sexta-feira, 22 de junho de 2012

RIO + 20 – Conheça a participação da Aeronáutica

Garantir a segurança dos aeroportos e do espaço aéreo sem atrapalhar a vida do passageiro da aviação comercial. É essa a missão do Comando da Aeronáutica durante a Rio + 20. Para isso, áreas do espaço aéreo sobre o Rio de Janeiro estão com restrições para voos, enquanto aeronaves de combate permanecem prontas para assegurar que nenhuma aeronave descumpa as ordens do controle de tráfego aéreo. No entanto, ao mesmo tempo, os voos regulares para os aeroportos Santos Dumont e Galeão devem ocorrer sem contratempos, apesar da chegada dos aviões dos Chefes de Estado na Base Aérea do Galeão, também realizada com o apoio da Aeronáutica.

Saiba mais sobre as ações da FAB na Rio + 20:

1- Gerenciamento de fluxoO Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) emitiu as informações aeronáuticas, conhecidas como NOTAM (Notice to Airmen), sobre as regras de segurança do espaço aéreo sobre o Rio de Janeiro entre os dias 8 e 23 de junho. Há áreas de sobrevoo proibido e outras com restrições. 


2 - Controle do tráfego aéreoO planejamento do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é manter a operação normal nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont. O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) acompanha todos os voos, e, ao lado de representantes da Infraero, Anac e empresas aéreas, ajusta o volume de tráfego aéreo para não haver transtornos. 


3 - Controle do espaço: E-99 e ARPO avião-radar E-99 e a Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 450 são os olhos do céu para a segurança da Rio + 20. Enquanto o primeiro pode monitorar todo o espaço aéreo sobre o Rio de Janeiro, o Hermes 450 é um Veículo Aéreo Não-Tripulado capaz de fazer voos com até 16 horas e transmitir ao vivo imagens de uma área de interesse, tanto de dia quanto de noite.

4 - Defesa aeroespacial: caçasA partir da Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, a FAB opera caças F-5EM e A-29 Super Tucano, que podem inteceptar eventuais voos que escumpram as regras de tráfego aéreo já divulgadas pelo DECEA. Supersônico, o F-5EM pode interceptar jatos, enquanto os A-29 são adequados para interceptar aeronaves de menor porte e mais lentas.

5 - Defesa Aeroespacial: helicópterosJá a Base Aérea dos Afonsos, na zona oeste do Rio de Janeiro, recebe helicópteros da FAB, do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e de órgãos de segurança pública. Os H-60 Blackhawk e AH-2 Sabre da Força Aérea têm como missão específica a defesa do espaço aéreo contra alvos de baixa velocidade.

6 - Centro de OperaçõesNa Base Aérea do Galeão, um Centro de Operações coordena o embarque e desembarque de comitivas na Base Aérea e no aeroporto do Galeão. Na sala é possível acompanhar cada voo desde o momento em que ingressa no espaço aéreo basileiro até o momento do desembarque, no caso da chegada das comitivas. O Centro de Operações tem representantes da FAB, Ministério das Relações Exteriores, Polícia Federal, Infraero, Receita Federal, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro)

7 - Bases AéreasTrês Bases Aéreas estão diretamente envolvidas na Rio + 20. A do Galeão é local para embarque e desembarque de comitivas estrangeiras. A de Santa Cruz serve como base dos caças que fazem a defesa aérea e a dos Afonsos recebe os helicópteros da FAB, Exército, Marinha e órgãos de segurança pública. A Base Aérea de Santa Cruz tabém serve como local alternativo para a chegada de comitivas. As três unidades militares são subordinadas ao III Comando Aéreo Regional.


8 - Batalhões de InfantariaAlém das três Bases Aéreas, o aeroporto Santos Dumont também está sob guarda dos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica, unidades de solo da FAB.

9 - Esquadrão Aeroterrestre de SalvamentoUnidade de elite de Forças Especiais da FAB, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) pode atuar em conjunto com o Exército Brasileiro em missões que exijam militares qualificados para missões como o contraterrorismo

10 - HFAG: Atendimento médicoLocalizado na Ilha do Governador, o HFAG é hospital de referência para apoiar as comitivas caso seja necessário algum atendimento médico na área do aeroporto e da Base Aérea do Galeão.

