terça-feira, 24 de abril de 2012

Flight vence licitação da Aeronáutica para avião não tripulado


A Flight Technologies venceu uma licitação para desenvolver tecnologias avançadas de decolagem e pouso automáticos para a Aeronáutica, com contrato de R$ 1,3 milhão. A companhia atua no desenvolvimento de equipamentos eletrônicos [aviônicos] integrados para aeronaves leves e veículos aéreos não tripulados [Vant].
Esse contrato é parte de um projeto mais amplo da Aeronáutica, batizado de sistema de decolagem e pouso automáticos para veículo aéreo não tripulado [DPA-Vant], com investimento total de R$ 4,5 milhões, para desenvolvimento em dois anos, informou o coordenador do projeto no departamento aeroespacial, Flávio Araripe. O valor será coberto integralmente pela Financiadora de Estudos e Projetos [Finep]. O software embarcado do Vant está sendo desenvolvido pela Boassan Computação Científica.
Gerenciado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, o projeto conta com o apoio do Ministério da Defesa e a participação do Centro Tecnológico do Exército e do Instituto de Pesquisas da Marinha.
O desenvolvimento de um sistema de decolagem e pouso automáticos é uma nova fase do projeto Vant, iniciado em 2005 pelo departamento aeroespacial. Do trabalho resultou a concepção de um sistema de navegação e controle para esse tipo de veículo.
"A empresa foi contratada para fazer toda a parte de inteligência do sistema, ou seja, as leis e algoritmos de controle da aeronave, elementos essenciais para o sucesso da técnica de pouso e decolagem automáticos", explicou o presidente da Flight, Nei Brasil. Araripe, coordenador do projeto, diz que o conhecimento que a Flight demonstrou em projetos anteriores, realizados em conjunto com a Aeronáutica e o Exército, foi decisivo para a inclusão da empresa nessa nova fase de desenvolvimento.
A participação da Flight inclui a definição de plano de desenvolvimento e de requisitos de integração de sistemas embarcados e dos sensores nas plataformas de voo das aeronaves Acauã e Harpia. A plataforma a ser usada para testar o sistema de decolagem e pouso automático em voo, segundo o presidente da Flight, continuará sendo o veículo Acauã, desenvolvido na década de 80 pela Aeronáutica e que já realizou cerca de 70 voos para o projeto Vant.
A tecnologia que envolve o software de navegação, controle e guiagem do Vant da Aeronáutica foi desenvolvida pela Avibras em parceria com a Flight. "A Avibras, que é a proprietária intelectual de 40% do projeto Vant, trabalha no desenvolvimento de seu próprio veículo, o Falcão, um exemplo claro de "spin off" [cisão e transferência de tecnologia] do setor aeroespacial e de defesa, pois aplicou o conhecimento adquirido no projeto da Aeronáutica para criar um produto inovador", afirma o presidente da Flight.
A empresa também acaba de fechar uma nova parceria com a Avibras para o projeto do Vant Falcão, que prevê o desenvolvimento do software de supervisão, navegação, guiamento e voo do veículo. O trabalho contempla ainda a integração do software nos sistemas embarcados do Vant e um sistema novo, de estabilização da aeronave e de gerenciamento de falhas e supervisão de voo.
Fundada em 2003 por dois engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Flight foi a primeira empresa a instalar-se na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial). Seus principais clientes são a Aeronáutica, o Exército e a Avibras. Para a Polícia Militar de São Paulo, a Flight está finalizando a certificação de um display multifunção, usado em helicópteros para fazer navegação urbana.
A Flight tem 25 funcionários e prevê faturar R$ 6 milhões este ano. A companhia trabalha para ser uma fabricante aeronáutica especializadas em Vants, diz Brasil.
A empresa já produz mini-Vants de 6 quilos (Hórus 100), portáteis e que podem ser lançados à mão, e também de 100 quilos (Hórus 200), ambos já vendidos para o Exército. "O Hórus 100 também tem aplicação civil no setor energético e de agronegócio", diz o presidente da Flight. Uma das atividades da empresa é a venda de serviços de operação de Vants para fazer imagens de áreas florestais. "Fizemos alguns projetos em áreas de 100 mil hectares em 2011 e queremos expandir esse trabalho para áreas entre 200 mil e 300 mil hectares", afirma Brasil.
Um dos problemas enfrentados pela empresa, segundo o executivo, é a falta de regulamentação aeronáutica para a operação de Vants no espaço aéreo brasileiro. "Só podemos operar Vants com uma autorização especial do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. A exploração comercial dos nossos produtos, no entanto, vai exigir uma mudança na legislação brasileira que trata a questão da navegação aérea de um novo tipo de aeronave", explicou ele...SEGURANÇA NACIONAL

