sábado, 21 de abril de 2012

USP exibe simulador do F-18, um dos mais modernos caças do mund


A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo exibiu nesta sexta-feira um simulador do caça F-18 Super Hornet, um dos mais modernos do mundo. O equipamento de um milhão de dólares foi emprestado pela montadora americana de aviões Boeing para fazer parte do II Seminário do Programa de Pré-Iniciação Científica, organizado pela faculdade. É o mais moderno simulador aberto ao público - há uma versão mais completa usada pelos pilotos americanos.
O F-18 da Boeing concorre com o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen, da sueca Saab, por um contrato com o governo brasileiro para a compra de 36 caças. A disputa se arrasta desde 1998. Em 2009, o governo chegou a anunciar acordo com os franceses, mas a decisão foi suspensa por Dilma Rousseff, recolocando no páreo as empresas americana e sueca. Em campanha para vencer a disputa, a Boeing chegou a levar o simulador do F-18 para dentro do Congresso, no ano passado, para divertimento de parlamentares e assessores.O simulador, uma parafernália de uma tonelada, é composto por um cockpit, três projetores, uma tela de 180 graus e uma série de computadores que geram as imagens de alta definição. Roda uma versão antiga do sistema de treinamento da Boeing e não oferece uma série de recursos considerados secretos pelo governo americano, como acesso a um grupo restrito de armas e radares. Contudo, a empresa trouxe algumas novidades, como um sistema de telas sensíveis ao toque que ainda estão em fase de testes e provavelmente serão incorporadas aos caças. O software consegue mostrar o terreno em volta da aeronave em três dimensões, exibindo na tela do piloto detalhes que ainda não estão acessíveis na aeronave real.

Fácil de usar - Apesar de o cockpit não se movimentar como nos simuladores mais modernos do mundo, a tela de 180 graus consegue enganar o cérebro. Ao dar algumas voltas no simulador, não é difícil sentir tontura ou ter a sensação de que o cockpit está girando. Os comandos não são difíceis - e foram simplificados para que qualquer pessoa pudesse se divertir. “Na verdade, esses aviões já são muito estáveis e simples de pilotar, mesmo para um oficial da força aérea”, garante Figge...SEGURAÇA NACIONAL

Invento promete volta ao mundo em apenas 6 horas

por Redação Galileu
Imagina pegar o trem no Brasil e descer para trabalhar em Nova York em pouco mais de uma hora de viagem? Uma empresa norte-americana já está trabalhando para que isso seja possível usando um sofisticado sistema de transporte em tubos a vácuo.

A tecnologia, chamada de ETT, envolve cápsulas a vácuo que, por dispensarem o atrito com o ar e com outros materiais, conseguem viajar em velocidades de até 6.500 Km/h usando menos energia que os sistemas de transporte convencionais. Tamanha potência seria capaz de levar os passageiros a uma completa volta ao mundo em apenas 6 horas.
Editora Globo
Com espaço para 6 passageiros, o carro viaja a 6.500 km/h // Crédito: divulgação
Os designers do projeto afirmaram ainda que o sistema seria mais barato para construir. Para sair do papel, os custos necessários seriam apenas um quarto do dinheiro necessário para a construção de estradas convencionais e um décimo da construção de ferrovias.

Isso porque os veículos seriam extremamente leves, necessitando de pouco material para serem produzidos. As cápsulas - com tamanho semelhante a um carro de médio porte – pesariam apenas 183 kg e poderiam transportar até 6 pessoas ou 367 kg de carga;

Um passeio virtual em 3D do sistema foi previsto para ser lançado no ano passado, mas ainda não se materializou.

Apesar da alta velocidade, os responsáveis pelo projeto afirmam que os passageiros não sofreriam qualquer problema, embora a física por trás disso não tenha sido ainda completamente esclarecida.

De qualquer maneira, a empresa já conta com investidores chineses interessados na construção desse método revolucionário de transporte público, mas continua buscando por maiores patrocínios.
SEGURANÇA NACIONAL

O Plano Decenal de Cooperação Espacial Brasil-China


José Monserrat Filho
Chefe da Assessoria de Cooperação Internacional
da Agência Espacial Brasileira

