segunda-feira, 7 de maio de 2012

Super Tucano para o Paraguai


A Força Aérea Paraguaia (FAP), finalmente decidiu reforçar a sua aviação militar selecionando o Embraer EMB-314 Super Tucano. Esperava-se a escolha dado que a FAP já utiliza seis treinadores EMB-312A Tucano, e mesmo as aeronaves sendo diferentes, elas compartilham muitos elementos, facilitando assim a logística.

Finalmente, falta a decisão do Ministério da Fazenda do Paraguai para assumir o financiamento da compra dos Super Tucanos, acredita-se que a compra gire em torno de seis a doze unidades.SEGURANÇA NACIONAL Tecnodefesa.com

EUA lançam satélite de comunicações militares

Os EUA colocaram em órbita terrestre um satélite de comunicações militares de nova geração. O aparelho, cujo custo ascende a $1,7 bilhões, foi ontem lançado da base de Canaveral, Flórida, e 51 minutos depois atingiu o destino a 50 mil km de altitude.
O lançamento, inicialmente marcado para a quinta-feira passada, teve de ser adiado por razões de ordem técnica..............SEGURANÇA NACIONAL 

ÁGATA 4 - Infantaria de Aeronáutica participa de operações em áreas de aeródromos


Quando uma aeronave suspeita é interceptada pela Defesa Aérea, o piloto da FAB dá uma ordem para que o piloto civil aterrise em um aeroporto para averiguação. A abordagem tática dessa aeronave suspeita, já no solo é uma das funções desenvolvidas pelos Batalhões de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus ((BINFAE -MN) e Belém (BINFAE- BE) que participam da Operação Ágata 4.
“Além dessa atividade, denominada de Medidas de Controle de Solo (MCS), realizamos patrulhas e instalação de Postos de Bloqueio e Controle de Vias (PBCV)”, afirma o Capitão de Infantaria de Aeronáutica, Sávio Mayer Gomes Pinto.
O BINFAE-MN participa da operação com 35 militares. Já o BINFAE-BE atua na Ágata 4 com 25 integrantes. 

Fiscalização constata irregularidades na Aviação Civil em Roraima
Nesta sexta-feira (4/5), inspetores da Força Aérea Brasileira e da ANAC que participam da operação ÁGATA 4 constataram irregularidades em Roraima. Na pista de pouso de Baixo Mucajaí (RR) havia duas aeronaves da empresa Roraima Táxi Aéreo, que já não poderiam estar em atividade por descumprimento de normas do Código Brasileiro de Aeronáutica. A empresa estava com o registro suspenso pela ANAC desde o dia 22 de março.

Os inspetores registraram que a empresa continua operando mesmo após a suspensão. “Estes empresários desrespeitam as determinações administrativas supondo que a fiscalização não vai chegar aos pontos mais remotos na fronteira, mas eles estão enganados. Com o apoio da FAB a ANAC consegue chegar aos locais mais distantes do território”, explica o Tenente Coronel Aviador Nilson Adão de Oliveira, coordenador do apoio à ANAC na operação Ágata 4.segurança nacional

sábado, 5 de maio de 2012

O míssil tático Kh antinavios-35E (Kh-35E)

