quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Gripens da África do Sul: faltam pilotos


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Segundo relatório recente sobre defesa e segurança da África do Sul, país é o mais avançado neste setor em todo o continente africano, mas sofre limitações quanto a orçamento e pessoal qualificado

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A força de defesa da África do Sul continua sendo a mais avançada do Continente Africano e opera com um foco consistente em treinamento e desenvolvimento, apesar de limitações orçamentárias que limitam sua expansão. O envolvimento com países vizinhos em operações de segurança conjuntas provê mais escopo para a manutenção, pelo país, de uma forte base de poder. Com uma indústria doméstica de armamentos e equipamentos que vem atuando há tempos, a força de defesa está bem equipada e apta a participar do mercado internacional.
É o que diz resumidamente o “South Africa Defence and Security Report Q4 2011″, divulgado pelo site “Research and Markets”. O relatório também trata da pirataria, que vem se movendo para o sul do continente em busca de alvos como os seis milhões de toneladas de petróleo que passam todos os meses ao largo do país. Trata-se, segundo o relatório, do  problema de segurança a ser enfrentado pela África do Sul, seguido pela necessidade de controle das fronteiras.
Internamente, os problemas seriam a disseminação de doenças como a Aids, o crescimento das greves, crime organizado e violência. E, especificamente para a indústria de defesa e as forças armadas, os cortes orçamentários e a falta de pessoal qualificado. O relatório cita especificamente a falta de pilotos para os caças Saab Gripen adquiridos recentemente, além de tripulantes para submarinos.