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Rússia acelera projeção de avião não tripulado


Na Rússia começaram os trabalhos secretos de projeção de um veículo aéreo não tripulado supermoderno. Peritos acreditam tratar-se de um engenho de combate, análogo ao avião norte-americano Predator.

Presentemente, a esfera do emprego de veículos não tripulados se alargou de forma significativa. Os círculos militares se interessam pelo emprego de tais aviões em condições de combate e, sobretudo, no decurso de ofensiva militar onde, como regra, é alvejada a força viva do adversário e o seu material bélico. Os Predators dos EUA foram utilizados tanto no Iraque, como nas operações antiterroristas no Paquistão e no Iêmen. Projetos análogos estão sendo realizados em Israel, na China, Índia e na RAS. Em face disso, a Rússia não pode ficar à margem do progresso técnico-militar.
Peritos expõem a sua opinião sobre empresas que podem concretizar tais projetos, procurando ainda adivinhar as características do futuro engenho sofisticado.
Têm-se em vista duas opções, acentua Denis Fetudinov, perito nesta matéria.
"Na Rússia há duas empresas que efetuam a projeção de veículos não tripulados análogos ao Predator: são o consórcio Tranzas de São Petersburgo e o centro de projeções Sokol, de Kazan, no Tatarstão. Ambos são vencedores de um concurso de licitação, promovido pelo Ministério da Defesa no ano passado. Ambos estão a conceber dois veículos. O primeiro tem o peso de uma tonelada e o segundo, neste aspecto, se aproxima do Predator norte-americano, possuindo 4,5 – 5 toneladas do peso."
Como é natural, as características dos veículos não tripulados russos são mantidas em segredo, embora, segundo peritos, possam vir a ter especificações análogas aos aparelhos de gênero existentes, frisa o redator-chefe da revista russa Natsionalnaya Oborona (Defesa Nacional), Igor Korotchenko.
"O mais importante é poder assegurar uma prolongada autonomia de voo, selecionar alvos e garantir comando à distância por parte de operadores que estejam a milhares de quilômetros. Para tal, será indispensável ainda um canal de comunicações e de retransmissão via satélite. No que respeita aos armamentos, esta questão ainda não foi resolvida, pelo que o projeto se encontra numa fase inicial. Creio que na Rússia os veículos não tripulados serão utilizados, antes de mais, na região do Cáucaso do Norte para a realização de monitoramento e operações antiterroristas", - admitiu resumindo Igor Korotchenko.
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Detalhes sobre vírus que atacou Irã são revelados


O Estado de S. Paulo
WASHINGTON - Estados Unidos e Israel desenvolveram juntos um sofisticado vírus de computador, apelidado como Flame, que reunia informações sigilosas como preparativo para a espionagem cibernética que tinha como objetivo retardar a capacidade iraniana de desenvolver uma arma nuclear.O imenso código malicioso mapeou e monitorou secretamente as redes de computador iranianas e enviou de volta um fluxo contínuo de informações sigilosas para a preparação de uma campanha de guerra cibernética, de acordo com fontes ocidentais.
A iniciativa, que envolveu a Agência de Segurança Nacional (NSA), a CIA e o Exército israelense, incluiu o uso de software destrutivo como o vírus Stuxnet com o objetivo de provocar defeitos no equipamento de enriquecimento de urânio do Irã.
Os detalhes que emergiram a respeito do Flame trazem novas pistas a respeito daquela que é considerada a primeira campanha contínua de sabotagem cibernética contra um adversário dos EUA.
"Trata-se de preparar o campo de batalha para um novo tipo de missão secreta", disse um ex-funcionário do alto escalão do serviço americano de informações, acrescentando que Flame e Stuxnet foram elementos de um ataque mais amplo que prossegue até hoje. "A coleta cibernética de dados contra o programa iraniano já avançou muito mais do que isso." O Flame foi descoberto no mês passado depois que o Irã detectou uma série de ataques cibernéticos contra sua indústria do petróleo. A ação foi dirigida por Israel numa operação unilateral que aparentemente pegou desprevenidos seus parceiros americanos, de acordo com vários representantes do governo americano e de países ocidentais que comentaram o caso sob condição de anonimato.
Especulou-se a respeito da participação de Washington no desenvolvimento do Flame, mas a colaboração entre EUA e Israel na criação do vírus ainda não tinha sido confirmada. Analistas comerciais de segurança digital relataram na semana passada que o Flame continha parte do código encontrado no Stuxnet. Especialistas descreveram essa semelhança como uma espécie de prova genética da origem comum dos dois tipos de código malicioso, que seriam a obra de uma mesma entidade.
Porta-vozes da CIA, da NSA e do Gabinete do Diretor Nacional de Informações, bem como da Embaixada de Israel em Washington, não quiseram comentar o caso.
O vírus está entre os mais sofisticados exemplos de código malicioso já revelados até hoje. Especialistas dizem que o programa foi criado para se reproduzir mesmo nas redes de altíssima segurança, passando então a controlar as funções habituais dos computadores para enviar segredos de volta aos seus criadores.
O código era capaz de ativar microfones e câmeras dos computadores, registrar os comandos digitados no teclado, captar imagens exibidas na tela, extrair dados de localização geográfica a partir de imagens, e também enviar e receber comandos por meio da tecnologia sem fio Bluetooth.
O Flame foi projetado para fazer tudo isso enquanto se fazia passar por uma atualização de software rotineira da Microsoft; o vírus passou anos sem ser detectado graças ao uso de um sofisticado programa capaz de decifrar um algoritmo criptográfico.
"Não se trata de algo que a maioria dos pesquisadores de segurança eletrônica tenha a habilidade e os recursos necessários para realizar", disse Tom Parker, diretor de tecnologia da FusionX, empresa de segurança especializada na simulação de ataques cibernéticos patrocinados pelo Estado. Ele disse não saber quem estava por trás do vírus. "Isso só poderia ser a obra dos mais avançados matemáticos criptográficos, como os que trabalham para a NSA."
A cooperação entre americanos e israelenses tinha como objetivo retardar o avanço do programa nuclear iraniano e reduzir a pressão por um ataque militar convencional.
Com informações do WASHINGTON POST
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terça-feira, 19 de junho de 2012

