terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Adesão do Chile a bloqueio das Malvinas preocupa embaixador

SANTIAGO DO CHILE, 27 DEZ (ANSA) - O embaixador britânico no Chile, Jon Benjamin, afirmou que há "preocupação pelos países que se somaram" à declaração do Mercado Comum do Sul (Mercosul) que impede a entrada de navios com bandeira das ilhas Malvinas em seus portos.

O Chile aderiu à decisão adotada por Uruguai, Paraguai e Brasil em 20 de dezembro, durante uma cúpula do Mercosul, em solidariedade à Argentina e sua reivindicação pelo território, sob domínio de Londres desde 1833.

O diplomata britânico advertiu que "parece ser uma espécie de bloqueio econômico para as ilhas e sua pequena população civil e inocente".

Benjamim garantiu que a "espécie de bloqueio" poderia afetar a economia da zona. "Ali vivem 200 chilenos e os laços com Punta Arenas (localidade no extremo sul do Chile) são muito importantes".

Por sua vez, o porta-voz da Presidência chilena, Andrés Chadwick, afirmou que "não tivemos [ciência de] nenhuma expressão de mal-estar por parte da embaixada da Grã-Bretanha no Chile ou do Estado inglês".

Chadwick acrescentou que a Grã Bretanha "conhece a posição do Chile, que é a mesma há muito tempo". "Não podemos reconhecer a bandeira de uma embarcação de uma ilha que, do ponto de vista do Chile, não é um Estado nem tem uma jurisdição", completou.

Irã promete bloquear Ormuz se sofrer sanções sobre petróleo


O primeiro vice-presidente do Irã, Mohammad Reza Rahimi, advertiu nesta terça-feira os países ocidentais de que, se forem impostas sanções às exportações iranianas de petróleo, o país interromperá a passagem pelo crucial estreito de Ormuz, no golfo Pérsico, informou a agência oficial de notícias Irna.
"Se eles [países do Ocidente] impuserem sanções às exportações de petróleo do Irã, então nem mesmo uma gota de petróleo poderá fluir pelo estreito de Ormuz", disse Rahimi, citado pela agência.
Cerca de um terço de todo o petróleo transportado por mar atravessou Ormuz em 2009, de acordo com a EIA (sigla em inglês para Administração de Informação de Energia), dos Estados Unidos, e navios americanos patrulham a área para garantir a segurança na passagem.
Rahimi ressaltou que o Irã não está interessado por "qualquer hostilidade". "Nosso lema é amizade e fraternidade, mas os ocidentais não estão dispostos a abandonar suas conspirações", defendeu.
Segundo ele, os "inimigos" do Irã só vão desistir de suas tramas contra o país quando receberem uma resposta dura o suficiente vinda da República Islâmica.
EUA, Reino Unido, Canadá e países da UE (União Europeia) defendem a semanas aumentar as sanções econômicas contra o Irã por conta de um relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) que sugere que o país tenta dotar-se de armas nucleares. Um embargo ao petróleo iraniano ainda é debatido.
Críticos das sanções dizem que as medidas não conseguirão impedir o desenvolvimento nuclear do Irã e significaria fazer o jogo de um governo que usa sua hostilidade contra Washington como motivo de orgulho.
Teerã defende que seu trabalho nuclear é inteiramente pacífico e disse que o relatório era baseado em informações falsas da inteligência ocidental.
No último sábado (24), o Irã começou dez dias de exercícios navais em Ormuz. O exercício militar, chamado de "Velayat-e 90", acontece enquanto a tensão entre o Ocidente e Irã vem aumentando, devido ao programa nuclear do país islâmico.
Israel e EUA dizem não descartar uma ação militar, caso a diplomacia e as sanções contra o país não consigam deter a atividade nuclear do Irã.
Teerã já disse anteriormente que responderia a qualquer ataque tendo como alvo os interesses dos EUA na região e Israel, além de fechar o Estreito, o único canal de acesso para os mercados estrangeiros de oito países árabes do golfo --parceiros dos EUA.

Nasa divulga foto inédita de luas de Saturno; veja

A Nasa acaba de divulgar uma imagem impressionante de duas das mais de 60 luas de Saturno. Nela, Titã --o maior dos satélites, que tem tamanho superior ao do planeta Mercúrio-- aparece acompanhado de Dione, o terceiro maioAs duas luas "posam" com os famosos anéis do planeta.
O registro divulgado hoje foi feito em 21 de maio deste ano pela sonda Cassini, que orbita o planeta. Para chegar às cores de aparência natural, foram combinadas imagens com filtros vermelho, azul e verde.

