quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Irã diz tratar ameaças israelenses como se fossem norte-americanas


Reuters
O Irã não faz distinção entre interesses norte-americanos e israelenses, e irá fazer retaliações contra ambos caso sofra um ataque, disse um comandante militar iraniano nesta quarta-feira.
As declarações surgiram depois de a Casa Branca desmentir relatos da imprensa israelense de que Washington estaria negociando com Teerã para evitar uma futura guerra entre Irã e Israel, e num momento em que o presidente norte-americano, Barack Obama, se defende das acusações eleitorais de ser brando demais com a República Islâmica.
Os EUA e Israel suspeitam que o Irã tenha a intenção de desenvolver armas nucleares, mas Washington diz que ainda há tempo para que a diplomacia resolva o impasse. O Irã diz que seu programa atômico se destina apenas a fins pacíficos.
"O regime sionista separado da América não tem significado, e não devemos reconhecer Israel como sendo separado da América", disse Ali Fadavi, comandante naval da Guarda Revolucionária do Irã'', à agência de notícias Fars.
"Com base nisso, hoje só os norte-americanos assumiram uma posição ameaçadora contra a República Islâmica. Se os norte-americanos cometerem a menor das tolices, eles não vão embora da região (Oriente Médio) em segurança", acrescentou.
O Irã possui mísseis capazes de alcançarem Israel e alvos norte-americanos na região, e tem nos últimos meses realizado exercícios militares e apresentado armas modernizadas, para mostrar que pode se defender em caso de ataque contra suas instalações nucleares.
O governo de Israel, que vê no Irã uma ameaça à sua própria existência, tem adotado um discurso cada vez mais belicoso contra seu inimigo persa. Israel certamente espera apoio dos EUA caso se decida por um ataque, embora o mais graduado general norte-americano tenha declarado que Washington não pretende se envolver num novo conflito no Oriente Médio.
"Não quero ser cúmplice se eles optarem por isso", disse o chefe do Estado-Maior dos EUA, general Martin Dempsey, ao jornal britânico Guardian.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, encerrou abruptamente uma reunião do seu gabinete de segurança, dizendo que algum dos seus participantes havia divulgado detalhes sigilosos das deliberações sobre o Irã.
Qualquer decisão de entrar em guerra contra o Irã precisaria, pela lei israelense, da aprovação do gabinete de segurança. Uma fonte governamental disse, sob anonimato, que tal decisão não foi discutida na reunião de terça-feira.
(Reportagem de Yeganeh Torbati) 
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dilma rebate duramente críticas de FHC e exalta ‘herança bendita’ de Lula


Lisandra Paraguassu, da Agência Estado
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto divulgou nesta segunda-feira, 3, uma nota oficial assinada pela presidente Dilma Rousseff rebatendo duramente as críticas feitas pelos ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao governo do seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo no último domingo. No texto, a presidente afirma ser necessário "recolocar os fatos nos seus devidos lugares"."Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI (Fundo Monetário Internacional) ou sob ameaça de apagão", afirma no texto, lembrando as crises pelas quais o País passou durante os últimos anos da gestão de FHC. "Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes".
A presidente ainda cita que recebeu um país "menos desigual", "mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional" e classifica Lula como "um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse", em uma alusão clara, mesmo que não explícita, à mudança na lei que permitiu a reeleição presidencial.
"Não reconhecer os avanços que o País obteve nos últimos 10 anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento", afirma.
Veja a íntegra da nota:
"Nota Oficial
Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares.
Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.
Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.
Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.
Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.
Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil"
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Irã pode bombardear bases dos EUA se Israel atacar, diz Hezbollah