Palestinos dispararam 19 mísseis contra Israel


Combatentes palestinos lançaram esta terça-feira 19 mísseis contra as regiões meridionais de Israel. Pelo menos 13 deles foram disparados no espaço de uma hora. Um dos ataques mais intensos dos últimos meses “não provocou vítimas nem destruições”, informou um porta-voz do exército israelense.
Os combatentes do movimento HAMAS que governa a faixa de Gaza, confirmaram a autoria dos lançamentos de mísseis, ao chamá-los de “resposta ao assassinato, desde o início da semana de, pelo menos, 8 compatriotas” seus.
A ala militar do HAMAS envia SMS e publica em seu site dados sobre o número dos mísseis lançados e os alvos no território israelense, entre os quais figuram uma base militar e um povoado rural. “Nossos combatentes dispararam 10 mísseis contra o povoado sionista. O inimigo pagará caro por suas ações”, diz-se e um dos comunicados.
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Apresentado novo drone da Marinha dos EUA


A companhia Northrop Grumman apresentou o seu novo veículo aéreo não-tripulado MQ-4C Triton, destinado à Marinha dos EUA e elaborado com base no aparelho Global Hawk.

O MQ-4C Triton será equipado com um radar de banda X para deteção de navios de superfície e irá integrar o sistema de reconhecimento naval alargado da Marinha norte-americana. Neste momento, a Northrop Grumman tem já fabricados dois exemplares experimentais do MQ-4C Triton . No total a Marinha dos EUA tenciona adquirir 68 desses drones.
O primeiro voo do MQ-4C Triton deve realizar-se até ao fim de 2012. O drone deve entrar no serviço em dezembro de 2015.
Segundo fontes abertas, o novo VANT tem uma envergadura de asa de 39,9 m, é capaz de atingir uma altitude superior a 18 km e tem uma autonomia de um dia. O radar permite ao MQ-4C Triton efetuar o reconhecimento de uma área de 7 milhões de quilómetros quadrados.
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Astronautas chineses entram pela primeira vez em módulo espacial

Três astronautas chineses, entre eles a primeira mulher chinesa a viajar ao espaço, conseguiram passar nesta segunda-feira, 18, com sucesso de sua nave ao módulo-laboratório espacial "Tiangong I", informou a agência oficial "Xinhua".

Horas depois de a nave "Shenzhou IX" se acoplar ao "Tiangong I", os astronautas conseguiram entrar no centro de operações do módulo, onde realizarão experimentos científicos durante oito dias, na missão espacial mais longa da história da China.

