quinta-feira, 17 de maio de 2012

Fragata “União” realiza última patrulha no Líbano


Nesta segunda-feira, 14 de maio, a Fragata “União” (F45) deixou o Porto de Beirute – Líbano – para realizar sua última patrulha na área de operações marítimas do Mediterrâneo. O navio, que integra a Força Tarefa-Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) desde novembro de 2011, será substituído, em 17 de maio, pela Fragata “Liberal” (F43).
A principal atividade realizada pelo navio brasileiro no Líbano é o controle do trânsito de embarcações e aeronaves, na área de operações. “Nosso navio tem que estar sempre pronto para, se necessário, abordarmos um navio suspeito. Por isso, efetuamos treinamentos constantes com nosso Grupo de Visita e Inspeção (GVI) e com o nosso Grupo de Presa (GP)”, explicou o Comandante do Navio, Capitão-de-Fragata Ricardo Gomes.
O adestramento da tripulação é uma preocupação permanente, mesmo nos dias que precedem o encerramento da participação da Fragata na FTM. Além de exercícios com o GVI/GP – quando são praticadas abordagens cooperativas e não-cooperativas – foram realizados, nos últimos dois dias, adestramentos de combate a incêndio e alagamento pelo grupo de controle de avarias do navio e de qualificação e requalificação de pouso a bordo, com o helicóptero orgânico AH-11A “Super Linx”. “Chegar até aqui nos fez revisar tudo aquilo que aprendemos, para avaliarmos a aplicabilidade de nossos procedimentos”, expôs o CF Ricardo Gomes.
Segundo o Comandante da FTM-UNIFIL, Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, “a participação de uma Fragata brasileira na FTM foi um grande desafio e um intenso aprendizado, onde obtivemos pleno êxito. Para a Marinha, é motivo de imenso orgulho”.SEGURANÇA NACIONAL

