sábado, 4 de fevereiro de 2012

Irã se prepara para guerra


O Irã aumentará gastos de defesa quase duas vezes e meia desde março de 2012, disse o presidente da Republica Islâmica Mahmoud Ahmadinejad. Os EUA, entretanto, estacionaram no Qatar uma esquadrilha de bombardeiros estratégicos. Especialistas acreditam que uma operação militar dos países ocidentais e Israel contra o Irã está se tornando cada vez mais real, e suas implicações para a região e para o mundo inteiro serão imprevisíveis.
Os EUA e seus aliados continuam a mover tropas e equipamentos para a região do Golfo Pérsico. Os militares chegam à ilha de Masirah ao largo da costa de Omã, onde a Força Aérea estadunidense se baseia numa base militar. Mais de 10.000 soldados norte-americanos estão testando em Israel o sistema de defesa antimísseis do país. Várias brigadas de até 15.000 militares estão estacionadas no Kuwait.
Centenas de bombas capazes de penetrar fortificações foram transportadas para a base dos EUA na ilha de Diego Garcia no Oceano Índico, enquanto que dois grupos de ataque norte-americanos com porta-aviões estão patrulhando na região do Golfo Pérsico. Um outro porta-aviões, o submarino nuclear Annapolis e o contratorpedeiroMomsen poderão se juntar a esses grupos. Vários bombardeiros, aviões de transporte, aviões de reabastecimento e aeronaves de alerta aéreo antecipado já estão estacionados na base norte-americana no Qatar. Os aliados dos EUA – a França e o Reino Unido – também estão movendo suas forças militares para os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.
Estas ações sugerem que os EUA e Israel estão preparados para usar força contra o Irã, acredita o professor Serguei Drujilovsky da Universidade de Relações Internacionais de Moscou.
Um conflito militar é bem possível. Se não houvesse a experiência anterior de Afeganistão, Iraque e Líbia, poderia haver dúvida. Mas agora os Estados Unidos sentem que já praticaram o suficiente os aspectos militares de operações de ponto e ataques relâmpago. Há apenas um problema – no Irã não existe uma “quinta coluna”, como era o caso no Iraque e no Afeganistão. Quando há pessoas que estão dispostas a derrubar o regime juntamente com os Estados Unidos, bombardeamentos de ponto não custam nada. Esses bombardeamentos não têm qualquer efeito, não há nada para bombardear lá. Há apenas uma ideia – derrubar o regime que é como um osso na garganta da América e do Ocidente em geral. A questão é se o povo do Irã em sua maioria está pronto para resistir à agressão ou não.
Entretanto, os chefes da inteligência de Israel informaram que o Irã teria urânio enriquecido para a produção de quatro bombas, e o caráter pacífico do programa nuclear da República Islâmica não é mais que um blefe. Esse tipo de injeções de informação são necessárias para formar do Irã uma imagem de inimigo e para justificar a possibilidade de uma operação militar, disse o especialista do Instituto de Estudos Orientais Vladimir Sotnikov em entrevista à Voz da Rússia:
A situação é explosiva. As chances de uma operação militar de Israel ou Estados Unidos contra o Irã são grandes. Mas é apenas uma possibilidade, porque nos Estados Unidos começa a fase ativa da campanha eleitoral. E o presidente Obama não vai ter coragem de se envolver em outro conflito quando ainda não foram resolvidos os conflitos no Iraque e no Afeganistão. Mas o Irã é uma grande ameaça para Israel, e os líderes do país podem chegar à conclusão que é necessário resolver o problema pela força.
As consequências econômicas são igualmente imprevisíveis porque os preços do petróleo aumentarão fortemente. E o embargo sobre importação do petróleo iraniano para a União Européia vai atingir não só no Irã, mas também a própria UE.
No entanto, a possibilidade de evitar um novo conflito militar ainda existe, embora seja cada vez mais elusiva. Por exemplo, os peritos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) se deslocarão ao Irã em 21 de fevereiro para discutir o programa nuclear do país.

