quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Irã realizará manobras navais por 10 dias no Golfo de Áden


O comandante da Marinha iraniana, Habibollah Sayari, mostra o mapa durante entrevista coletiva em Teerã. Foto: AFP
O comandante da Marinha iraniana, Habibollah Sayari, mostra o mapa durante entrevista coletiva em Teerã
Foto: AFP

O Irã irá realizar a partir de sábado dez dias de manobras navais ao leste do Estreito de Hormuz, no mar de Omã e no Golfo de Áden, anunciou nesta quinta-feira o comandante da Marinha, o almirante Habibollah Sayyari.
"É a primeira vez que manobras navais iranianas vão cobrir uma área tão extensa", ressaltou Sayyari citado pela agência de notícias Fars.
Estes exercícios servem para "testar novos torpedos e treinar a coordenação entre os navios de superfície e submarinos para combater a pirataria, o terrorismo e ameaças ambientais", afirmou o almirante.
A Marinha iraniana é responsável pela defesa da região costeira do Irã a leste do Estreito de Hormuz, enquanto o controle das águas rasas, confinadas no Golfo, são controladas pela Guarda Revolucionária.
A Marinha, que possui apenas meia dúzia de pequenas fragatas e três submarinos russos da classe "Kilo", aumentou nos últimos dois anos suas operações no Mar de Omã e no Golfo de Áden, especialmente para proteger os navios iranianos contra os piratas somalis que operam nesta área.
Ela escoltou mais de 1.300 embarcações e já participou de centenas de confrontos armados com piratas, de acordo com o almirante Sayyari.
Para os próximos exercícios não está previsto o fechamento do Estreito de Hormuz, que liga o Golfo ao Mar de Omã, e por onde transita 40% do tráfego mundial de petróleo, informou.
Rumores sobre a possibilidade de tal exercício causou um aumento dos preços do petróleo no início de dezembro, enquanto isso, as relações entre o Irã e seus vizinhos árabes do Golfo atravessam um período de crise.
Contudo, o almirante reafirmou nesta quinta-feira que as forças iranianas têm "o controle total do Estreito de Hormuz" e, portanto, podem fechá-lo caso seja ordenado. O Irã afirmou em várias ocasiões que fecharia esta via estratégica se fosse atacado ou impedido de exportar seu petróleo.
AFP

National Geographic Quando Aliens Attack

National Geographic Quando Aliens Attack Parte

National Geographic Dentro Americas Parte Arma Secreta

National Geographic Quando Aliens Attack Parte 3-7

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

INVASÃO ALIENÍGENA

A série HNo thriller de ficção científica “Guerra dos Mundos”, os terráqueos lutam pela sobrevivência contra os invasores alienígenas. Mas será que um ataque aniquilador promovido por uma frota avançada que viaja pelo espaço é apenas fantasia ou se trata de um cenário baseado em estudos científicos? 

Em Invasão Alienígena, alguns dos cientistas norte-americanos mais renomados se reúnem para investigar os efeitos nos seres humanos do contato com uma raça alienígena avançada. 

Saiba como astrofísicos, projetistas de armas, estrategistas militares, biólogos e antropólogos estão se preparando para uma invasão alienígena real e conheça o plano de defesa dos seres humanos.

EUA apreensivos com publicação de estudo sobre vírus mortal


A versão on-line do jornal britânico "Independent" publicou nesta terça-feira uma reportagem alarmista sobre a descoberta por cientistas europeus de um vírus mortal da gripe aviária que poderia provocar uma pandemia mundial e ser usado por grupos terroristas.
Os pesquisadores do laboratório Centro Médico Erasmus de Roterdã (Holanda) afirmam terem desenvolvido uma versão mutante do H5N1 --o vírus da gripe aviária-- e demonstraram que querem publicar o estudo liderado pelo virologista Ron Fouchier.
O governo dos Estados Unidos, por sua vez, diz o jornal britânico, estaria consultando um grupo de especialistas quanto ao perigo de se divulgar um estudo como esse.
O artigo seria publicado no "American Journal of Science", mas o US National Science Advisory Board for Biosecurity (conselho consultivo dos EUA para assuntos sobre biossegurança) considera o bloqueio do estudo.
Uma fonte do conselho, que não se identificou, disse ao jornal britânico que o NIH (sigla de Instituto Nacional da Saúde), patrocinador da pesquisa, está decidindo o que será publicado e quanto deve ser omitido.
"Há áreas da ciência em que a informação precisa ser controlada", acrescentou, citando como exemplo a produção de armas nucleares.
Alguns cientistas também questionam se a pesquisa deveria ter sido conduzida por um laboratório universitário ao invés de um militar.
O vírus mutante do H5N1 poderia ser transmitido pelo ar após tosses e espirros de doentes. Até agora, sabia-se que o contágio pelo H5N1 só se dava entre humanos depois de um contato físico mais estreito.
Cerca de 60% dos infectados com o vírus da gripe aviária --mais de 350 pessoas no mundo todo-- morreram. O contágio foi, entretanto, limitado porque o H5N1 não é transmitido facilmente entre humanos.
Os críticos dizem que o vírus pode se espalhar para além do laboratório onde foi criado ou correria o risco de ser usado por terroristas, que o replicariam.
Uma segunda equipe de cientistas, das universidades de Wisconsin e Tóquio, trabalharam em pesquisa semelhante coordenada por Yoshihiro Kawaoka e chegaram a resultados semelhantes aos obtidos por seus colegas europeus, mostrando que o vírus mortal poderia ser facilmente criado.
Segundo Fouchier, a sua pesquisa, do ponto de vista científico, seria vital para o desenvolvimento de novas vacinas contra a gripe aviária.