segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

China lança satélite para supervisão marítima


Efe
 A China lançou nesta segunda-feira, 9, desde a base de Taiyuan, no norte do país, um satélite contratado por Luxemburgo para o monitoramento das águas marinhas, informou a agência Xinhua.

O lançamento é um dos primeiros que a China faz para um país europeu, ainda que anteriormente tenha colaborado com nações da África e da América Latina.

No lançamento, também foi colocado em órbita o satélite chinês "Ziyuan III".

A China prevê lançar cinco satélites para outros países neste ano, com o que espera obter uma taxa de cerca de 15% do mercado em 2012, aumentando a competição com potências tradicionais do setor, como os Estados Unidos e a Rússia.

Outros lançamentos contratados para este ano incluem um satélite de telecomunicações para o Paquistão, desenvolvido pela China, e um aparelho com fins similares fabricado pela francesa Thales Alenia Space para Eutelsat Communication.

A China lançou desde 1990 um total de 38 satélites de outros países, entre eles o "Simón Bolívar", venezolano, também destinado às telecomunicações.

O país também está construindo um segundo satélite para a Venezuela
E o primeiro para a Bolívia, que será chamado "Tupac Katari" e deverá ser lançado em 2013.

Chávez recebe presidente do Irã e critica EUA


DANIEL WALLIS - REUTERS
CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, recebeu no domingo o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e criticou um alerta dos Estados Unidos para que a Venezuela evitasse manter relações próximas com o Irã, denunciando o que, segundo ele, era uma tentativa de Washington de dominar o mundo.Ahmadinejad chegou à capital venezuelana, Caracas, para iniciar uma turnê que visa atrair o apoio dos líderes de esquerda na América Latina, no momento em que novas sanções impostas pelo Ocidente tentam isolar a República Islâmica e atingir as exportações de petróleo que são vitais para o país.
"Um porta-voz e uma porta-voz em Washington do Departamento de Estado ou da Casa Branca disseram que não seria conveniente para qualquer país se aproximar do Irã. Bom, a verdade é que isso faz rir", disse Chávez em discurso televisionado.
"Eles não conseguirão dominar o mundo. Esqueça isso Obama, esqueça. Seria melhor pensar sobre os problemas do seu país, que são muitos", afirmou.
"Somos livres. O povo da América Latina jamais se ajoelhará novamente, dominado pelo ianque imperial. Nunca mais", afirmou.
Obama aprovou novas leis na véspera do ano-novo que dificultarão a compra do petróleo iraniano pela maioria dos países.
A União Europeia também deve anunciar algum tipo de proibição à importação de petróleo iraniano até o final do mês. 

França não vê obstáculos para venda dos jatos Rafale ao Brasil


Álvaro Campos, da Agência Estado
PARIS - A França planeja comprar aviões-tanque fabricados pelo braço de equipamentos militares da Airbus, segundo afirmou nesta segunda-feira, 9, o ministro de Defesa do país, Gerard Longuet. Ele disse também que não existem obstáculos para a venda dos jatos de combate franceses Rafale para o Brasil, Índia e Emirados Árabes."A ordem de aquisição (para os aviões-tanque) deve ser feita em 2013, para a entrega quatro anos depois", afirmou o ministro em uma entrevista para jornalistas do setor aeroespacial. Ele não deu detalhes sobre o número de aviões que seriam comprados, mas comentou que essas aeronaves são bem adaptadas para operações "mútuas" com as forças armadas de países aliados.
Segundo Longuet, as negociações para a venda dos jatos Rafale para Brasil, Índia e Emirados Árabes continuam, e não existem obstáculos para a conclusão desses acordos. Segundo o ministro, uma decisão positiva dos Emirados Árabes de comprar a aeronave fabricada pela Dassault Aviation pode levar a vendas para outros países do Golfo Pérsico, como o Catar, que planeja renovar sua frota de aviões de combate.
Longuet disse que as exportações de armamentos da França no ano passado foram "satisfatórias", aumentando para cerca de 6,5 bilhões de euros, de 5 bilhões de euros em 2010. As informações são da Dow Jones.

domingo, 8 de janeiro de 2012

FAB envia avião com brigadistas para combater incêndio no Chile


A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou ao Chile um avião com 50 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que ajudarão no combate a mais de 50 focos de incêndio naquele país, informou a FAB em comunicado neste domingo.
A aeronave C-130 Hércules decolou da Base Aérea de Brasília na noite de sábado em direção a Concepción. A cidade, que fica a cerca de 500 quilômetros ao sul da capital Santiago, faz parte da região de BíoBío, uma das mais atingidas pelos incêndios dos últimos dias.
Os brigadistas ficarão cerca de 20 dias no Chile para ajudar no combate, no planejamento e na prevenção de incêndios.
"Caso as autoridades chilenas solicitarem prorrogação, há disposição para atender", disse o chefe do Centro Especializado do Sistema Nacional de Prevenção e Combate de Incêndios Florestais do Ibama, José Carlos Mendes de Morais, no comunicado da FAB.
O grupo leva a experiência de ter combatido incêndios florestais de grandes proporções, como os que atingiram o Estado de Roraima em 1998 e 2002.
O apoio do Brasil ao Chile conta ainda com a ajuda da Defesa Civil, que arcará com os custos de diárias para os profissionais, e com o Ministério das Relações Exteriores, que coordena as ações.
No Chile, os focos de incêndio se intensificaram nos últimos dias. Na sexta-feira, um incêndio causou seis mortes, todas de bombeiros, além de deixar quatro feridos e dois desaparecidos.
Nos últimos dez dias, mais de 50 incêndios queimaram 50 mil hectares de florestas, segundo a nota da FAB. As áreas mais afetadas, além de Bío-Bío, são Maule e Araucanie, localizadas a 500 e 700 quilômetros de Santiago.

