terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Promotoria do Irã quer pena de morte para suposto espião da CIA

Um americano acusado pelo Irã de trabalhar para a CIA pode enfrentar pena de morte, a agência semi-oficial iraniana de notícias Fars informou nesta terça-feira.Em audiência fechada, a promotoria requeriu pena de morte, porque o suspeito, identificado como Amir Mirzaei Hekmati, "admitiu ter recebido treinamento dos Estados Unidos e planejava implicar que o Irã estava envolvido em atividades terroristas em países estrangeiros" após voltar aos EUA.

No tribunal, de acordo com a Fars, Hekmati disse que tinha conexões com a CIA, mas nunca quis prejudicar o Irã. "Eu fui enganado pela CIA. Embora eu tenha sido apontado para me infiltrar o sistema de inteligência iraniano e agir como uma nova fonte para a CIA, eu não tinha intenção de minar o país", teria dito Hekmati.O promotor disse que Hekmati entrou no departamento de inteligência iraniano três vezes. Ele citou uma "confissão" feita por Hekmati transmitida pela TV estatal no início do mês, segundo a agência Fars.
Sob a lei iraniana, espionar só leva à pena de morte em casos militares. A Fars afirma que o advogado de Hekmati, identificado apenas pelo primeiro nome, Samadi, negou as acusações. Ele disse que a inteligência iraniana bloqueou Hekmati de se infiltrar e, sob a lei do país, a intenção de se infiltrar não configura crime.
O governo iraniano não divulgou nenhuma data para a próxima audiência.
Hekmati, 28 anos, nasceu no Arizona, Estados Unidos. Sua família tem origem iraniana. O seu pai, que vive em Michigan, disse que seu filho não é um espião da CIA e estava apenas visitando seus avós no Irã quando foi preso. Por seu pai ser iraniano, Hekmati é considerado um cidadão do Irã.
O Irã acusa que como um marine americano, ele recebeu treinamento especial e serviu em bases militares iraquianas e afegãs antes de ir ao Irã para realizar sua suposta missão.
Com AP e BBC

Nasa divulga vídeo incrível de passagem do tempo na Terra


A Nasa divulgou um vídeo incrível com um longo "time lapse" feito entre agosto e outubro de 2011.

O "time lapse", fotos tiradas na sequência que, aceleradas, mostram a passagem de tempo, foi feito por duas expedições na Estação Espacial Internacional.

Navio russo recebe ajuda no Ártico

Esparta, o navio russo preso no Ártico recebeu ajuda, finalmente. Seus tripulantes estão presos desde o dia 16 de dezembro.

A embarcação tem um buraco de 30cm no casco. Segundo os resgatadores coreanos, o navio não corre risco de afundar, mas já está a 1,5m abaixo do nível da água.

As manobras, os aviões e os pilotos da Esquadrilha da Fumaça


A Esquadrilha da Fumaça completa 60 anos em 2012. Criada oficialmente em 1952, o grupamento é composto por pilotos do Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela divulgação da FAB em território nacional e internacional. Em comemoração aos 60 anos, diversas apresentações especiais irão ocorrer durante o ano.
Formada por 13 pilotos altamente treinados, a Esquadrilha da Fumaça realiza, em média, 100 demonstrações ao ano. Já são mais de 3400 demonstrações realizadas no Brasil e no exterior. Em cada uma delas, o público pode acompanhar uma série de 55 acrobacias de alta performance.
A equipe representa o Brasil nos principais eventos aeronáuticos e já se apresentou na Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Egito, Equador, Estados Unidos, França, Guatemala, Guiana, Honduras, Inglaterra, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela. Atualmente, a Esquadrilha da Fumaça está sediada na Academia da Força Aérea (AFA), na cidade de Pirassununga, no interior 

Forças Especiais - Exército Brasileiro

Projeto SARA testa seu sistema de pára-quedas


Em 16 de dezembro de 2011, integrantes da Divisão de Ensaios do IAE (AIE) em conjunto com a equipe do Projeto SARA, com apoio da Divisão de Mecânica e de representantes das empresas CENIC e Orbital realizaram com sucesso o ensaio de qualificação do Sistema de Recuperação do veículo Sara Suborbital. O teste foi realizado no interior do Prédio de Integração de Lançadores (PIL), que reunia as condições adequadas de altura para o desdobramento dos pára-quedas, e foi monitorado por um sistema de filmagem de alta velocidade.