Tormenta solar não destruirá a Terra em 2012


A Nasa (agência espacial norte-americana) previu alguns anos atrás a ocorrência de uma intensa tempestade solar em 2012.
Segundo as estimativas da NCAR (Centro Nacional de Investigações Atmosféricas), ela seria 30% a 50% mais forte que a anterior e também a maior dos últimos 50 anos.A tormenta solar não tem, porém, a capacidade de destruir fisicamente a Terra e tampouco as pessoas comuns precisam se precaver contra o fenômeno. Há sites na internet que chegam ao ponto de indicar guias de sobrevivência para a tormenta solar.
O calor que é emitido nas tempestades solares não chega à Terra, mas a radiação eletromagnética e as partículas energizadas podem afetar temporariamente as comunicações, como os GPS e os telefones celulares, da mesma forma que os furações o fazem.
O prognóstico da próxima tempestade solar tem como base a intensificação da atividade solar, que surge em ciclos com cerca de 11 anos de duração, após longos períodos de calmaria do Sol. Mais recentemente, a Nasa estipulou como 2013 ou 2014 a data provável para acontecer o fenômeno.
A última tempestade solar de grande proporção é de 1958. Uma de suas consequências que costuma ser lembrada é que a aurora boreal pôde ser vista em regiões distantes como o México.

É um disco voador? Não, é apenas um drone

Na Amazônia, região de difícil acesso por terra e mesmo por rios, repleta de áreas úmidas, quentes e hostis a grandes equipamentos como tanques, o diferencial é a qualidade do equipamento pessoal do soldado, somado ao seu treinamento e impecável conhecimento do terreno, mesmo com cartas e bússolas.
Além desse aspecto, o único fator que realmente importa para o sucesso de suas variadas missões é uma boa estrutura de  LOGÍSTICA. Nesse ponto, oDIRIGÍVEL é o meio ideal para esse sucesso (e ainda melhor combinado com outros).


Na atual simulação do DEFESA BR, será utilizada a nova tecnologia dosDIRIGÍVEIS HÍBRIDOS MULTIMISSÃO (DHM), com versões de aeronaves pesadas (300 ton de carga) e médias (100 ton), as quais terão a capacidade de realizar pousos e decolagens verticais, em VTOL, em terra ou dentro d'água (rios e oceanos).



Híbrido do EB



Híbrido do EB

Dirigível Híbrido - 
DIRIGÍVEIS NA AMAZÔNIA - EBDesenhos originais de um projeto do
Exército Brasileiro, conforme link acima.


MONITORAMENTO AMBIENTAL DA AMAZÔNIA USANDO DIRIGÍVEIS
Discretos pela altitude de operação e sempre silenciosos, os dirigíveis híbridos multimissão poderão operar tanto em pistas mínimas ou helipontos, quanto em locais desprovidos de infra-estrutura terrestre.


Poderão mesmo pousar e decolar de praticamente qualquer local, inclusive atrás dos NAVIOS-PATRULHA de 1.000 ton. da MB nos rios e afluentes da Amazônia, quando poderão intercambiar pessoal, suprimentos, equipamentos e veículos pelas rampas elevadas interligadas de ambos, conforme seus projetos conjuntos.Como excelentes plataformas multimissão, poderão executar diversas tarefas, simultaneamente, e serão o principal apoio às Unidades do EB na Amazônia, auxiliando ainda os seus pares da MB no forte apoio aos Meios Distritais da MB, Navios e Lanchas de Patrulha.
Os dirigíveis do EB e da MB serão plataforma ideal (Vídeo), persistente e vantajosa para participarem com as aeronaves da FAB em um esquema intermodal com larga vigilância aérea, fluvial e marítima, patrulhamento geral e operação com enlace em redes.
Junto a uma Frota da MB, podem atuar como busca 
e resgate, reconhecimento e análise eletrônica, AEWcomando e controle, ataque de míssil de precisão, guerra aérea, de superfície, submarina, anfíbia, OTHT, missões de suporte à frota, etc.  Tais dirigíveis em rede poderão beneficiar e alavancar ainda mais uma parceria firmada em 2004 entre o EB e a EMBRAPA para a construção do Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento por Satélite - em Campinas, a qual permitirá o avanço do setor de Inteligência do Exército no uso de imagens e sinais de guerra eletrônica - SIGINT - no monitoramento da fronteira. Para a agricultura, o monitoramento permitirá vantagens como a antecipação da safra.