SEGURANÇA NACIONAL

Empresas brasileiras disputam mercado de mísseis


As empresas Avibrás Aeroespacial e Mectron, produtoras nacionais de mísseis, vão disputar um mercado internacional avaliado em meio bilhão de dólares, representado pela demanda de revitalização do míssil Exocet MM-40, de emprego naval contra navios.
A capacidade das empresas foi provada em 18 de abril, quando a Marinha testou em alto-mar, com sucesso, a arma modernizada. O investimento da Força no programa é de US$ 75 milhões.
O presidente da Avibrás, Sami Youssef Hassuani, estima que haja "centenas de mísseis, prontos para ganhar nova vitalidade" em praças da América do Sul, Ásia, África e Oriente Médio e Ásia.
O fabricante original, a corporação europeia MBDA, com sede na França, estima em cerca de 900 o número de Exocets do tipo MM-40 (superfície-superfície) vendidos para 15 países, 13 dos quais já revelaram a intenção de prolongar a vida operacional do equipamento em estoque.
O procedimento cobre a instalação de um novo motor, de combustível sólido, uma revisão integral da fuselagem, partes móveis e da carga eletrônica. O procedimento custa US$ 1 milhão. O míssil novo, na versão Block 3 oferecida pela MBDA, pode sair por até US$ 6 milhões.
Exocet/Br
A revitalização abre o caminho para novos negócios. Segundo o comandante da Marinha, almirante Júlio Moura Neto, quatro empresas do setor - Atech, Omnisys, Avibrás e Mectron - realizam atualmente a pesquisa e desenvolvimento do ManSup, o míssil antinavio de superfície brasileiro.
O desempenho deverá ser equivalente, talvez, ao dos Exocet MM-40 Block 3, com alcance na faixa dos 180 quilômetros (a configuração modernizada chega a 70 km) e guiagem digital. O primeiro voo do protótipo está previsto para 2017. As entregas, entre 2018 e 2019. A Marinha destinou, em dezembro, US$ 50 milhões ao projeto.
Para o ministro da Defesa, Celso Amorim, o ManSup deve atender necessidades da Esquadra, "e também permitir que a indústria nacional seja competitiva nas disputas pelo mercado internacional". Empresários do setor trabalham com a projeção de demanda, na virada da década, de 3,5 mil mísseis com as características do modelo brasileiro, "que terá custo e qualidade atraentes", segundo Hassuani.
A curto prazo, todavia, o executivo prevê amplas possibilidades de cooperação tecnológica e comercial com o parceiro europeu. A meta pode ser o plano de desenvolvimento de um míssil antiaéreo capaz de atingir aviões invasores na distância de 30 km a 40 km, e altitude de 15 mil metros.
O governo precisa do material pronto para garantir os grandes eventos, como a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, dois anos depois.
A MBDA, resultado da associação de empresas da França, Alemanha, Reino Unido e Itália, opera também nos EUA, e acumula uma carteira de pedidos, encomendas e contratos de 10,5 bilhões. É fornecedora regular das forças armadas de 90 países. Patrick de La Revelière, vice-presidente de Vendas e Exportações do grupo, assistiu ao teste de abril. Semana passada, no Rio, disse que "o ensaio bem-sucedido" reforça a "parceria estratégica" entre os grupos.
A prova foi conduzida a partir da corveta Barroso, recebida pela Marinha em 2008. A plena carga, o navio desloca 2.350 toneladas, mede 103 metros de comprimento, com boca de 11,5 metros. Leva 160 militares. O sistema de armas tem dois disparadores de torpedos de 324 mm, dois canhões e uma plataforma para lançamento de mísseis. No dia 18, o clima ajudou. Fazia sol, o céu estava sem nuvens e o Exocet voou exatamente como o previsto. Cobriu perto de 70 km no tempo, atitude e altitude programadas.
A bordo, ao invés dos 165 quilos de alto explosivo, levava sensores criados pela Mectron, associada da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) para apurar informações telemétricas, captadas, também, por duas fragatas e três helicópteros da Marinha.Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo SEGURANÇA NACIONAL

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Europa avalia planos espaciais


