sábado, 1 de setembro de 2012

Chegam os últimos helicópteros AH-2 Sabre para a FAB


Ontem (29), pousou na Base Aérea de Porto Velho, estado de Rondônia, um avião de transporte Antonov An-124 da companhia russa Volga-Dnepr trazendo da Rússia os três últimos exemplares dos 12 helicópteros de ataque AH-2 Sabre (designação adotada pela Força Aérea Brasileira para os Mi-35M de fabricação russa) encomendados como parte do Plano Nacional de Defesa da Amazônia.
Esses aparelhos estão sendo operados pelo Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAv), Esquadrão Poti, desde abril de 2010 e representam um grande salto qualitativo em termos de poder de combate da unidade, antes equipada com helicópteros Helibras H-50 Esquilo.Os AH-2 Sabre são os vetores de asas rotativas mais bem armados da FAB na atualidade, possuindo um canhão direcionável de dois canos GSh-23 de 23 mm, sistemas para uso de mísseis anti-carro guiados, lançadores de foguetes, etc. O modelo dispõe um moderno sensor de visão frontal infravermelha (FLIR) para aquisição de alvos e pontaria das armas.  Além de suas qualidades ofensivas, o AH-2 é construído de forma a garantir a sua sobrevivência nos mais duros ambientes de combate, incorporando blindagens das partes vitais e uma eficiente suíte de contra-medidas dotada de lançadores de flare, interferidor ativo de radiação infravermelha (IR), sistema de alerta de radar (RHAW) e supressores de calor nos dutos de saída dos motores.  O AH-2 tem uma cabine com capacidade de transportar um pequeno comando de soldados, característica que abre possibilidades de emprego do aparelho em missões C-SAR (Combate-SAR).
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VSISNAV VLS - Veículo Lançador


A MECTRON é a responsável pelo desenvolvimento e fabricação das redes elétricas (equipamentos eletrônicos de bordo) do VSISNAV – Veículo Lançador do SISNAV – Sistema de Navegação, correspondente ao protótipo XVT01 do VLS – Veículo Lançador de Satélite, programa do DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, através do seu IAE - Instituto de Aeronáutica e Espaço.
O VSISNAV é uma versão do VLS - Veículo Lançador de Satélites, que será utilizado para ensaios em voo do SISNAV - Sistema de Navegação, objeto do Projeto SIA (Sistemas de Navegação Inercial para Aplicação Aeroespacial) uma plataforma inercial que utiliza girômetros ópticos e acelerômetros. Plataformas inerciais são um dos componentes mais importantes de veículos lançadores espaciais e plataformas orbitais. É esse sistema que permite o controle da trajetória do veículo sem o auxílio de qualquer sinal externo.Neste projeto, a Mectron é responsável pelo desenvolvimento, fabricação e testes das redes elétricas do VSISNAV, ou seja, todos os computadores e equipamentos eletro-eletrônicos de bordo que compreendem suas redes de controle, serviço, segurança e telemetria. Para os sistemas em solo, a Mectron é responsável pelo equipamento APDT - Aquisição e Processamento de Dados de Telemetria e pelo Banco de Controle do veículo. Também serão prestados serviços de apoio à campanha de lançamentos do foguete e análise pós-voo.
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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Astronautas falham ao instalar novo distribuidor elétrico na ISS

A astronauta americana Sunita Williams e o japonês Akihiko Hoshide não conseguiram instalar um novo distribuidor elétrico na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), em substituição a outro, que está estragado, durante a expedição espacial realizada nesta quinta-feira.

Os astronautas conseguiram retirar e armazenar a peça estragada, mas tiveram dificuldades para fixar a nova em uma das principais vigas da estação espacial internacional, que orbita a 380 quilômetros da Terra.

A estação tem quatro quadros elétricos que distribuem a eletricidade aos canais de energia da estação.

A peça retirada começou a dar problemas em outubro de 2011 e, apesar de não ter deixado de funcionar totalmente, não operava em plena capacidade, os especialistas da Agência Espacial Americana (Nasa) temiam que ela falhasse a qualquer momento, e a partir daí, decidiram substituí-la.