Reino Unido enviará submarino nuclear às Malvinas, diz jornal


A Marinha britânica enviará um submarino nuclear às Malvinas em plena escalada de tensão com a Argentina pela  HMS Turbulent disputa da soberania das ilhas, informa neste sábado o jornal Daily Mail. Em resposta a esta informação, uma porta-voz do Ministério da Defesa britânico se limitou a afirmar que nunca foi divulgada informação alguma sobre o envio dos submarinos.
Esta informação foi publicada depois que a pasta informou há poucos dias que enviará nos próximos meses às Malvinas o destróier HMS Dauntless, uma embarcação de guerra equipada com mísseis antiaéreos de alta tecnologia Sea Viper. Segundo o periódico, se trata de um submarino tipo Trafalgar, que pode ser o HMS Tireless ou o HMS Turbulent e deve estar em águas das Malvinas até o mês de abril, quando se completam 30 anos do conflito que gerou uma guerra entre o Reino Unido e Argentina pela soberania das ilhas.
O desdobramento, de acordo com o jornal, foi aprovado pelo primeiro-ministro, David Cameron, e tem a intenção de proteger as ilhas de uma eventual ação militar argentina. De acordo com a informação, no submarino - equipado com mísseis de cruzeiro Tomahawk - viajam técnicos que falam espanhol para escutar comunicações de rádio marítimas na região. Segundo o Ministério da Defesa britânico, o envio do destróier HMS Dauntless estava programado há um ano e não está vinculado à escalada da tensão entre os dois países.
O HMS Dauntless, que substituirá a fragata britânica HMS Montrose, é um dos seis novos destróieres Tipo 45 com que a Marinha do Reino Unido conta e está equipado com um avançado sistema de navegação que dificulta sua detecção por radar. O anúncio de seu desdobramento coincide com a presença do príncipe William nas ilhas, que chegou na quinta-feira para realizar um treinamento como copiloto de helicópteros de resgate.
A presença do neto da rainha Elizabeth II nas ilhas é particularmente sensível para a Argentina, que reivindica a soberania das Malvinas desde janeiro de 1833. Em 1982, os dois países entrarem em guerra pela posse das Malvinas, um conflito que começou depois que os militares argentinos ocuparam as ilhas em 2 de abril daquele ano e terminou dois meses depois, em 14 de junho, com a rendição argentina. As relações anglo-argentinas atravessam um momento de forte tensão depois que vários países latino-americanos decidiram bloquear a entrada de navios com bandeira das ilhas em seus portos.

Irã realiza novas manobras na região do estreito de Ormuz


Os Guardiões da Revolução do Irã iniciaram neste sábado manobras militares em várias partes do sul do país, perto da conturbada região do Estreito de Ormuz, informou a agência oficial "Irna".
Segundo o comandante das forças terrestres dos Guardiões, general Mohammad Pakpour, as manobras foram iniciadas na manhã deste sábado e têm o objetivo de melhorar a preparação de diversas unidades da corporação.
Pakpour acrescentou que, com estas novas manobras, os Guardiões pretendem testar o grau de preparação para enfrentar ameaças, avaliar o rendimento das tropas e equipes e melhorar a competência das forças.
Em 21 de janeiro, também em declarações à "Irna", o general Hossein Salami, vice-comandante dos Guardiões da Revolução, anunciou estas novas manobras e afirmou que a presença de tropas americanas na região "é um fator que gera insegurança".
"Caso ocorra uma situação de perigo, a República Islâmica do Irã utilizará os recursos políticos e de outros tipos para sua segurança", declarou Salami.
As últimas manobras realizadas pela Armada do Irã na região do Golfo Pérsico, o Estreito de Ormuz e o mar de Omã entre 24 de dezembro e 3 de janeiro passados elevaram a tensão entre o Irã e os Estados Unidos, que em seguida enviaram um segundo porta-aviões à área.
Durante essas manobras, algumas personalidades iranianas ameaçaram fechar o Estreito de Ormuz, uma das vias marinhas estratégicas mais importantes do mundo, por onde passam petroleiros com 20% da matéria-prima consumida no planeta e, embora o governo de Teerã tenha desmentido a informação, a tensão aumentou nesses dias.
Em todo caso, o Irã advertiu que, caso seja atacado pelos EUA ou Israel, que ameaçaram fazê-lo, poderia cortar Ormuz como medida de defesa, o que poderia criar um conflito de consequências imprevisíveis.