Para uso civil, os dirigíveis híbridos serão a plataforma ideal, veloz e barata para o transporte de passageiros e cargas no Centro-Oeste e Norte, e entre o Brasil e os demais Países da América Latina voltados para o Pacífico e seus portos. Isso irá baratear em muito a logística voltada para o Oriente.


Grandes florestas e a Cordilheira dos Andes não serão mais barreiras. As indústrias não terão mais necessidade de desmontar grandes equipamentos para as longas e custosas viagens rodoviárias, favorecendo tremendamente a logística e seus custos.


Seguem algumas aplicações em que os DHMs são mais versáteis e econômicas que os outros meios nos hoje quase intransponíveis problemas logísticos da ocupação civil e da operação militar em regiões como a Amazônica, mas atuando sempre com ações integradas entre órgãos civis e militares :


Bases móveis avançadas;       g   Operação em esquema de C4ISR

       g   Vigilância aérea (AEW);
       g   Patrulha, proteção e segurança de fronteiras e extensas áreas; 
 
      g   Patrulha e vigilância fluvial e marítima (ASW);
       g   Missões de busca e salvamento;
 
      g   Guarda Costeira; 

       g   Apoio em combate : busca e resgate, reconhecimento e
            análise eletrônica,
 AEWcomando e controle, ataque de
            míssil de precisão, guerra 
aérea, de superfície, submarina,
            anfíbia, OTHT
, suporte à frota, etc;

       g   Suprimento e interconexão das diferentes unidades e
            operações realizadas pelas 3 Forças Armadas;

       g   Transporte de tropas e armamentos pesados para as unidades;
       g   Transporte de pessoal, veículos, embarcações, equipamentos 
            e materiais  diversos para construção, implantação e operação
            de pequenas comunidades, pelotões, quartéis, bases aéreas,
            navais e fluviais; e

       g   Socorro em situações de emergência (desastres,
            enchentes, incêndios e outras calamidades públicas).

B) EMPREGO CIVIL :

       g   Levantamento geográfico, topográfico e pesquisas
            biológicas e minerais;


       g   Desbravamento, transporte de passageiros e cargas,
            colonização racional 
e aproveitamento econômico com
            respeito ecológico de novos espaços;
       g   Transporte de recursos e produtos do agronegócio (com uso
             intermodal intensivo);


 
      g   Monitoramento de safras, reservas ambientais, linhas de
            transmissão de energi
a, etc;       g   Transporte de pessoal, veículos, equipamentos e materiais
            para construções pesadas e operação de obras de engenharia,
            como estradas, pontes, portos, aeroportos, usinas, canais,
            saneamento, escolas, hospitais, reservatórios de combustíveis, etc;


       g   Assistência governamental a núcleos isolados na forma de
            Ação Cívico-Social, com
 atendimento público móvel de
            diversos tipos : desde 
pequenos postos de saúde a hospitais,
            correios, escolas, bibliotecas, cartórios, polícia, justiça, etc; e

       g   Programas turísticos, excursões e até hotéis móveis voltados             ao eco-turismo, para o desenvolvimento econômico local.


O grande objetivo estratégico nacional de empregar-se DHMs é permitir que a atuação conjunta de tantos órgãos militares e civis possa levar a muitas amplas regiões hoje quase vazias a presença do Estado brasileiro.


No caso da Amazônia, entende-se a necessidade da criação de eixos de desenvolvimento integrados, onde se possa operar telecomunicações, informática, telemática, logística e energia, sempre com o objetivo de capacitar a fundo as suas muitas vocações - agrícola, mineral, energética, e turística - para que todas se reflitam com o tempo em seu amplo desenvolvimento e integração ao Brasil. Com isso, será preservada a nossa soberania na AMAZÔNIA e os DHMs serão fundamentais no processo. 

Seu início deu-se em 1997, tendo como objetivos principais estabelecer tecnologia para a operação autônoma de veículos aéreos não tripulados, usando dirigíveis como plataforma, e desenvolver aplicações de dirigíveis robóticos autônomos em áreas como sensoriamento remoto, monitoramento ambiental e inspeção aérea.


