sábado, 4 de agosto de 2012

Lançamento de foguete Angara está para breve


O primeiro modelo funcional do foguetão-portador Angara será fabricado até ao final de 2012, informou o porta-voz do Centro Khrunichev, o maior fabricante russo desse equipamento espacial.

A família de foguetões universais de nova geração Angara inclui portadores das classes ligeira, média e pesada. No segundo trimestre do próximo ano está planejado o lançamento de um Angara ligeiro. A companhia está estudando a possibilidade de construir um foguetão super-pesado para missões interplanetárias. Se as viagens a Marte e a outros planetas são projetos a longo prazo, já as expedições à Lua e a criação de uma base lunar permanente são consideradas pelos peritos como realistas para um futuro próximo.
Neste momento está em estudo a ideia de viajar à Lua numa nave montada a partir de módulos. O Centro Khrunichev já está a fabricar módulos standard de 22 toneladas. Para um foguetão mais potente têm de ser fabricados módulos completamente diferentes.
Roskosmos tem um projeto de construir foguetões com uma capacidade de cerca de 60 toneladas. A nave lunar será montada em órbita baixa a partir de dois desses módulos transportados em dois lançamentos. As 120 toneladas representam o mínimo necessário para uma viagem à Lua ou à volta dela, explica o representante da Academia Russa de Cosmonáutica Yuri Karash:
“Já se falarmos de viagens a Marte, a massa aproximada de um complexo tripulado anda à volta das 450-500 toneladas. Portanto será inevitável o recurso a um esquema de múltiplos lançamentos, a questão é de quantos lançamentos vamos precisar.”
Uma particularidade do Angara é ele consumir combustivel limpo do ponto de vista ecológico, incluindo o oxigénio e a querosene, ao contrário do Proton. Como é do conhecimento geral, de vez em quando surgem problemas entre a Rússia e o Cazaquistão por causa do cosmódromo de Baikonur. Isso se deve ao fato de, quando há acidentes nos lançamentos dos Proton, uma parte do combustível tóxico dimetilhidrazina contamina território cazaque com os consequentes prejuízos ambientais, sublinha Yuri Karash:
“Se o foguetão-portador trabalhar com combustível ecológico, a sua fuga para território cazaque não irá provocar danos. Por isso, uma rápida entrada ao serviço do Angara irá ajudar a remover as dificuldades no relacionamento entre os dois países provocadas pelo cosmódromo de Baikonur.”
Quanto à dimetilhidrazina, é uma substância realmente bastante tóxica, mas, se os sistemas de abastecimento funcionarem normalmente e não houver avarias no complexo de lançamento, é um combustível completamente seguro. Mas mesmo que ocorra um acidente que provoque a queda do foguetão na terra e houver um derrame de combustível, em contacto com a água, passadas várias horas, essa substância se transforma em adubo para plantas que até as faz crescer melhor.
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O futuro dos bombardeiros russos: modernizar os existentes ou conceber novos?


À medida que se aproxima o centésimo aniversário da força aérea russa, se multiplica o número de eventos a ele associados. Em Moscou, se realizou uma mesa redonda com a participação dos peritos militares russos mais importantes dedicado ao tema da conceção de um novo bombardeiro para a Força Aérea russa. Os especialistas manifestaram opiniões divergentes quanto à necessidade de um “avião do futuro”.