No entanto, apesar das mais de 8h em que os astronautas estiveram no espaço, não conseguiram fixar a nova peça, que ficará como tarefa pendente para a próxima missão espacial realizada pela tripulação da ISS, assim como a substituição de uma câmara no braço robótico canadense Canadarm2.

"Infelizmente não completamos todas as nossas tarefas", informou em uma videoconferência após concluir a missão, o diretor do programa da ISS da Nasa, Michael Suffredini.

Suffredinni destacou o "excelente trabalho" de toda a equipe e explicou que estão avaliando se há tempo para programar outra caminhada espacial para os membros da expedição 32 à ISS, decisão a ser tomada nas próximas semanas.

A Nasa não teme que o contratempo afete a eletricidade da estação, já que contam com recursos suficientes para distribuir e compartilhar a energia de forma equilibrada.

Os astronautas cumpriram com sucesso a segunda das principais tarefas previstas para hoje, que era a conexão de dois cabos para receber um novo módulo de laboratório russo no ano que vem.

A missão, que tinha previsão de duração de 6h30, se prolongou por conta do imprevisto e foi a terceira mais longa da história, durando 8h56.

Essa foi a quinta expedição espacial para Williams, que completou 37 horas e 34 minutos em atividades extraveiculares, enquanto eram as primeiras do astronauta japonês.

Os astronautas completaram a missão 164 em apoio aos trabalhos de montagem e manutenção do laboratório espacial, um projeto de mais de US$ 100 bilhões no qual trabalham mais de 12 de países.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

novo quebra-gelos atômico RUSSIA


A Rússia começou a executar um projeto original. As empresas públicas Atomflot e Baltiyski Zavod assinaram um contrato para a construção de um novo quebra-gelos atômico. Em novembro do ano que vem, em São Petersburgo será iniciada a construção do maior e mais potente navio da sua classe.

Uma das grandes vantagens do novo quebra-gelos será a sua polivalência. Apesar das suas dimensões gigantes, mais de 170 metros de comprimento e 34 de boca, o navio será igualmente eficaz a abrir caminho aos navios na foz dos rios siberianos como nos percursos da Rota Marítima do Ártico. Segundo afirmou o vice-diretor-geral da Atomflot Konstantin Knyazevski, essas capacidades serão obtidas graças ao novo tipo de construção:
“Neste momento, nós temos em exploração dois tipos desses quebra-gelos. São os quebra-gelos de pequeno calado, como Taymyr e oVaygach, e os quebra-gelos que trabalham na Rota Marítima do Ártico, em águas abertas, que são os quebra-gelos de dois reatores da classe Arktika, com calados até aos 11 metros. A polivalência irá consistir em que este quebra-gelos poderá operar tanto em águas pouco profundas como em muito profundas. Ele poderá variar o calado em uma amplitude considerável usando o lastro líquido.”
Al ém disso, o quebra-gelos será equipado com um novo reator RITM-200 que é uma conceção do gabinete de projetos Afrikantov. Ele incorpora as tecnologias mais avançadas que aumentam consideravelmente a segurança da utilização da energia atômica, afirma o cientista nuclear Igor Ostretsov:
O gabinete Afrikantov é um dos gabinetes de projetos mais qualificados da Rosatom que trabalha com reatores atômicos, especialmente na área dos transportes. A Rússia é o monopolista desta área a qual tem de ser mantida e desenvolvida. Os reatores de propulsão são aperfeiçoados, são utilizadas novas tecnologias e não há quaisquer dúvidas que o reator de propulsão deste quebra-gelos terá melhores indicadores de segurança que os utilizados anteriormente.”
O objetivo principal do quebra-gelos é a escolta de navios de grande porte pela Rota Marítima do Ártico. Além disso, o navio irá participar em operações de salvamento na bacia do Ártico e dar apoio a instalações petrolíferas. No entanto, na opinião do Professor Igor Ostretsov, há outra tarefa importante a desempenhar:
“ O quebra-gelos será usado nas atuais investigações da plataforma continental do Oceano Glacial Ártico. Um dos objetivos principais será demonstrar a prioridade da Rússia no Ártico. Se trata de um objetivo científico e prático.”
Apesar de a construção do quebra-gelos só se iniciar dentro de um ano, neste momento já se discute o nome a atribuir ao gigante. De acordo com Konstantin Knyazevski, os colaboradores da frota atômica consideram que ele se deve chamar de Arktika em honra do seu famoso predecessor que foi o primeiro navio de superfície do mundo a atingir o Polo Norte.
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Colômbia compra dois submarinos excluídos da marinha alemã