O Projeto Aurora foi planejado para ser um programa de longo prazo e de múltiplas fases, prevendo uma evolução gradual em termos tanto de capacidade de vôo, através de dirigíveis de maior porte, quanto a de nível de autonomia de operação. 



O objetivo do programa é alcançar dirigíveis robóticos autônomos e aptos a realizar aplicações de grande duração, cobrindo grandes áreas - como sensoriamento e monitoramento da Amazônia, inspeção de milhares de km de dutos de óleo, gás e de linhas de transmissão, etc.


Atualmente, os esforços de pesquisa visam estender as estratégias de controle automático para incluir as fases de decolagem, aterrissagem e vôo pairado, procedimentos que nenhum dirigível no mundo é ainda capaz de fazer de forma automática.


Outro domínio de pesquisa consiste em navegar o dirigível por visão computacional, ou seja, capacitar o dirigível a desenvolver trajetórias seguindo alvos visuais, indo além das coordenadas geográficas atualmente em uso.


Os principais colaboradores do 
CenPRA são o Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia da USP/SC, o Departamento de Ciências da Computação da UFMG, o INPE e a UNICAMP. Os vôos experimentais são realizados na área da 2ª Companhia de Comunicação Leve do Exército, em Campinas, que presta o seu apoio ao projeto.Há ainda forte participação de pesquisadores do Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa, Portugal, e do Instituto Nacional de Pesquisa em Informática e Automação (Inria) em Sophia Antipolis, França. A cooperação internacional envolve também o Instituto de Sistemas e Robótica em Coimbra, Portugal, e a Universidade de Carnegie Mellon em Pittsburgh, nos EUA. 

Como valor estratégico, o projeto se insere no esforço de estabelecer no país um programa de VANTs, articulando de forma estruturada os centros de pesquisa, universidades, empresas desenvolvedoras, setores privados e governamentais como usuários, e o governo como responsável central pelo programa.
 
O Futuro Dirigível Híbrido Multimissão DHM CD-300 
(Pesado, de 300 ton) do EB e da MB.                         

Exclusivo: Novos Milmi 28N nas novas cores da Força Aérea Russa


Mais uma vez, diretamente da Rússia para, as primeiras imagens dos novos MilMi 28 N encomendados pelo exército Russo.
As fotos  apresentam o Helicóptero de ataque ostentando um novo padrão cinza. O padrão foi o mesmo observado nos Mil Mi 35 também aqui exclusivamente publicados 
As imagens foram capatadas no campo de voo da  ROSVERTOL e  foram enviadas a pelo nosso colaborador, Rustam de Moscow Rússia.

China começa a usar novo satélite de posicionamento global


A China deu mais um passo nesta terça-feira para encerrar sua dependência de satélites norte-americanos para serviços de navegação e posicionamento, ao iniciar um teste operacional do sistema Beidou, desenvolvido naquele país.
Os chineses deram início a um projeto para eliminar sua dependência do Sistema de Posicionamento Global (GPS) norte-americano em 2000, quando colocaram dois satélites experimentais de posicionamento em órbita.
Ran Chengqi, porta-voz do novo sistema, disse a jornalistas que o Beidou -ou "Ursa Maior"- cobrirá a maior parte da região Ásia-Pacífico no ano que vem e, a partir de 2020, terá alcance mundial.
A China já lançou dez satélites para formar a rede Beidou, e planeja lançar outros seis no ano que vem, segundo ele.
A imprensa estatal chinesa informou que o sistema futuramente envolverá 35 satélites, que serão utilizados por diversos setores, entre eles, pesca, meteorologia e telecomunicações.
A China tem planos espaciais ambiciosos, que incluem uma estação espacial e uma viagem tripulada à Lua.
Embora os chineses tenham prometido não militarizar o espaço, especialistas dizem que as forças armadas do país estão ampliando o uso militar do espaço com os novos satélites.
A destruição de um antigo satélite por um míssil, em um teste bem sucedido realizado no começo de 2007, representou o desenvolvimento de novas capacidades para as forças armadas chinesas e, no ano passado, a China testou com sucesso uma nova tecnologia que permite destruir mísseis em voo.
(Por Ben Blanchard)