As imagens foram transmitidas ao vivo pela rede pública de televisão chinesa, a "CFTV", e mostravam aos primeiros hóspedes do módulo vestidos com trajes azuis e acenando para a câmera com uma bandeira chinesa ao fundo.

"A tripulação se sente muito bem!", declarou o astronauta Liu Wang nas imagens transmitidas pelo Centro de Controle de Aeroespaço de Pequim.

No "Tiangong I" (também chamado "Palácio do Paraíso"), os astronautas desenvolverão experimentos científicos e provas técnicas a fim de transformá-lo em uma estação espacial para o ano 2020, e também será seu local de descanso.

Um dos testes será desenganchar a nave do módulo e tentar um acoplamento manual, já que a anterior foi realizada por computadores.

Os astronautas ficarão, no total, dez dias no espaço, desde o lançamento, no sábado passado, da nave Shenzhou IX através de um foguete modificado.

Essa é a quarta viagem ao espaço de uma nave chinesa tripulada após as realizadas em 2003 e 2005 e um passeio espacial em 2008.

A principal novidade é a presença de uma mulher na equipe de astronautas, Liu Yang, de 33 anos, que já se transformou na primeira chinesa a ir ao espaço, integrando a lista das mais de 50 mulheres, de um total de sete países, que o fizeram até o momento.

A pioneira foi a soviética Valentina Tereshkova, em 1963, apenas dois anos após a histórica missão de Yuri Gagarin, o primeiro homem a viajar ao espaço, em 12 de abril de 1961.

Liu está acompanhada de Jing Haipeng e Liu Wang, também pilotos das forças armadas chinesas.

Segundo dados oficiais, no final de 2011 a China somava 20 foguetes e 25 satélites enviados ao espaço, ficando em segundo lugar em lançamentos, abaixo da Rússia.
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Entrega do Modelo de Engenharia da Plataforma Suborbital de Microgravidade – PSM




Nesta sexta-feira, dia 15 de junho de 2012, foi entregue pela Orbital Engenharia o Modelo de Engenharia da Plataforma Suborbital de Microgravidade - PSM.

A PSM irá constituir a carga-útil dos veículos de sondagem VS-30 e VSB-30 para realização de pesquisas em ambiente de microgravidade. Além de abrigar os experimentos propriamente ditos, a PSM deve possuir subsistemas capazes de prover energia, controle de velocidade angular, telemetria para envio de sinais ao Centro de Controle e sistema de recuperação para resgate, incluindo paraquedas, boias e localizadores.

O sócio-diretor da empresa, Dr. Célio Costa Vaz abriu a cerimônia apresentando o resumo do desenvolvimento da Plataforma, que iniciou através de um projeto de subvenção econômica FINEP para realizar a etapa de engenharia de sistemas. Em seguida, o desenvolvimento dos Modelos de Desenvolvimento e Engenharia foi contratado pelo IAE. Segundo o Dr. Célio Vaz o cronograma do contrato foi cumprido no tempo previsto e nos próximos dois meses serão realizados testes no IAE que subsidiarão o projeto do Modelo de Qualificação.

O diretor da Orbital passou a palavra ao Brigadeiro Engenheiro Carlos Antônio de Magalhães Kasemodel, Diretor do IAE, que evidenciou a importância da parceria com a Orbital, a qual teve seu início no processo de certificação do VSB-30 e que objetiva agora promover a independência do serviço de microgravidade, com a nacionalização da Plataforma Suborbital de Microgravidade. "Nos dará muito orgulho estar com a carga útil do VSB-30 totalmente nacionalizada, disse o Brigadeiro Kasemodel." Na sequência, o Diretor do IAE realizou a entrega de um quadro com o lançamento do VSB-30 na Europa. Segundo o Fiscal do Contrato no IAE, Dr. Anderson Zigiotto, "o 
desenvolvimento foi realizado dentro do cronograma. Ainda temos alguns obstáculos a superar até o Modelo de Voo, mas o fato da contratada evoluir da ideia para o produto, ou seja, dos Requisitos para o Modelo de Engenharia, é um marco que deve, sim, ser celebrado."Antes do encerramento da cerimônia, o sócio-diretor da Orbital convidou os presentes a realizarem visita ao laboratório onde foi apresentado o Modelo de Engenharia da PSM.
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