Exército argentino negocia compra do blindado Guarani


Guilherme Serodio
As Forças Armadas do país poderão funcionar como um novo polo de aproximação entre Brasil e Argentina. O Guarani, novo veículo blindado brasileiro, ainda não é produzido em larga escala no país, mas já pode ter sua primeira venda internacional confirmada nas próximas semanas. O Ministério da Defesa está negociando um lote piloto de 14 unidades para o exército argentino.
Fruto de uma parceria entre o Centro de Tecnologia do Exército e a montadora italiana Iveco, o Guarani vai ser fabricado em uma nova linha de montagem da companhia ligada ao grupo Fiat em sua fábrica em Sete Lagoas, Minas Gerais.
Cautelosa, a Iveco assume estar envolvida nas negociações que classifica como "conversas preliminares". A montadora do grupo Fiat investiu R$ 52 milhões de reais na implantação da linha de produção de veículos militares na sua fábrica de Sete Lagoas (MG), onde já produz caminhões. A linha de produção deve ficar pronta ainda este ano, mas a fabricação em larga escala dos Guaranis é prevista para o começo de 2013.
À frente das negociações dos blindados pelo lado brasileiro, está o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi. Ele esteve no país vizinho em abril, e tratou da negociação com o ministro da Defesa argentino, Arturo Puricelli. De Nardi afirma que uma delegação argentina é esperada em Brasília nas próximas semanas para "acertar os detalhes técnicos e financeiros" com o Ministério da Defesa e a Iveco.
O valor da venda aos argentinos ainda não foi definido e depende dos equipamentos a serem incluídos no carro, como o canhão. Até agora, a Iveco só fabricou cinco unidades de um lote-piloto de 16 Guaranis para o Exército brasileiro, além do protótipo desenvolvido em 2010. A configuração encomendada pelos militares brasileiros tem valor aproximado de R$ 2,74 milhões por unidade. Se a encomenda argentina for de veículos idênticos, a venda vai somar R$ 38,3 milhões. Como previsto em contrato entre o Exército e a Iveco, parte do valor das vendas internacionais do veículo ficará com o Exército. Se for confirmada a venda aos argentinos, os carros devem ser entregues no primeiro semestre de 2013.
A Iveco já tem uma encomenda de 2.044 unidades do blindado com diferentes configurações para o Exército brasileiro. Serão entregues cerca de 100 unidades por ano nos próximos vinte anos. Para isso, a montadora está treinando profissionais em tarefas especializadas, como solda de aço balístico, na fábrica de veículos de defesa em Bolzano, na Itália. Lá a montadora produz entre dois e três mil carros militares por ano.
Em Sete Lagoas, a empresa deve empregar 350 funcionários na nova linha de montagem. Além do blindado, a Iveco também poderá adaptar caminhões para o uso militar, o que já faz na fábrica italiana. Mas o foco da companhia é o veículo blindado. "Como é um contrato muito grande, todos os recursos, principalmente humanos, estão direcionados para os Guaranis", afirma o diretor de comunicação da Iveco, Marco Piquini, acrescentando que ainda não há encomendas para a adaptação de caminhões.
No Brasil, o Guarani é parte do plano de modernização das Forças Armadas. Com capacidade para transportar até 11 pessoas, o anfíbio de tração 6x6 e 18 toneladas vai substituir os modelos Urutu e Cascavel, desenvolvidos nos anos 1970 pela extinta Engesa (Engenheiros Especializados S.A). Grande sucesso de vendas, os carros da Engesa foram exportados para países como Iraque, Angola, Uruguai, Venezuela, Chile e Colômbia. Mas nunca para a Argentina.
Para o Ministério da Defesa, a venda do lote de 14 veículos pode ser a primeira de muitas para a Argentina, que também pretende modernizar seu exército. "Dependendo do desempenho do carro eles querem transformá-lo em carro chefe das Forças Armadas argentinas", ressalta o general De Nardi.
O interesse da Argentina pelos Guaranis surgiu em outubro do ano passado, quando uma delegação de militares daquele país visitou a fábrica da Iveco. Na ocasião, os argentinos acompanharam uma demonstração do veículo. Entre os dias 15 e 16 de abril, o ministro Puricelli esteve em Brasília e confirmou ao ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, a intenção de adquirir os blindados.
SEGURANÇA NACIONAL

terça-feira, 15 de maio de 2012

Bomba mata duas pessoas e fere 39 na capital da Colômbia

BOGOTÁ - Um ataque a bomba em um bairro comercial da capital colombiana, Bogotá, matou duas pessoas e deixou ferido um ex-ministro Fernando Londoño, do Interior e Justiça, que era o alvo da explosão nesta terça-feira, 15, disse o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.Londoño e os outros 38 feridos no atentado foram levados a uma clínica e a sua situação é estável, segundo um boletim médico divulgado. Sua esposa disse à rádioCaracol que o advogado e economista está "consciente", mas que teve lesões no tórax e na cabeça, e estilhaços pelo corpo. Seu motorista e seu segurança foram mortos no ataque.
O comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, general Luíz Eduardo Martínez, atribuiu o atentado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc): "A ninguém mais se pode atribuir, e temos todos os elementos para afirmar o que estamos dizendo", disse. 
O governo colombiano enfrenta há cinco décadas a guerrilha de esquerda Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mas o grupo perdeu força nos últimos anos e raramente realiza ataques na capital.
"Nós condenamos esse ataque... esse governo não será desviado do caminho por esses ataques terroristas", disse. "Esse foi um ataque ao ex-ministro Fernando Londoño."
Inicialmente, a imprensa colombiana afirmou que a explosão tinha acontecido em um ônibus.
Apesar de terem sido debilitadas por uma ofensiva do governo colombiano financiada pelos Estados Unidos, as Farc permanecem uma força a ser considerada.
A guerrilha costuma ter a polícia e instalações militares como alvo, usa carros-bomba em áreas já afetadas pela violência do tráfico de drogas e causa temores em outras regiões.
Com informações da Efe e Reuters
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Foi atingido um alvo errado


A cimeira da OTAN em Chicago, que se inicia em  finais da semana em curso e à qual os EUA atribuem elevada importância, irá ficar marcada, pelo país anfitrião, por mais um passo rumo à realização da DAM européia. Segundo as informações oficiais da Agência da Defesa Anti-Míssil dos EUA, o míssil-interceptor Standard Missile 3-Block IB aniquilou um alvo na zona do Havaí.

