segunda-feira, 23 de julho de 2012

Animação-O submarino da classe Astute

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Míssil ‘Sea Ceptor’ da MBDA recebe aprovação para fragatas da Marinha Real Britânica Read more




MBDA tem o prazer de anunciar a concessão, pelo Ministério da Defesa Britânico, do contrato para fase de demonstração do FLAADS (Future Local Area Air Defence System). Nos termos deste contrato de £ 483 milhões, a MBDA irá desenvolver o sistema de defesa aérea naval chamado SEA CEPTOR, para substituir o Vertical Launch Seawolf, atualmente em serviço nas fragatas Type 23, da Marinha Real. O SEA CEPTOR também está em planejamento para ser o principal sistema de defesa aérea no navio sucessor, Type 26 Global Combat Ship.
O SEA CEPTOR é o segundo maior conjunto de trabalho lançado no âmbito do Contrato de Gestão de Portfólio (PMA, na sigla em inglês) assinado entre a MBDA e Ministério da Defesa do Reino Unido em março de 2010. Com este acordo, a MBDA tem a responsabilidade de liderar a transformação da capacidade das armas complexas do Reino Unido através da gestão de uma carteira de projetos que tem valor potencial de £ 4 bilhões ao longo de 10 anos. O SEA CEPTOR utiliza os princípios fundamentais do PMA e é um dos principais responsáveis para os benefícios financeiros da política do portfólio, oferecendo cerca de £ 1 bilhão de eficiência para o Ministério da Defesa do Reino Unido.
Peter Luff, ministro de Equipamentos, Suporte e Tecnologia de Defesa, disse que “o desenvolvimento deste sistema de mísseis é um grande impulso para a liderança mundial da indústria do setor do Reino Unido e mais uma vez comprova o compromisso em fornecer tecnologias vencedoras de batalha para as Forças Armadas. A criação deste sistema de ponta não só irá garantir que a Marinha Real seja capaz de continuar a proteger os interesses do Reino Unido onde quer que esteja, mas também é altamente significativa na manutenção e desenvolvimento da habilidade do Reino Unido na construção de armas complexas”.
Acolhendo o anúncio, o diretor técnico do Grupo Executivo e diretor da MBDA no Reino Unido, Steve Wadey disse: “Este contrato é importante por uma série de razões. Em primeira instância, ele garante que com SEA CEPTOR a Marinha Real terá o melhor equipamento para proteger seus navios e tripulações contra uma ameaça crescente. O contrato também é um exemplo poderoso de como a indústria e o Ministério da Defesa podem oferecer, em conjunto, um recurso avançado que atende às necessidades militares da maneira mais rentável. Também é um passo muito importante no sentido de manter o domínio do Reino Unido sobre a tecnologia de armas complexas. É importante ressaltar que o SEA CEPTOR é ideal para o Type 26 Global Combat Ship, bem como uma vasta gama de outros navios, além de ser altamente relevante para marinhas em todo o mundo que estão procurando o mais avançado sistema de defesa aérea naval, capaz de combater a crescente ameaça contra embarcações”.
O SEA CEPTOR vai proteger o navio do hospedeiro e as unidades de alto valor no local com sua capacidade de interceptar e, assim, neutralizar toda a gama de ameaças atuais e futuras, incluindo aviões de combate e a nova geração de mísseis supersônicos contra embarcações. Com capacidade para múltiplos canais de fogo, o sistema também irá combater os ataques de saturação. Com SEA CEPTOR, este elevado nível de defesa aérea naval será fornecido em custos mais baixos para o restante do tempo de vida dos Type 23. Ele vai entrar em serviço em meados desta década e depois disso se prevê que irá equipar o Type 26 Global Combat Ship, que substituirá o Type 23 após 2020.
Um driver de design por trás conceito do SEA CEPTOR está sua filosofia da integração simples. O sistema foi concebido com as especificidades do Global Combat Ship, contudo, o SEA CEPTOR podem ser facilmente adaptado em uma ampla gama de plataformas, que vão desde navios de patrulha de 50m até navios de grande superfície. O fato de que o sistema substituirá tão facilmente o atual sistema de defesa aérea dos Type 23 é prova de sua flexibilidade modular. Duas características principais proporcionam essa flexibilidade. O SEA CEPTOR é uma arma de “lançamento suave”, que permite um sistema de lançamento muito compacto que pode ser facilmente posicionado em diversas localizações abaixo e acima do convés. Mais significativamente, como um sistema altamente preciso e responsivo com mísseis com guia de precisão, as interfaces SEA CEPTOR usam o radar do navio de vigilância existente e, portanto, não exigem radares de fogo dedicados dos quais os sistemas semi-ativos dependem.
FLAADS é o nome do programa de longo alcance do Ministério da Defesa que visa oferecer um novo sistema de defesa aérea, não só para a Marinha Real, mas também para o exército britânico para substituir o sistema de defesa aérea Rapier destacável. No centro de ambos os sistemas (SEA CEPTOR para a Marinha Real e ofuturo sistema CEPTOR baseado em terra para o exército britânico) está o míssil MBDA anti-ar modular (CAMM, na sigla em inglês).
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A Cyclone vai decolar?