Todos os participantes na mesa redonda, no entanto, estiveram de acordo numa coisa: a Rússia tem de continuar a fazer a manutenção e a modernizar o parque existente de aparelhos estratégicos. O tempo útil de vida dos aviões Tu-95MS, Tu-160 e Tu-22M3 permite mantê-los no ativo ainda por muito tempo. O aperfeiçoamento do seu equipamento e armamento, porém, se torna numa tarefa prioritária.
Neste momento os Tu-95MS e Tu-160 estão a ser modernizados e à aeronáutica foi entregue o primeiro Tu-22M3M modernizado. Os aparelhos melhorados podem utilizar armamento moderno, incluindo munições não-nucleares de alta precisão, o que os torna bastante úteis nos conflitos locais. A Rússia possui neste momento cerca de 200 aparelhos de aviação de longo alcance, incluindo 66 Tu-95MS e 16 Tu-160 (os restantes são Tu-22M3). Deixar ficar essa quantidade de máquinas de ataque pesadas sem a capacidade de executar missões não nucleares é, no mínimo, um despesismo.
Mesmo usando todo o potencial de modernização dos bombardeiros que a Rússia tem, a sua vida útil não é infinita: nos anos 2030-2050 eles terão de ser substituidos. Considerando os prazos de projeto e inicio de produção em série dos aviões de combate modernos, a sua conceção terá de começar agora mesmo para ter no início dos anos 2030 uma máquina de série.
Mas esse ponto de vista não recolhe a aprovação de todo o mundo. Andrei Frolov, vice-diretor do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, se apresentou como o maior adversário da conceção de um novo bombardeiro estratégico nesta mesa redonda: “Nesta fase, a manutenção de uma tríade nuclear de grande poder é um fardo bastante pesado para a Rússia. A conceção de um novo avião de longo alcance de quinta geração se pode tornar num dos programas que não fazendo muito sentido consomem uma enorme quantidade de recursos financeiros."
Os restantes participantes na discussão se revelaram partidários da conceção de um aparelho novo. “A Rússia necessita de bombardeiros estratégicos de quinta geração. Isso, em primeiro lugar, para que a Federação Russa possa manter o estatuto de potência nuclear”, considera o chefe de redação da revista Defesa Nacional (Natsionalnaia Oborona) Igor Korotchenko. Na sua opinião, “a componente aeronáutica das forças estratégicas nucleares é a que está adaptada de forma mais flexível para, nos momentos críticos, dar a entender que as forças armadas russas possuem o potencial necessário para cumprir missões em situação de guerra."
Também o diretor do Instituto de Análise Política e Militar Alexander Sharavin se pronunciou a favor de um novo modelo: “Eu não tenho nada a objetar contra a nossa modernização dos aviões antigos. Mas e o que faremos daqui a 30 anos? É claro que aparelhos como o PAK DA (Complexo Aéreo Prometedor de Aviação de Longo Alcance) não se fazem em três, nem em cinco e nem mesmo em dez anos. Temos muitos anos de trabalho pela frente."
O destino do complexo aéreo prometedor de aviação de longo alcance ainda é desconhecido. Todos os argumentos apresentados têm razões válidas. E estas são as conclusões gerais do que foi debatido:
1. A manutenção da tríade nuclear na sua forma clássica, aviação de longo alcance, mísseis baseados em terra e submarinos porta-misseis nucleares, está sujeita a discussão.
2. A conceção de um novo avião de combate de longo alcance, no entanto, se apresenta como necessária. Considerando a extensão das fronteiras russas e a necessidade de uma reação às potenciais ameaças em diferentes regiões, a Rússia necessita de um agrupamento de aparelhos capazes de atingir alvos fora do raio de ação da aviação tática sem necessitar de reabastecimento no ar.
3. Enquanto não se chega à fase de preparação do fabrico em série de um novo tipo de avião, a conceção não é demasiado dispendiosa e pode ser interrompida, abrandada e recomeçada a qualquer momento sem grandes despesas.
4. Enquanto não se obtiveram provas contundentes da capacidade dos novos tipos de armamento, como os aparelhos comandados remotamente e outros, em substituir o bombardeiro de longo alcance clássico, esse trabalho deve continuar. O prazo de 10-15 anos necessário para a conceção do avião até ao lançamento do seu fabrico em série é suficiente para decidir as opções futuras.
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Robô fará manutenção de usina hidrelétrica