Espera-se que os mísseis deste tipo sejam estacionados até 2015 na Romênia e na Polónia, devendo vir a constituir um elemento básico da DAM da OTAN na Europa.              
Agora a questão que se coloca é a seguinte: por que é que foi necessário testar oummíssil moderno exatamente em vésperas da cimeira da OTAN da qual Moscou não deixa de esperar sinais positivos na solução do problema da DAM? Os peritos dizem não ver aí uma demarche evidente contra Moscou. O diretor do Instituto de Avaliações Estratégicas, Serguei Oznobichev, questionado pela VR sobre algumas novas nuances engendradas pelo teste do míssil interceptor, disse o seguinte.           
"Claro que há algumas nuances novas, pelo que o teste será utilizado por aqueles que criam tensão à volta da DAM. Esta tensão é criada por ambas as partes. Trata-se, antes de mais, de ações desajeitadas empreendidas por políticos dos EUA e da OTAN  que pouco ligam à posição da Rússia que, aliás,  encara a Aliança como um parceiro. Se nós somos parceiros, devemos levantar as preocupações. Caso contrário, as conversações entrarão num empasse, podendo ser criada uma nova espiral dew nervosismo e de ideologização das nossas relações. O teste do míssil será qualificado pela parte russa como um sinal de menosprezo e de necessidade de reagir com medidas adequadas."         
Em síntese, falando em termos concretos, o alvo militar foi neutralizado enquanto que o objetivo político se tornou inadequado à situação atual. É verdade que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ressaltou em 10 de maio em uma nota governamental oficial que a Aliança na cimeira de Lisboa de 2010, lançara a proposta para que a Rússia aderisse à formação do sistema DAM no continente europeu. Através desta cooperação, frisou, pretendemos abrir um novo capítulo nas relações com Moscou. Acrescentou que a iniciativa da Aliança Atlântica não deixa de ser atual.           
A Rússia deu a entender reiteradas vezes quais as condições de cooperação que poderá aceitar. Serguei Oznobichev qualifica as palavras de Merkel (para ele uma das figuras políticas moderadas e sensatas do Ocidente) como um sinal de mudanças positivas nos enfoques de parceiros europeus. Ainda há tempo para chegar a um acordo consensual, admite o perito. A propósito, no decurso da conferência internacional dedicada a esta temática que teve lugar em Moscou na semana passada, o secretário do Conselho Nacional de Segurança, Serguei Patruchev, sugeriu iniciar a elaboração de um conceito de DAM que possa consolidar a segurança comum. É pena se este apelo lançado por Moscou não seja ouvido em Chicago.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Nave russa com 3 tripulantes a bordo parte rumo à ISS