Governo da Colômbia lança operação contra as Farc


AE - Agência Estado
As Forças Armadas da Colômbia lançaram uma operação nesta sexta-feira na região sul do país com o objetivo de capturar líderes da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), suspeitos de serem os mentores de dois atentados desfechados nesta semana que mataram 17 pessoas, a maioria civis. O presidente colombiano Juan Manuel Santos ordenou o envio de 2.500 soldados e 300 policiais para a cidade portuária de Tumaco, perto da fronteira equatoriana, onde 11 pessoas foram mortas em um atentado a bomba. Em outro ataque, supostamente desfechado pelas Farc, foram mortas seis pessoas na cidade de Villa Rica, no departamento (estado) de Cauca.
O analista em segurança Alfredo Rangel disse que janeiro deste ano foi o mês com o maior número de ataques desde 2004. "Os ataques da guerrilha estão aumentando", disse Rangel. "Na realidade, eles cresceram durante os últimos dois anos e agora se intensificam".
O presidente Santos disse que pelo menos um líder guerrilheiro foi detido nesta semana e afirmou que o governo pagará recompensas de vulto por informações que levem à captura de mais chefes das Farc.
Ofensivas conduzidas pelos militares colombianos na década passada e parcialmente financiadas pelos Estados Unidos conseguiram reduzir o número de guerrilheiros pela metade, para cerca de 8.500 combatentes atualmente. Isso ajudou a Colômbia a atrair investimentos estrangeiros para os setores de petróleo, carvão e a agricultura. As Farc começaram como uma guerrilha marxista, mas nas últimas duas décadas se envolveram com o tráfico de drogas, que é uma das suas principais fontes de renda. Em novembro do ano passado, forças colombianas mataram Alfonso Cano, o líder das Farc, numa operação que foi considerada um forte golpe contra a guerrilha. As Farc, contudo, se reagruparam nos últimos meses sob a chefia de Timoleon Jímenez, de apelido "Timochenko".
As informações são da Dow Jones. 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Armas do Futuro: MOAB. Francoorp

DART II

O dardo bomba II é um desenvolvimento do Centro de Pesquisa Aplicada no Instituto de Aeronáutica da Universidade da Cidade de Córdoba, na Argentina de uma década trabalhando nisso. O nome do que é FAS-850, que tem sido testado com excelentes resultados. Esta é uma JSOW bomba do tipo (Arma Stand-Off Misto) de orientação GPS, o que pode ser lançado a uma altitude de 52.000 pés fazendo uma faixa de 200 km com 125 de carga útil kg e um peso total de 250 kg . alimentado. Para a fabricação o mesmo será usado materiais compósitos projetados no os Pais Argentina desenvolve A sua bomba planadora del de dez no brasil isto e uma vergonha

Líder do Irã faz advertência contra ataque militar e embargo


Reuters e Associated Press
TEERÃ - O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, declarou nesta sexta-feira, 3, que o país não vai ceder à pressão internacional para abandonar sua trajetória nuclear e ameaçou com retaliações contra as sanções que visam a afetar as exportações de petróleo iraniano.
De acordo com Khamenei, sanções e ameaças não reduzirão determinação iraniana - Governo do Irã/Reuters
Governo do Irã/Reuters
De acordo com Khamenei, sanções e ameaças não reduzirão determinação iraniana
"Ameaçar o Irã e atacar o Irã somente vai prejudicar a América... Sanções não terão nenhum impacto sobre nossa determinação de seguir nosso caminho... em reposta a ameaças de embargo petrolífero e guerra, nós temos nossas próprias ameaças a impor no momento adequado", declarou Khamenei a fiéis, em pronunciamento transmitido ao vivo pela televisão estatal.
"Não tenho nenhum medo de dizer que vamos apoiar e ajudar qualquer nação ou grupo que queira confrontar e lutar contra o regime sionista (Israel)", completou. Os comentários foram feitos durante uma cerimônia religiosa.
Khamenei, que tem a palavra final sobre assuntos de Estado, afirmou que o Irã ajudou o grupo militante libanês Hezbollah e os palestinos do Hamas em suas lutas contra Israel, e ajudará outros que fizerem o mesmo. Ele disse que Israel é um "câncer" e "será extirpado."