JOSÉ ROBERTO CASTRO, ESPECIAL PARA O ESTADO - O Estado de S.Paulo
O complexo trabalho de monitoramento e manutenção de tubulações e turbinas em usinas hidrelétricas, antes feito por mergulhadores, desde abril é feito por robôs no interior do Estado de São Paulo. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) desenvolveu, em parceria e com financiamento da geradora AES Tietê, um robô operado por controle remoto capaz de fazer o trabalho.
O robô custou R$ 1 milhão e demorou quase dois anos para ficar pronto. Medindo 64 centímetros de largura, 12 de altura e 28 de profundidade, mais ou menos o tamanho de uma CPU de computador, o equipamento pode pesar até 18 quilos. Ele é menor que os equipamentos similares usados em plataformas de petróleo porque opera em tubulações mais apertadas. O robô se liga ao controlador por um cabo de 300 metros de comprimento.
A principal inovação do equipamento, na comparação com similares, é o novo sistema de captura e processamento de imagens subaquáticas, totalmente desenvolvido pela parceria. Com duas câmeras frontais, que permitem visão de 360 graus, e uma câmera traseira, o robô captura imagens em alta definição,
"O diferencial é o processamento de imagens. Com as câmeras, podemos identificar trincas e fissuras. Com isso, é preciso menos tempo para fazer o reparo", afirma o professor responsável pelo projeto, Rogério Thomazella, da Unesp de Bauru.
No Brasil, robôs como o da AES são muito usados para reparos nos sistemas de exploração de petróleo em águas profundas. Em menor escala, a tecnologia é a mesma utilizada na exploração dos restos do Titanic e no vazamento de petróleo do Golfo do México, em 2010.
Antes de desenvolver seu próprio equipamento, os reparos da AES eram feitos por operários, quando se tirava toda a água da turbina, ou por mergulhadores especializados em manutenção de barragens. O processo era arriscado para os trabalhadores, além de demorado e caro para a empresa, porque exigia a paralisação da usina por até um dia. "Hoje a gente para a máquina, lança o robô na água e isso dura, no máximo, duas horas", conta o diretor de Operação e Manutenção da AES Tietê, Ítalo Freitas.
Por enquanto, a AES conta com apenas um robô para fazer o monitoramento de dez usinas hidrelétricas, mas a intenção, segundo o diretor, é aumentar este número. "A ideia é fazer a substituição dos mergulhadores de forma gradual. Nossa demanda é muito grande para um robô só." Ainda segundo Freitas, a empresa está satisfeita com os resultados nestes primeiros meses.
Para Thomazella, o robô já é capaz de substituir os mergulhadores, o que deverá acontecer nos próximos anos.
Aprimoramento Por enquanto, o robô da AES não faz reparos, mas a intenção da empresa é que isso aconteça em pouco tempo. Com o desenvolvimento de um braço mecânico, o robô será capaz de fazer pequenos consertos nas tubulações e nas turbinas. Outro projeto da empresa é equipá-lo com um aparelho de ultrassom, que detectará rachaduras que começam a se formar e não aparecem na superfície. "A intenção é fazer com que ele tenha cada vez mais habilidades", conta Freitas.
O professor Thomazella se mostra animado com as possibilidades de aplicação oferecidas pelo novo robô. Sem entrar em detalhes, ele avisa que já existem ideias embrionárias de novos equipamentos que podem ser acoplados ao robô. "É uma tecnologia totalmente nova. Nem no exterior a gente vê isso sendo usado em usinas. A aplicação é muito vasta."
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Nasa mostra como sonda vai pousar em Marte


O chefe da missão da Nasa que vai enviar a sonda Mars Curiosity para Marte revelou a estratégia ousada para o pouso no planeta. Adam Steltzner e a equipe da agência espacial americana criaram um plano para que o veículo que exploração pouse em segurança. 

O veículo vai recolher dados geológicos de Marte. Ao entrar na atmosfera, a sonda estará em uma velocidade muita alta. Um paraquedas vai se abrir e diminuir esta velocidade, mas ainda não será o bastante para que o veículo chegue à superfície em segurança. 