Reuters
BEIRUTE - O Irã pode atacar bases norte-americanas no Oriente Médio em retaliação a um eventual bombardeio nuclear israelense contra suas instalações nucleares, mesmo que as forças dos EUA não tenham participação nessa ação militar, disse nesta segunda-feira, 3, o líder do grupo xiita libanês Hezbollah, aliado de Teerã. "Foi tomada uma decisão de responder, e a resposta será muito grande", disse o xeque Hassan Nasrallah em entrevista à TV Al Mayadeen, de Beirute."A resposta será não só dentro da entidade israelense - bases americanas em toda a região poderiam ser alvos iranianos", afirmou ele, citando informação que disse ter recebido das autoridades iranianas. "Se Israel alvejar o Irã, a América arca com a responsabilidade."
Os EUA e seus aliados acusam o Irã de tentar desenvolver armas nucleares, e pressionam a República Islâmica a abandonar seu programa de enriquecimento de material atômico. Washington, no entanto, diz que ainda há tempo para que a diplomacia resolva o impasse.
Já uma parte do governo de Israel adota uma retórica cada vez mais inflamada, motivando especulações de que o Estado judeu poderia atacar o Irã ainda antes das eleições presidenciais de novembro. No domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu às potências mundiais que estabeleçam "um limite claro" para convencer o Irã da sua impossibilidade de obter armas nucleares.
Mas a hipótese de uma ação militar divide o gabinete israelense, e alguns políticos sugerem que Netanyahu poderia abrandar suas ameaças agora, em troca de uma manifestação mais incisiva de apoio por parte do presidente norte-americano, Barack Obama, a respeito das condições que levariam os EUA a se envolverem numa futura ação militar.
Nasrallah disse que de fato há divisões em Israel sobre um ataque ao Irã. "Pessoalmente, não espero que o inimigo israelense - ao menos nos próximos meses ou no futuro previsível - ataque a República Islâmica do Irã", afirmou.
O líder do Hezbollah disse que a frágil situação econômica global - que poderia se complicar por causa da alta no preço do petróleo, em caso de um novo conflito no golfo Pérsico - e a possibilidade de baixas israelenses numa eventual guerra contra o Irã pesam contra a opção por um ataque. "Netanyahu e (o ministro israelense da Defesa, Ehud) Barak inflam os benefícios e minimizam os custos", disse ele, referindo-se à estimativa de Barak de que Israel poderia sofrer até 500 mortes num conflito.
Segundo Nasrallah, uma eventual guerra Irã-Israel seria mais letal do que o conflito de 34 dias entre Israel e o Hezbollah em 2006, que terminou com a morte de 1.200 pessoas no Líbano, a maioria civis, e 160 em Israel, quase todas militares.
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sábado, 1 de setembro de 2012

POPEYE : Air-to-Surface Standoff Missile


Capacidade de ataque precisa tornou-se crítico para a guerra aérea moderna. RAFAEL grande variedade de soluções sofisticadas reforçar as capacidades operacionais de aeronaves com sistemas altamente precisos impasse guiadas incluindo o Popeye e ter mísseis Lite. Popeye está operacional com a Força Aérea israelense e várias forças aéreas estrangeiras.
Principais características:
  • Faixas de impasse - eficazes contra a terra de alto valor e alvos marítimos
  • Versátil e de baixo custo
  • Extrema precisão, eficiência letal
  • Dia, noite e operação de mau tempo
  • Batalha de avaliação de danos capacidade (BDA)
  • Variedade de trajetórias para atender condições de tempo e de ameaças.
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Irã realizará grande exercício de defesa aérea, diz comandante


