sábado, 4 de agosto de 2012

Nasa mostra como sonda vai pousar em Marte


O chefe da missão da Nasa que vai enviar a sonda Mars Curiosity para Marte revelou a estratégia ousada para o pouso no planeta. Adam Steltzner e a equipe da agência espacial americana criaram um plano para que o veículo que exploração pouse em segurança. 

O veículo vai recolher dados geológicos de Marte. Ao entrar na atmosfera, a sonda estará em uma velocidade muita alta. Um paraquedas vai se abrir e diminuir esta velocidade, mas ainda não será o bastante para que o veículo chegue à superfície em segurança. 

Um radar analisa o local do pouso e o veículo vai se desprender dos paraquedas, ligar os foguetes e começar o pouso propriamente dito. A apenas 20 metros de altura, o veículo se soltará parcialmente da parte onde ficam os foguetes e ficará pendurado por um guindaste e, desta forma, pendurado, o veículo de exploração tocará a superfície de Marte. 

A operação deve ocorrer em agosto. ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

China deve colocar sonda espacial na Lua em 2013


Reuters
A China deve fazer com que uma de suas sondas espaciais aterrissar pela primeira vez na lua no segundo semestre de 2013, informou a mídia estatal do país nesta segunda-feira, 30, revelando o próximo passo do programa espacial chinês, que inclui a construção de uma estação espacial.
O lançamento da sonda Chang'e One, que orbita o satélite terrestre, ocorreu em 2007 e marcou a primeira das três fases do projeto chinês, que ainda tem prevista uma missão não-tripulada no ano que vem e, posteriormente, a coleta de amostras de solo e de rochas da Lua em 2017.
O Serviço de Notícias da China, ligado à imprensa oficial, informou que a Chang'e Three, a nave a ser utilizada na próxima etapa, vai conduzir pesquisas na superfície lunar no ano que vem. Não foram dados detalhes adicionais, mas cientistas chineses disseram que podem enviar um homem ao satélite depois de 2020.
No mês passado, a China encerrou uma de suas missões espaciais com o retorno da nave Shenzhou 9. O projeto colocou a primeira astronauta mulher do país no espaço e concluiu um processo de teste acoplagem fundamental para a construção futura de uma estação espacial.
O país está atrás de Estados Unidos e Rússia no que diz respeito aos programas espaciais, mas a missão da Shenzhou 9 foi a quarta dos chineses em menos de dez anos. As mudanças nos rumos dos programas espaciais dos outros países também deve colocar os chineses mais próximos do topo - os Estados Unidos disseram que não devem lançar outro foguete até 2017, devido a cortes no orçamento, e a Rússia já anunciou que as missões espaciais não são mais uma prioridade.
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Irã testa nova versão de míssil de curto alcance


AE - Agência Estado
TEERÃ - O Irã anunciou neste sábado, 4, que realizou um teste bem-sucedido com uma nova versão de um míssil balístico de curto alcance, com melhorias na precisão. O ministro da Defesa, general Ahmad Vahidi, disse que o míssil tem alcance de 300 quilômetros e é o armamento mais preciso desse tipo no arsenal iraniano.Os militares iranianos têm dito que as guerras no futuro devem ser baseadas em ataques por ar e mar, e Teerã vem atualizando seus sistemas de defesa aérea e seu poder naval, antecipando-se a essa possibilidade.
O país também vem atualizando seus mísseis, que já têm alcance para atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médio. O Pentágono divulgou um relatório em junho destacando os avanços da tecnologia de mísseis do Irã, e reconhecendo que a república islâmica melhorou a precisão e capacidade de fogo de seus mísseis.
O Irã também tem uma série de mísseis de longo alcance, que poderiam atingir Israel e o sul da Europa. Em teoria, muitos desses mísseis poderiam carregar uma ogiva nuclear.
As informações são da Associated Press.
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domingo, 29 de julho de 2012