Após relatório da ONU, Ocidente quer impor novas sanções ao Irã



 Reuters
Países ocidentais pediram nesta quarta-feira (9) novas sanções contra o Irã por causa de um relatório da agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) segundo o qual o país tem trabalhado para fabricar bombas atômicas. A Rússia, porém, já adiantou que bloqueará medidas adicionais contra Teerã no Conselho de Segurança da ONU.
O relatório expõe informações de inteligência sugerindo que o Irã busca adquirir armas nucleares e também inclui acusações de trabalhos em detonadores de bombas atômicas e explosões simuladas por computador.
França anunciou que convocará o Conselho de Segurança. O Reino Unido afirmou que o impasse entra agora em uma fase mais perigosa e o risco de conflito aumentará se o Irã não negociar.
O Conselho de Segurança já impôs quatro rodadas de sanções a Teerã desde 2006 por causa do programa nuclear do país, que, suspeitam as nações ocidentais, estaria sendo usado para desenvolver armas. O Irã afirma que o programa é pacífico e tem intenção apenas de gerar eletricidade.
Há a preocupação de que, se as potências mundiais não conseguirem se unir para isolar o Irã e convencê-lo a dialogar seriamente, Israel ataque o país, deflagrando um conflito no Oriente Médio. Israel sente-se em risco pelo programa nuclear de Teerã.
"Foi solicitada uma reunião do Conselho de Segurança da ONU", disse o ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, à rádio RFI. A pressão precisa ser intensificada, afirmou ele, após anos de desafios do Irã às resoluções da ONU exigindo que o país interrompa as atividades de enriquecimento de urânio.
"Se o Irã se recusa a atender às demandas da comunidade internacional, bem como qualquer cooperação séria, estamos prontos para adotar, com outros países, sanções em uma escala sem precedentes", disse Juppé.
Rússia, entretanto, deixou clara sua oposição a novas sanções.
"Qualquer sanção adicional contra o Irã será vista na comunidade internacional como um instrumento para a troca do regime no Irã. Essa abordagem é inaceitável para nós, e o lado russo não pretende considerar tais propostas", afirmou o vice-chanceler Gennady Gatilov à agência de notícias Interfax.
O Irã tem reiterado que quer energia nuclear apenas para produzir eletricidade. Na quarta-feira, o governo prometeu não recuar em seu projeto nuclear após o relatório da agência da ONU, que usou informações de inteligência ocidentais, consideradas falsificações por Teerã.
"Saibam vocês que esta nação não recuará nenhum milímetro do caminho em que se encontra", afirmou o presidente Mahmoud Ahmadinejad em um discurso transmitido ao vivo pela TV estatal iraniana.
"Por que você mancha a dignidade da agência por causa das acusações inválidas da América?", disse ele, aparentemente se dirigindo ao diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, discursa nesta quarta-feira (9) em Shahrekord (Foto: AP)O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, discursa nesta quarta-feira (9) em Shahrekord (Foto: AP)
O aumento das tensões pode elevar o preço do petróleo, embora os preços do Bret bruto e do bruto norte-americano tenham caído mais de US$ 2 nesta quarta-feira, para cerca de US$ 112,50 e US$ 94,50 dólares o barril na bolsa européia durante a tarde por causa das preocupações com a dívida italiana.
"Agora, com relatórios mais conclusivos de que Irã possa estar atrás de uma ogiva nuclear e o risco aumentado de que possa haver um ataque a essas instalações, que provavelmente atrapalharia as suas exportações de petróleo, poderá haver preocupações cada vez maiores de que haverá uma alta no preço do petróleo após um acontecimento como esse", afirmou Nicholas Brooks, chefe de pesquisa da ETF Securities.
Além das sanções da ONU que se aplicam a todos os países, os EUA e a União Europeia impuseram sanções próprias. Uma autoridade norte-americana disse à Reuters que, por causa da oposição russa e chinesa, as chances são pequenas de que se aprove uma outra resolução no Conselho de Segurança da ONU impondo sanções ao Irã.
Washington poderá estender as sanções contra os bancos comerciais ou empresas iranianas, mas é improvável que mire a indústria de gás e petróleo do país ou mesmo o banco central, por enquanto.
"A realidade é que, sem ser capaz de impor sanções adicionais a essas áreas-chave, não vamos ter um impacto muito maior do que já temos", afirmou ele.
A Rússia e a China aprovaram sanções limitadas pela ONU, mas recusaram as propostas ocidentais por sanções que poderiam restringir seriamente os laços comerciais com o Irã.
O Irã é o terceiro maior fornecedor de petróleo bruto para a China e o comércio bilateral total entre os dois países cresceu 58% nos primeiros nove meses de 2011, de acordo com dados de Pequim.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, afirmou que a China está estudando o relatório da AIEA e reiterou o pedido para resolver a contenda por meio do diálogo. Em um comentário, a agência oficial de notícias Xinhua disse que a agência da ONU ainda não tem uma "prova inequívoca".
"Não há testemunhas nem evidência física para provar que o Irã esteja produzindo armas nucleares", disse. "Ao lidar com a questão nuclear do Irã, é extremamente perigoso se basear em suspeitas, e as consequências destrutivas de qualquer ação armada permanecerão por muito tempo."
Israel absteve-se de responder nesta quarta-feira ao relatório da AIEA, para avaliar primeiro o impacto internacional.
Fontes do governo afirmaram que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou aos ministros que não falem sobre os achados da agência da ONU, em um sinal de que ele prefere por enquanto deixar as potências mundiais assumirem a liderança nas ações para conter o Irã.
Israel, que se acredita seja a única potência nuclear do Oriente Médio, tem dito que todas as opções estão sobre a mesa, incluindo a militar, para deter a produção de combustível nuclear iraniano que agora está sendo transferida para um bunker subterrâneo protegido de possíveis ataques aéreos.

'Call of Duty: Modern Warfare 3' chega ao Brasil nesta quarta-feira


call of duty: modern warfare 3 (Foto: Divulgação)'Call of duty: Modern Warfare 3' vendeu 6,5 milhões
de cópias em pré-venda (Foto: Divulgação)
O aguardado game de tiro em primeira pessoa "Call of Duty: Modern Warfare 3" será lançado oficialmente no Brasil nesta quarta-feira (9). Lojas em todo o país começarão a vender o título para PlayStation 3, Xbox 360, PC, Wii e Nintendo DS a partir das 22h.
Nos Estados Unidos, o jogo foi lançado oficialmente na terça-feira (8). Mais de 6,5 milhões de cópias do game foram vendidas em pré-venda em todo o mundo, segundo a Activision. O número é 1,5 milhão superior ao registrado na pré-venda de "Call of Duty: Black Ops", antecessor de "Modern Warfare 3".
No país, o jogo será vendido por R$ 200 (PS3 e X360), R$ 190 (Wii) e R$ 120 no Nintendo DS. A versão de PC não será distribuída no Brasil.
A Neoplay, que distribui o game no Brasil, irá realizar eventos de lançamento do game em diversas cidades brasileiras. Em São Paulo, na Saraiva MegaStore do Shoppinh Morumbi, quem for ao evento poderá conversar Alejandro Gil, artista-chefe do estúdio Sledgehammer,que trabalhou no game, além de ganhar brindes. Algumas lojas da rede UZ Games farão eventos com brindes a partir das 20h na capital paulista.
Confira locais que terão eventos de lançamento do novo "Call of Duty":
São Paulo
Saraiva MegaStore – Morumbi Shopping;
UZ Games – Shopping Iguatemi de Alphaville;
UZ Games – Shopping VillaLobos – Alto de Pinheiros.
Campinas
Livraria Leitura Campinas.
Jundiaí
Livraria Leitura Jundiaí – Maxi Shopping.
Curitiba
Livrarias Curitiba – Shopping Barigui;
Get Game – Shopping Omar.
Brasília
Livraria Leitura – Conjunto Nacional;
Livraria Leitura – Pátio Brasil.
Belo Horizonte
Livraria Leitura – BH Shopping;
Livraria Leitura – Pátio Savassi.
call of duty: modern warfare 3 (Foto: Divulgação)Modo de partidas on-line de 'Modern Warfare 3' promete ser um dos melhores da série (Foto: Divulgação)