A nave russa Soyuz TMA-04M com três tripulantes a bordo decolou nesta terça-feira, 15, da base cazaque de Baikonur rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.
O lançamento da nave ocorreu à 0h01 de Brasília com ajuda de um foguete Soyuz FG e transcorreu sem contratempos, indicou um porta-voz do CCVE citado pelas agências russas.
A Soyuz TMA-04M leva à ISS os cosmonautas russos Gennady Padalka e Sergey Revin e o astronauta da Nasa Joe Acaba, que se somarão à 31ª expedição da missão permanente na plataforma orbital.
De acordo com o programa de voo, nesta quinta-feira a Soyuz se acoplará à ISS, atualmente tripulada pelo russo Oleg Kononenko, o holandês André Kuipers e o americano Donald Pettit.
A Soyuz TMA-04M deveria ter decolado rumo à plataforma orbital em 30 de março, mas a Roscosmos, a agência espacial russa, se viu obrigada a adiar seu lançamento devido a uma avaria sofrida pelo módulo de descenso da nave.
Poucos dias após sua chegada à ISS, Padalka, Revin e Acaba, junto aos tripulantes veteranos, serão testemunhas da histórica chegada à plataforma espacial do novo cargueiro americano Dragon, que será lançado pela Nasa em 19 de maio.
Em caso de êxito, essa será a primeira nave espacial privada a acoplar-se à ISS.
O comandante da 31ª missão será Padalka, que a seus 53 anos é um veterano cosmonauta que já viajou duas vezes à ISS e uma à lendária estação soviética MIR, totalizando 585 dias no espaço.
Para Acaba, ex-professor de ciências e matemática, que acedeu ao programa de astronautas da Nasa em 2004 e voou ao espaço nas hoje aposentadas naves americanas, essa será sua segunda missão a bordo da ISS.
Já o russo Revin, de 46 anos, voa pela primeira vez ao espaço, embora faça parte do programa de pilotos da Roscosmos desde 1996.
Além dos tradicionais experimentos e caminhadas espaciais, a 31ª missão deve lançar um satélite que se encarregará de prever os prazos e o lugar da queda em nosso planeta dos restos de estruturas espaciais e satélites de comunicações.Efe SEGURANÇA NACIONAL

Irã enforca 'agente do Mossad' acusado de matar cientista


REUTERS
O Irã enforcou um homem acusado de ser agente do Mossad, o serviço israelense de inteligência, condenado à morte pelo assassinato de um cientista nuclear iraniano em 2010, disse a imprensa estatal na terça-feira.
Teerã acusa Israel e os EUA de terem assassinado quatro cientistas iranianos desde 2010, como forma de sabotar o programa nuclear do país, que o Ocidente suspeita estar voltado para o desenvolvimento secreto de armas nucleares. O Irã nega essa acusação.
Os EUA negaram envolvimento com os crimes, e Israel não os comentou.
O Ministério Público iraniano disse à agência estatal de notícias Irna que Majid Jamali Fashi foi enforcado na prisão de Evin, em Teerã, depois de ser condenado à morte em agosto do ano passado pelo assassinato de Massoud Ali-Mohammadi.
A agência disse que ele confessou ter viajado a Tel Aviv para receber treinamento do Mossad, antes de voltar ao Irã para tramar e cometer o homicídio.
Ali-Mohammadi foi morto em janeiro de 2010 na explosão de uma bomba colocado em uma moto, na frente da casa dele. Na época, as autoridades disseram que a vítima, que tinha 50 anos e lecionava na Universidade de Teerã, não estava envolvida em atividades nucleares.
No mês passado, agentes iranianos de inteligência anunciaram a prisão de 15 suspeitos de integrarem uma "grande rede terrorista e de sabotagem com ligações com o regime sionista (Israel)". O grupo, segundo as autoridades, estaria tramando para matar mais um cientista iraniano em fevereiro.
(Reportagem de Marcus George) segurança nacional blog

O tempo dos drones


Os veículos aéreos não tripulados (VANT ou drones) tornaram-se parte integrante dos exércitos modernos. Quase diariamente há relatos de ataques de drones, que atingem tanto militantes da Al-Qaeda como civis. O uso extensivo de drones pelos militares dos EUA na “guerra ao terrorismo” criou o termo “política de drones do presidente Obama”. No entanto, as capacidades de combate dos VANT têm um preço. O plano para criar um grupo unificado de VANT de reconhecimento da OTAN pode custar três mil milhões de euros ao longo de 20 anos.