Armas químicas: do gás mostarda ao sarin

São Paulo — As armas químicas de destruição em massa supostamente estocadas na Síriaviraram motivo de preocupação no mundo todo. Há poucos dias, um porta-voz do presidente sírio Bashar al-Assad admitiu que o país possui essas armas ao afirmar que só as utilizaria em caso de agressão estrangeira. A ameaça de Assad pode até ser um blefe. Mas, se essas armas forem mesmo usadas num ataque, podem causar sofrimento extremo e morte a milhares de pessoas.O uso de armas químicas (assim como o de armas biológicas) foi proibido pela Convenção de Genebra, que entrou em vigor em 1928. Mesmo assim, essas armas continuaram sendo fabricadas. A Convenção de Armas Químicas, aprovada pela ONU em 1992, detalhou o cronograma para o encerramento da fabricação e a destruição dos arsenais. Esse processo está bastante adiantado.
A Síria, porém, é um dos sete países que não fazem parte dessa convenção. Segundo o site especializado Global Security, ela é, também, um dos quatro países com arsenais químicos confirmados (os outros três são Estados Unidos, Rússia e Coreia do Norte). O site estima que os sírios tenham capacidade para fabricar algumas centenas de toneladas de agentes químicos por ano.
Além disso, há poucas dúvidas de que as forças armadas do país possuam mísseis e projéteis de artilharia capazes de realizar ataques químicos. Mas não se sabe exatamente a qual arma o porta-voz de Assad se referiu. Veja, a seguir, quais são as variantes mais comuns desse tipo de armamento e que efeitos elas podem ter para os seres humanos.
Gás mostarda e outros agentes de bolhas
Esses gases produzem queimaduras extremamente dolorosas na pele, nos olhos e nas vias respiratórias. O nome “agentes de bolhas” vem do fato de eles causarem enormes bolhas na pele. São substâncias citotóxicas que destroem o DNA e levam à morte das células. A vítima pode agonizar por semanas antes de morrer. Se ela sobreviver, tende a desenvolver câncer.
O mais conhecido desses gases, o mostarda, foi inventado na Alemanha em 1916. Foi empregado durante a Primeira Guerra Mundial inicialmente pelos alemães e, depois, também pelos ingleses. Nos anos 80, o mostarda foi um dos gases letais usados pelo Iraque na guerra contra o Irã. Um ataque iraquiano contra a população curda resultou na morte de 5 mil pessoas.Os gases neurotóxicos estão entre as armas químicas mais temidas, já que basta uma pequena quantidade para provocar a morte de muitas pessoas. São compostos organofosforados que destroem o mecanismo de transmissão de impulsos nervosos. A vítima perde o controle dos músculos e sofre convulsões violentas até que não consegue mais respirar e morre.
O mais antigo desses gases, o tabun, foi inventado na Alemanha em 1936 por Gerhard Schrader, que pesquisava inseticidas. Schrader depois passou a desenvolver armas químicas e descobriu o sarin, dez vezes mais potente que o tabun. Os dois gases foram produzidos industrialmente na Alemanha durante a II Guerra Mundial e incorporados a projéteis de artilharia. Mas não chegaram a ser usados no campo de batalha. Em 1995, a seita Aum Shinrikyo realizou um ataque terrorista com sarin diluído no metrô de Tóquio, matando 13 pessoas.
Gases sufocantes
Esses gases causam queimaduras na pele o nos olhos. Também causam lesões no sistema respiratório que acabam levando ao acúmulo de líquido nos pulmões. Com o tempo, a vítima sofre parada cardiorrespiratória e morre. São uma das armas químicas mais antigas. Há relatos de que o cloro foi usado como gás sufocante pelos britânicos na Guerra da Criméia, entre 1853 e 1856. Outro desses gases, o fosgênio, foi sintetizado pela primeira vez na Inglaterra em 1812.
Na Primeira Guerra Mundial, a Alemanha empregou tanto o cloro como o fosgênio como armas. O fosgênio, mais eficaz, foi usado também por França, Inglaterra e Estados Unidos. Estima-se que esse gás tenha sido responsável por 85% das mais de cem mil mortes provocadas por armas químicas naquela guerra.
Agentes sanguíneos
São gases venenosos a base de cianureto ou de arsênico. Eles penetram na corrente sanguínea e impedem o transporte de oxigênio pelos glóbulos vermelhos. A vítima sente dor, sofre convulsões, entra em coma e morre. Embora sejam mortais em ambientes fechados, esses gases se dispersam rapidamente ao ar livre. Por isso, não há registro de que tenham sido empregados como arma de guerra EXEME
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Jornal israelense diz que EUA avisou governo sobre plano para atacar Irã


AE - Agência Estado
O jornal israelense Haaretz disse neste domingo que um alto funcionário do governo dos Estados Unidos informou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, os planos americanos para um possível ataque ao Irã.Segundo a publicação, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Tom Donilon, assegurou a Israel que Washington está preparado para uma ação militar se diplomacia e sanções fracassarem em pressionar Teerã a abandonar seu programa de enriquecimento de urânio.
O Haaretz disse que Donilon explicou com detalhes os planos a Netanyahu em uma visita a Israel no início do mês.
Um porta-voz do governo israelense não atendeu ao pedido de declarações. Também não foi encontrado um porta-voz da embaixada americana para comentar o assunto.
Tanto Israel como Estados Unidos acreditam que o programa iraniano tem o objetivo de fabricar armas nucleares e não fins pacíficos como afirmado por Teerã. A política americana até agora se centrou em sanções e diplomacia em relação ao assunto. As informações são da Associated Press
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sábado, 28 de julho de 2012

As armas usadas pelo Exército e pelas polícias de vários estados brasileiros são testadas em Minas Gerais