O novo embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, ofereceu nesta quarta-feira sua primeira recepção, para se apresentar ao mundo diplomático, político e empresarial brasileiro, e também para apresentar o novo adido militar chinês, o jovem General de Brigada Wang Xiaojun.
O embaixador Li Jinzhang, de 58 anos, assumiu o cargo em 23 de janeiro último. Antes de vir para o Brasil, era vice-ministro das Relações Exteriores e aqui manterá o status de vice-ministro - nível atribuído hoje pelo governo chinês a apenas 12 países. Serviu em Cuba de 1976 a 1980 e de 1990 a 1993, e na Nicarágua de 1988 a 1990. Foi embaixador no México de 2001 a 2003. De volta à China, trabalhou nos setores ligados às relações com a América Latina. Daí seu fluente espanhol. Em 2006, assumiu o posto de vice-ministro, o terceiro na hierarquia da chancelaria, depois do ministro e do vice-ministro executivo. Ele presidiu, pelo lado chinês, duas reuniões do Diálogo Estratégico Brasil-China (sobre a situação internacional), próprias para diplomatas com nível de vice-ministros, uma com o embaixador Roberto Jaguaribe e a outra com a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis.
Em seu discurso na recepção desta quarta-feira ele comemorou, com muito bom humor, o alto nível de cooperação alcançado entre seu país e o Brasil, que tende a crescer cada vez mais. Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. A ideia comum é ampliar em grande escala a cooperação em áreas essenciais de ciência, tecnologia e inovação, como nanotecnologia, biotecnologia, computação e tecnologias da informação e comunicação, e políticas de inovação. Universidades chinesas deverão receber estudantes brasileiros com base no Programa Ciência sem Fronteiras.
Cogita-se de colaboração em áreas de considerável potencial, como mudanças climáticas, energia nuclear, recursos hídricos, engenharias, ciências dos materiais e recursos minerais - a China, como se sabe, é grande compradora de minerais brasileiros; estima-se que ela logo responderá por 50% do consumo de metais importantes como cobre, zinco, alumínio, níquel, estanho e chumbo; nos últimos dez anos, seu consumo desses minérios pulou de 10% para 40%.
Brasil e China também deverão trabalhar juntos na área de bambu, em pesquisa científica, tecnologia industrial e agregação de valor. Será criado o Centro Sino-Brasileiro de Tecnologia de Bambu, que certamente trará bons frutos à nossa economia.
E a cooperação espacial, como fica? Tudo começou por aí, na segunda metade dos anos 80, com a iniciativa pioneira do então ministro da Ciência e Tecnologia, Renato Archer. Já temos o programa conjunto de satélites de recursos naturais da Terra, que já lançou o CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B, e deve lançar o CBERS-3 em novembro próximo. Mas a intenção é ir muito mais além. Para tanto, surgiu a proposta de elaborar um Plano Decenal de Cooperação Espacial, iniciativa ambiciosa, mas perfeitamente viável e necessária, aprovada pelas altas instâncias dos dois países em 2011. Em fevereiro deste ano, ficou acertado criar um Grupo de Trabalho Técnico para preparar a proposta brasileira do plano, que, com certeza, deverá incluir o desenvolvimento dos futuros satélites da série CBERS e outros satélites, incluindo potenciais aplicações e técnicas de calibração de sensores e geoprocessamento, coordenado pela Agência Espacial Brasileira e pela Administração Nacional Espacial da China (CNSA).
Urge agora efetivar essa providência. Em junho próximo, o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, virá ao Brasil participar da Rio+20 e avistar-se com nossas autoridades. Seria de todo conveniente que um primeiro esboço do plano ficasse pronto por essa época. Há que acelerar o passo.
Eis algumas outras ações que poderão integrar o plano:
- Fortalecer a colaboração dos dois países, baseada no trabalho conjunto entre Inpe CRESDA, para aumentar a distribuição internacional dos dados dos satélites CBERS-03 e CBERS-04, com novas estações terrestres de recepção de seus dados, visando ampliar as aplicações ambientais de monitoramento dos ecossistemas terrestres e outras aplicações de interesse global.
- Implementar o Programa CBERSs for Africa, colocando em prática os Memorandos de Entendimento para a recepção de imagens do CBERS-3, assinados com a África do Sul, a Espanha (para a implantação da Estação terrestre de Maspalomas, nas Ilhas Canárias) e Egito (para a implantação da Estação de Aswan).
- Elaborar e assinar o Memorando de Entendimento entre MCTI e CMA (Administração Meteorológica da China) destinado a criar o Centro Brasil-China de Pesquisa Meteorológica por Satélite, tendo como agências implementadoras o Inpe e o NSMC (Centro Nacional de Satélites Meteorológicos da CMA).
- Fortalecer o trabalho conjunto entre Inpe e CEODE (Centro de Observação da Terra e da Geoinformação Digital) no mapeamento de aplicações para a agricultura; no desenvolvimento de acesso aberto e gratuito de ferramentas computacionais; na modelagem ambiental; nos sistemas de monitoramento de desastres naturais e tecnologia espacial para o estudo das mudanças ambientais globais.
- Fortalecer a colaboração entre Inpe e CSSAR (Centro de Ciência Espacial e de Pesquisa Aplicada), com a realização de observações conjuntas e estudos da ionosfera e atmosfera média e alta em baixas latitudes.
- Dar continuidade ao acordo que estabelece o apoio das estações terrestres do Brasil aos voos tripulados das missões Shenzhou, em colaboração com o Centro Chinês de Lançamento e Rastreamento (CLTC - China LaunchandTracking Center).