Irã começa a enriquecer urânio em nova instalação


DANIELLE CHAVES - Agência Estado
O Irã deu início ao enriquecimento de urânio em uma nova instalação subterrânea bem protegida de possíveis ataques aéreos, afirmou ontem um importante jornal local, o Kayhan. Segundo o diário, que é ligado aos clérigos iranianos, o governo de Teerã começou a injetar gás urânio em centrífugas sofisticadas na instalação Fordo, perto da cidade sagrada de Qom.
"O Kayhan recebeu informações ontem que mostram que o Irã começou o enriquecimento de urânio na instalação Fordo em meio às altas ameaças dos inimigos estrangeiros", afirmou o jornal em uma reportagem de capa. O diretor do Kayhan é um representante do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.
No entanto, o chefe nuclear do Irã, Fereidoun Abbasi, afirmou mais tarde, ainda no sábado, que seu país vai "em breve" iniciar o enriquecimento de urânio em Fordo. Não foi possível conciliar as duas informações.
O país está sob sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) por se recusar a parar de enriquecer urânio - um processo que pode produzir combustível nuclear e material de guerra - e por outras atividades suspeitas que a comunidade internacional teme que possam ser usadas para fabricar armas atômicas.
O governo iraniano diz que apenas quer ter reatores para geração de energia e para pesquisa e se recusa a interromper as atividades. O Irã tem uma grande instalação de enriquecimento de urânio em Natanz, no centro do país, onde quase 8 mil centrífugas estão operando. Teerã começou a enriquecer urânio em Natanz em abril de 2006.
Mas, segundo relatos, as centrífugas de Fordo são mais eficientes e o local é mais bem protegido contra ataques aéreos. Construída perto de um complexo militar, Fordo foi mantida em segredo por bastante tempo e só foi reconhecida pelo Irã depois de ser identificada por agências de inteligência ocidentais em setembro de 2009. Tanto os EUA quanto Israel não descartaram um ataque militar caso o Irã dê continuidade a seu programa de enriquecimento de urânio. As informações são da Associated Press. 

sábado, 7 de janeiro de 2012

Termomecanica é fornecedora para projeto de submarinos


Vanessa Dezem
A metalúrgica de cobre Termomecanica vai fornecer tubos em ligas especiais para a produção dos primeiros submarinos fabricados no Brasil. Segundo revelou ao Valor, a empresa fechou um contrato de fornecimento com a DCNS, companhia francesa responsável pela construção dos submarinos do projeto que conta com a participação da Marinha do Brasil.

"Inicialmente, a Termomecanica irá prover tubos em dimensões e ligas especiais para cinco embarcações, mas como o projeto da Marinha do Brasil é amplo, existe a possibilidade de estender o fornecimento", informou em um comunicado a empresa.

O projeto de construção de submarinos em território nacional começou no ano passado e prevê um conjunto de onze navios, sendo que o primeiro deve ficar pronto em 2016. Em 2008, o Brasil assinou um acordo com a França, prevendo a transferência de tecnologia durante o projeto. O acordo prevê investimentos no total de R$ 6,7 bilhões.

Os primeiros submarinos serão construídos pela Itaguaí Construções Navais, empresa criada em parceria entre a construtora Odebrecht e a francesa Direction des Construtions Navales et Services (DCNS), com a participação da Marinha do Brasil.

"Além do suprimento de ligas especiais de cobre para a produção dos primeiros submarinos fabricados no país, a companhia está negociando o fornecimento de matéria-prima para abastecer a fabricante francesa em seus projetos nos demais países em que atua", explicou a companhia.

Além dos submarinos, a Termomecanica fornece ligas especiais para trens de pouso de aeronaves, helicópteros comerciais e de combate, entre outras aplicações.

Avaliação Operacional da Corveta “Barroso” testa seu canhão e sonar


A Corveta “Barroso”, mais novo navio escolta da Marinha do Brasil, está sendo submetida, ao longo de 2011 e 2012, a uma importante etapa da sua vida operativa, a Avaliação Operacional (AO), com o propósito de verificar o desempenho dos principais sistemas do navio.
Atendendo à programação da sua AO, a Corveta realizou, na primeira quinzena de dezembro de 2011, testes com o canhão de 4,5” e com o sonar. Os testes do canhão visaram determinar a capacidade de engajamento em Apoio de Fogo Naval, utilizando as instalações da Raia de Tiro Almirante Newton Braga de Faria, do Centro de Apoio a Sistemas Operativo, localizada na Ilha de Alcatrazes, em São Paulo. Os tiros efetuados pelo navio impressionaram a todos os envolvidos na condução do teste, devido à precisão das salvas e à eficácia do sistema em atender às correções introduzidas durante a espotagem. As mais de 50 granadas disparadas confirmaram, também, a confiabilidade do sistema de armas para emprego em engajamentos prolongados.
Para os testes do sonar, a “Barroso” contou com o apoio do Submarino “Timbira”. Nessa ocasião, foram realizados exercícios em que o sonar do navio mantinha o acompanhamento do submarino, em diferentes condições.
Os dados de todos os testes realizados serão, agora, analisados em detalhe pelo Centro de Análises de Sistemas Navais. Entretanto, os resultados preliminares altamente satisfatórios atestam a capacidade da Marinha do Brasil em projetar e construir um escolta eficaz, cujo sistema de armas tem capacidade de atuar contra ameaças, tanto acima como abaixo d’água.

Fonte/Foto: NOMAR