A Agência Espacial Europeia (ESA) está a estudar o conceito de avião espacial suborbital reutilizável, o Vinci, capaz de subir até 107 km além do limite inferior do espaço. Se gostarem da idéia, em novembro, na reunião da ESA serão alocados fundos para o projeto.
O Vinci deverá ser equipado com um motor de foguete propulsionado por hidrogênio líquido e oxigênio líquido – o mesmo motor projetado para o terceiro estágio do foguete Ariane 5. A aeronave deve decolar do aeródromo por si própria, acelerar até tripla velocidade do som, atravessar a fronteira do espaço (100 km), entrar por poucos minutos em queda livre e pousar no mesmo aeródromo. Alternativamente, o aparelho poderá ser construído numa versão de passageiros (2 pilotos e 6 turistas), mas seu propósito principal é ser um laboratório para experiências na ausência de gravidade. Para certas tarefas, alguns minutos sem gravidade são mais que suficientes, explica o conselheiro científico da companhia espacial russa Energia Viktor Sinyavsky:
"A verificação de um grande número de equipamentos, ferramentas e até mesmo pessoas foi conduzida na ausência de gravidade, simulada em aeronaves especiais. Ao longo de apenas dezenas de segundos, foram criadas condições semelhantes à ausência de gravidade. Foi testado o comportamento de pessoas e realizadas várias experiências."
É possível que os europeus se tenham inspirado no exemplo dos EUA, onde várias empresas privadas estão trabalhando em projetos suborbitais, duas das quais estão se preparando para testes de voo este ano. De qualquer forma, seus aviões-foguetes também não são só para turistas, lembra o editor da revista Novosti Kosmonavtiki (Notícias da Cosmonáutica) Igor Afanasyev:
"Todas as empresas norte-americanas oferecem entre seus serviços experiências meteorológicas, tecnológicas e biológicas. Voos de foguetes a grande altitude hoje em dia são caros e inúteis. Todas as experiências desse tipo são realizadas em satélites biológicos ou na EEI. Na Estação Espacial Internacional elas devem ser planejadas para vários anos em diante. Às vezes, é mais importante conduzir uma experiência rápida num voo suborbital."
O lançamento de cargas para órbita custa muito caro, por isso é preferível testar certos novos dispositivos na ausência de gravidade antes de eles serem enviados para a EEI. Um aparelho suborbital seria perfeito para tal finalidade. Mas ESA não pode usar foguetes americanos privados para realizar experiências. Isso é proibido pelas regras internas da União Europeia. Um aparelho europeu próprio dará vantagens adicionais – seu motor comum com o Ariane 5 será testado não em um, mas em muitos voos, o que permitirá recolher dados mais precisos sobre a sua fiabilidade.
Um tal aparelho será construído por empresas privadas, sugere Igor Afanasyev:
"As aeronaves suborbitais não são uma prioridade do Estado nem nos EUA nem na Europa. O programa da NASA não tem nenhuma aeronave suborbital. Tal sistema não é viável para ser incluído nos programas espaciais."
As perspectivas de utilização da Vinci para turismo espacial são muito vagas, e não só por o destino da aeronave ainda ser incerto, diz Igor Afanasyev. Ao contrário dos EUA, a Europa nem sequer tem uma base jurídica para voos turísticos ao Espaço. O perito também acredita que os projetos suborbitais europeus – e ele chegou a ver alguns – não são adequados para o turismo. Por isso, ainda nem sequer se sabe se o Vinci voará. Por enquanto, ele não passa de uma sugestã...................SEGURANÇA NACIONAL

Quarto submarino foi entregue a Israel


A cerimônia oficial de entrega do submarino diesel da classe Dolphin aos militares israelenses pelo lado alemão ocorreu na quinta-feira à tarde na cidade de Kiel, diz-se no comunicado oficial do serviço de imprensa do Ministério da Defesa de Israel.
Como se comunica, o submarino, que na quinta-feira recebeu o nome Tanin (“Aligátor” em hebraico), começará a ser utilizado pela Marinha de Israel em 2013 após testes técnicos e de marcha.
O Tanin tornou-se o quarto submarino das Forças Marítimas israelenses e uma das aquisições mais caras do exército israelense. A construção do submarino de uma classe parecida custa 500 milhões de dólares para a tesouraria israelense, um terço desta soma é fornecido pelo governo alemão.VOZ DA RUSSIA ..SEGURANÇA NACIONAL