Um radar analisa o local do pouso e o veículo vai se desprender dos paraquedas, ligar os foguetes e começar o pouso propriamente dito. A apenas 20 metros de altura, o veículo se soltará parcialmente da parte onde ficam os foguetes e ficará pendurado por um guindaste e, desta forma, pendurado, o veículo de exploração tocará a superfície de Marte. 

A operação deve ocorrer em agosto. ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

China deve colocar sonda espacial na Lua em 2013


Reuters
A China deve fazer com que uma de suas sondas espaciais aterrissar pela primeira vez na lua no segundo semestre de 2013, informou a mídia estatal do país nesta segunda-feira, 30, revelando o próximo passo do programa espacial chinês, que inclui a construção de uma estação espacial.
O lançamento da sonda Chang'e One, que orbita o satélite terrestre, ocorreu em 2007 e marcou a primeira das três fases do projeto chinês, que ainda tem prevista uma missão não-tripulada no ano que vem e, posteriormente, a coleta de amostras de solo e de rochas da Lua em 2017.
O Serviço de Notícias da China, ligado à imprensa oficial, informou que a Chang'e Three, a nave a ser utilizada na próxima etapa, vai conduzir pesquisas na superfície lunar no ano que vem. Não foram dados detalhes adicionais, mas cientistas chineses disseram que podem enviar um homem ao satélite depois de 2020.
No mês passado, a China encerrou uma de suas missões espaciais com o retorno da nave Shenzhou 9. O projeto colocou a primeira astronauta mulher do país no espaço e concluiu um processo de teste acoplagem fundamental para a construção futura de uma estação espacial.
O país está atrás de Estados Unidos e Rússia no que diz respeito aos programas espaciais, mas a missão da Shenzhou 9 foi a quarta dos chineses em menos de dez anos. As mudanças nos rumos dos programas espaciais dos outros países também deve colocar os chineses mais próximos do topo - os Estados Unidos disseram que não devem lançar outro foguete até 2017, devido a cortes no orçamento, e a Rússia já anunciou que as missões espaciais não são mais uma prioridade.
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Irã testa nova versão de míssil de curto alcance


AE - Agência Estado
TEERÃ - O Irã anunciou neste sábado, 4, que realizou um teste bem-sucedido com uma nova versão de um míssil balístico de curto alcance, com melhorias na precisão. O ministro da Defesa, general Ahmad Vahidi, disse que o míssil tem alcance de 300 quilômetros e é o armamento mais preciso desse tipo no arsenal iraniano.Os militares iranianos têm dito que as guerras no futuro devem ser baseadas em ataques por ar e mar, e Teerã vem atualizando seus sistemas de defesa aérea e seu poder naval, antecipando-se a essa possibilidade.
O país também vem atualizando seus mísseis, que já têm alcance para atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médio. O Pentágono divulgou um relatório em junho destacando os avanços da tecnologia de mísseis do Irã, e reconhecendo que a república islâmica melhorou a precisão e capacidade de fogo de seus mísseis.
O Irã também tem uma série de mísseis de longo alcance, que poderiam atingir Israel e o sul da Europa. Em teoria, muitos desses mísseis poderiam carregar uma ogiva nuclear.
As informações são da Associated Press.
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domingo, 29 de julho de 2012