O Brasil e o espaço nunca se entenderam muito bem. O sucesso do País em temas espaciais se limita à missão do astronauta Marcos Pontes, em 2006, em uma nave russa. O maior foguete nacional, o VLS, teve duas tentativas de lançamento fracassadas e uma explosão em solo que matou 21 pessoas e destruiu parte da base de Alcântara, no Maranhão, em 2003. Manter essa situação será um desperdício. Afinal, trata-se de um dos mercados mais promissores do mundo. Segundo a consultoria francesa Euroconsult, até 2020 serão lançados 1.142 satélites, girando um total de US$ 196 bilhões. É uma média de 112 lançamentos por ano, frente aos 77 registrados na década anterior. Metade será formada pelos satélites em circulação nas chamadas órbitas baixas, de até 500 quilômetros de altura.
Em órbita: atraso em repasses ameaça meta de lançar primeiro foguete até 2013, traçada pelo brigadeiro Reginaldo Santos.
O Brasil tem potencial para explorar até 16 lançamentos por ano para o segmento de satélites meteorológicos, de comunicação e sensoriamento de até 5,3 toneladas, nicho que vai movimentar US$ 15 bilhões até o final da década. Foi para explorar essa mina de ouro celeste que o País assinou, em 2007, um acordo com a Ucrânia criando a Cyclone Alcântara Space, joint venture binacional voltada para o mercado de lançamento de satélites, dividindo em partes iguais os custos e os lucros. Pelo acerto, o Brasil forneceria as instalações da base maranhense e os ucranianos – herdeiros da escola espacial da extinta União Soviética – entrariam com o foguete, desenvolvendo a versão 4 de sua bem-sucedida família Cyclone de lançadores.
Esperava-se que, em no máximo quatro anos, os foguetes estivessem decolando. Disputas políticas e atrasos nos repasses da Ucrânia jogaram o cronograma inicial por terra. A luz no fim do túnel surgiu no final do ano passado. Após uma visita ao Brasil, o presidente ucraniano, Viktor Yanukovitch, regularizou os repasses vindo do Leste Europeu. A injeção de recursos permitiu que as obras dos prédios da empresa na base de Alcântara fossem iniciadas, o desenvolvimento do foguete na Ucrânia fosse acelerado – 70% dele já está pronto – e abriu a perspectiva para a empresa realizar o seu aguardado voo de testes em novembro de 2013 – uma meta "ambiciosa mas factível", segundo diretores da Cyclone. Neste ano, no entanto, nova tormenta, desta vez 100% nacional. O governo brasileiro atrasou o repasse de R$ 135 milhões devido ao ajuste fiscal.
Com isso, a empresa acumulou dívidas de R$ 40 milhões, equivalentes ao caixa que mantém hoje. As empreiteiras responsáveis pelas obras na base de Alcântara reclamaram do atraso no pagamento e ameaçaram interromper as obras. O alívio só veio há 15 dias, quando a presidenta Dilma Rousseff autorizou a transferência dos recursos em atraso. Entre diretores da empresa, o temor é de que a dificuldade para obter verbas cada vez mais se torne a regra, e não a exceção. O brigadeiro Reginaldo Santos, presidente da Cyclone, minimiza as dificuldades, dizendo que os atrasos se devem ao procedimento burocrático para liberação de recursos. Já Oleksandr Serdyuk, diretor que representa a Ucrânia na joint venture, se mostra incomodado com a situação. "Nossa situação financeira é difícil", diz Serdyuk.
"A posição oficial do governo brasileiro é de apoio ao projeto, mas na prática não é o que vemos." Se a Cyclone não sair do chão, além do mercado potencial também serão desperdiçados os US$ 200 milhões já investidos por cada país no projeto. O preço é a principal aposta da Cyclone para tentar conquistar ao menos um terço do mercado, tendo como trunfo a localização geográfica da base de Alcântara. Situada próxima à linha do Equador, ela faz com que os foguetes gastem até 30% menos combustível do que os que são lançados das tradicionais bases mundiais de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, e Baikonur, no Cazaquistão. Assim, espera-se que cada lançamento do Cyclone-4, na base maranhense, custe US$ 55 milhões para o contratante, frente aos US$ 70 milhões da maior parte dos concorrentes.
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Ato de Coragem (2012)