Vant - Falcão, primeiro do país em sua classe, pode voar até julho


O gerente do projeto na Avibras, Renato Bastos Tovar, explica que a plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço para que ele possa carregar mais combustível e sensores.
Com mais de 15 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico [tira fotos e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto à noite], um radar de detecção de alvos móveis no solo e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km", explica o engenheiro.
O sistema de gerenciamento de vídeo a bordo do veículo, segundo Tovar, está sendo desenvolvido pela empresa Easystech, que também conta com financiamento da Finep. "O Falcão é o único Vant na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos", ressaltou.
O Falcão, segundo Tovar, já consumiu investimentos de R$ 60 milhões e conta com o apoio das três Forças Armadas e também da Finep. O executivo afirmou que a eletrônica de bordo do Vant, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacional.
A Avibras, de acordo com o coordenador, aguarda para este ano que as Forças Armadas definam os requisitos dos Vants que pretendem comprar para poder iniciar a fase de industrialização do projeto, testes de comprovação de requisitos e certificação. "Já temos uma sinalização forte, por parte de uma das Forças Armadas, de que o Falcão seria a escolha preferencial para as missões de patrulha e reconhecimento", garantiu o executivo.
Recentemente, segundo ele, a Avibras recebeu a visita de representantes das três Forças Armadas em sua fábrica de Jacareí, no Vale do Paraíba (SP). A empresa também já foi consultada informalmente sobre as características do veículo, estimativa de investimentos e prazos para a produção do primeiro lote de Vants.
O desenvolvimento dessas aeronaves não tripuladas integra a lista de prioridades da nova política de defesa nacional do governo. A licitação para a compra dos veículos pelas Forças Armadas ainda não foi lançada mas, de acordo com Tovar, existe a intenção de se adquirir três tipos de equipamentos: os chamados mini-Vants, de 3 a 5 quilos e até 5 quilômetros de alcance, para reconhecimento de curta distância; os Vants de 800 quilos e entre 15 e 20 horas de operação, para reconhecimento, vigilância e patrulha; e os Vants estratégicos, acima de 1,5 tonelada, para missões de longa duração (mais de 20 horas). (VS)..Defesa Net..Segurança Nacional

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Submarino atômico dos EUA entra no Oceano Índico


O submarino atômico Michigan da FN dos EUA, dotado de 154 mísseis de cruzeiro, passou pela base naval australiana Stirling na ilha Garden no Oceano Índico. Para já, não há informações sobre o seu futuro percurso.
Enquanto isso, no Oceano Índico, nomeadamente, no Mar Arábico, já se encontra o submarino Geórgia, com 154 mísseis de cruzeiro a bordo com o alcance de voo igual a 1,6 mil km.
Além disso, na região do Golfo Pérsico e do Mar Arábico atuam, no mínimo, três submersíveis de classe Los Angeles que fazem parte de três grupos navais em serviço nesta zona. Cada vaso de guerra está munido de 12 mísseis de cruzeiro "Tomahawk".Voz da Russia..SEGURANÇA NACIONAL

RAFALE International se Encontra com Empresários e Instituições Acadêmicas em PORTO ALEGRE

São Paulo, 23 de abril de 2012 – Consórcio RAFALE International, formado pelas empresas DASSAULT Aviation, SNECMA, do Grupo SAFRAN, e THALES, em parceria com aFederação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), por meio do Comitê Gaúcho da Indústria de Defesa e Segurança, promove no próximo dia 25, quarta-feira, o eventoRafale Technology Workshop: Oportunidades para o Rio Grande do Sul.

