadas.
Levando o seu caso para o público norte-americano, Netanyahu disse em entrevistas à televisão dos EUA que até meados de 2013 o Irã terá cumprido 90 por cento do caminho em direção ao urânio enriquecido suficiente para uma bomba.
Ele instou os Estados Unidos a esclarecerem os limites que Teerã não poderia cruzar a fim de evitar uma ação militar --algo que Obama se recusa a fazer.
"Vocês têm que montar essa linha vermelha diante deles agora, antes que seja tarde demais", disse Netanyahu ao programa "Meet the Press" da NBC, dizendo que tal medida dos EUA poderia reduzir as chances de ter que atacar as instalações nucleares do Irã.
A disputa pública --conjugada com a decisão de Obama de não se reunir com Netanyahu no fim deste mês --expôs uma divisão profunda entre israelenses e norte-americanos e aumentou a pressão sobre o líder dos EUA na reta final de uma difícil campanha presidencial.
(Reportagem de Matt Spetalnick) 
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General do Irã diz que filme contra Islã não é justificativa para matar diplomatas


EFE
TEERÃ - O comandante do Corpo de Guardiães da Revolução do Irã condenou neste domingo, 16, o filme "A inocência dos muçulmanos", considerado uma blasfêmia no mundo islâmico, mas declarou que a ira contra o vídeo não é justificativa para matar diplomatas dos Estados Unidos.O filme gerou reações de extrema violência em alguns países muçulmanos, especialmente contra as representações diplomáticas americanas. Em Benghazi, na Líbia, um grupo atacou o consulado dos Estados Unidos e matou o embaixador americano, Christopher Stevens, e outros três empregados.
"Lamento esse ato (a difusão do filme) americano sionista e o condeno. Os sentimentos dos muçulmanos foram feridos e a única coisa que eles puderam fazer foi levar seus protestos para as embaixadas", disse o general Mohamad Ali Jaafari em entrevista coletiva.
Israel. O general também fez ameaças a Israel. "Se Israel nos atacar, não sobrará nada de Israel", declarou. Jaafari, no entanto, afirmou que as forças iranianas não serão as primeiras a iniciar uma agressão. "Não precisamos atuar com antecedência. A capacidade de reação do Irã é muito alta e por isso achamos que eles (israelenses) não iniciarão uma guerra", disse.
Mesmo assim, Jaafari frisou que se "as organizações internacionais não evitarem um ataque israelense, não haverá motivos para respeitar o Tratado de Não-Proliferação (TNP), embora isso não significa que o Irã vá fabricar armas nucleares". Teerã diz que seu programa nuclear tem objetivos exclusivamente civis.
Síria. Jaafari também assegurou que o "Irã não tem presença militar na Síria", como disseram a oposição e alguns países que apoiam os rebeldes, mas admitiu que o governo respalda o regime de Damasco "economicamente e com assessoria".
O comandante negou a possibilidade de intervenção no conflito no futuro, mas disse que se ocorrer "um ataque militar contra a Síria, dependendo da situação", o Irã poderia ajudar o governo do presidente Bashar al Assad. A República Islâmica e o regime sírio do Partido Baath têm um acordo de colaboração estratégica há mais de 30 anos.
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Ataque a base da Otan destrói seis aviões de caça


AE - Agência Estado
Um porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou hoje que seis aviões de caça dos Estados Unidos foram destruídos e dois significativamente danificados pelo ataque de insurgentes do grupo extremista islâmico Taleban à base fortemente armada onde está o príncipe britânico Harry.
Três estações de reabastecimento foram destruídas e seis hangares de aeronaves ficaram prejudicados após a investida que causou problemas sem precedentes no Camp Bastion, ao sul da província de Helmand, um dos mais intensos campos de batalha da guerra, segundo o porta-voz. As informações são da Dow Jones.
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sábado, 15 de setembro de 2012

Autoridade israelense indica que guerra com o Irã não é iminente

 Reuters
Uma autoridade israelense de alto escalão indicou no sábado que não haverá um ataque unilateral contra o Irã nas próximas semanas, dizendo que a pressão internacional manteve o polêmico programa nuclear de Teerã sob controle.
A especulação de que Israel poderia atacar as instalações atômicas iranianas sozinho, e em breve, aumentou dada uma disputa pública incomum com os Estados Unidos sobre quanto tempo permitir para que as negociações e sanções sigam seu curso antes de considerar uma ação militar.
Amos Gilad, o principal assessor do ministro da Defesa Ehud Barak, foi questionado em uma entrevista para a televisão sobre se os feriados judaicos, que começam no domingo e terminam em 9 de outubro, seriam "tranquilos em termos de qualquer iniciativa tomada por Israel".
A pergunta foi feita depois de uma extensa discussão com Gilad sobre o programa nuclear do Irã, que o Ocidente suspeita que vise à produção de bombas, apesar das negativas de Teerã, e sobre a violenta revolta que varreu o mundo islâmico em resposta a um videoclipe norte-americano zombando do profeta Maomé.
"O que Israel vai ou não vai fazer - recomendo que isto permaneça atrás de portas fechadas", disse Gilad ao Canal 2 de televisão.
"Mas à medida que é possível prever os feriados, parece que serão tranquilos, se você excluir todos os tipos de eventos como algum maníaco ou crimes de ódio que incendiaram o mundo todo".
Gilad atenuou a rixa com Washington, dizendo que Israel e seus aliados estrangeiros concordavam que "a ameaça iraniana é uma ameaça central" e que a conscientização dessa cooperação tinha evitado que Teerã produzisse armas.
"Por enquanto, enquanto houver esta unanimidade, parece-me que mesmo os iranianos entendem isso e não estão cruzando a linha... de executar e construir uma bomba nuclear, não porque são piedosos conosco, não porque gostem de nós, mas porque eles temem uma reposta militar ou outra resposta", disse.
(Por Dan Williams)
(Edição de Camila Moreira) SEGURANÇA NACIONAL BLOG