Guardas de mísseis Agência Contra peças falsificadas



Guardas de mísseis Agência Contra peças falsificadas

Por Donna Miles 
das Forças Americanas Press Service
WASHINGTON, 08 de novembro de 2011 - A Agência de Defesa contra Mísseis está trabalhando para detectar e prevenir o uso de peças não autorizadas ou com defeito que poderia minar a eficácia do sistema balístico da nação de mísseis de defesa, o tenente-general do Exército Patrick J. O'Reilly, diretor da agência, disse ao Congresso hoje.
O sistema de defesa de mísseis balísticos é um dos sistemas mais complexos sendo desenvolvidos pelo Departamento de Defesa, O'Reilly disse ao Comitê de Serviços Armados do Senado. A agência integra sensores avançados, controle de incêndio, gerenciamento de batalha e sistemas de interceptor, com peças, materiais, monta e subconjuntos fornecidos por mais de 3.000 fornecedores.
Mas este sistema - projetado para fornecer uma defesa confiável e continuamente disponível para o território dos EUA, forças desdobradas, aliados e amigos contra uma variedade de mísseis balísticos regionais - é apenas tão bom quanto o seu componente menos confiável, O'Reilly disse. As opiniões expressas nos comentários abaixo não refletem, necessariamente, as do Departamento de Defesa dos EUA.
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"A ameaça predominante de peças falsificadas em sistemas de mísseis de defesa é reduzida confiabilidade de um sistema principal arma DOD", disse o general em seu depoimento por escrito. "Nós não queremos estar em uma posição onde a confiabilidade de US $ 12 milhões [Teatro da Defesa Área de Alta Altitude] interceptor é destruído por uma parte de $ 2."
Peças falsificadas, seja com defeito ou simplesmente não autorizado, pode ter um impacto significativo operacional, alertou O'Reilly. Algumas peças podem ser usados ​​e revendidos como novos. Outros poderiam ser rotulados como militar-compliant, quando eles realmente são apenas versões comerciais da parte que não cumprir normas rigorosas DOD. E porque os falsificadores estão se tornando cada vez mais sofisticadas, falsificação de peças eletrônicas podem até desativar ou roubar informações críticas dos sistemas em que estão embutidos.
"A simples mudança de material, uma técnica inadequada na aplicação do material ou a falta de higiene durante a fabricação pode resultar em uma perda de qualidade e, portanto, uma perda de confiabilidade do sistema", O'Reilly disse o painel.
Desde 2006, a Agência de Defesa contra Mísseis identificou sete casos de peças falsificadas, envolvendo seis assembléias, O'Reilly relatados. Nestes casos, que envolveu cerca de 1.300 peças compradas de distribuidores não autorizados, foram identificados através de rigoroso processo da agência de garantia de qualidade.
Enorme atenção ao detalhe vai para esse processo para garantir a todas as partes pedaço de assembléias de defesa contra mísseis são capazes de "executar na perfeição quando necessário", disse O'Reilly.
Para evitar que peças falsificadas de ser introduzida no sistema, a agência utiliza um acompanhamento multi-eixos, inspeção e testes de programas ao mesmo tempo, trabalhar com outras DOD e escritórios inter-agências para resolver o problema, disse o general.
Um dos passos mais importantes, tomadas, segundo ele, tem sido uma nova exigência em contratos MDA para fornecer o pedigree de cada parte de missão crítica único usado no sistema de mísseis balísticos de defesa.
"Até o momento, o MDA não tem indicação de que qualquer hardware de missão crítica na fielded [sistema de defesa de mísseis balísticos] contém peças falsificadas", relatou O'Reilly.
No caso em que tais peças eram para ser identificado, o custo de desmontar os sistemas de recuperá-los podem passar de centenas de milhões de dólares, disse ele. Mas o custo real, disse ele, na verdade, iria correr muito maior.
"Além do impacto financeiro, o maior impacto potencial das peças falsificadas é o custo operacional de um interceptor que não executa como projetado quando é necessário", disse ele.
O'Reilly chamou isso de "um custo que poderia ser medido em vidas perdidas ou os impactos negativos sobre a política externa e da estratégia de segurança nacional."
 
