sexta-feira, 16 de março de 2012

Canhão de laser poderá destruir lixo espacial


Arma de raios
Existem diversas propostas para limpar o lixo espacial que vem se acumulando ao redor da Terra.
A maior parte das opções envolve o lançamento de satélites garis, embora a NASA já tenha sinalizado gostar da ideia de usar velas solares instaladas nos próprios satélites artificiais a serem lançados.
Mas Claude Phipps, atualmente naPhotonic Associates, acredita ter uma solução mais prática e mais fácil de implementar.
A ideia de Phipps é usar raios laser de alta potência, a partir do solo, para produzir um tranco no detrito espacial, fazendo-o mudar de rota e reentrar na atmosfera, onde se queimaria.
Segundo ele, embora a ideia já tenha sido apresentada há cerca de 15 anos, as tecnologias atuais de telescópios e lasers pulsados podem finalmente viabilizar o projeto.
Remoção de lixo espacial a laser
O sistema, batizado de LODR (Laser Orbital Debris Removal: remoção de detritos espaciais com laser), exige um pulso de energia de 75 kJ/m2, durante 5 nanossegundos.
Dispondo dessa energia, é necessário então acertá-la com precisão a distâncias de várias centenas de quilômetros - isso já é possível usando as técnicas de compensação das variações atmosféricas desenvolvidas para os telescópios.
Acertando o detrito com esse pulso, explica Phipps, cria-se um jato de plasma que funciona como se um foguete tivesse sido instalado no lixo espacial.
"Já estão sendo projetados lasers que irão gerar os pulsos de 10 kJ necessários, a 10 Hz, indefinidamente," afirma o pesquisador, o que é importante para a viabilização de um sistema que possa operar ininterruptamente.
Ele ressalta também a fabricação de espelhos segmentados muito leves, que são necessários para dirigir com precisão o feixe de laser para que ele acerte objetos que podem ter algo em torno de 10 centímetros de diâmetro, a uma média de 400 quilômetros de distância.
É só construir
Seus novos cálculos também permitiram eliminar algumas das ineficiências apontadas em relação ao projeto original.
"Nós verificamos que, em muitos casos, é eficaz pressionar diretamente contra o objeto, assim como contra sua direção de movimento," explica ele. Desta forma, o sistema torna-se capaz de derrubar praticamente qualquer lixo espacial, independente da sua posição e da sua rota.
Segundo o pesquisador, as principais vantagens da remoção de lixo espacial com o laser são o custo, baixíssimo em relação a qualquer outra opção, e a velocidade, uma vez que ele permite alvejar instantaneamente qualquer detrito "que passe acima da sua cabeça", enquanto os sistemas em órbita, como os satélites-gari, levarão dias para se movimentar de um detrito até outro, quando não são capazes de remover apenas um.
Segundo Phipps, tudo o que falta agora é construir um protótipo, a fim de refinar os cálculos e lidar com eventuais problemas de projeto que surjam.
Inovação tecnologica segurança nacional

Rússia exige informações completas sobre lançamento de satélite norte-coreano


O chefe-adjunto do Comitê da Duma (câmara baixa do Parlamento russo) para Assuntos Externos, Andrei Klimov, acredita que a intenção da Coreia do Norte de comemorar o centenário do nascimento de Kim Il-sung, em 15 de abril, lançando um satélite espacial, deve incentivar a ONU a acelerar o exame da questão da exploração militar do espaço ao nível internacional, e a aprovar regras rigorosas para todos os países do mundo.
“Ninguém pode proibir qualquer país de implementar um programa de exploração espacial civil, mas se deve ter em conta que os satélite espaciais são colocados em órbita por meio de mísseis balísticos de dupla finalidade, esses foguetes podem ser usados tanto para fins civis como militares”, - salientou o parlamentar russo.
A Coreia do Norte é vizinha próxima da Rússia, portanto é fundamental prestar atenção à sua intenção de celebrar o centenário do líder de tal maneira. A Rússia precisa de obter o máximo de informações possíveis sobre os mísseis balísticos e sobre a hora do lançamento, disse o parlamentar.voz da Russia..segurança nacional