O Irã realizará no próximo mês um exercício militar de larga escala, envolvendo todos os seus sistemas de defesa, disse neste sábado um comandante iraniano. O país já realizou várias simulações similares neste ano.
O exercício de defesa aérea incluirá caças e simulações de situações emergenciais, afirmou comandante da defesa aérea do exército iraniano, Farzad Esmaili, de acordo com a rede iraniana Press TV.
O exercício terá participação do exército e do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, disse Esmaili. Outra grande simulação ocorrida neste ano foi o teste de mísseis conhecido como "Grande Profeta 7", em julho.
Alertas de líderes israelenses de que o tempo está se esgotando para que o Irã interrompa seu polêmico programa nuclear levantaram preocupação de que o Estado judaico possa ordenar um ataque a instalações nucleares do Irã, embora Israel esteja enfrentando crescente pressão internacional para não agir sozinho.
Israel e potências ocidentais suspeitam que o Irã esteja secretamente tentando fabricar armas nucleares, mas Teerã diz que seu programa tem apenas o objetivo pacífico de geração de energia.
"Hoje, nossos sistemas estão seriamente preparados para ameaças aéreas modernas, e a performance dos sistemas, comparados com a dos anteriores, melhorou", afirmou Esmaili na sexta-feira ao jornal iraniano Hamshahri.
"A missão do comando da defesa aérea do Exército, com o desenvolvimento da missão nacional de defesa e coordenação com as forças armadas, é realizar operações apropriadas contra ameaças dos inimigos", afirmou, sem mencionar quaisquer países.
O Irã anunciou no mês passado que testou um míssil de curto alcance com um novo sistema de coordenadas capaz de guiar o armamento para alvos em terra e no mar.
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Chegam os últimos helicópteros AH-2 Sabre para a FAB


Ontem (29), pousou na Base Aérea de Porto Velho, estado de Rondônia, um avião de transporte Antonov An-124 da companhia russa Volga-Dnepr trazendo da Rússia os três últimos exemplares dos 12 helicópteros de ataque AH-2 Sabre (designação adotada pela Força Aérea Brasileira para os Mi-35M de fabricação russa) encomendados como parte do Plano Nacional de Defesa da Amazônia.
Esses aparelhos estão sendo operados pelo Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAv), Esquadrão Poti, desde abril de 2010 e representam um grande salto qualitativo em termos de poder de combate da unidade, antes equipada com helicópteros Helibras H-50 Esquilo.Os AH-2 Sabre são os vetores de asas rotativas mais bem armados da FAB na atualidade, possuindo um canhão direcionável de dois canos GSh-23 de 23 mm, sistemas para uso de mísseis anti-carro guiados, lançadores de foguetes, etc. O modelo dispõe um moderno sensor de visão frontal infravermelha (FLIR) para aquisição de alvos e pontaria das armas.  Além de suas qualidades ofensivas, o AH-2 é construído de forma a garantir a sua sobrevivência nos mais duros ambientes de combate, incorporando blindagens das partes vitais e uma eficiente suíte de contra-medidas dotada de lançadores de flare, interferidor ativo de radiação infravermelha (IR), sistema de alerta de radar (RHAW) e supressores de calor nos dutos de saída dos motores.  O AH-2 tem uma cabine com capacidade de transportar um pequeno comando de soldados, característica que abre possibilidades de emprego do aparelho em missões C-SAR (Combate-SAR).
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VSISNAV VLS - Veículo Lançador


A MECTRON é a responsável pelo desenvolvimento e fabricação das redes elétricas (equipamentos eletrônicos de bordo) do VSISNAV – Veículo Lançador do SISNAV – Sistema de Navegação, correspondente ao protótipo XVT01 do VLS – Veículo Lançador de Satélite, programa do DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, através do seu IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço.
O VSISNAV é uma versão do VLS - Veículo Lançador de Satélites, que será utilizado para ensaios em voo do SISNAV - Sistema de Navegação, objeto do Projeto SIA (Sistemas de Navegação Inercial para Aplicação Aeroespacial) uma plataforma inercial que utiliza girômetros ópticos e acelerômetros. Plataformas inerciais são um dos componentes mais importantes de veículos lançadores espaciais e plataformas orbitais. É esse sistema que permite o controle da trajetória do veículo sem o auxílio de qualquer sinal externo.Neste projeto, a Mectron é responsável pelo desenvolvimento, fabricação e testes das redes elétricas do VSISNAV, ou seja, todos os computadores e equipamentos eletro-eletrônicos de bordo que compreendem suas redes de controle, serviço, segurança e telemetria. Para os sistemas em solo, a Mectron é responsável pelo equipamento APDT - Aquisição e Processamento de Dados de Telemetria e pelo Banco de Controle do veículo. Também serão prestados serviços de apoio à campanha de lançamentos do foguete e análise pós-voo.
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