Biografias: 
o tenente-general do Exército Patrick J. O'Reilly
Sites relacionados: 
Missile Defense Agency

Mortes por repressão na Síria passam de 3,5 mil, diz ONU


AE - Agência Estado
GENEBRA - Mais de 3,5 mil pessoas foram mortas pela brutal repressão do regime da Síria a dissidentes, afirmou o escritório para direitos humanos das Nações Unidas nesta terça-feira, 8. O órgão lamentou a carnificina ocorrida nos últimos dias, mesmo com o anúncio de um plano de paz.
Manifestantes enfrentam a seguidores de Bashar Asad em frente à Embaixada síria no Cairo - Stringer/EFE
Stringer/EFE
Manifestantes enfrentam a seguidores de Bashar Asad em frente à Embaixada síria no Cairo

"A brutal repressão à dissensão na Síria tirou até agora a vida de mais de 3,5 mil sírios", afirmou Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.
As informações são da Dow Jones.

Vídeos mostram repressão contra manifestantes sírios

Sonda russa fracassa em viagem a lua de Marte


MOSCOU - A primeira nave interplanetária lançada pela Rússia em mais de duas décadas desviou-se da rota nesta quarta-feira, 9, logo depois do lançamento, e corre o risco de não chegar a Phobos, uma das duas luas de Marte.
Vladimir Popovkin, chefe da agência espacial russa, disse que um motor da nave Phobos-Grunt, que custou 163 milhões de dólares, deixou de funcionar ao entrar na órbita terrestre. Agora, os técnicos terão apenas três dias para corrigir a rota, antes que a bateria da nave acabe.
"O motor não disparou, nem a primeira nem a segunda queima ocorreram. Isso significa que a nave foi incapaz de encontrar sua localização pelas estrelas", disse Popovkin à TV estatal russa no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
O objetivo da missão é trazer para a Terra uma amostra do solo - "grunt" em russo - de Phobos, reiterando o papel central da Rússia na exploração espacial.
Caso os técnicos não consigam acertar a rota, a nave não-tripulada pode se somar às várias toneladas de lixo espacial que já orbitam a Terra. Seria também um duro golpe moral para o programa espacial russo, afetado por restrições orçamentárias e por uma fuga de talentos depois do colapso soviético, em 1991, e que ainda neste ano sofreu uma série de humilhantes contratempos.
"Dizem que há esperança de reprogramá-la, aparentemente é um problema com a programação, mas há pouquíssimo tempo", declarou à Reuters o cientista-chefe da missão, Alexander Zakharov, do Instituto de Pesquisas Espaciais.
"Eu lamento. É muito triste que tenha sido assim, mas é uma consequência da nossa falta de pessoal após um intervalo tão grande (...). muitos jovens trabalharam nisso. Há uma falta de experiência, estamos trabalhando quase a partir do zero."
A sonda decolou à 0h16 (18h16 de terça-feira em Brasília), a bordo de um foguete Zenit-2SB, segundo a agência espacial Roskosmos. A viagem até Phobos, ida e volta, deve durar três anos.
Desde a década de 1960, no auge das incursões soviéticas ao espaço, os cientistas russos sonham em explorar Phobos, um objeto em formato de batata, com apenas 22 quilômetros de diâmetro. Duas missões anteriores, lançadas em 1988, fracassaram - uma delas "sumiu" a poucos metros da superfície. Em 1996, outra nave russa não-tripulada com destino a Marte se estilhaçou na atmosfera após um lançamento desastrado.
"Sempre demos muito azar com Marte", disse o chefe da agência espacial russa.