Coreia do Norte lança foguete


A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira que em abril lançará um foguete para colocar um satélite em órbita, em uma ação que viola a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas adotada após outro lançamento, em 2009.
A operação está prevista para entre 12 e 16 de abril, para comemorar o centenário de nascimento do fundador da Coreia do Norte, Kim Il Sung, segundo a agência oficial norte-coreana KCNA.
Um foguete Unha-3 lançará o satélite de observação terrestre norte-coreano Kwangmyongsong-3, revelou a KCNA, citando um porta-voz do Comitê de Tecnologia Espacial.
Estes satélites são necessários para o desenvolvimento econômico do país e fazem parte das atividades pacíficas espaciais, destacou a KCNA.
A Coreia do Norte utilizou argumento semelhante quando lançou um "satélite" no dia 5 de abril de 2009, provocando a condenação do Conselho de Segurança da ONU e um reforço das sanções contra Pyongyang.
-- Folha Online..segurança nacional

EUA experimentaram novo sistema de orientação de mísseis


Aviação da Infantaria Naval dos Estados Unidos testou um novo sistema de mísseis guiados a laser, Advanced Precision Kill Weapon System II (APKWS), produzido pela BAE Systems. Segundo o site da empresa, APKWS atingiu com sucesso tanto os alvos estáticos como os em movimento.
Durante o teste, os mísseis equipados com APKWS, foram lançados de helicópteros AH-1 Super Cobra e UH-1Y Venom. Os mísseis APKWS deverão ser aplicados no Afeganistão já em março.segurança nacional

Força Aérea do Peru terá novo sistema de defesa antiaérea



A Força Aérea do Peru (FAP), através do seu Grupo de Defesa Aérea (GRUDA), elegeu a estadunidense Northrop Grumman, a israelense Rafael Advanced Systems e a polonesa Bumar Group, para fornecerem equipamentos para o novo Sistema de Defesa Aérea (DAS) avaliado em torno de US$ 140 milhões. O sistema deverá entregue em até 24 meses.
De acordo com fontes locais, a Northrop Grumman fornecerá três radares de vigilância e alerta antecipado AN/TPS-78, cujo alcance é da ordem de 450 km. A Rafael ficará encarregada de prover uma bateria de mísseis superfície-ar Spyder SR/MR, a qual utiliza mísseis Python 5 e Derby BVR (para alvos além do alcance visual). Esse sistema é composto por um conjunto de veículos lançadores MFU (normalmente três unidades ou mais), um de comando e controle (CCU) equipado com radar de vigilância Elta EL/M-2106 ATAR 3D, um veiculo transportador de munição e uma viatura configurada para prover serviços de apoio ao conjunto da bateria.
O EL/M-2106 é um radar 3D tático de estado solido que funciona segundo o principio AESA (varredura eletrônica ativa), cujo alcance situa-se na faixa de 180 km, sendo capaz de detectar não somente aeronaves, mas também, alvos de baixa assinatura-radar, como por exemplo, mísseis de cruzeiro e aeronaves não tripuladas (VANTs). Suas habilidades incluem a capacidade de rastrear simultaneamente 100 “plots” e atacar ao mesmo tempo (dependendo do numero de MFUs da bateria) entre 12 e 24 objetivos. O alcance do sistema Spyder municiado com mísseis Python 5 é de 15 km e entre 35 e 40 km carregado com BVR Derby.
 
Por último, o Bumar Group recebeu encomendas para fornecimento de MANPADS (Man-Portable Air-Defense Systems) PZR Grom, lote composto por 150 mísseis superfície-ar, 50 lançadores e igual numero de visores noturnos. Além dos MANPADS, serão entregues seis veículos Poprad 4×4 dotados de lançadores quadruplos de mísseis PZR Grom e provisão de 96 mísseis do modelo para serem usados por essas unidades móveis. O PZR Grom é um míssil superfície-ar guiado por infra-vermelho baseado no Igla 9K38 russo, sendo seu peso unitario da ordem de 10,5 kg (1,27 kg corresponde ao peso da cabeça de guerra do vetor) e diâmetro de 72 mm. A velocidade de cruzeiro do Grom é de 650 m/s ( aproximadamente Mach 2) e o alcance útil é de 5,5 km.Fonte: Tecnologia&Defesa segurança nacional

Astrônomos descobrem asteroide que passará próximo à Terra em 2013


Uma equipe de astrônomos descobriu que um asteroide de 50 metros de diâmetro passará muito próximo à Terra em 2013, mas não deverá trazer nenhuma ameaça ao planeta, informou nesta quinta-feira, 15, a Agência Espacial Europeia (ESA).