Armas químicas: do gás mostarda ao sarin

São Paulo — As armas químicas de destruição em massa supostamente estocadas na Síriaviraram motivo de preocupação no mundo todo. Há poucos dias, um porta-voz do presidente sírio Bashar al-Assad admitiu que o país possui essas armas ao afirmar que só as utilizaria em caso de agressão estrangeira. A ameaça de Assad pode até ser um blefe. Mas, se essas armas forem mesmo usadas num ataque, podem causar sofrimento extremo e morte a milhares de pessoas.O uso de armas químicas (assim como o de armas biológicas) foi proibido pela Convenção de Genebra, que entrou em vigor em 1928. Mesmo assim, essas armas continuaram sendo fabricadas. A Convenção de Armas Químicas, aprovada pela ONU em 1992, detalhou o cronograma para o encerramento da fabricação e a destruição dos arsenais. Esse processo está bastante adiantado.
A Síria, porém, é um dos sete países que não fazem parte dessa convenção. Segundo o site especializado Global Security, ela é, também, um dos quatro países com arsenais químicos confirmados (os outros três são Estados Unidos, Rússia e Coreia do Norte). O site estima que os sírios tenham capacidade para fabricar algumas centenas de toneladas de agentes químicos por ano.
Além disso, há poucas dúvidas de que as forças armadas do país possuam mísseis e projéteis de artilharia capazes de realizar ataques químicos. Mas não se sabe exatamente a qual arma o porta-voz de Assad se referiu. Veja, a seguir, quais são as variantes mais comuns desse tipo de armamento e que efeitos elas podem ter para os seres humanos.
Gás mostarda e outros agentes de bolhas
Esses gases produzem queimaduras extremamente dolorosas na pele, nos olhos e nas vias respiratórias. O nome “agentes de bolhas” vem do fato de eles causarem enormes bolhas na pele. São substâncias citotóxicas que destroem o DNA e levam à morte das células. A vítima pode agonizar por semanas antes de morrer. Se ela sobreviver, tende a desenvolver câncer.
O mais conhecido desses gases, o mostarda, foi inventado na Alemanha em 1916. Foi empregado durante a Primeira Guerra Mundial inicialmente pelos alemães e, depois, também pelos ingleses. Nos anos 80, o mostarda foi um dos gases letais usados pelo Iraque na guerra contra o Irã. Um ataque iraquiano contra a população curda resultou na morte de 5 mil pessoas.Os gases neurotóxicos estão entre as armas químicas mais temidas, já que basta uma pequena quantidade para provocar a morte de muitas pessoas. São compostos organofosforados que destroem o mecanismo de transmissão de impulsos nervosos. A vítima perde o controle dos músculos e sofre convulsões violentas até que não consegue mais respirar e morre.
O mais antigo desses gases, o tabun, foi inventado na Alemanha em 1936 por Gerhard Schrader, que pesquisava inseticidas. Schrader depois passou a desenvolver armas químicas e descobriu o sarin, dez vezes mais potente que o tabun. Os dois gases foram produzidos industrialmente na Alemanha durante a II Guerra Mundial e incorporados a projéteis de artilharia. Mas não chegaram a ser usados no campo de batalha. Em 1995, a seita Aum Shinrikyo realizou um ataque terrorista com sarin diluído no metrô de Tóquio, matando 13 pessoas.
Gases sufocantes
Esses gases causam queimaduras na pele o nos olhos. Também causam lesões no sistema respiratório que acabam levando ao acúmulo de líquido nos pulmões. Com o tempo, a vítima sofre parada cardiorrespiratória e morre. São uma das armas químicas mais antigas. Há relatos de que o cloro foi usado como gás sufocante pelos britânicos na Guerra da Criméia, entre 1853 e 1856. Outro desses gases, o fosgênio, foi sintetizado pela primeira vez na Inglaterra em 1812.
Na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha empregou tanto o cloro como o fosgênio como armas. O fosgênio, mais eficaz, foi usado também por França, Inglaterra e Estados Unidos. Estima-se que esse gás tenha sido responsável por 85% das mais de cem mil mortes provocadas por armas químicas naquela guerra.
Agentes sanguíneos
São gases venenosos a base de cianureto ou de arsênico. Eles penetram na corrente sanguínea e impedem o transporte de oxigênio pelos glóbulos vermelhos. A vítima sente dor, sofre convulsões, entra em coma e morre. Embora sejam mortais em ambientes fechados, esses gases se dispersam rapidamente ao ar livre. Por isso, não há registro de que tenham sido empregados como arma de guerra EXEME
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