As armas usadas pelo Exército e pelas polícias de vários estados brasileiros são testadas em Minas Gerais. Itajubá, no Sul do estado, abriga uma das cinco sedes da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) espalhadas pelo território nacional. A fábrica produz munições, explosivos e equipamentos de comunicação, além de armamento leve e pesado.O principal cliente da Imbel é o Exército Brasileiro, seguido pelas forças policiais de várias unidades da Federação. A empresa, vinculada ao Ministério da Defesa, foi fundada há 70 anos e exporta equipamentos para os Estados Unidos e países da Europa, África e Ásia. Um dos dispositivos fabricados na cidade mineira foi escolhido como arma oficial do FBI, a principal agência de serviço secreto norte-americana.
A repórter Cintia Godoy esteve na unidade da Imbel em Itajubá e revela detalhes sobre esta fábrica de excelência mundial em armamentos.
Fonte TV Alterosa SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Forças do governo da Síria lançam ataque a Alepo


BBC
 As forças ligadas ao presidente da Síria, Bashar Assad, lançaram neste sábado, 28, seguidos ataques por ar e terra contra rebeldes amotinados na cidade de Alepo, no noroeste do país, informaram ativistas.
O enviado especial da BBC a Alepo, Ian Pannell, afirmou ter presenciado uma série de confrontos, com inúmeros rebeldes feridos ou mortos.
Integrantes do Exército Livre da Síria (ELS) disseram que contiveram uma incursão militar e destruíram tanques do governo, mas não há confirmação, por hora, de que o relato seja verdadeiro.

As potências ocidentais já haviam alertado sobre um grande massacre em Alepo, a cidade mais populosa da Síria e importante centro comercial e estratégico do país.

Na manhã deste sábado, ativistas disseram ter visto tanques sírios se deslocando em direção a distritos localizados ao sul da cidade.
Eles afirmaram que o bombardeio das áreas controladas pelos rebeldes foi intensificado durante toda a manhã, com aviões militares sobrevoando a cidade em baixa altitude.

Segundo o correspondente da BBC, inúmeras famílias estão deixando para trás suas casas temerosas da escalada do conflito.
Na versão da rede de televisão estatal da Síria, entretanto, os rebeldes, após "terem perdido a batalha" em Damasco, estariam tentando transformar a Alepo "em um antro de terroristas".

Apelo a paramédicos

De acordo com o correspondente da BBC, os rebeldes estão com menos munição e em menor número do que as forças leais ao presidente Bashar Assad.
Ativistas afirmaram que intensos confrontos ocorreram no bairro de Salah al-Din e Hamdanieh, próximos ao centro de Alepo.
Face à escalada da violência, foi feito um apelo para que médicos ajudem as vítimas de Salah al-Din.

Na última sexta-feira, a Cruz Vermelha suspendeu parte de suas operações em Alepo devido à intensificação dos combates.
Os rebeldes estão estocando munição e suprimentos médicos com o objetivo de se preparem para um ataque mais intenso das forças ligadas a Assad.
Entretanto, segundo o correspondente da BBC, ambos os lados registraram pesadas perdas nos últimos dias.

"Os rebeldes estão amotinados em ruas estreitas, onde o combate é mais difícil", afirmou um oficial de segurança do governo à agência de notícias AFP.

O Observatório da Síria para Direitos Humanos informou que 160 pessoas foram mortas na Síria apenas na última sexta-feira.

Rebeldes

O confronto em Alepo ocorre após duas semanas em meio às quais os rebeldes alcançaram ganhos significativos.
No dia 18 de julho, um ataque ao edifício do departamento de segurança da Síria na capital Damasco matou quatro autoridades, todas pertencentes à alta cúpula do governo, incluindo o ministro de Defesa e o cunhado de Assad.

Na ocasião, o Exército Livre da Síria (ELS) mantinha sob controle inúmeras partes da cidade antes de ser expulsa por uma contraofensiva coordenada pelo governo.
Os rebeldes também dominavam vários trechos das fronteiras da Síria com a Turquia e do Iraque.

Em Alepo, o confronto ganhou força na semana passada, à medida em que o governo usou aeronaves militares e helicópteros para conter os rebeldes.
Até recentemente, tanto Alepo quanto Damasco ficaram à margem da violência que afetou outras partes do país.

No início desta semana, milhares de integrantes das forças do governo foram deslocados da Turquia para engrossar as fileiras da batalha em Alepo, informaram ativistas.

Na última sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon fez um novo apelo à Síria que interrompesse a ofensiva e pediu uma declaração clara de que armas químicas não serão usadas sob quaisquer circunstâncias.
A Síria reconheceu que detém armas químicas, mas afirmou que não usaria o armamento contra seu "próprio povo", apenas contra invasores estrangeiros, se necessário.

O ex-coordenador da missão de monitoramento da ONU na Síria, general Robert Mood, afirmou que a saída de Assad do poder era apenas "uma questão de tempo".
No domingo passado, o Observatório Sírio para Direitos Humanos estimou em 19.106 o número de mortos desde o início do levante revolucionário, em março de 2011. Segundo dados divulgados pelas Nações Unidas, pelo menos 10 mil pessoas morreram até agora devido ao conflito sírio.

A Síria, por outro lado, acusa "gangues terroristas armadas" de patrocinarem a violência no país.

Em junho, o governo sírio informou que 6.947 pessoas morreram em confrontos, incluindo pelo menos 3.211 civis e 2.566 integrantes das forças de segurança.
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