Batizada como 2012 DA14, a rocha passará mais próxima da Terra do que muitos satélites comerciais e, por isso, que a ESA ressalta a "necessidade de vigiar de forma sistemática" o entorno do planeta, já que existem mais de 500 mil objetos próximos de sua órbita.

O "incomum asteroide" foi descoberto no último dia 22 de fevereiro pelo observatório LSSS (A Sagra Sky Survey), situado no sudeste da Espanha.

Segundo Jaime Nomen, um dos descobridores, "o objeto é bastante difícil de ser observado por causa de sua trajetória, sua grande velocidade angular, seu tênue brilho e as características de sua órbita", que passa muito acima do plano orbital da Terra e, por isso, poderia ter passado "completamente despercebido".

Os cientistas também confirmaram que a trajetória do asteroide fará ele se aproximar novamente da Terra no dia 15 de fevereiro de 2013. Segundo o comunicado, serão "apenas 24 mil quilômetros" de distância.

"É uma distância completamente segura. No entanto, poderemos observá-lo com uns telescópios convencionais", disse o responsável do estudo de Objetos Próximos à Terra (NÉONS) do Escritório para o Conhecimento do Meio Espacial (SSA) da ESA, Detlef Koschny, que acrescentou que o descobrimento do 2012 DA14 foi casual e registrado em uma zona onde não se costumam encontrar asteroides".

Segundo os cálculos preliminares, o 2012 DA14 tem uma órbita muito parecida com a da Terra - "com um período de 366.24 dias, um dia a mais que o ano terrestre - e cruzará com a trajetória de nosso planeta duas vezes ao ano".

Em 2013, os cientistas devem estudar com detalhe como os campos gravitacionais da Terra e da Lua interferem em sua trajetória, o que ajudará a calcular "o risco de impacto em futuras visitas", acrescentou Koschny, que ressaltou que já está desenvolvendo um sistema de telescópios ópticos automatizados capazes de detectar asteroides como este.
Efe segurança nacional

Grã-Bretanha diz que 'intimidação' Argentina sobre Malvinas é ilegal


LONDRES - O governo da Grã-Bretanha classificou nesta quinta-feira, 15, como "ilegal" a "intimidação" conduzida pela Argentina contra as empresas petroleiras que operam nas ilhas Malvinas. Buenos Aires anunciou que imporia sanções a empresas que fazem negócios com companhias que têm atividades no arquipélago.
Em declaração divulgada na noite da quinta, um porta-voz da Secretaria de Assuntos Exteriores de Londres destacou que a atitude argentina é "ilegal, imprópria e totalmente contraproducente". A nota ainda afirma que a exploração de hidrocarbonetos nas águas das ilhas Malvinas, chamadas de Falkland pelos britânicos, é uma ação comercial legítima.
O porta-voz explicou que "as últimas tentativas de prejudicar os meios de sobrevivência da população das ilhas refletem a forma de comportamento do governo argentino". "O governo britânico apoia o direito das ilhas Falkland explorarem seus próprios recursos naturais para seu desenvolvimento. Este direito é parte integral de sua autodeterminação", concluiu.
Na tarde da quinta, o chanceler argentino Héctor Timerman anunciou a decisão tomada pelo governo de Cristina Kirchner. As medidas consistirão em sanções penais, civis e administrativas contra bancos e outras empresas que fazem negócios com as petroleiras atuantes no arquipélago ao sul do território argentino.
"Está totalmente provado que é ilegítima qualquer atividade de exploração na zona em litígio, conforme decisão da Organização das Nações Unidas (ONU)", disse Timerman. "Vamos defender os recursos naturais do Atlântico Sul porque são propriedade do povo argentino", afirmou. Ele recordou que nenhum governo pode conceder unilateralmente licenças de exploração de recursos naturais em áreas que estão em disputa.
A medida de Buenos Aires deve aprofundar a tensão diplomática entre a Argentina e a Grã-Bretanha na disputa pela soberania das Ilhas Malvinas, faltando apenas algumas semanas para o aniversário de 30 anos da guerra pelo arquipélago.
Nos últimos meses, Londres e Buenos Aires trocaram farpas por causa das ilhas. A Argentina reclama da "militarização" e da ocupação britânica no Atlântico Sul, enquanto a Grã-Bretanha argumenta que a discussão em torno da soberania está fora de questão, a menos que os habitantes das Malvinas desejem debatê-la.
Efe - Agência Estado segurança nacional