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domingo, 22 de julho de 2012

Sistema de Lançadores Múltiplos de Foguetes da Argentina CP-30

O sistema LMF CP-30, foi desenvolvido integralmente pelo CITEDEF com apoio do Exército, é um sistema de saturação superfície-superfície, para a neutralização de vários tipos de objetivos, entre eles, forças mecanizadas, postos de comandos, pistas de aterrissagens, instalações logísticas e cumprir funções de contrabateria.Sob direção do Instituto de Investigações Cientificas e Técnicas para Defesa (CITEDEF), organização esta subordinada ao Ministério da Defesa da Argentina, o Grupo de Artilharia de Sistemas de Lançadores Múltiplos 601 criado no início de 2011, vem realizando uma série de testes e avaliações visando a sua habilitação no manejo e lançamento de foguetes calibre 105 mm Pampero, artefato bélico produzido no próprio país.As provas acontecem no Grupo de Artilharia 7 (GA7) assentado na província de San Luís. O Pampero, foi concebido para ser disparado a partir de lançadores múltiplos de foguetes CP-30, cuja concepção e desenvolvimento foi realizada pela Direção Geral de Fabricações Militares (DGFM) e pelo CITEDEF.O sistema  LMF CP-30, desenvolvido integralmente pelo CITEDEF com apoio do Exército, é um sistema de armas de saturação superfície-superfície para a neutralização de vários tipos de objetivos, entre eles, forças mecanizadas, postos de comandos, pistas de aterrissagens, instalações logísticas e cumprir funções de contrabateria.
Além do Pampero de 105 mm, o sistema é compatível com foguetes de 127 mm padrão LMF CP-30 (adaptando dispositivos especiais nos tubos lançadores) e com o SABPA de 127 mm.
LMF CP-30 conta com três módulos, cada um deles com nove tubos, sendo que os três módulos são montados sobre uma viatura de tração 6×6.Possui sistemas de orientação de tiro computadorizado, e posicionamento por GPS além de nivelamento automático do conjunto.
O alcance útil de tiro é da ordem de 30 km. Capacidade de recarga em curto espaço de tempo e um efetivo de apenas três militares para operá-lo.
A cadência de disparo é de um foguete a cada meio segundo, ou seja, em menos de 15 segundos todos os 27 foguetes dos três módulos podem ser disparados.Adicionalmente, o sistema oferece a mobilidade e agilidade de um veículo “off road”, sendo capaz de se posicionar, apontar e disparar, em poucos minutos, deixando a posição de tiro em segundos para evitar a replica do inimigo.
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Venda de caças não é o único interesse da Boeing no Brasil