Os VANT estão se tornando uma classe de equipamento militar cada vez mais comum, com capacidades e funcionalidades crescentes. O menor custo dos VANT foi inicialmente considerado uma de suas principais vantagens perante os aviões de combate. Com o tempo, o preço destas máquinas, cada vez mais complexas, aumentou significativamente. Hoje, a compra e operação por 20 anos de cinco aparelhos norte-americanos RQ-4 Global Hawk custa à OTAN quase 4 bilhões de dólares, dos quais o custo real dos próprios aparelhos é cerca de um bilhão. A aquisição e manutenção de cerca de 12 caças Eurofighter Typhoon ou de 8 aviões de reconhecimento de longo alcance baseados na plataforma de uma grande aeronave custaria o mesmo dinheiro.
O programa de criação de um grupo de drones de reconhecimento da Aliança é um dos pontos da agenda da cimeira da OTAN em Chicago. “A operação da OTAN para proteger civis na Líbia demonstrou a necessidade de tal sistema,” disse na véspera da cimeira da Aliança o almirante James Stavridis, comandante das forças dos EUA e da OTAN na Europa. O agrupamento será composto por VANT Global Hawk e pela infra-estrutura terrestre de comando e controle.
O alto custo de operação do Global Hawk é considerado uma de suas principais desvantagens. Uma hora de voo custa mais de 30.000 dólares. Uma hora de voo do F-22, o caça mais caro do mundo, custa 19.000 dólares.
No entanto, além dos veículos super caros, existe no mundo uma gama bastante ampla de VANT de menor tamanho e custo. E a escolha é cada vez maior. A produção de drones está sendo desenvolvida por um número crescente de empresas e países.
As características dos drones estão sendo ativamente discutidas em fóruns e mesas redondas, uma delas abriu em 14 de maio nos EUA, na Universidade de Mississipi. Os organizadores do fórum salientam a importância da indústria de drones para os EUA e notam o significado revolucionário dos VANT para os exércitos modernos.
O surgimento de drones introduziu alterações revolucionárias na organização de combate, reduzindo drasticamente o intervalo de tempo entre a detecção e a destruição do alvo. No caso de drones de ataque capazes de transportar armas, essa diferença é reduzida a poucos segundos. É essa redução o grande trunfo dos exércitos modernos do Ocidente, capazes de atingir alvos descobertos antes que o adversário, não acostumado à enorme velocidade de troca de informações, tenha tempo de reagir.
No entanto, o desenvolvimento ativo de aparelhos de nível tático é também o calcanhar de Aquiles dos exércitos desenvolvidos. A potencial ameaça é que, até agora, os exércitos modernos, que usam drones ativamente, ainda não enfrentaram um inimigo que possua tecnologia moderna de combate radioeletrônico.
Se o inimigo for capaz de quebrar a ligação entre o VANT e os centros de comando, as consequências podem ser extremamente sérias: de fato, uma brigada, uma divisão, ou até mesmo um grupo inteiro usando drones, perderia uma parte enorme de informações do campo de batalha.
Apesar de todos os potenciais perigos de uso excessivo de drones, é indispensável tê-los. O exército russo ainda não usa drones na mesma medida em que outros países desenvolvidos. Os militares russos, por enquanto, só podem sonhar com as possibilidades dos EUA ou de Israel que envolvem ativamente os VANT para ajustar ataques de artilharia ou aviação em tempo real, e muitas vezes até para destruir alvos individuais usando suas próprias armas.
A retoma de financiamento da indústria militar não trouxe resultados imediatos. Os primeiros aparelhos russos de nova geração não passaram os testes. A solução foi encontrada na aquisição de drones em Israel para os militares se familiarizarem com as tecnologias e os princípios de uso desses sistemas, e na ampliação da gama de fabricantes. O aumento da concorrência levou ao surgimento de máquinas capazes de passar os testes do exército, e potencialmente adequadas para produção em série.
Empresas nacionais de “nova geração” também se envolveram no desenvolvimento de drones para o Ministério da Defesa. Entre elas, por exemplo, a empresa Tranzas de São Petersburgo, conhecida por desenvolver sistemas de navegação, simuladores, e aviônica. Os aparelhos de nova geração ainda estão sendo testados, mas já se pode dizer que o exército russo não ficará sem drones. No entanto, ainda teremos que esperar muito tempo até surgirem aparelhos como o Global Hawk.
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