Essa lista, claro, poderá ser mudada e/ou enriquecida com novos projetos. O importante a frisar é que o Plano Decenal é oportunidade imperdível, que deve ser aproveitada com o máximo empenho de parte a parte.
Tive a grata chance de conversar a respeito com o embaixador Li Jinzhang, logo após o seu discurso na recepção. Ele concordou sem pestanejar que esse é um assunto de suma relevância para o futuro das relações sino-brasileiras. E também para o presente - eu ousaria acrescentar.SEGURANÇA NACIONAL

Rússia lança cargueiro Progress à Estação Espacial Internacional


Efe
A Rússia lançou nesta sexta, 20, a nave automática Progress, com mais de 2,5 toneladas de carga, para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), onde será acoplada neste domingoO lançamento do cargueiro, o Progress M-15M, ocorreu às 9h50 (de Brasília) a partir da base de Baikonur (Cazaquistão), informou a agência espacial russa, Roscomos. A nave leva água, alimentos e componentes de combustível utilizados para manter a altitude da órbita da plataforma. Além de peças de reposição e várias equipamentos científicos, declarou um porta-voz da Roscosmos citado pela agência "Interfax".
Após dois dias de voo, a Progress M-15M será acoplado à ISS no domingo, com manobra prevista para as 11h40 (de Brasília).
A ISS atualmente abriga a expedição número 30 e integram os americanos Daniel Burbank e Donald Pettit, o holandês Andre Kuipers e os russos Oleg Kononenko, Anton Shkaplerov e Anatoli Ivanishin.
Além do lançamento desta sexta, o segundo da Progress neste ano, a Roscosmos planeja enviar outros três cargueiros até o fim de 2012.

segurança nacional.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pentágono colocou 430 mísseis na costa do Irã


Um grupo de navios norte-americanos, que estão de plantão perto da costa do Irã, tem atualmente 430 mísseis de cruzeiro Tomahawk de 1.600 km de alcance.
O Serviço de Informações da Marinha dos EUA anunciou que presentemente está deslocado no Golfo Pérsico um grupo de ataque liderado pelo porta-aviões Enterprise, que pode ter pelo menos 130 mísseis de cruzeiro a bordo.
Mais um grupo de ataque, chefiado pelo porta-aviões Abraham Lincoln, fica no norte do Mar Arábico e tem o mesmo número de Tomahawk disponível.
Na mesma região está navegando o submarino nuclear Georgia com 154 mísseis de cruzeiro e um outro submarino nuclear com 12 Tomahawk a bordo.Voz da Russia..SEGURANÇA NACIONAL