A iniciativa visa incentivar acordos bilaterais em benefício da indústria local e a ratificação de parcerias acadêmicas que serão parte do processo de cooperação industrial que integra a proposta francesa para o Brasil. A França é o único concorrente do F-X2 a oferecer o compartilhamento de tecnologia sem restrições para o governo brasileiro, empresas e organizações locais. O projeto de compartilhamento de tecnologia e contrapartidas vai abranger mais de 160% do contrato de compra da aeronave.

Para o representante do Consórcio RAFALE International no Brasil, Jean-Marc Merialdo, o evento é uma grande oportunidade para reforçar o interesse do Consórcio na região. “Já temos algumas parcerias no Rio Grande do Sul, mas sabemos que ainda há espaço para ampliar o envolvimento da indústria e das universidades. Queremos que os gaúchos também sejam parte do processo de produção dos caças RAFALE, caso sejamos os escolhidos pelo Governo brasileiro.”

Além das palestras dos executivos da Dassault Aviation, o evento Rafale Techonology Workshop: Oportunidades para o Rio Grande do Sul terá a presença da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Estado do Rio Grande do Sul – SDPI e do Comitê Gaúcho da Indústria de Defesa e Segurança (COMDEFESA-FIERGS), que irão falar sobre o potencial e as oportunidades de negócios para o Rio Grande do Sul. A expectativa é que sejam assinadas novas cartas de intenção durante o evento, que se somarão às mais de 70 já protocoladas com cerca de 50 entidades/empresas brasileiras.

Sobre o RAFALE International..segurança nacional

domingo, 22 de abril de 2012

EUA concentram armas e munições em Israel


Segundo os dados do Congresso dos EUA, o exército norte-americano aumentou vertiginosamente o volume dos armamentos, munições e material bélico armazenados no território de Israel.
Um acordo sobre a criação duma reserva estratégica de armamentos, para uma situação de emergência, foi celebrado nos anos 80. E ultimamente o volume das reservas estratégicas estadunidenses aumentou 50%.
O material armazenado no território de Israel poderá ser utilizado pelo exército estadunidense em caso de guerra. Segundo o acordo, Israel também terá o direito de utilizar essas armas.segurança nacional

Irã copiará “drone” estadunidense interceptado


Militares iranianos anunciaram ter revelado os princípios do funcionamento do interceptado drone estadunidense RQ-170 Sentinel e o início da fabricação duma cópia do mesmo.
Segundo declarou o chefe do Departamento Aeroespacial da Guarda Revolucionária, os iranianos conseguiram o acesso às informações guardadas nos computadores do drone RQ-170 Sentinel. Antes, representantes oficiais dos EUA, ao reconhecer a perda do aparelho, declaravam que Teerã não teria podido utilizar as tecnologias estadunidenses, “graças às medidas de segurança”.
Anteriormente, um conselheiro do Ministro da Defesa do Irã informou que muitos países haviam pedido a Teerã informações sobre o RQ-170 Sentinel. Na “forma mais agressiva”, o interesse pelo “drone” foi manifestado pela Rússia e a China.segurança nacional

China se prepara para exercícios conjuntos com Rússia


Hoje o cruzador míssil russo “Varyag” entrou no porto chinês de Qingdao, onde no próximo futuro serão esperados navios anti-submarinos “Admiral Vinogradov”, “Marchal Chapochnikov” e “Admiral Tributs”. Todos os navios participarão dos exercícios militares conjuntos com a China, realizados no Mar Amarelo entre 22-27 de abril.
As manobras serão efetuadas nos quadros dos projetos da Organização de Cooperação de Xangai, cujos membros também são o Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão.segurança nacional