domingo, 15 de janeiro de 2012

Das Boot. Ataque comboio.

  

Sonda russa que iria para Marte cai no Oceano Pacífico


AE - Agência Estado
A Rússia acredita que fragmentos de sua sonda Phobos-Grunt, que voltou à Terra depois de falhar em sua missão a Marte, atingiram neste domingo o Oceano Pacífico, afirmou um porta-voz das Forças Armadas do país. "De acordo com as informações do controle de missão das forças espaciais, os fragmentos da Phobos Grunt devem ter caído no Oceano Pacífico às 15h45 (horário de Brasília)", afirmou Alexei Zolotukhin à agência de notícias Interfax.
A agência espacial russa, Roscosmos, não comentou imediatamente a situação. Durante o dia, conforme a sonda se aproximava da Terra, a agência deu previsões diferentes sobre o local em que ela cairia. Zolotukhin explicou que as forças espaciais acompanharam de perto o curso da sonda. "Isso nos permitiu determinar o local e o horário da queda com grande exatidão", disse ele à Interfax.
Segundo a agência de notícias Itar-Tass, a sonda deve ter caído 1.250 quilômetros a oeste da ilha de Wellington, na costa do Chile. Uma queda no oceano seria um grande alívio para a Rússia após relatos sugerirem que a sonda poderia atingir a América do Sul, possivelmente a Argentina. A sonda Phobos-Grunt deveria alcançar a maior lua de Marte, mas acabou ficando presa na órbita terrestre. As informações são da Dow Jones. 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Submarino Nerpa será entregue à Índia até o final de janeiro


A Rússia entregará o submarino nuclear Nerpa para a Marinha indiana até o final deste mês, informou hoje uma fonte construtora naval United Corporation. A declaração foi feita em resposta as afirmações de que a entrega estava marcada para o dia 19 de janeiro. A Índia teria concordado que a entrega da embarcação, que está completamente pronta, seja feita no final do mês.
A Índia será o sexto país do mundo a operar o submarino Nerpa, os anteriores foram Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China.

Rússia testará 70 novos sistemas de mísseis


O porta-voz do Ministério da Defesa, coronel Vadim Koval, informou hoje que, aproximadamente, 70 foguetes com novos sistemas de mísseis serão testados em Kapustin Yar, na região de Astrakhan, no sul da Rússia, em 2012. O número representa um aumento de 150% em relação ao ano passado.
Os sistemas fazem parte de aproximadamente 160 projetos que estão em andamento, informou Koval. No ano passado, mais de 500 lançamentos com testes de mísseis foram realizados em Kapustin Yar.

Marinha russa continua exercícios no Mediterrânio


Depois de entrar no porto sírio de Tartus, navios da Marinha russa continuam exercícios da luta anti-submarina e anti-aérea. Os pilotos aperfeiçoam seus hábitos de combate no ar. Os caças Su-33 já fizeram 13 voos e helicópteros a bordo – três voos.
O porta-aviões Admiral Kuznetsov está reabastecendo aprovisionamento e água dos navios auxiliares, e no futuro próximo os navios russos vão continuar a sua navegação no Mar Mediterrânio.

Submarino Ekaternburgo voltará a entrar em serviço no verão de 2014


O submarino atômico Ekaterinburgo, danificado em resultado do incêndio, poderá voltar ao serviço no verão de 2014, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro, Dmitri Rogozin, que exerce a tutela do ramo militar-industrial.
Como informamos, o incêndio tinha afetado, sobretudo, a primeira secção na qual se encontra a antena do sistema hidro-acústico, responsável pela navegação, a identificação de alvos e o guiamento de torpedos. As obras de reparação terão início em junho de 2012.
Lembre-se que o incêndio que deflagrou a bordo do submersível a 29 de dezembro, causou ferimentos em nove operários dos estaleiros navais de Murmansk, no norte da parte européia da Rússia.     

Quem é o autor da informação sobre um teste nuclear no Irã?


O presidente do parlamento iraniano Ali Larijani declarou durante a sua visita à Turquia que o Irã está pronto a encetar conversações sérias com o sexteto internacional de intermediários a respeito do seu programa nuclear. Ressaltou na ocasião que o programa nuclear do Irã tem um caráter exclusivamente pacífico. No entanto, o portal de analistas militares de Israel DEBKA afirma que o Irã pretende realizar o seu primeiro teste nuclear.
É difícil de avaliar, o quanto é verídica esta informação, pois mesmo uma carga nuclear pequena requer o urânio militar enriquecido ao nível de 90%. Por enquanto, o Irã é tecnologicamente incapaz de produzir este urânio. Aliás, teoricamente o urânio militar podia entrar no país por alguma outra via, explica Petr Topichkanov, pesquisador do Instituto de Economia Internacional e de Relações Internacionais junto da Academia de Ciências.
O Irã podia obter a quantidade de urânio, suficiente para uma explosão, na década de 90 do século passado ou em princípios dos anos 2000 através de redes internacionais ilegais de comércio em matériais e tecnologias nucleares. Uma das redes tem o nome do cientista paquistanês Abdul Kadir Han – o contrabando podia vir do Paquistão.
Ao mesmo tempo vale a pena recordar que o Irã – ao contrario de Israel e do Paquistão – tinha assinado o Tratado sobre a proibição geral de testes nucleares e declara-se coerentemente seguidor rigoroso do regime de não proliferação nuclear. Portanto, se Teerã intentar uma ação tão estrondosa, tem que sair de antemão do regime de respectivos acordos internacionais. Mas existe também uma outra variante, – afirma Petr Topichkanov. – O Irão pode não fazer isso mas realizar um teste às ocultas, explicando que se trata de uma explosão pacífica, efetuada para fins científicos. Ou realizar a explosão no território de um terceiro Estado, por exemplo, Paquistão ou República Popular Democrática da Coréia.
Quanto a Israel, os EUA e o Ocidente, o mais provável que a sua reação seja extremamente rígida – a ponto de infligir um golpe militar contra o Irã. Evgueni Satanovski, presidente do Instituto de estudo do Próximo Oriente e de Israel é da outra opinião:
Depois do teste nuclear, um ataque militar contra o Irã perde o sentido – neste caso ele obterá uma indulgência. Da mesma maneira como a obteve a Coréia do Norte, com a qual ninguém mexe precisamente porque este país possui uma ou duas – não se sabe – bombas nucleares. Mas Kadhafi que tinha renunciado ao programa nuclear, não sobreviveu. Saddam que não teve tempo para levar a cabo este programa, foi enforcado. A lição é simples: quem possui a arma nuclear, pode sobreviver, quem não a possui, não tem a única chance.
Quanto à publicação de analistas militares de Israel, esta pode ser umlance informativo do próprio Irã que tem realizado no quadro de certas combinações engenhosas uma campanha de atemorização de Israel e do Ocidente. Adverte desta maneira que tem tudo pronto para a explosão e não vale a pena chantageá-lo – ele está prestes a se tornar uma potência nuclear, reputa Evgueni Satanovski.
É impossível verificar a informação do portal israelita sobre a preparação de um teste nuclear. Normalmente, semelhantes informações são acessíveis somente ao pessoal dos sérvios de inteligência. Neste caso se trata de uma fuga de informação propositada no quadro da guerra de informações e de nervos em torno do Irã, afirmam os analistas da Voz da Rússia.