ROBERTO GODOY
O avião usado pela presidente Dilma Rousseff é um Airbus-A19 francês – o próximo, todavia, tem boas possibilidades de sair do complexo da Boeing, no Estado americano de Washington. Em maio, o Comando da Aeronáutica enviou à Boeing e à Airbus um pedido formal de oferta de dois aviões, para reabastecimento em voo e de longo alcance.
A resposta deve chegar, no máximo, em 90 dias. O plano da Força Aérea prevê que os jatos analisados – o Boeing 767 e o A-330 – possam ser convertidos para o transporte de passageiros e carga. Um deles teria espaço preparado para receber uma seção executiva de uso da Presidência em viagens longas. A seleção pode considerar jatos usados, que seriam submetidos a um procedimento de modernização e revitalização.
É um negócio prestigioso – todavia, não ocupa espaço na agenda da presidente da Boeing do Brasil, Donna Hrinak. Discreta, prefere evitar o assunto. Ex-embaixadora no País entre 2002 e 2004, e ex-vice-secretária de Estado para o México e o Caribe, está agora empenhada em firmar parcerias que consolidem a presença da empresa no mercado. Donna identifica no Brasil a oportunidade de vendas “para mais de mil aeronaves, ou seja, 40% da demanda de toda a América Latina até 2032 – veja bem: estamos falando de US$ 100 bilhões a serem contratados”.
Morando em São Paulo, onde já viveu nos anos 80, quando era oficial diplomática no Consulado dos EUA, Hrinak está fazendo a redescoberta dos restaurantes italianos e japoneses – para ela, “estão entre os melhores do mundo”. Na sexta-feira, preparando uma caminhada pelo Parque Ibirapuera com o marido, Frans Boete, a presidente da Boeing falou ao Estado. A seguir, os principais trechos da entrevista.
A Boeing está redescobrindo o Brasil?
Nossa parceria com o Brasil é antiga. São 80 anos – em setembro de 1932 entregamos as primeiras aeronaves militares ao governo brasileiro. Além disso, fornecemos aeronaves às empresas aéreas brasileiras desde 1960. Geralmente, quando as pessoas ouvem o nome Boeing pensam em aeronaves, e elas não estão erradas, mas somos, acima de tudo, uma empresa de tecnologia. Por isso, as parcerias que esperamos estabelecer por aqui incluem também universidades, laboratórios de ideias e centros de pesquisa.
Há resultados práticos?
Já assinamos um acordo com a Embraer e com a Fapesp para colaborar na pesquisa e desenvolvimento de um programa para criar uma indústria sustentável de biocombustíveis. Outra oportunidade que nos empolga muito é a de participar do programa Ciência sem Fronteiras, uma iniciativa do governo brasileiro. Patrocinamos um ano de estudos de 14 alunos dos cursos de engenharia aeroespacial e engenharia Aeronáutica em universidades norte-americanas e ainda oferecemos um estágio de dois meses na Boeing, que termina no dia 24 de julho.
Em que estágio se encontra a implantação do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Aeroespacial?
O vice-presidente de Pesquisa e Tecnologia da Boeing do Brasil chegou no final de maio, vindo de Pequim, onde também estabeleceu um centro de pesquisa e tecnologia para a China. Desde então, manteve consultas com universidades, cientistas e autoridades governamentais para identificar áreas promissoras de cooperação. A partir de nossas conversas com potenciais parceiros brasileiros, achamos que essas áreas incluem pesquisas sobre materiais avançados e biomateriais, análise visual (visual analytics) e sondagem remota.
Quais são as metas da Boeing do Brasil?
Estamos no Brasil para ficar. Além de continuar o engajamento com nossos clientes na área comercial, queremos colaborar com o avanço e a competitividade da indústria de defesa do Brasil. Estamos avaliando novas oportunidades de negócio com foco no longo prazo, sempre nos alinhando com empresas locais para criar planos de negócios que sejam mutuamente benéficos. Na Boeing, temos muita experiência em aplicação prática de estudos e acreditamos que podemos trabalhar juntos nessa transição de colocar em prática no próprio mercado nacional, e também no internacional, as pesquisas elaboradas pelos brasileiros. Somos uma das três empresas finalistas na escolha para fornecer novos caças à Força Aérea Brasileira – mas este é apenas um de nossos interesses no País. Já identificamos 25 empresas locais que poderiam ser parceiras da Boeing nessa empreitada, gerando 5 mil empregos.
Qual é o tamanho da frota de aviões da Boeing no Brasil?
Aproximadamente 170 aeronaves da Boeing voam no Brasil atualmente, ou mais de 50% da frota total do País. Temos excelentes clientes. A Gol é a maior operadora – são cerca de 130 aeronaves, inclusive os novíssimos 737-NG.
Qual é o resultado prático dos acordos de cooperação estabelecidos pela Embraer com a Boeing?
Os acordos são uma evolução natural da relação da Boeing com a Embraer. Como empresas líderes no mercado aeroespacial global, faz sentido trabalharmos em conjunto em áreas nas quais compartilhamos interesses. Costumo dizer que quando falamos com a Embraer é como se estivéssemos falando com nós mesmos porque as culturas das duas empresas são muito parecidas. Na prática, nossos acordos vão possibilitar que ofereçamos produtos e serviços que tornem a aviação comercial mais eficiente e segura.
A Boeing e a Embraer poderiam desenvolver, em projeto conjunto, um novo avião regional nos padrões exigidos pelo mercado?