A Colômbia comprou à Alemanha dois submarinos Diesel-elétricos do projeto U-206A, excluídos da marinha alemã.

O montante exato da transação desconhece-se. Antes, informou-se que os submarinos poderiam custar à Colômbia $20 milhões.
Os submarinos obtiveram os nomes “Intrépido” e “Indomable”, em homenagem aos submarinos italianos Cosmos SX-506. Além do fornecimento dos próprios submarinos, o contrato pressupõe a formação de tripulações colombianas, o fornecimento de sobressalentes e torpedos Atlas Elektronik DM2A3.
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Pentágono testa com sucesso o míssil Patriot PAC-3


Os norte-americanos realizaram com sucesso os testes do míssil anti-aéreo Patriot PAC-3, a principal arma de defesa das tropas estadunidenses e de seus aliados no Oriente Médio contra mísseis iranianos.

Assinala-se que os testes recentes provam as boas caraterísticas do míssil, e não só na DAA como também no domínio da defesa anti-mísseis.
Até o fim deste ano, o Pentágono planeja levar a cabo três outros testes do míssil anti-aéreo Patriot PAC-3.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Foguete Atlas V, da Nasa, decola com duas sondas espaciais

 A Nasa lançou nesta quinta-feira, 30 desde Cabo Canaveral, na Flórida, um foguete Atlas V que deverá pôr em órbita duas sondas para estudar a influência do Sol sobre a Terra e os anéis de radiação que a cercam.

O lançamento aconteceu às 5h05 de Brasília após vários adiamentos devido a problemas técnicos e ao mau tempo na região pela proximidade da tempestade tropical "Isaac".

A missão, denominada Radiation Belt Storm Probes (RBSP), tem como objetivo estudar os cinturões de Van Allen, dois anéis gigantes de plasma que envolvem a Terra e onde se concentram as partículas eletrificadas que formam 99% do universo.

Com isso, os cientistas pretendem conhecer melhor o clima espacial próximo à Terra e proteger os humanos e seus sistemas eletrônicos das tempestades geomagnéticas, além de poder estudar o plasma, um ambiente tão diferente do nosso que é considerado crucial para compreender a composição de cada estrela e galáxia.

As sondas RBSP foram desenvolvidas para analisar a forma como o Sol, e em particular as tempestades solares, afetam o entorno terrestre em várias escalas de espaço e tempo.

Outros satélites que orbitam na região estão programados para apagar seus sistemas ou proteger-se quando ocorrem intensas tempestades solares, mas os da missão RBSP seguirão colhendo informação e por isso foram construídos para suportar o bombardeio de partículas e radiação nos cinturões de Van Allen.

A missão é parte do programa "A vida com uma estrela", cujo objetivo é o estudo dos processos fundamentais que podem ter originado o Sol e que incidem no conjunto do sistema solar.

Os instrumentos das sondas proporcionarão as medições que os cientistas necessitam para compreender não só a origem das partículas eletrificadas, mas também os mecanismos que dotam essas partículas de grande velocidade e energia.

As duas sondas RBSP terão órbitas excêntricas quase idênticas, que cobrem toda a região dos cinturões de radiação, e os satélites se cruzarão várias vezes no curso de sua missão.

As sondas octogonais pesam mais de 635 quilos cada uma e medem 1,85 metros de largura e 90 centímetros de altura.
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