O responsável pelo ensaio, o Eng. Claudinei (AIE), avaliou o evento da seguinte forma: “- A proposta de um ensaio de abertura dinâmica dentro de um prédio foi algo inédito, nunca tentado antes no IAE, o que sempre gera grande apreensão quanto aos resultados. Assim, além da qualificação do sistema de pára-quedas, também o ensaio estava sendo qualificado. Como fatores complicadores adicionais tinha-se a utilização de um dispositivo de alta pressão e a alta energia do dispositivo de liberação, o que nos obrigou a envolver o Setor de Segurança do instituto. Felizmente, o ensaio correu como esperado e valiosas informações foram coletadas para análise”.


O Subsistema de Recuperação é composto por quatro pára-quedas: uma aba piloto, um pára-quedas de arrasto e dois pára-quedas principais. O ensaio foi realizado em duas etapas, a primeira envolvendo a aba piloto e o pára-quedas de arrasto e a segunda produzindo a abertura dos pára-quedas principais.


O bolsista Breno, membro da equipe SARA que participou do ensaio, ressaltou o espírito de cooperação entre os participantes: “- Foi um verdadeiro trabalho de equipe. Todos colaboraram: tivemos que fabricar dispositivos, mudar a maneira de prender o contrapeso na torre, montar a iluminação para a filmagem, armar o dispositivo de liberação, dobrar os pára-quedas, fazer ajustes, verificar todas as condições de segurança. 


Não foi fácil, mas tudo funcionou no final”.


Na opinião do Dr. Luís Loures, gerente do projeto, esse foi um grande fechamento para um ano de muito trabalho: “- É um verdadeiro prazer chegar ao final do ano com estes resultados, mesmo porque o Sistema de Recuperação, devido à sua natureza, sempre foi o maior desafio do projeto, tendo convergido literalmente muito mais por ensaios do que por cálculos”.


Com este ensaio, o IAE chega mais próximo à meta de lançamento em 2012, muito embora estejam previstas algumas repetições do ensaio realizado. Segundo Loures, isso ocorre devido à influência do fator humano no subsistema: “- As nossas análises de risco revelaram que a maior probabilidade de falha decorre da ação humana, portanto nós estamos planejando diversas repetições para verificarmos o funcionamento do sistema e encaminhar ações corretivas, se necessário. Além disso, os resultados preliminares do ensaio demonstram que ainda há espaço para um ajuste no projeto e para o aperfeiçoamento do ensaio propriamente dito”.


Sauditas podem repor petróleo do Irã se UE impuser embargo-fonte


Por Amena Bakr
DUBAI (Reuters) - Grandes exportadores de petróleo como a Arábia Saudita e outros países-membros da Opep estão prontos para fornecer a commodity se novas sanções interromperem as exportações iranianas de petróleo para a Europa, disseram fontes da indústria nesta terça-feira.
O ministro do Petróleo do Irã, Rostam Qasemi, disse que a Arábia Saudita havia prometido não repor o petróleo iraniano se mais sanções fossem impostas.
"Não foi feita nenhuma promessa ao Irã, é muito pouco provável que a Arábia deixe de cobrir a demanda se as sanções forem impostas", disse uma fonte da indústria familiar com o assunto, que pediu para não ser identificada, à Reuters.
Os delegados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no Golfo disseram que a ameaça iraniana de fechar o estreito de Ormuz pode afetar tanto o Irã como grandes produtores regionais que também usam o importante canal para exportar petróleo.
O primeiro vice-presidente do Irã alertou nesta terça-feira que o fluxo do petróleo seria interrompido no Estreito de Ormuz se sanções estrangeiras fossem impostas sobre suas exportações de petróleo, disse a agência oficial de notícias do país.
A maior parte do petróleo exportado pela Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Kuweit e Iraque - e quase todo o gás natural liquefeito do principal exportador, o Catar - tem que ser transportado pelo canal de navegação (de 6,4 quilômetros) entre Omã e o Irã.
Mas a Arábia Saudita pode exportar uma parte de seu petróleo pelo Mar Vermelho.
Líderes europeus pediram mais sanções contra o Irã até o fim de janeiro, mas não foram específicos quanto a um embargo às importações do produto iraniano.
O bloco está considerando um embargo ao petróleo iraniano que poderia bloquear as vendas de 450 mil barris por dia do Irã.
"Se as sanções forem adotadas, o preço do petróleo na Europa iria subir e a Arábia Saudita e outros países do Golfo começariam a vender mais para cobrir a falta e também se beneficiar do preço mais alto", disse uma segunda fonte da indústria que também pediu para não ser identificada.
O petróleo tipo Brent subia mais de 1 dólar, para 108,96 dólares por volta das 14h35 (horário de Brasília), enquanto nos Estados Unidos o vencimento tinha alta de 1,30 dólar, a 100,98 dólares o barril.