Temos um acordo para trabalhar juntos na área de aeronaves comerciais buscando eficiência e segurança, no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias e em biocombustíveis sustentáveis para aviação. Outras parcerias nas áreas comerciais e de defesa estão sendo estudadas e serão anunciadas quando estivermos de acordo com relação às oportunidades de mercado. O arcabouço da colaboração foi estabelecido no acordo que assinamos em abril, paralelamente à visita da presidente Dilma ao presidente Obama. Desde então, anunciamos duas colaborações significativas na área de defesa e segurança: o apoio da Boeing ao programa da aeronave de transporte aéreo de médio porte KC-390, que a Embraer está desenvolvendo para a Força Aérea Brasileira, e a integração de armas ao Super Tucano, inclusive no que faz parte da oferta da Embraer na concorrência da Força Aérea dos EUA para fornecimento de 20 aviões de ataque leve para o Afeganistão.
A sra. declarou que as restrições à transferência de variada tecnologia de ponta, atribuídas à proposta da Boeing na escolha dos F-X2, não passam de “lenda”? Como assim?
Compreendo a importância da transferência de tecnologia dentro do contexto da concorrência dos caças. Todavia, me incomoda focar excessivamente nesse conceito porque ele me remete à ideia de relação “Norte-Sul” da segunda metade do século passado, quando falávamos de um “Norte” supostamente desenvolvido e sofisticado que transferiria seu conhecimento e sabedoria a um “Sul” supostamente despreparado e subdesenvolvido. Essa nunca foi uma descrição justa e muito menos completa de nossas relações econômicas e de nossos investimentos. Isto dito, em relação à escolha dos caças, apresentamos, repetidamente, garantias dos poderes Legislativo e Executivo do governo dos EUA, vindas dos dois partidos, de que endossam e garantem a oferta agressiva de tecnologia proposta pela Boeing. Nossa oferta inclui o mesmo nível de compartilhamento de tecnologia disponibilizado para nossos aliados da Otan, o que significa o mais alto nível de compartilhamento de tecnologia que praticamos.
Na proposta da Boeing, quanto do caça F-18 E/F Super Hornet seria fabricado ou integrado no Brasil?
A Boeing ofereceu formalmente ao governo brasileiro a possibilidade de montagem final do Super Hornet, não somente para as aeronaves brasileiras, mas também para as da Marinha dos Estados Unidos, além da fabricação de partes significativas da fuselagem. O Super Hornet trará oportunidades que vão além da produção da aeronave. A tecnologia para o suporte e upgrade da aeronave ficará no Brasil, o que permitirá aplicar esse conhecimento às aeronaves brasileiras no futuro. Como maior empresa aeroespacial do mundo, a Boeing pode trazer oportunidades inéditas para a indústria brasileira por conta das relações com fornecedores e outros players do setor aeroespacial e de defesa. Um exemplo concreto recente foi a seleção, no início de 2012, da empresa AEL Sistemas, subsidiária da israelense Elbit Systems, para fornecer o Display de Grande Área (LAD, na sigla em inglês) que integrará o Sistema Avançado de Cockpit (Advanced Cockpit System) utilizado nos Super Hornets da Boeing e na família de aeronaves F-15, incluindo a Silent Eagle. A AEL ganhará know-how que possibilitará expansão da sua atuação no mercado de capacidades avançadas de aviônicos do cockpit de vários tipos de aeronaves, inclusive helicópteros. São parcerias que permitirão à indústria elevar a posição no mercado global.
Ex-embaixadora dos Estados Unidos no Brasil entre 2002 e 2004, na Venezuela (de 2000 a 2002), na Bolívia (de 1997 a 2000) e na República Dominicana (de 1994 a 1997). Foi vice-secretária de Estado para o México e o Caribe e também oficial diplomática no Consulado dos EUA em São Paulo. É a presidente da Boeing do Brasil desde setembro de 2011.
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sábado, 21 de julho de 2012

Sob olhares atentos, caça F-5 da FAB 'desfila' na Marginal do Tietê em SP


Ricardo Valota, O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Um caça F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB) chamou a atenção de muitos motoristas, entre o final da noite de quinta-feira, 19, e o início da madrugada desta sexta-feira, 20, que trafegavam na pista sentido Castello da Marginal do Tietê, na capital paulista.Transportada por uma carreta, com esquema especial de acompanhamento e segurança policial, a aeronave teve como destino o Campo de Marte, na zona norte da cidade, onde passará por uma revisão. Em razão da pista do Campo de Marte não ser preparara para o pouso de um caça, o F-5 aterrissou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos.
Ao ser contactada pela reportagem nesta madrugada de sexta-feira, 20, a assessoria de imprensa da FAB afirmou que todo esse procedimento é de praxe, mas não soube informar de qual cidade o caça saiu, se do Rio, Manaus (AM) ou Canoas (RS). Por volta das 2h15, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informava que o deslocamento havia ocorrido sem problemas e que a aeronave já estava no Campo de Marte.
Construídos há mais de 30 anos, os aviões deveriam servir, a princípio, como reserva de partes e peças de reposição.
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