Angola sai da Guiné


Notícias de última hora (ver página 34) dão conta de tiroteios em Bissau, cercos às embaixadas de Angola e Portugal e tentativa de assassinato de Carlos Gomes Júnior, o candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais. A segunda volta deverá ter início neste fim de semana) O Governo angolano acabou esta semana com Programa Especial de Cooperação com o Governo da GuinéBissau, segundo uma nota divulgada nesta Quarta Feira, 11. Com essa medida põe-se igualmente fim ao Protocolo para Implementação de um Programa de Cooperação Técnico-Militar e de Segurança. Na prática, isso significa o regresso dos efectivos militares angolanos que na Guiné ajudavam a dar corpo à reforma das forças armadas e de segurança daquele país, envolvidas ciclicamente em acções de desestabilização e subversão da ordem constitucional.
Na base desta decisão estão pronunciamentos de oficiais guineenses que subitamente começaram a duvidar da necessidade da presença angolana, ligando-a a um clima de mal-estar que se vive em Bissau. António Indjai, chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné, por exemplo, foi citado como tendo dito que “as tropas angolanas devem partir”, apesar de ter sido uma das figuras presentes em Luanda aquando das negociações para instalação da MISSANG, a missão militar angolana.
No comunicado que dá conta da sua retirada, Angola reitera a sua disponibilidade para continuar a cooperar com a Guiné Bissau, tanto no plano bilateral como multilateral, para a estabilidade naquele país.
A República de Angola contribuiu com pelo menos 30 milhões de dólares para apoiar a reforma dos órgãos de defesa e segurança, apoia a modernização dos órgãos de comunicação social e a formação de jornalistas guineenses, que têm a tarefa de sensibilizar os militares e a sociedade civil sobre a importância da referida reforma.
A Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau "Missang" foi formalmente lançada em Bissau no dia 21 de Março de 2011, numa cerimónia presidida pelo já falecido Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, na presença do ministro angolano da Defesa, Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem.
Na altura, o acto ficou marcado pela apresentação do efectivo composto por cerca de 200 elementos de diferentes especialidades, que têm sido suporte de apoio à reforma do sector de defesa e segurança das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
FA DA GUINÉ NEGAM “CULPAS”
O porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné Bissau, Daba Na Walna, afirmou no dia 9 de Abril que os militares nunca pediram o abandono da MISSANG “Não é da competência das Forças Armadas dizer que a MISSANG acaba ou não. É o Governo que assinou acordo com Angola e a MISSANG é o fruto desse acordo. Não está mencionado em nenhuma cláusula do acordo, para que a Missão adquira materiais bélicos”, informou.
Daba Na Walna disse que os militares angolanos se reforçaram em meios e homens de pois da tentativa de golpe de estado de 26 de Dezembro.
Entretanto, vários observadores ligam a “insatisfação” dos militares guineenses à impossibilidade de ditarem as suas regras, num momento em que a Guiné Bissau vive uma crise política resultante da primeira volta das eleições presidenciais. António Indjai, que já havia ameaçado publicamente matar o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, veria na crise eleitoral uma oportunidade para, com cobertura de uma “contestação política” (os candidatos adversários ao do PAIGC falam em fraude eleitoral) encabeçada por Kumba Ialá dar um golpe de Estado.
CONSEQUÊNCIAS
António Indjai, referenciado em alguns ciclos como estando implicado no tráfico de drogas, teria, com um golpe de estado e com a colocação de políticos da Oposição no poder, um ascendente e protecção política no Estado.
Domingos Mascarenhas, embaixador de Cabo Verde em Angola, disse, comentando a situação guineense, que “A experiência mostra que toda a ajuda a quem não queira ser ajudado está condenada ao fracasso”, referiu.
Sobre as eleições e o impasse que se criou em Bissau quando o segundo candidato mais votado na primeira volta das eleições, Kumba Ialá, se recusa a participar na segunda volta e tendo os restantes concorrentes a alinhar no discurso da fraude, Mascarenhas disse:“Nada garante-nos que a legitimidade daquele que viesse a ser eleito não será posta em causa por àqueles que desistiram ou que não puderam ir à segunda volta, para tanto apresentando argumentos de toda a índole..segurança nacional

Ministro da Defesa fala da cooperação militar com comandante da Marinha do Brasil


Luanda- O ministro da Defesa Nacional, Cândido Pereira Van-Dúnem, manteve em Luanda, um encontro com o comandante da Marinha do Brasil, almirante-de-esquadra Júlio Soares de Moura Neto, com quem abordou aspectos de interesse mútuo no domínio militar.
Abordado pela imprensa no término da reunião, o oficial superior brasileiro que se encontra em visita de
trabalho de quatro dias ao país, considerou "positiva" a conversa quemanteve com o seu interlocutor.
"Falamos do cooperação bilateral no capítulo militar e das relações existentes entre a Marinha do
Brasil e de Angola, com vista o seu reforço", referiu o almirante-de-esquadra Júlio Moura, Neto que encabeça uma delegação integrada por cinco pessoas.
Ainda no Ministério da Defesa, o visitante brasileiro manteve igualmente um encontro de trabalho com o
chefe de Estado-Maior General das FAA, Geraldo Sachipengo Nunda, com quem abordou aspectos ligados ao estado da cooperação militar entre os dois países.
Foi também recebido pelo comandante da Marinha de Guerra Angolana (MGA), almirante Augusto da Silva
Cunha. No comando da MGA recebeu explicações sobre a organização e funcionamento deste ramo das Forças Armadas Angolanas.
O programa da comitiva prevê para sexta-feira uma deslocação ao município do Soyo, província do Zaire,
onde manterá encontros com oficiais almirantes e superiores do comando da região naval local....
segurança nacional